«Título seria um justo prémio»

Em semana de decisões também este sábado, em Penafiel, às 17 horas, se ficará a conhecer o novo campeão da Proliga.

Atletas | Competições
11 JUN 2010

Para não fugir à regra, os insulares vão disputar pela 3ª vez, em igual número de rondas, o jogo da negra para vencer a série. Com a particularidade de esta ser a primeira vez que a equipa açoriana joga na condição de visitante.

As primeiras palavras de Daniel Monteiro sobre o decisivo jogo do próximo sábado serviram para destacar a qualidade dos jogos proporcionados pelas duas equipas, beneficiando o espectáculo e todos aqueles que têm tido a oportunidade de seguir a esta final. “Acima de tudo as equipas têm conseguido manter o nível de basquetebol praticado altíssimo e quem tem ido aos pavilhões ver os jogos de certeza que não saiu decepcionado.” Agora que falta um jogo para terminar a época não será com toda a surpresa as surpresas tácticas que farão a diferença. O grau de conhecimento mútuo é elevado, razão pela qual Daniel define o rigor como sendo o principal segredo para chegar à vitória. “A intensidade dos jogos têm sido muito alta e quando assim é, a equipa que conseguir concentrar-se melhor e manter a organização por mais tempo vai ter maior sucesso. As duas equipas já se conhecem muito bem, pois é já o 9º encontro desta época (António Pratas, Taça da Proliga, 2 jogos na época regular e 5 no playoff); já não há surpresas para ninguém.” Para contrariar a forma disciplinada e unida como os penafidelenses se apresentam em todos os jogos, o base insular aposta na velocidade como arma. “O Penafiel tem no seu colectivo a sua maior força, e como tal, cabe-nos a nós tentar contrariar essa vertente com o nosso tipo de jogo favorito que é baseado em defesa, ressalto e contra-ataque.” A profundidade do plantel açoriano é uma das pechas apontada à equipa treinada pelo técnico Luis Brasil. Para além do número já de si reduzido de atletas, as lesões em nada contribuíram para uma época mais tranquila. “A nossa equipa vai realizar o jogo número 48 da época desportiva (2 Torneio de Angra, 7 António Pratas, 1 Taça Proliga, 22 época regular, 1 Taça Portugal, 15 playoff) sabendo-se bem das limitações relativas ao número de atletas disponíveis, mas não tem outra mentalidade que não a de ganhar o troféu e dedicá-lo a todas as pessoas do clube, da cidade, da ilha e até mesmo da Região Autónoma dos Açores.” A vitória no jogo de sábado seria, segundo Daniel Monteiro, a recompensa para todos aqueles que se empenharam pela manutenção da modalidade num clube tão emblemático no basquetebol nacional. “Este ano lutou-se pela sobrevivência do emblema desportivo mais carismático dos Açores e era um justo prémio para quem nessa batalha participou e ajudou na conquista da Proliga.”

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11 JUN 2010

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