Vagos dominante e determinado ganha com autoridade

Vitória merecida e bem conseguida dos donos da casa (62-50) que souberam explorar na perfeição as oportunidades que a Ovarense ofereceu de bandeja.Qualquer semelhança deste jogo com o que aconteceu na partida dos vareiros contra o Sampaense é na realidade pura coincidência. Isto porque a Ovarense esteve neste encontro contra o Vagos completamente irreconhecível, sem uma defesa bem organizada e sem uma estrutura ofensiva coerente e minimamente consistente, o que não aconteceu em S. Paio de Gramaços, onde ainda assim teve um comportamento que indiciava a possibilidade de vencer.Nada disso aconteceu nesta partida e a Ovarense foi cilindrada a maior parte do jogo com parciais de 12-4; 20-15 e 21-11 nos três primeiros quartos. Já em fase de descompressão do Vagos e como que num suspiro de inquietude, os vareiros deram uma resposta mais forte e aplicaram uma defesa pressionante, conseguindo reduzir substancialmente o diferença no marcador que rondou a maior parte do tempo os 20 pontos.Aparentemente extenuados e sem recursos suficientes para responder ao avassalador jogo dos da casa, com Shawn Jackson e Nuno Cortez lesionados e Nuno Manarte com aptidão reduzida por problemas nos joelhos, a Ovarense sentiu de forma indelével o mau desempenho do seu jogo exterior (2 em 21 – 10%) e acabou por se deixar influenciar pela falta de eficácia dos jogadores mais influentes como John Waller (15 pontos e 3 ressaltos) Miguel Miranda (10 pontos, 2 ressaltos e 3 assistências), Christopher Lee (7 pontos, 10 ressaltos e 4 roubos de bola) e André Pinto (7 pontos, 1 ressalto, 1 assistência e 2 roubos de bola), tendo como consequência uma desconcentração total das tarefas a cumprir, delineadas por Mário Leite e Carlos Pinto.Em contraste, o Vagos arrasou com a estratégia vareira, conseguindo uma exibição invulgar e bem gerida logo a partir do primeiro período, altura em que percebeu a fragilidade dos visitantes que em 10 minutos de jogo marcaram apenas 4 pontos. Mas as oportunidades do Vagos não se ficaram por aí…souberam aproveitar de forma superior a falta de organização defensiva e as facilidades em espaço para atirar de longa distância, com Fernando Martins (13 pontos, 5 ressaltos, 1 assistência e 2 roubos de bola) Joel Almeida (MVP com 11 pontos, 9 ressaltos e 2 assistências), Nuno Perdigão (11 Pontos, 6 ressaltos, 5 assistências e 1 roubo de bola) e John Smith (12 pontos, 11 ressaltos, 1 assistência, e 2 roubos de bola) a jogarem sem grandes constrangimentos.