Um clube chamado Terceira

Pe l a q u a r t a v e z consecutiva a ABIT festejou o Dia do Basquetebol. Quase doze horas de festa, com a par ticipação de muita gente ligada ao basket da Terceira.

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31 MAI 2006

Dos mais novos aos mais velhos, todos tiveram razões para sorrir.

Alguns retomavam ainda o caminho de casa, depois de uma longa noite de sábado, e no Bailão já se preparava um domingo de festa, com a comemoração do Dia do Basquetebol. Montavam-se tabelas, organizavam-se os lanches, reunia-se o equipamento, tudo para que às nove da manhã as coisas tivessem prontas para receber mais um Encontro de Minibasquete, o décimo segundo, que iria marcar o arranque oficial das celebrações. Pelos campos improvisados no parque de estacionamento, passaram setenta atletas, de treze equipas de clubes e escolinhas, num total de oito jogos realizados, que provaram ser o aperitivo perfeito para um dia 28 de Maio passado de maneira diferente, para muitos daqueles que gostam da modalidade. A festa dos Minis durou até à hora de almoço, mas entretanto a acção começou também dentro do Pavilhão Municipal. Primeiro, mais a sério, com o jogo entre Lusitânia e Clube União Sportiva, de São Miguel, a contar para a fase final do Campeonato Regional deIniciados masculinos, que acabou com vitória dos terceirenses (ver página 2). Depois com camaradagem, convívio e algum humor, que se estendeu até ao fim da tarde… Pelo pavilhão passaram atletas, treinadores, dirigentes, árbitros e antigos praticantes, que mostraram que ainda não esqueceram o jogo. Disputaram-se partidas entre Veteranos (capitaneados por João Botelho e António Frias – dois impulsionadores do basquetebol da Terceira) e Juízes; entre dirigentes e treinadores do Lusitânia e AngraBasket (em clima de paz e tranquilidade); entre atletas dos escalões de formação do Boa Viagem e atletas e dirigentes do TAC (que aliaram o toque da beleza feminina à qualidade do basket praticado); e entre o ‘pessoal’ da ABIT e um misto de jogadores e dirigentes de vários clubes… Que mesmo fazendo uma selecção, foram incapazes de parar o bom jogo colectivo demonstrado pela equipa da Associação, que para além de demonstrar toda a sua qualidade, deu espectáculo, com alguns dos seus elementos a mostrarem que passaram ao lado de uma grande carreira (como artistas de circo, claro). SATISFAÇÃO DE PRESIDENTE No final da tarde Luís Bettencourt era um homem satisfeito. Para além de ter conseguido uma brilhante prestação individual, só superada pelos irmãos Veríssimo, o presidente da ABIT congratulou-se e agradeceu a participação dos amantes do basquetebol que marcaram presença… “Para mim este dia corre sempre bem, porque está cá quem quer. Quem cá esteve fez a festa e divertiu-se bastante. Encontramos muita gente do basket de há muito tempo e só por isso vale sempre a pena. Ainda há pouco, uma pessoa que já deixou de jogar há muitos anos, me dizia que estava contente por ter tido estes minutos de basket na vida dele… Só isso valeu o dia…” Apesar de tudo ainda há coisas a melhorar. Alguns clubes poderiam ter tido uma presença mais efectiva no evento, o número de participações do ano passado (cerca de 250 pessoas) não foi atingido e as bancadas estiveram um pouco despidas. Algo compreensivel, segundo o dirigente. “Poderia haver mais gente, mas nós compreendemos que o Verão está à porta e que as pessoas também estejam cansadas com o aproximar do fim da época, que foi longa. Mesmo assim esteve muita gente nos Minis e durante a tarde houve sempre actividade e gente no Pavilhão”. O que interessa mesmo é que, “houve muito espírito do basquetebol… Entre todos. Vimos dirigentes que durante a época nem sempre estiveram de acordo, mas que estiveram bem, em sã camaradagem. É uma forma saudável de acabar uma época”, referiu Luís Bettencourt.

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31 MAI 2006

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