“Verifico sempre alguma heterogeneidade na constituição dos grupos”
Mário Barros, figura incontornável do basquetebol com décadas ao serviço da nossa modalidade, mantém a mesma vivacidade e sabedoria, como pudemos testemunhar na última semana em Guifões, durante o curso de treinador de Grau I.
Atletas | Formação | Treinadores
25 JUL 2017
O formador falou para a FPB sobre o ensino basquetebolístico, focando em particular os alunos.
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Com a modalidade em constante evolução, torna-se difícil a tarefa de formar?
Essa evolução verifica-se tanto na modalidade como na forma de ensinar; agora o método de ensino estimula mais o aluno para a compreensão e descoberta guiada das matérias a lecionar, exigindo, por isso, uma maior competência pedagógica do formador.
Olhando para trás e para o presente, vê diferenças nos formandos, de uma forma geral? Alguma evolução? Características diferentes?
Ainda que nesta área não tenha a experiência dos meus colegas do curso, verifico sempre alguma heterogeneidade na constituição dos grupos, não só na faixa etária como nos comportamentos, interesses e motivações para a aprendizagem. Isso sempre aconteceu e sempre apareceu refletido nas avaliações.
Quais os aspetos mais difíceis do ponto de vista de um formador, na sua atividade?
Adequar os métodos formativos aos diversos grupos, selecionar os recursos didáticos, implementar estratégias e avaliar os resultados.
Como caracterizaria o nível médio dos formandos que vão surgindo nos cursos iniciais?
Terei de confessar que o nível médio é baixo para a responsabilidade que no futuro lhes está a ser atribuída; trata-se afinal do primeiro nível da formação de treinadores e, por esse motivo, sempre defendemos a ideia de que no período de estágio deviam trabalhar, como adjuntos, em equipas lideradas por treinadores mais competentes e experientes.