“Tenho visto gerações muito interessadas no basquetebol”

O CCD Amigos do Basquete da Covilhã festeja o seu 30.º aniversário esta terça-feira, e para assinalar a ocasião estivemos à conversa com Eduardo Dixo, presidente do emblema serrano.

O dirigente do Amigos do Basquete da Covilhã dá conta de que atividade basquetebolística, infelizmente, se encontra suspensa, mas as atenções já estão viradas para a próxima temporada: “A atividade do clube está suspensa, a pandemia foi extremamente penosa para nós. Antes da pandemia tínhamos cerca de 60 atletas nos escalões de minibasquete e formação feminina, mas no início desta época estávamos reduzidos a meia dúzia de atletas e por isso decidimos suspender a atividade por um ano, até porque também tivemos o azar de ficar sem pavilhão, devido a obras. Apesar de haver vários pavilhões na Covilhã, nem todos permitem a prática do minibasquete. Não queríamos interromper a atividade a meio da época, por isso decidimos não avançar. Queremos regressar na próxima temporada”, vinca.

Eduardo Dixo explica que o crescimento dos jovens estará sempre em primeiro lugar, e recorda a atitude que a direção do clube tomou: “Pensámos que a evolução dos nossos atletas mais jovens não se compaginava com mais um ano sem atividade. Nesse sentido, falámos com os pais e os atletas para que estes últimos continuassem a treinar, porque há mais clubes na cidade, e a sua evolução é o mais importante. Queremos proteger os nossos atletas. Fomos mantendo algumas atividades à distância, mas com a retoma desportiva foi muito complicado treinar com tantas restrições, o basquetebol é feito de contacto. Vários jovens foram experimentar outras atividades”, aponta.

O presidente do Amigos do Basquete da Covilhã deixa elogios ao trabalho que tem sido feito naquela zona: “Eu vejo alguns clubes a trabalhar bem, como o Clube Desportivo da Covilhã, a Associação de Basquetebol Albicastrense ou o Guarda UP. Apesar do decréscimo ao nível de atletas, tenho visto gerações muito interessadas no basquetebol. A densidade populacional é baixa, mas somos um território de muita intensidade. Os jovens querem aprender, fruto também do bom trabalhos dos clubes e das Associações”, finaliza.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Amigos do Basquete da Covilhã