Vitória SC e GDESSA num duelo entre equipas ambiciosas

A 12.ª jornada da Liga Skoiy arranca este sábado, às 18 horas, com o Vitória SC vs. GDESSA Barreiro, num jogo que vai ser transmitido na FPBtv.

Tatiane Pacheco e Aline Moura, internacionais brasileiras ao serviço do emblema vitoriano e do conjunto da margem sul do Tejo, respetivamente, falaram à FPB.

Do lado minhoto, Tatiane Pacheco realça o poderio adversário: “O GDESSA tem uma defesa muito forte. Penso que é a equipa que mais turnovers provoca nos adversários. E isso proporciona-lhes um ataque rápido, com mais possibilidades de encestar. O GDESSA é coeso defensivamente, é uma equipa intensa”, analisa.

A extremo avisa que o facto do GDESSA não competir desde 22 de novembro, não pode desmobilizar a sua equipa: “Acredito que o facto do GDESSA não jogar desde 22 de novembro possa ter influência, mas por outro lado têm muita vontade de competir. Temos de ser cuidadosas, porque o jogo não vai ser tranquilo”, adverte.

O Vitória SC tem mostrado qualidade e Tatiane não hesita: “O nosso objetivo é conquistar o título, com toda a certeza. Desde a minha primeira conversa com o treinador, percebi que esta equipa foi construída com vista a esse objetivo. Eastamos a trabalhar para isso”, vinca.

Sobre uma temporada marcada pela presença de várias consagradas jogadoras brasileira na Liga Skoiy, a jogadora de 30 ano tem uma opinião bastante positiva: “O facto de várias jogadoras brasileiras estarem cá, é sinal de que o nosso trabalho está a ser bem feito, que o basquetebol brasileiro é seguido. São poucas as atletas que têm oportunidade de jogar fora do Brasil. É especial esta experiência”, afirma.

Tatiane Pacheco diz-se mais adaptada ao clube e ao nosso basquetebol: “Comecei a adaptar-me melhor ao nosso estilo de jogo, ao modelo que é jogado em Portugal, nas últimos dois jogos. Estou certa de que tenho muito para dar ao Vitória SC. Aqui, andamos pela rua e percebemos que os nossos adeptos são apaixonados pelo clube, quero muito ver as bancadas cheias, mas agora não é possível. Por enquanto, estou a viver um momento bom, e penso que o clube também está contente comigo”, finaliza.

Já Aline Moura não esconde a alegria por representar o GDESSA: “Já tinha estado cá, há três anos, e estou a voltar de uma lesão. Mas não havia sítio melhor para jogar. O GDESSA entendeu a minha situação, as jogadoras são super tranquilas, o Miguel Minhava também. Somos muito unidas, somos uma família, e pela minha experiência isso traz sempre resultados”, refere.

A poste, jogadora mais influente do GDESSA até ao momento, aborda o facto de já conhecer há algum tempo as adversárias e compatriotas Tatiane Pacheco e Barbara Souza: “Para mim, é uma vantagem defrontá-las. Jogo contra elas há 4-5 anos, conheço as suas características. Além disso, sinto-me ainda mais em casa, ao ter várias jogadoras conhecidas”, destaca.

Depois de quase um mês de paragem, Aline e as suas colegas só querem que regresso o basquetebol a doer: “Estamos ansiosas para voltar a jogar, mas ninguém parou nesta pausa. Pode ser que não estejamos ao nosso melhor nível, mas não vai ter assim tanta influência”, projeta.

A atleta de 23 anos também aponta ao título: “Vamos continuar a mostrar a nossa qualidade. A equipa tem muita margem de progressão. O nosso objetivo é a conquista do título, temos potencial para isso. Temos de trabalhar muito, a concorrência é forte”, avisa.

Por fim, palavras fortes sobre o opositor minhoto: “O Vitória SC é um dos candidatos ao título. É uma das equipas que mais pontua na Liga, com boas atiradoras”, faz o “raio-x”.