“Viemos competir, dependemos só de nós e queremos ganhar”

 

A Seleção Nacional está a um passo de garantir um lugar na qualificação do EuroBasket 2021 dependendo apenas de si própria para o conseguir. De que forma os jogadores têm encarado este encontro decisivo?

É evidente que numa fase destas e com um jogo destas características a equipa está super motivada, isso não é problema. As vitórias trazem confiança e crença nas nossas capacidades, desse ponto de vista estamos bem, melhor do que estávamos antes de ganhar jogos. No entanto, não há lugar a excessos de confiança, sabemos que vai ser um jogo duríssimo, tanto física como mentalmente. Estou confiante que estamos preparados para fazer um jogo tão difícil para a Islândia, como será para nós.

 

Apenas três dias depois da vitoria em Sines, Portugal prepara-se para entrar novamente em campo, desta vez fora de casa, fator que tem pesado até ao momento nesta 3.ª ronda de pré-qualificação. De que forma a equipa vai contrariar esta tendência e o cansaço acumulado?

Tal como referi há dias, esperamos quebrar a regra de que quem joga em casa acaba por ganhar, pelo menos que seja assim este sábado. Quantos aos outros fatores não são desculpa, mas acabam por existir. Em termos de calendário acabamos por sair prejudicados, tivemos menos um dia de intervalo do que as outras seleções e a viagem para Reykjavík demorou mais de 15 horas. Independentemente disto outros aspetos se sobrepõe ao cansaço. Viemos competir, dependemos só de nós e queremos ganhar.

 

Portugal já defrontou a Islândia em Reykjavík num jogo de má memoria para a Seleção Nacional, qual será a estratégia para alcançarmos novo triunfo sobre a Islândia?

Ninguém sabe o que vai acontecer nestes jogos, tem características completamente diferentes daquele que fizemos aqui em fevereiro, não há dois jogos iguais. Acima de tudo temos de defender muito bem durante os 40 minutos e isso passa por recuperar defensivamente, defender bem o 1×1 e garantir a tabela defensiva. A Islândia vai querer jogar em campo aberto, mas temos de ser capazes de os forçar a jogar 5×5 em meio-campo. Apesar disto, também precisamos de atacar bem, ser pacientes e selecionar bem os lançamentos. Julgo que passará por isto, pelo controlo do ritmo de jogo e obrigarmos a Islândia a jogar o nosso basquetebol.