Triunfo nos Jogos da Lusofonia

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15 JUL 2009

No seu segundo jogo a contar para a 2ª edição dos Jogos da Lusofonia que estão a decorrer em Lisboa, Portugal venceu Moçambique por 71-62. Recorde-se que no primeiro encontro, disputado no passado domingo, a equipa das quinas batera a sua congénere angolana por 60-53, após prolongamento.As comandadas de Carlos Portugal não entraram bem na partida, sendo bastante permeáveis na defesa, disso se aproveitando as moçambicanas, muito velozes na transição, que exploraram e bem os sucessivos erros cometidos pelas nossas representantes. Assim no final do 1º período o resultado (14-22), favorável às forasteiras, retratava as actuações de ambas as turmas. No segundo quarto (16-13), a equipa das quinas reagiu como se impunha, defendendo melhor e reduziu para 4 pontos, quando Carla Nascimento acertou o seu 2º triplo (24-28), no minuto 15. Mas a veterana Clarisse Machanguana – lembram-se dela nos anos 90, quando conquistou o título de campeã nacional, ao lado de Ticha Penicheiro e Sara Ferreira, pelo União de Santarém – não esteve pelos ajustes e com a ajuda de Ana Azinheira, outra referência das moçambicanas, protagonizaram novo arranque para as suas cores, voltando a colocar a fasquia em 10 pontos (24-34), no minuto 18. Portugal não baixou os braços e reagiu por intermédio de Sónia Reis (14 pontos, 4 ressaltos, 2 assistências, 1 roubo, 2 desarmes de lançamento e 5 faltas provocadas) e Paula Muxiri (8 pontos, 7 ressaltos, 5 assistências, 3 roubos, 2 desarmes de lançamento e 4 faltas provocadas), esta a acertar o seu único triplo a 30 segundos do intervalo (30-35).O seleccionado luso regressou do balneário na firme disposição de virar o rumo dos acontecimentos. Um triplo de Sofia Ramalho e um cesto inteligente da capitã Sara Filipe (8 pontos, 75% nos duplos, 6 ressaltos, 2 roubos e 2 faltas provocadas) a igualar o marcador (35-35, no minuto 22), obrigaram o seleccionador moçambicano Nazir Salé a parar o jogo, sem resultados práticos, porque Portugal não abrandou e conseguiu um parcial de 10-0 (40-35), praticando um basquete rápido na transição (7/10 nos contra-ataques) e bastante colectivo (18 assistências). Neste aspecto foi determinante a acção de Sofia Ramalho, a nossa jogadora mais valiosa, ao anotar 16 pontos, 2/3 nos triplos, 9 assistências, 3 ressaltos, 4 roubos e 9 faltas provocadas, com 6/7 nos lances livres, assumindo a liderança da equipa com uma excelente prestação na 2ª parte, em que marcou toda a sua pontuação. Moçambique ainda reagiu (42-41, no minuto 26), com a nº 5, Deolinda Ngulela (15 pontos e 2 triplos) “on fire”, mas a ida para o banco da poste Clarisse Machanguana, MVP da partida (20 pontos, 9/15 nos duplos, 10 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 assistências, 3 roubos e 5 faltas provocadas), com 3 faltas, à entrada do minuto 27 (45-41) enfraqueceu o domínio das tabelas por parte das moçambicanas. No final do 3º período (57-43), a vantagem de Moçambique nos ressaltos já se reduzira a 2 (24-26), quando já dispusera de 7 ao intervalo (13-20). A reentrada de Clarisse no minuto 32 veio dar outro ânimo à equipa de Moçambique, que depois de ter estado a perder por 16 (59-43), no minuto 31, foi buscar o resultado (64-60) com 1minuto e 46 para jogar. Portugal acalmou (passara por uma fase de desnorte, com uma série de turnovers anormal, terminando com 30 contar 20 das moçambicanas) e da linha de lance livre geriu a vantagem até final.

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15 JUL 2009

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