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Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: os testemunhos de várias figuras do BCR nacional

Para assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, marcado no calendário a 3 de Dezembro, a FPB ouviu algumas das referências do BCR nacional. A efeméride serve de pretexto para que Victor Sousa, Hugo Maia, Jorge Almeida e Ricardo Vieira discorram sobre a evolução da modalidade em Portugal e o acesso à prática desportiva das pessoas com deficiência.

Uma das mais reputadas figuras do dirigismo no desporto adaptado – na ANDDEMOT, FPDD, CNBCR e APD Sintra -, Victor Sousa aproveita o tempo de antena para vincar os dois pilares que devem constituir foco prioritário no desenvolvimento do BCR. “Apesar do muito feito, diria que está tudo por fazer no que respeita a: Formação de treinadores de BCR. Devia haver curso especifico para trenadores de BCR. É igualmente fundamental dotar as equipas de apoio financeiro, quer direto (da federação), quer através de patrocinios para a modalidade, que vive à custa da carolice dos dirigentes, dos técnicos, dos atletas e outros”. Do mesmo modo que identifica carências, o histórico impulsionador da modalidade reconhece avanços: “O BCR, nos dias de hoje, está muitos furos acima, quer no que respeita ao equipamento (cadeiras e ajudas), quer aos niveis de formação dos jogadores nas suas equipas, aos treinadores, às arbitragens”, salientou.

Alargando a discussão às possibilidades de prática da PCD (pessoa com deficiência), para um desporto mais plural e equitativo, há uma questão de fundo a resolver, na sua óptica. “Não é fácil o acesso à prática desportiva por parte dos jovens com deficiência, para que se desloquem para os treinos e jogos”, um alerta corroborado por Hugo Maia. “O acesso à prática desportiva das pessoas com deficiência existe, continua é com um encaminhamento pobre. A maioria, senão todos os pais de crianças com deficiência, têm muita dificuldade em colocar os seus filhos no desporto, ou porque os clubes treinam muito tarde, ou não asseguram transporte. As escolas, Centros de Reabilitação, Hospitais, Assistentes Sociais, profissionais de saúde, têm um papel preponderante em encaminhar estas pessoas para o desporto”, assinalou.

O capitão do GDD Alcoitão e da selecção nacional percute na importância de haver uma estratégia de captação estruturada e um maior contacto internacional. “Captação e formação de novos atletas passa pelas escolas, centros de reabilitação e até alguns hospitais, sinalização e acompanhamento destes potenciais novos atletas, estabelecer o primeiro contacto com a modalidade, assegurar transporte para os jogadores com condições económicas mais frágeis, tentar reservar um espaço de treino vocacionado para escalões jovens e iniciados e trabalhar fundamentos. Também é importante promover mais momentos de partilha entre clubes para crescermos juntos. Por outro lado, há que procurar mais financiamento privado e participar em torneios internacionais ou em competições da IWBF, na Euroliga, como participarão o BC Gaia e a APD Braga esta época”, sugere.

No que respeita à dimensão técnica do jogo, o veterano base não tem dúvidas quanto à melhoria do nível nacional: “Quando me iniciei, o BCR ainda era bastante rudimentar se o compararmos com o BCR actual em Portugal. Hoje, temos vários atletas e treinadores com muitas noções de exercícios de fundamentos, que são vitais para qualquer jogador que inicie a modalidade poder crescer”.  Ricardo Vieira comunga da opinião do atleta com quem priva na selecção nacional, na qualidade de treinador adjunto. “A evolução ao nível técnico e tático, o aumento significativo do número de atletas e a internacionalização de atletas portugueses, como nunca se viu, levam outros países a olharem com respeito para o nosso campeonato e para o talento do jogador português”, sinalizou.

O conceituado técnico da APD Braga, tal como Victor Sousa, adverte para a  necessidade de se apostar “na formação de treinadores com bases solidificadas nos fundamentos técnicos”, à qual se deve aliar, em prol do ganho do BCR, o investimento económico. “O semi profissionalismo ou profissionalismo é um sonho, mas possível com parcerias corretas o que permitirá o aumento significativo de treinos em quantidade e qualidade. O apoio aos clubes de BCR é fundamental e, com o retorno ao abrigo da lei de mecenato, urge que mais apoios surjam”, considera.

Quando questionado sobre os desafios da iniciação desportiva, para lá de reiterar as posições explanadas por Victor Sousa e Hugo Maia, traz à tona outra nuance. “O grande problema é não darmos oportunidade aos potenciais atletas com deficiência de poderem iniciar a prática em tenra idade, isto é, nas escolas, seja através do Desporto Escolar, seja através de um projeto como o britânico que tantos frutos tem dado a nível internacional, em termos de selecção, não pela liga forte que têm, mas pela formação e incentivo para voos europeus. É necessário incutir o desporto para pessoas com deficiência como um desporto competitivo”, algo também perfilhado por outro treinador da Liga BCR, Jorge Almeida.

O experiente técnico da APD Sintra advoga “a existência de escolas ou Centros de Formação de BCR, onde se formariam jogadores, que, quando tivessem as bases necessárias para a prática de BCR, seriam encaminhados para as equipas da área”. Jorge Almeida prossegue a sua exposição, demonstrando a premência de encetar tais iniciativas: “Com a nossa entrada no BCR internacional, a nossa visão mudou muito, mas não aquilo que penso que poderia ter mudado. Continuamos a queimar etapas na formação de jogadores, priviligiando, na maioria dos casos, a competição (mandando os jogadores novos aos lobos, por necessidade de pontuação ou falta de elementos), fazendo com que entrem na Faculdade antes de fazerem o primário e secundário, o que, posteriormente, se irá refletir na qualidade desses mesmos jogadores e no nível do BCR que temos”, explica.

Além de percorrer as chamadas de atenção relativamente à relevância da formação de treinadores, do contacto internacional das equipas e selecções nacionais, o ex-seleccionador nacional acrescenta outras preocupações. “Não temos grandes condições para dar aos atletas, sendo a falta de transporte para os treinos a mais importante, visto que a maioria não tem viatura própria. Somam-se a falta de material adequado para a prática do BCR, as finanças dos clubes e a falta de formação de dirigentes”, elencou.

 

 

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O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituído pelas Nações Unidas, em 1992, decretando a sua comemoração a 3 de Dezembro, e visa a consciencialização da sociedade para a igualdade de oportunidades de todos os cidadãos, a celebração das conquistas da pessoa com deficiência e estimular o debate da inclusão nos programas e políticas públicas.

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Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio.


Portugueses lá fora: mês de Novembro repleto para o lote de internacionais

Nesta edição da rubrica “Portugueses lá fora”, salientam-se os resultados positivos obtidos por Miguel Reis, no Menarini Volpi Rosse Firenze, e Alexandre Conde, no Unes FC Barcelona. A equipa catalã fez a estreia nas competições nacionais esta temporada, arrecadando dois triunfos esclarecedores, nas duas primeiras jornadas da Segunda Divisón, equivalente ao terceiro escalão. Os comandados de Jaume Vilella superaram o COCEMFE CS BSR19-97 -, com Alexandre Conde – 4.0 – (16pts, 2ast, 5res, 1dl) em bom plano, e bateram depois o Miarco Petraher BSR100-19. Desta feita, o poste internacional averbou 8 pontos, 3 assistências e 5 ressaltos.

Highlights do encontro vs Miarco Petraher BSR

Em Itália, na Série A, foi um mês agridoce para Ibrahim Mandjam – 4.0. Começou com uma vitória expressiva frente ao Come Boys Taranto (rival do BC Gaia na EuroCup) – 71-33 -, onde o jovem poste luso actuou dez minutos, que lhe renderam 2 ressaltos e 1 roubo de bola. Veio, em seguida, a derrota na Supertaça, perante a ASD Santo Stefano Sport – 52-65 -, partida na qual não foi opção. A recta final de Novembro trouxe novo percalço, mais inesperado, no reduto do Dinamo de Sassari63-43 -, onde Ibrahim Mandjam voltou a não jogar. O Amicacci Abruzzo ocupa o segundo posto, no grupo B, que dá acesso aos playoffs (prerrogativa dos quatro primeiros de cada grupo).
Por seu turno, Miguel Reis – 4.0 -, outra das referências interiores da selecção portuguesa, tem na memória recente a melhor atuação da temporada (8pts, 3res), nos 18 minutos nos quais foi aposta de Fabio Castellucci, na vitória contra o PDM Treviso58-51. Antes, o Menarini Volpi Rosse Firenze derrotara igualmente o Come Boys Taranto – 39-58 (Miguel Reis não jogou) e saiu vergado do duelo com o Dinamo de Sassari por apertados – 56-62 -, repetindo-se a ausência do ex-BC Gaia da rotação. A formação de Florença fecha o pódio do grupo B.

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Ismael de Sousa – 4.0 – e Ângelo Pereira – 2.5 – continuam em busca da primeira vitória da época. O Santa Lucia Basket Roma perdeu, de forma pesada, na recepção ao Special Sport Bergamo – 37-80 -, encontro em que Ângelo Pereira contribuiu com 8 pontos e Ismael de Sousa com 2. Seguiu-se a visita ao Palasport di Meda, um dos palcos emblemáticos do BCR mundial, onde, diante duas mil pessoas, o Santa Lucia nunca conseguiu contestar a superioridade do Briantea84 Cantù – 82-21 – (Ângelo Pereira – 4pts, 3res, 1ast; Ismael de Sousa – 4res, 2rb).

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No reduto do Reggio Calabria BIC, produziu-se o mesmo desfecho, gorando-se a expectativa de celebração, apesar do maior equilíbrio – 67-53. Ângelo Pereira inscreveu o nome na folha de marcadores (9pts). De regresso a Roma, o histórico emblema europeu, que assinala este ano o regresso à Série A, voltou a ficar distante do objectivo, ao perder ante o GSD Porto Torres49-82 – (Ângelo Pereira – 4pts, 3res; Ismael de Sousa – 2pts, 1res).

Na Alemanha, na Regionalliga, terceira divisão germânica, zona oeste, David Lima – 5.0 -, atleta do SGH Berlin vive um momento auspicioso, coleccionando quatro vitórias nos últimos quatro encontros. Na primeira jornada dupla, o conjunto da capital venceu o Rising Tigers Leipzig46-57 – e o Pfeffersport Devils 57-59 -, com o português a amealhar 6 e 13 pontos, respectivamente. O ex-ACD Cotovia/UDI embalou para mais uma sequência feliz, ao colher os pontos em disputa nos embates com Jena Caputs 50-53 – e Thuringia Bulls 2 – 33-54. David Lima apontou, por esta ordem, 4 e 7 pontos.

Na zona norte, Paulo Soeiro – 1.0 – teve menos sorte e acumulou duas derrotas, contra Koln 2 – 45-30 – e Dortmund – 46-56 -, com o extremo antigo internacional A a somar 30 e 20 minutos, em cada um dos encontros.

Em França, na Nationale 1 – segundo patamar -, o CS Meaux 2, casa de Christophe da Silva – 1.0 -, está no último posto. O conjunto de Île-de-France não conseguiu aplacar as intenções de Strasbourg – 38-49 – e Douai – 43-53 – (2pts para o medalhista de prata no Europeu C 2023). Já Yuri Fernandes – 2.5 – brilhou nos êxitos de Le Cannet 2, totalista de vitórias, na Poule E, da Nationale 3, quarta divisão francesa. O ex-Trovões revelou-se determinante nos embates com Hyères 2 – 50-34 – (12pts, 4res, 6ast, 2rb) e com Montpellier – 54-73 – (15pts, 4res, 3ast, 1rb).

No Reino Unido, Luís Domingos – 2.5 -, que se desdobra entre as equipas principal, 2 e 3 dos Mohawks, não vingou a derrota contra os Norther Ireland Academy, na descolagem da segunda volta da fase regular – 75-65.

Na Suíça, Nuno Silva – 1.0 – logrou uma vitória tangencial, no frente a frente com os Zuri Highland Bulls – 45-46 – (2pts para o extremo). O favoritismo do todo-poderoso Pilatus Dragons confirmou-se e, desta feita, os Ticino Bulls foram ultrapassados por contundentes – 74-46. O desenlace também não foi o pretendido, na visita aos Rolling Rebels – 67-60 -, adversário do BC Gaia, no Torneio de Qualificação da EuroCup, em Abril de 2024.

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Nota: fotografia de Amicacci Abruzzo.


Jogos Ibéricos: APD Braga mede forças com o Basketmi Ferrol

A APD Braga aproveita a “folga” no calendário para testar a sua capacidade diante de um adversário de um patamar competitivo superior, o Basketmi Ferrol. O emblema galego, com laços fortes ao BCR português, já travou duelos esta temporada com a APD Braga, no âmbito do I Torneio Internacional de BCR Cidade de Narón, a 14 de Outubro, onde também participou o Basket Clube de Gaia.

Agora, os minhotos devolvem a cortesia e acolhem, no Pavilhão Municipal de Ferreiros, a formação da Primera División, o equivalente à 2ª divisão. Os encontros realizam-se a 2 e 3 de Dezembro, às 16h e 11h15, respectivamente, e têm como propósito, na ótica bracarense, ambientar as suas hostes para a estreia em provas europeias de clubes, no grupo B do Torneio de Qualificação da EuroCup, de 25 a 28 de Abril, em Málaga, Espanha. A entrada para este duplo compromisso amigável com o Basketmi Ferrol tem entrada gratuita.

 

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Nota: fotografia da autoria de Sandy Lopez.


BC Gaia, APD Braga e APD Leiria confirmam favoritismo

Em mais uma jornada da Liga BCR, fase de pré-qualificação, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, a APD Braga e a APD Leiria ganharam com categoria.

Em Grijó, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto travou um difícil duelo com o GDD Alcoitão, galvanizado pela vitória contra a APD Sintra a meio da semana, mas acabou por impor-se por 63-44. Pedro Bártolo – 2.5 – (31pts), com grande assertividade no lançamento exterior, e Daniel Rodrigues – 4.0 – (11pts) partilharam o protagonismo na turma bicampeã nacional, que se mantém invicta nesta fase da prova. Hugo Maia – 2.5 – (13pts, 3res, 6ast) e Pedro André Gomes – 2.5 – (10pts, 3res, 4 ast) personificaram a ambição cascalense – 17-9/13-8/18-11/15-16

No Pavilhão Rota dos Móveis, a APD Leiria não deu qualquer margem para discussão do encontro à anfitriã APD Paredes – 8-79. Marco Francisco – 4.5 – (27pts) e Nuno Nogueira – 3.0 – (24pts) lideraram as pretensões da turma do Lis, ao passo que, nos locais, sobressaiu Paulo Araújo – 1.0 – (4pts) – 0-26/2-8/2-22/4-23

No clássico, a APD Braga mostrou-se dominadora ante a APD Sintra74-36 -, dando frutos a elevada intensidade defensiva que empregou desde o primeiro minuto. Hélder Freitas – 3.5 – (20pts, 13res, 1ast, 1rb), MVP do encontro – 25.5 -, Hélder Moreira – 4.0 – (20pts, 6res, 2rb) e Filipe Carneiro – 2.0 – (10pts, 7res, 7ast, 2rb) foram os principais obreiros do triunfo bracarense. A réplica sintrense partiu, sobretudo, de Ricardo Pires – 5.0 – (20pts, 13res, 1ast, 4rb) e Rui Lourenço – 4.0 – (12pts, 9res, 2ast, 1rb).

 


Miguel Reis brilha na vitória do Menarini Volpi Rosse Firenze

O Menarini Volpi Rosse Firenze arrecadou a segunda vitória da temporada e continua em lugar de apuramento para os playoffs, encerrando o pódio do grupo B da Série A, em Itália. O conjunto de Florença recebeu e venceu o PDM Treviso por 58-51, duelo em que Miguel Reis aproveitou a oportunidade do treinador Fabio Castellucci, ao registar, em 18:54 minutos, 8 pontos e 3 ressaltos, exibindo as credencias que fizeram dele uma peça-chave, na temporada transacta, ao serviço do Unes FC Barcelona.

Até ao final de 2023, o Menarini Volpi Rosse tem pela frente dois compromissos, já relativos à segunda volta da fase regular do grupo B, diante do Amicacci Abruzzo, de Ibrahim Mandjam, e de Comes Boys Taranto, adversário do BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, no Torneio de Qualificação da EuroCup.

Nota: fotografia retirada da página de Facebook oficial de Amicacci Abruzzo.


GDD Alcoitão consegue importante vitória frente à APD Sintra

Na Liga BCR, fase de pré-qualificação, o GDD Alcoitão alcançou a segunda vitória da temporada, diante da APD Sintra. Mas a jornada arrancou com novo êxito do BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, que ultrapassou, sem sobressalto, a APD Paredes – 70-19 -, encontro no qual sobressaíram as actuações de João Castro – 2.0 – (31pts) e Marco Almeida – 4.0 – (22pts), do lado gaiense, António Ribeiro – 2.5 – (10pts) e Paulo Araújo – 1.0 – (5pts), nos paredenses – 10-2/24-3/21-6/15-8. Deste modo, os bicampeões nacionais mantêm intacto o registo invicto.

No Pavilhão do Lis, assistiu-se a uma exibição dominadora da APD Leiria perante a Lousavidas – 66-19 -, com Nuno Nogueira – 3.0 – (18pts) e Marco Francisco – 4.5 – (15pts) em plano de evidência nos anfitriões. Pelos lousadenses, destacou-se Xavier Santos – 5.0 – (10pts) – 19-4/16-4/20-10/11-1.

Por último, esta quarta-feira, o GDD Alcoitão vergou a APD Sintra por 50-33, contrariando um começo titubeante com uma segunda parte de grande nível. Nos cascalenses, Rui Pedro – 2.5 -, Afonso Tavares – 4.0 -, Hugo Maia – 2.5 – e Pedro André Gomes – 2.5 – contribuíram com 10 pontos cada um para o desfecho positivo, ao passo que, nos sintrenses, João Cardoso – 4.0 – (17pts), Rui Lourenço – 4.0 – (6pts) e Ricardo Pires – 5.0 – (6pts) encabeçaram a resistência – 3-8/10-10/16-6/21-9.


“O tratamento é muito diferente. As pessoas são mais reconhecidas como atletas”

O Amicacci Abruzzo, de Ibrahim Mandjam (4.0), discute o primeiro troféu da época, amanhã, 19 de Novembro, frente a Santo Stefano, vencedor da Taça de Itália na temporada transacta. O ex-atleta da APD Sintra, em entrevista à FPB, avaliou a experiência até ao momento. “Faço um balanço positivo. Treinamos muitas horas e só se pensa em BCR nas 24 horas do dia. Além disso, estou a aprender uma nova língua, nova cultura e a conhecer novas pessoas”, resumiu, antes de particularizar o aspecto que mais impacto lhe causou.

“Ao nível da promoção do jogo é totalmente diferente. Não tem comparação. Senti logo isso no primeiro jogo. O pavilhão estava quase cheio, muito barulho, malta a gritar e a apoiar. Não dava para ouvir o que o treinador dizia. É uma sensação incrível. Nunca tinha vivenciado isso. O tratamento é diferente. As pessoas são mais reconhecidas como atletas, não como um praticante qualquer. Vê-se isso no público”, concretizou o internacional A.

No que respeita à aprendizagem do jogo, o poste que brilhou pela selecção portuguesa no último Europeu C – carimbado com subida de divisão – confessa que tem sido desafiante. “A primeira dificuldade que senti foi na tomada de decisão. Estou a aprender a pensar mais no jogo, ter paciência, saber o que fazer em campo, qual a minha função para não atrapalhar os outros. Ter mais controlo na atitude, acima de tudo”, sintetizou. No processo de adaptação a um patamar muito mais exigente, sobressai o treinador Carlo Di Giusto, figura consagrada da modalidade à escala global. “Foi quem mais me marcou este mês e meio aqui. Pela simplicidade com que explica as coisas, a paciência com todos nós. É um treinador incrível”, afirmou, sem esquecer os colegas de equipa, que, apesar de jovens, provêm de ligas muito competitivas. “Apesar da pouca idade, têm muito conhecimento de BCR”.

Amanhã, a formação de Giulianova enfrenta Santo Stefano, em busca do primeiro troféu da época, a Supertaça, jogo que merece transmissão na Rai Sport, canal público italiano de desporto, a partir das 19h30, hora portuguesa. “Vai ser um jogo muito complicado. Embora nunca tenha jogado contra Santo Stefano, é uma equipa que faz pressão quarenta minutos, então será difícil, mas dá para ganhar”, considera, convicto, Ibrahim Mandjam.

Nota: fotografia retirada da página de Facebook oficial de Amicacci Abruzzo.

 


APD Braga dita leis no confronto com a APD Leiria

Na Liga BCR, fase de pré-qualificação, a APD Braga superou, por números contundentes, a APD Leiria – 62-35 -, no encontro cabeça de cartaz da jornada. Os minhotos retomaram o curso das vitórias com uma exibição dominadora, apesar de uma reacção inicial dos leirienses ter alimentado a expectativa de maior equilíbrio. Os comandados de Ricardo Vieira, compactos a nível defensivo e a causar estragos no ataque rápido, cedo deitaram por terra as previsões de um jogo renhido e mostraram grande capacidade competitiva. Filipe Carneiro – 2.0 – (20pts) e Hélder Freitas – 3.5 – (17pts) foram os principais artíficies do triunfo, ao passo que, na turma do Lis, sobressaíram Iderlindo Gomes – 4.0 – (10pts) e João Jerónimo – 4.0 – (7pts) – 16-10/13-4/15-6/18-13.

No Pavilhão Serra das Minas, a APD Sintra vergou a APD Lisboa – 59-46 -, num encontro com várias trocas na dianteira e um grande último quarto da equipa anfitriã, para o qual entrou com uma desvantagem de 9 pontos. Ricardo Pires – 5.0 – (30pts), mais uma vez em excelente plano) e Rui Lourenço – 4.0 – (15pts) encabeçaram o poder de fogo sintrense. Nos lisboetas, destacaram-se Ahmat Afashokov – 4.0 – (11pts) e Aliu Camará – 4.0 – (8pts) – 10-10/13-10/8-20/28-6.

A norte, o GDD Alcoitão bateu confortavelmente a APD Paredes – 10-81 – e somou a primeira vitória da época, com Hugo Maia – 2.5 – (20pts) e Hamadi Djumo – 4.5 – (20pts) a reclamarem o protagonismo nos cascalenses. Nos locais, despontou António Neto – 3.0 – (6pts) – 0-24/6-19/2-15/23-2.

Por último, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto selou a quarta vitória e mantém estatuto invicto, no terreno da Lousavidas – 21-72. Pedro Bártolo – 2.5 – (28pts) e João Castro – 2.0 – (25pts) guiaram os gaienses, enquanto, nos lousadenses, o maior inconformismo partiu de Alberto Baptista – 3.0 – (8pts) e Carlos Cardoso – 1.0 – (8pts) – 5-14/2-20/10-15/4-23.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


“Pelo mediatismo, o 3×3 poderá e será uma montra importante para o BCR”

selecção nacional de 3×3 de BCR estagiou em Rio Maior, de 3 a 5 de Novembro, algo que acontece pela segunda vez nesta vertente do jogo. O projecto HEPA Basket4all, que prioriza a inclusão e a aposta no Basquetebol jovem, ditou nova aproximação do BCR ao 3×3, dimensão que se populariza cada vez mais.

A concentração realizada em Rio Maior permitiu à equipa técnica, composta por Ricardo Vieira, Fernando Lemos e Daniel Pereira, ver vários dos atletas nacionais mais promissores em acção, antes da estreia competitiva, prevista para o torneio de Turim, de 1 a 3 de Dezembro. “É sempre importante ter jovens a trabalhar com mais adultos, importa cada vez mais cedo que essa situação aconteça com regularidade, seja no projecto 3×3, seja na selecção nacional sénior”, apontou Ricardo Vieira.

Para o técnico minhoto, a versão do 3×3 pode constituir um impulso significativo para o progresso do BCR. “A partir do momento que não necessitas de ter muitos elementos, ajuda à constituição de equipas/projectos, pelo mediatismo que demonstra o 3×3, poderá e será uma montra importante para o BCR. Espero que continue e que, mais que uma montra, se fixe como uma vertente forte no desenvolvimento desportivo dos jovens atletas portugueses”, rematou.

Nuno Nogueira (APD Leiria), de apenas 16 anos, também com experiência prévia na selecção nacional de sub23 de 5×5, considera aposta ganha a difusão do 3×3. “Como é disputado mais em campos abertos, ao ar livre, é mais fácil para que as pessoas conheçam esta vertente do BCR. Podem estar a passar pelo campo e aperceber-se que está a acontecer ali alguma coisa”. Além do potencial promotor, o extremo, que se manifesta satisfeito com o decurso do estágio e com o “empenho geral”, sinaliza o impacto da primeira experiência. “A principal diferença que senti foi a velocidade de jogo, o que faz que tenhamos que ter uma reacção rápida e uma leitura de jogo diferente”.

O colega William Benedito (APD Sintra) identificou como maior obstáculo a familiarização com as regras, “bastante diferentes”, mas considera ter sido “uma etapa bastante produtiva e, acima de tudo, intensa e interessante”. A inclusão do BCR no HEPA Basket4all é, na ótica do atleta, um bom prenúncio. “Já mostra que a promoção do BCR tem dado um passo significativo”, considera.

 


BC Gaia dinamiza III Treino Aberto de BCR

O BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto anunciou a realização da III edição do Treino Aberto de Basquetebol em cadeira de rodas. O evento está agendado para o dia 10 de Dezembro, no Pavilhão Municipal Dr. Manuel Ramos, em Grijó, “casa” dos atuais bicampeões nacionais.

O evento visa proporcionar a experiência de prática da modalidade Paralímpica rainha a todos os curiosos, tenham ou não uma limitação motora, contribuindo para a sua divulgação, bem como para a desmistificação da deficiência e do desporto adaptado. “A experiência das edições passadas é positiva. As pessoas gostam, divertem-se, querem repetir e, sem se darem conta, estão a normalizar a deficiência. Essa é a pretensão número um. Se conseguirmos que apareçam potenciais atletas, então melhor ainda”, analisou Pedro Bártolo, treinador-jogador dos gaienses.

A iniciaitiva tem uma entrada mínima, simbólica, de 3€ e requer inscrição online até 7 de Dezembro aqui.


Alexandre Conde conquista Liga Catalã

Arrancou de forma exuberante a experiência fora de portas para Alexandre Conde (4.0), internacional A que abriu a temporada com a conquista da Liga Catalã, pelo Unes FC Barcelona. O conjunto blaugrana só “consentiu” equilíbrio no quarto inaugural, seguindo-se uma exibição dominadora dos comandados de Jaume Vilella – 16-17/10-19/11-25/8-28

O posto luso, ex-APD Leiria, apontou 8 pontos e calibra a mira para a estreia na Segunda División, equivalente ao terceiro patamar do país vizinho, agendada para 19 de Novembro, contra COCEMFE CS BSR, formação valenciana. Antes de rumar à antiga equipa do selecionador nacional Óscar Trigo e do colega de seleção Miguel Reis (então transferido para a Série A italiana), Alexandre Conde integrou os eleitos da seleção portuguesa de BCR, que alcançou a medalha de prata no Europeu C, de 18 a 23 de setembro, em Sarajevo, e a consequente promoção à Divisão B. No seu currículo, consta ainda a conquista da medalha de bronze nos EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022.

 


Lousavidas alcança primeira vitória da época, contra a APD Paredes

Na Liga BCR, fase de pré-qualificação, o fim de semana contemplou um único encontro, por força da realização do estágio da seleção nacional de 3×3 de BCR. A Lousavidas recebeu e venceu a APD Paredes, por 40-26, conquistando assim o primeiro triunfo da época. Na turma local, Carlos Cardoso – 1.0 – (12pts), ex-internacional A, e Alberto Baptista – 3.0 – (12pts) foram os principais bombardeiros. No conjunto paredense, sobressairam António Neto – 3.0 – (11pts) e António Ribeiro – 2.5 – (9pts) – 10-2/9-9/6-11/15-4. A Liga BCR reata a 11 e 12 de Novembro, com as partidas APD Paredes x GDD Alcoitão, APD Braga x APD Leiria e APD Sintra x APD Lisboa.

 


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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