Todos querem vencer

O L u s i t â n i a volta a entrar como favorito em todas as competições, mas existem novas ambições e novos projectos, que p r o m e t e m dar que fazer à equipa que no ano passado dominou o sector masculino.

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7 OUT 2005

No próximo fim-de-semana arranca o quadro de provas da ABIT para o sector masculino. Torneio de Abertura, Campeonato, Taça e Torneio de Encerramento vão contar com a presença de três clubes (AngraBasket,Lusitânia e Vitorinos), que se fazem representar em todos os escalões.Na última época o Lusitânia dominou, por isso a confiança volta a reinar entre os responsáveis ‘verde e brancos’. Segundo Pedro Fagundes, “alógica é continuar a ganhar. Em todas as provas que o basket do Lusitânia entra, principalmente no basket, o objectivo é ganhar. Em cada escalãomantivemos o ‘núcleo forte’ e penso que os objectivos não podem ser outros que não vencer as provas todas”. Para tal o Lusitânia conta com equipas fortes em todos os escalões e um quadro de treinadores preenchido, queconta este ano com a supervisão do adjunto da equipa principal, José Araújo. “Este ano tivemos a preocupação de arranjar treinadores específicospara cada um dos escalões e creio que temos técnicos habilitados para trabalhar em todas as equipas”, adianta o dirigente. Os técnicos sãoJoão Paulo Ávila (Minis A), Fernando Sousa – Barata – (Minis B), José Araújo (Iniciados), Nuno Fernandes (Cadetes) e António Pimentes (Juniores eequipa B). Em relação à concorrência Pedro Fagundes não espera grandes dificuldades, por isso vai pensando já noutros desafios… “Acho que o basket do Lusitânia, e o terceirense em geral, está muito longe do das outras ilhas e isso vê-se nos Campeonatos Regionais, masculinos e femininos. Oque queremos agora é que nos dêem condições para subir mais um degrau a nível Nacional e penso que este ano podemos fazer ainda melhor do que na época passada”.NOVA ETAPA NO ANGRAPouco disposto a colaborar com os desejos dos ‘vizinhos’ está o AngraBasket, que este ano aposta em força no projecto da formação. Tem equipas em todos os escalões e acredita que pode ‘roubar’títulos ao favorito. “É nossa convicção que a nível dos minis e iniciados vamos ter resultados muito interessantes e acredito que seja possível ganhar competições de ilha e disputar provas regionais”, revela Luís Brasil, o novo coordenador da formação do clube e a ‘cara’ do novo projecto do AngraBasket. “Vamos fazer um trabalho integrado e coordenado. Quando aceitei este convite, a primeira condição foi não trabalhar a formação só por trabalhar, mas sim para ser competitiva dentro dos seus escalões e terum fio condutor de trabalho desde os escalões de minis até à equipa da Proliga”, refere aquele responsável, para quem “o AngraBasket já tinha projectos de formação, o que estava a faltar eram pessoas que pudessem abraçar isto e conciliar todo o trabalho… Estamos a dar os primeiros passos e julgo que estamos a fazer um trabalho exemplar a nível regional”, conclui Luís Brasil, que poderá contar com os técnicos Jorge Cabacinho (Minis e Juniores, como adjunto) e Pedro Loth (Iniciados), estando ele próprio responsável pelo comando técnico de Cadetes e Juniores. Uma distribuição propositada, já que segundo o próprio é preciso dar um salto qualitativo nos escalões mais altos… “Nos escalões de Cadetes e Juniores temos equipas para discutir os jogos, embora pense que o Lusitânia e os Vitorinos estãoum pouco mais adiantados neste trabalho. Mas estou atrabalhar com este escalão para recuperar este atraso e ter, a médio prazo, resultados mais interessantes”, revela o técnico. Quanto a provas Regionaise Nacionais, “penso que as equipas terceirenses vão dominar. Em relação à competição nacional, estou um pouco mais céptico, porque reconheço que não temos os meios nem as estruturas para desenvolver o tipo de trabalhoque é feito no continente”, refere o novo coordenador do basquetebol do Angra- Basket/Picaporte. VITORINOS PENSAM NA FORMAÇÃOCom outras metas estão os Vitorinos. A equipa da Praia da Vitória continua com um objectivo claro… “O resultado desportivo não é, para nós, o maior indicador da qualidade do trabalho. Pode ser um dos indicadores, mas não o que terá mais peso. É óbvio que é um factor de motivação para os atletas conquistar isto ou aquilo, mas queremos que os nossos êxitos não sejam ocasionais, mas fruto de uma base de trabalho bem sustentada”, refere José Oliveira, novo presidente do clube. Mesmo assim a ambição continua presente no clube escolar. Depois da boa campanha dos Juniores na época passada, é desta forma que o técnico antecipa as próximas competições: “Nos escalõesmais altos continuamos com o mesmo potencial, já que temos os mesmos jogadores e continuamos com o mesmo nível de trabalho. Nos outros escalões também penso que teremos mais qualidade, mas não consigo ainda fazer uma comparação com o que têm os outros clubes, até porque não me interessa muito. Tentamos acima de tudo fazer um trabalho contínuo e comqualidade em cada um dos escalões. Por isso julgo que também os escalões mais baixos podem apresentar uma melhor qualidade, fruto de já termos miúdos com alguns anos de basket”. Para continuar com o trabalho, o quadro de técnicos continua bem preenchido. Os Vitorinos vão poder contar com Marco Meneses e Carla Meneses nas Escolinhas, estando este treinador responsável também pelos Minis A, enquanto Sandra Vieira fica comos B. Nos Iniciados estarão Paulo Pinto e José Oliveira, que ficará responsável ainda pelos escalões de Juniores e Seniores. Nos Cadetes o treinador será Nélson Coelho. Na equipa sénior, uma particularidade, “será constituída sobretudo por jogadores juniores e espero que este escalão seja um bom espaço para dar continuidade à formação destes atletas. Que não seja um espaço de estagnação, mas sim de motivação. Não é um objectivo terminal, até porque ainda têm muito a aprender e este é um bom espaço para isso…”, conclui José Oliveira.

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7 OUT 2005

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