“Tentar surpreender o adversário”

A Académica apurou-se, na última jornada, para os playoffs da LPB, depois de ser finalista da Taça de Portugal.

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11 ABR 2012

Pelo quarto ano consecutivo, a equipa de Coimbra estará presente na segunda fase da competição, tendo como adversário na 1ª ronda o SL Benfica. Assim, no próximo sábado e domingo, pelas 15.00 horas, a AAC joga, em Lisboa. Serão dois jogos em que o técnico Orlando Simões pretende retirar o máximo de rendimento dos seus atletas, de forma a poder surpreender, através da defesa, um adversário mais experiente, alterando assim as responsabilidades na eliminatória.

A Académica vai defrontar o Benfica nos playoffs. Quais as perspectivas?A AAC vai defrontar o Benfica consciente do valor do adversário e com a experiência de quem sabe que os play-offs jogam-se jogo a jogo e que em qualquer momento a responsabilidade de querer seguir em frente se altera em função dos resultados de cada jogo na série. Vamos preparar os dois jogos em Lisboa tentando surpreender o adversário, mas sabendo que para o fazer teremos de defender ao nível do que fizemos na Final 8 da Taça e melhorar substancialmente a nossa produção ofensiva. Como analisa a época da Académica até ao momento. Finalista da Taça de Portugal e 7ª classificada na LPB?A época da AAC até ao momento teve um ponto bem alto na presença da Final da Taça de Portugal e expressou alguma irregularidade na fase regular do campeonato, que na nossa opinião deveria ter atingido o 6º lugar e ficou para a história a conquista dum lugar abaixo, cumprindo portanto mais um objetivo da equipa. Quais as maiores dificuldades que encontrou neste regresso à alta competição e à Académica?Neste meu regresso á principal competição as maiores dificuldades encontradas foram sentidas na construção da equipa que vim encontrar já construída e particularmente no conhecimento do que poderia maximizar com cada um deles, face às dificuldades competitivas. E quais as coisas boas que viveu neste período?Como aspetos positivos aponto a qualidade e experiência competitiva dum núcleo de jogadores portugueses disponíveis e competentes para as tarefas e ainda uma estrutura humana de suporte à equipa do melhor que encontrei na minha carreira. Volta a estar em discussão número estrangeiros por equipa? Qual a sua opinião?Sendo um tema de interesse nacional e em face da grande concentração de jogadores portugueses de reconhecido valor no Benfica e Porto, julgo que para não aumentar o desequilíbrio já existente na competição se deveria apontar para uma solução idêntica à anterior, isto é, 3 não selecionáveis por equipa e não seria por aí que a seleção nacional seria afetada no seu nível competitivo. Que mensagem quer deixar para os simpatizantes da Académica?Gostaria que os adeptos da Académica e o público em geral amante do basquetebol viesse, neste final de época, apoiar a equipa e porque não, fazer-lhe sentir a gratidão pela presença em mais um momento grande da competição (4ª época consecutiva) e pela presença na Final da Taça de Portugal.

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11 ABR 2012

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