SL Benfica ganha na Hungria

A deslocação até à Hungria para defrontar o Sopron acabou por terminar num sucesso para o SL Benfica, com a equipa portuguesa a vencer o jogo por 78-65.

Competições
4 NOV 2015

Os campeões nacionais despertaram para o jogo no 2º período, construíram uma vantagem no recomeço da etapa complementar, e o talento de Daequan Cook fez o resto na parte final do encontro. Os comandados de Carlos Lisboa mostraram-se muito eficazes a lançar ao cesto, souberam tirar partido os tiros de longa distância (11), que somado a um bom desempenho na luta das tabelas, explica a 1ª vitória alcançada pelo Benfica no Grupo B da Fiba Europe Cup.

 

Não foi um inicio de jogo muito promissor para a equipa portuguesa, que muito perto do final do 1º período perdia por doze pontos (11-23). Mas tudo se alteraria até ao intervalo, sobretudo porque os encarnados revelaram uma eficácia ofensiva totalmente diferente. Radic valia pontos nas áreas próximas do cesto, e os triplos, foram 4 no 2º período, começaram a cair, com a subida de rendimento da equipa nacional a ser premiada com a liderança em tempo de descanso (40-38).

 

E seria mais dois triplos consecutivos, desta feita da autoria Wilson, que daria a primeira vantagem ao Benfica nos dois dígitos e uma almofada pontual que dava outra estabilidade à equipa liderada por Carlos Lisboa. Nos 4 minutos finais do 3º período, os encarnados não somaram qualquer ponto, valeu-lhes a diferença pontual conquistada para ainda liderar no final do quarto (58-49).

 

A defesa foi o aspeto mais positivo da entrada do Benfica no último quarto. No ataque, os encarnados continuavam a sentir problemas, e seria o talento de Daequan Cook, com cinco pontos consecutivos, a dinamizar e a valer pontos nas ações ofensivas da equipa portuguesa (63-51). O novo reforço Radic merecia a confiança de Carlos Lisboa para ocupar a posição 5, e, embora discreto, foi muito importante pelo seu desempenho na luta das tabelas, e na forma como ajudou a na defesa a parar os bloqueios diretos da equipa adversária.

 

Sensivelmente a meio do período, o campeão nacional parecia ter o jogo controlado (67-53), mas dois triplos consecutivos por parte dos húngaros, e uma fase menos dominadora da tabela defensiva, criaram alguma apreensão aos encarnados. Mas o melhor do espetáculo de Daequan Cook estava ainda para vir. Mário Fernandes marcava os ritmos do jogo, quase sempre iniciava os ataques com um bloqueio direto, bem dado por dado por sinal por Radic, mas era o atirador ex-NBA que assumia os lançamentos.

 

Com três triplos consecutivos, o último dos quais a 50 segundos do final, Cook matava o jogo (78-61). O americano marcava de todas as formas, a receber e atirar, à saída de bloqueio, após drible no 1×1, claramente a fazer a diferença e valer o primeiro triunfo do Benfica na competição.

 

Os 27 pontos, até pelos momentos em surgiram, conseguidos por Cook foram decisivos, mas seria redundante não destacar as exibições de Jeremiah Wilson (17 pontos e 10 ressaltos), Ivica Radic (14 pontos e 13 ressaltos), importantes na luta das tabelas (43/25), e na eficácia da equipa (21/39 – 53.8% de 2 pontos e 11/20 – 55% de 3 pontos).

 

 

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4 NOV 2015

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