Vitória prova que Portugal está melhor

Estreia positiva de Portugal no Torneio Internacional de Coimbra, já que venceu esta sexta-feira a Grã-Bretanha por 72-68.

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13 AGO 2016

Se na 1ª parte, a equipa nacional esteve melhor no capitulo ofensivo, a etapa complementar mostrou uma versão muito mais defensiva da formação liderada por Mário Palma. Apesar de ter controlado a marcha do marcador durante toda a 2º parte, Portugal nunca esteve numa situação em que pudesse relaxar, revelando consistência na forma como soube segurar a liderança sempre por vantagens curtas. Este sábado será a vez de Grã-Bretanha e Alemanha se defrontarem, para no domingo, às 20h30, com transmissão na Bola TV, portugueses e alemães encerrem este excelente torneio.

 

Inicio de encontro muito positivo de Portugal, confirmando as boas indicações deixadas nos jogos anteriores, e a provarem que a equipa está a melhorar e a caminhar para a sua melhor forma desportiva. Os últimos minutos do 1º período não foram tão bem conseguidos, não porque Portugal jogasse mal, mas simplesmente porque não era capaz de concretizar as boas situações de lançamento criadas pelo ataque nacional. À entrada do 2º quarto, o conjunto luso liderava por 16-12, uma situação que se inverteria até ao intervalo (37-40), fruto da excelência dos tiros de longa distância dos britânicos.

 

Correções feitas durante o descanso, o arranque da segunda metade ficou marcado pela excelência da defesa portuguesa, com 9 pontos sofridos, que à entrada do derradeiro quarto dispunha de uma vantagem de quatro pontos (53-49). Mesmo pressionado pela proximidade do adversário no marcador, a equipa nacional nunca deixou fugir a liderança, encontrando quase sempre soluções para ultrapassar a defesa britânica.

 

Portugal voltou a dominar a luta das tabelas (39-29), revelador do querer e determinação face a um opositor mais alto e atlético, e mesmo desperdiçando muitos tiros abertos, registou 18 assistências. A equipa esteve muito mais eficaz a lançar de dois pontos (63% vs 27%), mas foi da linha de lance-livre que se mostrou menos eficaz e mais perdulária (17/30 – 56.7%).

 

Jogo muito positivo de Miguel Queiroz (13pts e 4R e 2A), bem como de João Soares (12pts e 3R) e José Silva (12pts, 3R e 3A), ambos a terminarem igualmente nos dois dígitos em pontos marcados. Mário Fernandes esteve muito bem a comandar a equipa, acabando por realizar uma prestação muito completa (7pts, 6R e 5A).

 

No final do encontro, Tomás Barroso era um base satisfeito, mas consciente que esta vitória foi apenas mais um pequeno passo rumo ao grande objetivo estabelecido pelo grupo de trabalho. "Mais importante que a vitória, foram os sinais evidentes de que nos estamos a tornar, cada vez mais, competitivos na Europa. Num jogo que se previa difícil e de alta intensidade, não virámos as costas à luta e desde início que fizemos notar a nossa presença e ambição de ganhar. Sabemos para onde queremos ir e como lá chegar, e, pouco a pouco, vamo-nos aproximando desse objectivo".

 

 

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13 AGO 2016

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