«Sólidos durante os 40 minutos»

O jogo desta quinta-feira, na Hungria, não sendo decisivo para a equipa portuguesa, pode garantir desde logo a presença de Portugal no próximo Eurobasket, que se realiza este ano, na Lituânia.

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17 AGO 2011

O técnico Mário Gomes tem sido o porta-voz do grupo de trabalho e ele próprio reconhece que vencer na Hungria significa alcançar o primeiro objectivo a que a equipa se propôs antes do inicio desta fase. Do ponto de vista táctico os jogadores sabem perfeitamente com o que têm de cumprir, mas a questão mental, na opinião do treinador nacional, será decisiva para se encontrar o vencedor. Depois de uma derrota nada melhor do que voltar a jogar, na esperança que os jogadores portugueses regressem às vitórias, beneficiando de tudo aquilo que ela representaria para o basquetebol nacional.
5ª Feira, às 18:00, com transmissão na SportTv2

O jogo na Hungria não irá ser fácil, até porque para a equipa adversária este jogo representa a última oportunidade para poder continuar a discutir uma presença no próximo Europeu. “Contamos com um jogo de máxima intensidade e dureza, pois, para a Hungria, é a última oportunidade de ainda se poder qualificar; portanto, a primeira condição para podermos ganhar é sermos tão ou mais intensos e duros que eles; ainda no plano mental, o nosso desejo de ganhar tem também que ser igual ou maior que o deles e motivação não nos falta. É que uma vitória significa o apuramento imediato; assim, trata-se de um jogo de ‘playoff’ e temos que o jogar como tal, ou seja, pensando que é o único jogo que falta.”Consciente da importância do jogo e da pressão a que vai estar sujeita a formação da casa, sem margem para erro, a equipa técnica valoriza o controlo do ritmo do jogo, bem como a gestão da marcha do marcador. “Vai ser muito importante controlarmos o ritmo do jogo, nomeadamente nos primeiros minutos, de modo a não permitirmos que joguem com vantagem no marcador, como vão tentar fazer. Se mantivermos o jogo equilibrado, isso aumentará a pressão sobre eles e poderemos tirar vantagem disso; para tal, temos que ser consistentes, não termos longos períodos de ineficácia.”Da análise dos dois jogos anteriores ressalta uma premissa que não pode repetir-se sob pena de complicar a tarefa, já de si complicada, da equipa portuguesa. “É muito importante evitar o que aconteceu nos dois jogos anteriores, nos quais fizemos segundos quartos muito fracos; isso não pode repetir-se neste jogo. Temos que ser sólidos durante os quarenta minutos.”Conhecedores do valor e da forma de jogar da equipa húngara, a equipa técnica nacional já traçou o plano de jogo, ou se preferirmos a melhor forma de jogar de modo a poder bater a formação da Hungria. “Tacticamente, os aspectos mais importantes vão ser, em minha opinião: a luta dos ressaltos, pois o número de posses de bola de cada equipa será determinante; obrigá-los a jogar 5×5 em meio-campo, não permitindo cestos fáceis em contra-ataque/transição, o que dependerá muito de fazermos uma boa selecção de “tiro” no nosso ataque.Se conseguirmos cumprir com estas premissas, acredito que conseguiremos o apuramento já esta quarta-feira.”

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17 AGO 2011

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