Último encontro na Geórgia
No jogo disputado em Ovar, Portugal ficou muito próximo de bater a seleção da Geórgia, tendo sido apenas derrotado no prolongamento, isto depois de ter disposto de uma vantagem de 23 pontos já na segunda parte do encontro.
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26 AGO 2014
A formação georgiana ainda luta pelo 1º lugar do grupo, pelo que o encontro desta quarta-feira, em Tbilisi, não se afigura nada fácil para o conjunto português. Embora não lute por uma presença no próximo Campeonato da Europa, a jovem equipa portuguesa tem uma imagem a defender, bem como este jogo servirá para que o processo de evolução continue, de forma a que o futuro da Seleção seja risonho.
Equipa técnica, jogadores e todos aqueles que acompanharam o jogo disputado em Ovar, sentiram que a vitória esteve muito perto, até porque a vantagem pontual que Portugal chegou a possuir não é muito comum para uma seleção nacional.
Portugal vulgarizou na 1ª parte a forte equipa da Geórgia, muito à custa de uma eficácia do tiro de longa distância, bem como de uma defesa exemplar que foi capaz de suster as estrelas georgianas.
Mas a inexperiência internacional não se verifica apenas quando a equipa permite parciais negativos, pois segurar vantagens pontuais também requer mestria e consistência própria das grandes equipas.
Parar as referências interiores da equipa da Geórgia irá ser um novo desafio para a equipa portuguesa, já que no jogo de Ovar o adversário soube procurar essa vantagem, explorando as debilidades portuguesas para contrariar esse tipo de solução ofensiva. O tiro exterior terá de funcionar, caso Portugal queira competir neste jogo, sob pena de voltar a sentir enormes dificuldades ofensivas para somar pontos no ataque.
Nos últimos jogos desta fase de qualificação, os comandados de Mário Palma têm demonstrado que conseguem bater-se contra qualquer equipa, embora tenham sido vítimas de maus períodos durante os encontros, traduzidos em parciais negativos que têm comprometido o sucesso de Portugal.
Por outras palavras, Portugal não se pode dar ao luxo de estar vários minutos sem fazer pontos, defender mal, ou estar numa tarde de menor acerto no momento de atirar ao cesto. Os atletas portugueses terão de ser capazes de aproveitar todas as pequenas coisas durante o encontro, nomeadamente as situações de vantagem numérica, as idas para a linha de lance-livre, bem como as situações de tiro fácil.
Este será mais um duro teste à equipa portuguesa, embora possa servir para confirmar que passos seguros estão a ser dados tendo em vista o futuro da Seleção, no sentido de progressivamente serem encurtadas as distâncias das equipas que lutam por objetivos mais ambiciosos, que estão mais apetrechadas para alcançarem o sucesso.