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Nas duas outras partidas desta 1ª ronda do playoff, vantagem para a equipas das ilhas, já que Lusitânia e CAB venceram Ovarense (81-66) e Barreirense (82-72) respetivamente.
Competições
14 ABR 2012
Com estes triunfos as formações insulares inverteram, para já, a vantagem casa, pelo que a maior pressão passa agora a estar do lado das duas equipas mais bem classificadas durante a fase regular. Os jogos repetem-se este domingo, com a curiosidade acrescida de como será a reação das quatro equipas face a estes resultados.
Alheios aos problemas que rodeiam a equipa, os comandados de João Freitas foram capazes de vencer o primeiro jogo disputado no difícil pavilhão do Barreirense. Numa clara demonstração de profissionalismo, o CAB Madeira bateu uma das equipas sensação da fase regular (82-72), com uma grande exibição do base madeirense Mário Fernandes. Terminou o encontro com 27 pontos, 5 ressaltos e 5 roubos de bola, tendo sido naturalmente, o MVP do jogo. Mário esteve muito bem acompanhado por Jaime Silva (24 pontos, 6 assistências), outra grande prestação, Shawn Jackson (10 pontos, 6 ressaltos), Jorge Coelho (12 pontos, 6 ressaltos) e Fábio Lima (7 pontos, 10 ressaltos).Nem mesmo o facto de ter atuado com oito jogadores, resultado das lesões que afetam a equipa, retirou concentração, eficácia ofensiva e capacidade defensiva à formação madeirense, pois só assim seria possível ultrapassar um adversário que já deu mostras de ser muito complicado de defrontar.O norte-americano David Jackson (14 pontos e 8 ressaltos) foi o atleta barreirense que mais pontos marcou, logo seguido por José Silva e Pedro Pinto ambos com 12.O próximo jogo do CAB é este domingo, outra vez no Barreiro. De recordar que, nesta primeira eliminatória, passa a equipa que primeiro conquistar três vitórias. Os jogos 3 e 4 serão disputados no Pavilhão do CAB no próximo fim-de-semana.Lusitânia na frenteA equipa açoriana prometia mais equilíbrio nestes jogos do playoff, uma promessa que não foi cumprida na íntegra, já que os insulares só durante os primeiros minutos do quarto inicial não comandaram a marcha do marcador. Ao intervalo, a vantagem do conjunto da ilha Terceira era de dez pontos (35-25), uma diferença pontual que quase sempre foi mantida ou aumentada até final do jogo. A menor diferença conseguida pelos vareiros durante os segundos 20 minutos foi de oito pontos, o que revela bem a forma consistente como os forasteiros geriram a almofada pontual construída durante o 1º tempo.No lançamento do jogo perspetivava-se um confronto entre o poderio do jogo interior da Ovarense, bem visível nas prestações de Chris Lee (26 pontos, 14 ressaltos, 5 assistências, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) e Austen Powers (20 pontos, 9 ressaltos e 2 roubos de bola), e a capacidade ofensiva dos jogadores exteriores do Lusitânia. E foram de facto os bases e os extremos açorianos, embora com contributos muito positivos de Marcel Jr (12 pontos e 7 ressaltos) e Mohamed Camara (12 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências), a fazerem desequilibrar os pratos da balança. A eficácia revelada pelos atletas insulares no lançamento foi determinante para o sucesso neste jogo, com o norte-americano Ricky Franklin (24 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) a revelar-se o exemplo mais concretizador dessa eficiência.