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FPB de luto pela morte de Fernando Neves

A FPB está de luto pela morte de Fernando Neves, um dos integrantes da selecção nacional de BCR que participou nos Jogos Paralímpicos de 1972, Heidelberg, Alemanha, primeira aparição lusa em absoluto no evento.

Promotor abnegado do desporto para pessoas com deficiência e do basquetebol em cadeira de rodas, após a alta do Centro de Medicina de Reabilitação (CMR) de Alcoitão, em 1974, Fernando Neves procurou impulsionar a modalidade em Trás-os-Montes. Foi sócio-fundador da Associação Sociocultural dos Deficientes de Trás-os-Montes (ASCUDT) e apoiou a Associação de Deficientes Motores de Trás-os-Montes. Ingressaria mais tarde na delegação da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) de Chaves.

O velório decorre na Capela Mortuária de Avidagos, em Mirandela, e o funeral será esta quarta-feira, pelas 16h30, na Igreja de Avidagos. A FPB endereça as mais sentidas condolências à família e amigos.


APD Braga supera BC Gaia e conquista Supertaça de BCR

Foi com o Pavilhão Municipal de Vila Nova de Famalicão bem composto que a APD Braga, finalista vencida da Taça de Portugal, bateu o bicampeão BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, na Supertaça de BCR, por 50-61.

A equipa gaiense até abriu o jogo com um parcial de 5-0, mas rapidamente a formação bracarense deu a volta ao marcador e foi com uma curta vantagem de 7-10 para o segundo quarto. Antes do intervalo, os comandados por Ricardo Vieira conseguiram dilatar a vantagem, conseguindo dobrar o registo dos dez minutos iniciais. A vencer por 19-30 ao intervalo, a APD Braga manteve a diferença no regresso dos balneários, mesmo depois da boa resposta do conjunto gaiense.

O BC Gaia foi mais competente na segunda metade do jogo, mas sempre que tentava reduzir diferenças o adversário minhoto respondia à altura. Nos últimos dez minutos do jogo o BC Gaia conseguiu reduzir a diferença que chegou a estar nos 15 pontos, mas a APD Braga aguentou e fixou o resultado em 50-61.

No final da partida, Filipe Carneiro, atleta da APD Braga, foi considerado o jogador mais valioso da partida.


APD Braga e BC Gaia discutem Supertaça em Famalicão

A Supertaça inaugura oficialmente a época e coloca frente a frente APD Braga, finalista vencida da Taça de Portugal, e o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, bicampeão nacional. O encontro disputa-se no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Famalicão, às 14h15, e tem transmissão na FPBtv.

Repetem-se as circunstâncias da temporada transacta, altura em que na Supertaça, jogada em Guifões, os minhotos suplantaram a formação gaiense por 73-62, num duelo extremamente emotivo.

Desta feita, reúnem-se ingredientes para novo espectáculo de alto nível, não obstante as saídas de parte a parte (Ronaldo Souza no BC Gaia, Márcio Dias e Eduardo Gomes na APD Braga), factor incontornável na análise do internacional A da APD Braga, José Miguel Gonçalves. “É inegável que as saídas de duas lendas do nosso campeonato (Márcio Dias e Eduardo Gomes) têm impacto directo na equipa e na forma como jogamos, pelo que estamos a passar por um processo de adaptação a um trabalho mais colectivo e menos centrado na qualidade individual dos nossos jogadores. Contudo, não é menos verdade que, como equipa, continuamos a fazer da ambição de ganhar uma das nossas principais bandeiras, reconhecendo, porém, o favoritismo do adversário, que nos levou de vencida nas finais da Taça de Portugal e do Campeonato Nacional”, asseverou.

Recém-chegado do Campeonato da Europa C, no qual Portugal alcançou a final e subida de divisão, o estratega da turma bracarense denota, no seu discurso, respeito pela qualidade do rival. “Apesar das mudanças, creio que o ADN do BC Gaia permanece inalterado, uma equipa rápida e intensa, capaz de sufocar defensivamente qualquer adversário, com uma capacidade enorme de abrir espaços no momento ofensivo graças ao tiro exterior do Pedro Bártolo, complementado por uma presença forte nas tabelas que lhes permite ganhar muitos ressaltos”, descreveu, garantindo a ambição nas suas hostes. “É um adversário difícil, mas não imbatível, pelo que se nos concentrarmos no nosso plano de jogo, podemos causar muitas dificuldades aos bicampeões nacionais”.

Na mesma linha do seu pupilo, Ricardo Vieira, técnico da APD Braga, reconhece valia ao BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto. “É uma equipa fortíssima, que trabalha com fundamentos, que sabe como atacar e como defender, tem os processos bem assimilados e é provavelmente a equipa melhor e que mais trabalha em Portugal. Compete-nos a nós contrariar o favoritismo e jogar o melhor que sabemos, pois necessitamos de uma tarde inspirada para anular os pontos mais fortes do BC Gaia”, apontou. O treinador, que integrou igualmente a equipa técnica da selecção nacional no Europeu C, adverte para as dificuldades de preparação para o primeiro ponto alto da temporada precisamente devido aos compromissos da equipa das quinas, mas espera, ainda assim, um jogo à imagem dos confrontos anteriores entre ambos. “Será interessante ver uma APD Braga sem atletas que fizeram história connosco. Jogos com Gaia são sempre sinónimo de bons jogos e com algum equilíbrio, pelo menos, esperemos que assim seja, depois da saída de atletas importantes e do pouquíssimo tempo que tivemos para preparar este jogo: apenas três treinos para delinear o que pode ser delineado é francamente pouco”.

No colectivo bicampeão nacional, Pedro Bártolo, uma das referências gaienses, corrobora a opinião do técnico da APD Braga e vaticina uma boa promoção para a modalidade. “A preparação para este jogo foi totalmente atípica, devido à realização do Europeu. Mas acho que iremos assistir a um jogo equilibrado e interessante, onde outros jogadores menos experientes podem assumir o protagonismo”, projectou, aludindo às ausências já narradas. Para o base, nunca foi tão imprevisível o desfecho de uma final. “Face às saídas nas duas equipas, as dificuldades e escassez de treino e a provável falta de entrosamento, é muito difícil atribuir o favoritismo a alguém. Acima de tudo, creio que a balança irá pender para quem revelar maior fidelidade aos processos colectivos e estabilidade emocional. Forçosamente, haverá gente em ambos os lados do campo com posses de bola decisivas nas mãos e que não está habituada a isso. Da ótica do espectador, será muito aliciante esta partida”, sumarizou.

Por seu turno, Rui França, técnico do BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto manifesta entusiasmo pela chegada da hora do jogo, relativizando as mudanças no seu plantel. “As saídas fazem parte da vida das equipas! Todos os anos acontecem e temos de estar preparados para isso. O impacto no jogo é nulo, porque estaremos prontos para competir e disputar a Supertaça com os que temos”, rematou. O timoneiro dos gaienses transfere o mesmo raciocínio na avaliação do potencial da APD Braga. “É uma grande rival, muito bem orientada e uma equipa poderosa. Apesar de algumas saídas, continua com vários internacionais e jovens de muita valia”.

Levantando o véu para toda a época, a caminho do seu quarto ano no BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, Rui França vinca o desejo de crescimento global. “Esperamos competir e sermos capazes de manter o nível apresentado nas épocas anteriores. Vai ser uma época novamente de reconstrução e de novos desafios, mas faremos de tudo para continuar a evoluir e elevar o nível do BCR em Portugal”.

O embate da Supertaça representa a nona vez que gaienses e bracarenses se enfrentam por um título. As contas encontram-se empatadas a quatro. Em 2020/2021, sorriram os minhotos no Campeonato Nacional e na Taça de Portugal. Na época 2021/2022, os comandados de Pedro Bártolo conquistariam o primeiro troféu, a Supertaça, bem como o Campeonato Nacional, ao passo que Ricardo Vieira e companhia reclamariam a vitória na Taça de Portugal, a sétima consecutiva. Na última temporada, a APD Braga entrou a vencer, erguendo a Supertaça, enquanto o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto conseguiu a “dobradinha”, com os triunfos no Campeonato Nacional e Taça de Portugal.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio

 

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CP Mideba domina 22º Torneio Internacional de Lisboa

O pavilhão do Casal Vistoso recebeu, mais uma vez, o Torneio Internacional de Lisboa, ponto de paragem obrigatória na pré-época do BCR nacional. O torneio abriu com o duelo entre a anfitriã APD Lisboa e o bicampeão nacional BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, onde o favoritismo da equipa nortenha se confirmou – 26-57. Seguiu-se o embate a opor as formações espanholas, com o CP Mideba, o mais reputado entre os presentes – milita na División de Honor, liga profissional de Espanha -, a superar por larga margem o Basketmi Ferrol – 87-32. De assinalar cinco ausências de vulto no emblema galego e duas na turma vencedora.

Da parte da tarde, o CP Mideba voltou a fazer jus ao seu potencial e ultrapassou de forma contundente o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, cuja entrada apática desnivelou ainda mais do que o esperado a contenda – 22-91. O primeiro dia de competição encerraria com a derrota da APD Lisboa, pela primeira vez sem Ângelo Pereira – 2.5 -, referência maior do colectivo da capital nos últimos anos, diante do Basketmi Ferrol – 79-35.

No domingo, a prova descolou com o confronto mais equilibrado do torneio, entre o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto e o Basketmi Ferrol, com a sorte a sorrir ao clube do país vizinho, sobressaindo a experiência e maior intensidade defensiva – 44-55. Finalmente, num encontro de sentido único, o CP Mideba, pejado de internacionais oriundos de nações referência da modalidade, como a França ou a Colômbia, contornou a resistência da APD Lisboa – 26-85.

Precisamente oriundo da equipa da Extremadura, distinguida com o prémio Fairplay, o colombiano Jhon Hernandez levou para casa o troféu de MVP. O CP Mideba só não fez o pleno, porque foi Pedro Paz, do Basketmi Ferrol, o melhor marcador da competição.

A época desportiva arranca oficialmente a 5 de Outubro, com a realização da Supertaça, a opor BCG Hosp. Sta. Maria – Porto e APD Braga, às 14h15, no pavilhão municipal de Famalicão. A partida tem transmissão na FPBtv. Já a primeira jornada do Campeonato Nacional – fase de pré-qualificação – acontece a 21 de Outubro.

 

 


Jorge Marques: “O feedback dos avaliadores foi bastante positivo”

Depois da Euroliga 2 e da etapa de qualificação em Murcia, Jorge Marques fez a estreia em Europeus. O jovem árbitro de BCR integrou o lote de juízes nomeados para o ECMC 2023, Campeonato da Europa C, no qual a selecção nacional viria a alcançar a desejada promoção à divisão B. Provavelmente, só a meritória campanha da equipa das quinas e a qualificação para o derradeiro encontro da prova travaram uma eventual escolha de Jorge Marques para apitar a final, já que a IWBF confiou no árbitro português para alguns dos embates mais exigentes da prova: a meia-final a opor Chéquia e Irlanda, o jogo de atribuição da medalha de bronze entre Bulgária e Irlanda ou a partida da fase de grupos que colocou frente a frente Chéquia e Bulgária (com um marcador extremamente equilibrado – 61-59).

À FPB, Jorge Marques manifestou a sua satisfação pela participação no Campeonato da Europa C e salientou a possibilidade de acompanhar de perto, pela primeira vez, o percurso da selecção nacional numa grande competição, com especial ênfase para a emocionante meia-final em que Portugal superou a Bulgária.

1 – Como avalias a experiência no ECMC 2023?

Foi uma excelente experiência para mim, dado que foi uma grande oportunidade de crescimento como árbitro de BCR. As condições de trabalho foram excepcionais, por exemplo, estavam na competição dois observadores de grande nível que nos davam feedback logo após os jogos com clips das situações mais interessantes para a melhoria de cada árbitro. Além disso, foi uma oportunidade de arbitrar com árbitros que já estiveram em vários mundiais e jogos Paralímpicos, que partilharam de forma incondicional o seu apoio e experiência.

2 – Qual foi o feedback obtido junto dos avaliadores?

O feedback dado pelos avaliadores foi bastante positivo. Apesar de nem em todos os jogos ter conseguido entregar ao jogo a melhor arbitragem, os avaliadores consideraram que demonstrei um grande crescimento durante a competição, merecendo desta forma a confiança para arbitrar a meia-final, Chéquia x Irlanda, e o jogo da medalha de bronze, Bulgária x Irlanda.

3 – Qual o jogo mais difícil de apitar e gerou mais desafios?

O jogo mais desafiante e difícil foi Chéquia x Bulgária (dia 2 – grupo B), pois foi um jogo bastante físico e espalhado ao longo do campo. A dificuldade do jogo estava na própria cobertura do jogo, bem como em equacionar o equilíbrio do critério (faltas a sancionar vs. vantagem / desvantagem), para garantir a fluidez do jogo. Foi também um desafio acrescido neste jogo ter sido árbitro principal, situação que me colocou alguma pressão, pois sabia que era um dos melhores jogos da competição.

4 – Como foi viver de perto o feito da subida da selecção nacional à divisão B?

Para mim foi um momento novo poder viver de perto o percurso de uma selecção nossa ao longo de um europeu. Ainda mais experienciar o momento emocionante e inesquecível quando soou o fim do cronómetro durante o jogo da meia-final contra a Bulgária que ditou a nossa subida. Lembrarei para sempre o momento em que dei um abraço ao Pedro Bártolo, que me retribuiu com as seguintes palavras: “Esta vitória também é tua!”.

Quanto ao percurso da nossa selecção, penso que na fase de grupos era bastante previsível a vitória no grupo, até porque o adversário directo (Irlanda) tem um estilo de jogo idêntico a Portugal. Temia, no entanto, pelo jogo contra a Bulgária (meia-final), dado que era uma equipa com um estilo de jogo completamente diferente, ou seja, uma equipa que procura bastante contacto, mas a nossa selecção superou o desafio com distinção!

 

 

 

 


Casal Vistoso recebe XXII Torneio Internacional de Lisboa

O pavilhão municipal do Casal Vistoso volta a acolher o histórico Torneio Internacional de Lisboa, que se realiza pela 22ª ocasião. Ao lado da equipa anfitriã, a APD Lisboa, estarão o bicampeão nacional, BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, o Basketmi Ferrol, da Primera División (segundo escalão espanhol), e o CP Mideba Extremadura, turma de Badajoz que milita no principal campeonato do país vizinho, a División de Honor, considerada a mais competitiva das ligas europeias.

Na edição anterior, a formação galega Basketmi Ferrol arrecadou o troféu, seguida dos conterrâneos Iberconsa Amfiv, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto fechou o pódio, enquanto a APD Lisboa ficou no quarto posto

A prova inaugura-se com o embate entre as equipas nacionais, na manhã de sábado, 30 de setembro, às 9h, e a entrada é gratuita.

Confere o calendário completo:

Sábado, 30/09

Domingo, 1/10

Nota: fotografia da autoria de Pedro Mestre.


“Temos de estar muito orgulhosos do que conseguimos”

A Seleção Nacional de BCR esteve em grande destaque na última semana ao conseguir a subida à divisão B do BCR europeu depois de se sagrar vice-campeã da Europa. No derradeiro jogo da competição, Portugal não conseguiu ultrapassar a Chéquia (65-42), mas o balanço da participação lusa no Campeonato da Europa não poderia ser mais positivo.

No rescaldo da prestação da equipa das Quinas, o capitão da Seleção Nacional, Hugo Maia, não podia estar mais orgulhoso da prestação do grupo de trabalho: “Penso que tivemos uma prestação brilhante. Conseguimos vencer todos os jogos na fase de grupos, todos os jogos de forma indiscutível, claramente fomos os mais fortes no nosso grupo. Na meia-final, apanhámos uma equipa muito evoluída desde o último Europeu. Claramente pode subir à divisão B nos próximos anos. Começámos mal a meia-final, mas soubemos sofrer. Acima de tudo, ao contrário do que aconteceu na final, conseguimos jogar com o coração e com a cabeça. Aceitámos o desafio de jogar contra uma equipa que é alta e muito eficaz. Fomos recuperando ponto a ponto uma desvantagem que foi de doze pontos. Recuperámos gradualmente e conquistámos merecidamente a meia-final e a tão desejada subida de divisão”, contou o experiente atleta português que fez o nono Europeu da carreira.

Relativamente à final, Hugo Maia sentiu que a Seleção não foi capaz de combater o poderio checo, pese embora acredite na evolução da Seleção, apontando já ao próximo Europeu: “Na final quebrámos, devido à efusividade da conquista da meia-final e também não entramos da melhor forma. A Chéquia é muito experiente. Uma Seleção que se preparou melhor, que fez jogos de treino com a Seleção lituana, a Seleção polaca… e chegaram aqui com uma dinâmica de jogo completamente diferente. A experiência e a postura de jogar uma final, faltou-nos traquejo, sangue-frio, confiar no sistema e no plano de jogo definido pela equipa técnica. Jogar com mais cabeça do que com coração. Jogamos demasiadamente com o coração e muito pouco com a cabeça. No entanto, acredito que com mais um ano de trabalho e com a experiência internacional que alguns jogadores vão acumular, vamos conseguir prepararmo-nos melhor para o próximo ano. Desta forma estaremos aptos para nos mantermos na Divisão B no próximo Campeonato da Europa”, explicou.

Ao leme da Seleção Nacional está Óscar Trigo, que não escondeu o orgulho nas prestações dos seus atletas, apesar do título de campeão não ser conquistado: “Uma final tem de se jogada, mas também temos de competir. Nós jogamos, mas não competimos. Fico menos satisfeito por isso. Por outro lado, temos de jogar finais para aprender e logicamente que olhando para os jogadores que jogaram a final, só o Pedro Bártolo já tinha passado por essa experiência. Temos de estar muito orgulhosos do que conseguimos, o objetivo principal foi conseguido”, afirmou.

Apesar da excelente campanha, o selecionador nacional reforça que este é o momento ideal para impulsionar o BCR em Portugal: “É preciso refletir para percebermos onde estamos e onde podemos chegar. Todo o BCR português tem de fazer essa reflexão, temos de crescer a nível de estrutura, desenvolvimento dos atletas e dar essas ferramentas para podermos competir na Divisão B. Caso contrário só vamos jogar na Divisão B e nós queremos competir. Temos de aprender a competir. Para isso é preciso um esforço do BCR português. Mais estrutura, mais gestão e desenvolvimento de atletas para evoluirmos nesse sentido”, concluiu o técnico espanhol.

A comitiva portuguesa já regressou da Bósnia e Herzegovina, local onde se disputou o Europeu, com o brilhante registo de quatro triunfos em cinco possíveis e com a subida de divisão assegurada.


Portugal é vice-campeão da Europa em BCR!

A seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas concluiu hoje o Campeonato da Europa – Divisão C com a conquista da medalha de prata. Na final da competição, Portugal mediu forças com a forte congénere da Chéquia, tendo o triunfo sorrido aos adversários por 65-42.

Num embate que se antecipava como equilibrado e disputado, a equipa das Quinas procurava juntar o título europeu à subida de divisão já assegurada. Os minutos iniciais foram de equilíbrio entre as duas formações, mas foi a Chéquia que assumiu o ascendente da partida à entrada para o segundo período .

Portugal procurava reduzir a diferença, mas a maior eficácia adversária, conseguida, em parte, pela vantagem física, foi determinante para ditar o resultado ao intervalo (41-21). O intervalo fez bem aos comandados de Óscar Trigo, que reentraram com outra intensidade defensiva e ofensiva. A seleção nacional reduziu a distância e continuou a acreditar, mas a frieza da Chéquia fazia a diferença. Portugal lutou até final, mas a vitória sorriu ao adversário. Não obstante, a equipa das Quinas concluiu a sua brilhante participação no europeu com um registo de quatro vitórias e apenas uma derrota, conquistando a medalha de prata e a desejada subida à divisão B.

Luís Domingos, que esteve em evidência por Portugal, foi eleito para o cinco ideal da prova.

Parabéns, seleção!


“Viemos cá para vencer o Campeonato da Europa”

A seleção nacional de basquetebol escreveu mais uma página da história da modalidade ao garantir, esta sexta-feira, o acesso à final do Campeonato da Europa – Divisão C e a consequente subida à Divisão B pela primeira vez desde 2016. Portugal vai enfrentar a Chéquia na final, que tem início marcado para as 15h45.

A equipa das Quinas venceu a Bulgária por 56-49 num jogo marcado pela intensidade e emoção até final, com o conjunto luso a celebrar efusivamente após o soar da buzina. Após terminados os festejos, o selecionador nacional, Óscar Trigo, e o internacional português, Pedro Bártolo, não esconderam a felicidade.

“Tinhamos claro que a Bulgária era uma das equipas mais completas da competição, tal como o demonstrou na fase de grupos onde sofreu apenas uma derrota com a Chéquia. O seu jogo é muito sólido, mas tinhamos bem presente todo o trabalho que fizemos na preparação e a defesa ia ser a chave para chegarmos ao sonho que era vencer este jogo”, afirmou Óscar Trigo.

O selecionador nacional acrescenta: “Estou feliz pelo que esta subida representa para o basquetebol em cadeira de rodas português. Estávamos a jogar por algo maior que o resultado, por um sonho. É fantástico!”.

Quanto à final, o técnico catalão da formação portuguesa atenta: “Temos de continuar a sonhar. Não nos vamos conformar com um primeiro objetivo atingido, viemos cá para vencer o europeu e agora já podemos falar em consegui-lo”.

Pedro Bártolo, que esteve em evidência no jogo que assegurou a subida, destaca o papel da defesa para o desfecho: “Tínhamos a lição bem estudada, mas acho que entrámos muito nervosos, também por sabermos que éramos favoritos e melhores. Sabíamos que do outro lado tínhamos uma equipa muito alta, coisa que ainda não tínhamos encontrado até agora na Divisão C.  Este foi um jogo que vencemos pela defesa. Não tanto pelo maior acerto na segunda parte, que existiu e que tinha que acontecer, mas acima de tudo a nossa capacidade defensiva e intensidade”.

“É uma vitória que nos dá uma subida há muito desejada, saborosa, que perseguíamos desde 2017”, explica. “Espero que o BCR nacional possa crescer de uma forma mais sustentável, com mais apoios e condições, maior captação de atletas, porque a missão que para o ano vamos encontrar na Divisão B vai ser muito mais árdua e isso obriga a um grupo maior e mais competitivo para que a equipa técnica tenha mais opções”.

No que toca à final, Bártolo é direto: “Queremos levar o caneco para Portugal”.

Portugal vai enfrentar a Chéquia na final. O jogo tem início marcado para as 15h45.


Seleção está na final e sobe à Divisão B!

A seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas está na final do Campeonato da Europa – Divisão C e garantiu a subida à Divisão B pela primeira vez desde 2016!

No jogo decisivo que ditava a subida, as meias-finais da prova, Portugal venceu a Bulgária, por 56-49, numa reviravolta épica.

Um embate que se antecipava como equilibrado entre duas das principais candidatas à subida, o primeiro quarto sorriu ao conjunto búlgaro por 17-12. Os comandados de Óscar Trigo tentavam reagir, mas a formação adversária continuava a mostrar algum controlo e ao intervalo seguia na dianteira por 35-25. A segunda parte viu a equipa das Quinas estar a perder por 12 pontos no decorrer do terceiro quarto, mas tudo mudou no decorrer desse período. Pedro Bártolo foi um dos principais impulsionadores da reviravolta e paulatinamente, Portugal começou a aproximar-se e reentrar na luta pelo triunfo.

Os minutos finais foram marcados pela emoção e nervosismo de ambas as partes, mas no final a seleçao lusa consumou a reviravolta no resultado numa tarde que terminou em festa por parte de toda a comitiva portuguesa.

Pedro Bártolo (21pts, 3res, 3ast), Luís Domingos (15pts, 6res, 8ast, 1rb), Ibrahim Mandjam (10pts, 12res, 1ast, 1rb) e João Reis (10pts, 7res, 2ast) foram as principais figuras do conjunto luso.

A equipa das Quinas vai agora disputar o título europeu este sábado, pelas 15h45, frente ao vencedor da partida entre Chéquia e Irlanda.

 

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“Queremos fazer o que ainda não foi feito!”

A menos de 24 horas do início da participação portuguesa da FIBA 3×3 U17 Europe Cup 2023, a equipa das Quinas prepara os últimos pormenores antes de entrar em campo pela primeira vez, este sábado, pelas 15 horas.

Já em Heraklion, na ilha de Creta, Grécia, desde dia 20, a seleção lusa já realizou diferentes treinos e momentos de ativação. Luís Oliveira, selecionador nacional, falou à FPB sobre como correu a preparação e o que esperar deste grupo:

Como correu a preparação, não apenas no último estágio em Rio Maior, mas também com as participações no Circuito Nacional de 3×3?

“A nossa preparação começou logo após o Inter-Seleções Sub-17 que decorreu em Tomar. Foi um evento que nos permitiu observar e selecionar oito atletas que desde o primeiro estágio em Beja nos deram uma demonstração de ter um carácter acima da média, construímos uma família e dentro de campo tudo se tornou mais fácil. Antes da qualificação para o Campeonato da Europa participámos nas etapas do Circuito Nacional de Quarteira e Cascais.

Conseguido o histórico apuramento em Voiron, começámos a nossa preparação para o Campeonato da Europa com o primeiro encontro no final de Agosto, na cidade da Maia, onde competimos em mais uma Etapa do Circuito Nacional, e onde acabámos por participar na Final Nacional. Antes de viajarmos para a Grécia, estagiámos no Rio Maior Sports Centre. Este percurso fez-nos chegar à ilha de Creta com as melhores sensações. Estamos prontos!”

O que podemos esperar dos nossos adversários nesta fase de grupos?

“Já observámos os nossos adversários, mas a motivação é tanta que tivemos atletas a fazer, em vídeo, o seu próprio scouting das adversárias.

O nosso primeiro adversário, a Alemanha, competiu em Voiron na mesma qualificação que nós, mas chegam à Grécia com duas jogadoras que não participaram nessa qualificação. São uma equipa experiente, a número 1 do ranking no escalão de sub18 femininos, e têm duas jogadoras que participaram no Campeonato do Mundo de sub18.

A Grã-Bretanha foi a surpresa na qualificação na Hungria, chegam à Grécia com a mesma equipa e com jogadoras muito competentes e preparadas para jogar 3×3. Apesar de menos experientes, são uma equipa completa e com jogadoras que vão dar que falar na competição. Acredito que estamos inseridos naquele que será o grupo mais equilibrado.”

Quais são os objetivos do grupo?

“Desde o primeiro momento que fomos ambiciosos, queremos fazer o que ainda não foi feito. Já conseguimos a primeira qualificação de sempre de uma seleção sub17 para um Campeonato da Europa 3×3, mas queremos mais, temos o objetivo de conseguir chegar ao Mundial de sub18 em 2024. Para isso temos de terminar a competição nos três primeiros lugares.

Sabemos que não vai ser tarefa fácil, não somos melhores que ninguém mas também não temos medo de ninguém e uma coisa é certa, vão continuar a ouvir a falar desta seleção de Portugal. Obrigado a todos os que nos têm apoiado e fazendo chegar a sua força, em especial a todos/as os/as atletas que passaram por nós e fazem hoje parte desta família. Levamos conosco um pouco de cada um de vocês. Por último, uma palavra para a nossa seleção nacional de seniores femininos de 3×3, são a nossa referência e inspiração.”

Portugal integra o Grupo A com as congéneres da Alemanha e da Grã-Bretanha, e joga nos seguintes horários.

23 de setembro


“O jogo de amanhã é como uma final e o objetivo é ganhar”

A seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas pode escrever mais uma brilhante página na história da modalidade esta sexta-feira. A equipa das Quinas, que se encontra em Sarajevo a disputar o Campeonato da Europa – Divisão C, vai medir forças com a Bulgária, pelas 13h30, na meia-final da competição e em caso de vitória, garante a subida à divisão B pela primeira vez desde 2016.

Após uma fase de grupos imaculada, que contou com triunfos sobre a Arménia, Irlanda e Finlândia, o objetivo do grupo luso é apenas um: a vitória. Na antecâmara do embate, o selecionador nacional, Óscar Trigo, e o internacional português, Ibrahim Mandjam, analisaram o percurso e lançaram a partida de amanhã.

“Foi uma fase de grupos muito positiva. Tínhamos o objetivo de competir, creio que o fizemos em todos os jogos, e o resultado deixa-nos satisfeitos”, inicia Óscar Trigo. “Também nos serviu para enfrentarmos situações diferentes frente aos adversários, e isso fez-nos crescer. Temos analisado os nossos pontos fortes e fracos. Para o jogo de amanhã vamos focar-nos em minimizar esses pontos negativos e potenciar ao máximo os positivos”, atenta.

O timoneiro da equipa portuguesa analisa o seu adversário da meia-final, a Bulgária: “Estou convencido de que amanhã vai ser um jogo muito intenso e duro. Jogam com três atletas grandes no perímetro o que nos pode causar dificuldades defensivas. Até agora tivemos sempre vantagem de altura, o que não deve acontecer amanhã, mas temos que aproveitar os seus pontos fracos, é isso que queremos explorar”, assevera.

“O grupo de trabalho tem sido espetacular, todos sabem qual o seu papel na equipa e trabalham com o foco em atingir o objetivo que é a subida à Divisão B. Estou muito satisfeito com o trabalho que temos feito”, conclui.

Ibrahim Mandjam tem sido das principais figuras da seleção nacional em território bósnio. “Acho que o balanço da fase de grupos é positivo. Os dois últimos jogos foram mais complicados, em especial o de hoje que achávamos que ia ser mais fácil, mas acabou por não o ser. De qualquer forma conseguimos dar a volta e vencer”, explica.

“O jogo de amanhã é como uma final e o objetivo é só um: ganhar. Não temos outro foco. Vai ser um jogo mais complicado do que tivemos até agora, mas estou confiante que vamos vencer” confessa.

A disputar o seu primeiro campeonato da Europa, não esconde que a intensidade tem sido diferente, mas salienta o trabalho do grupo: “É o meu primeiro europeu e tem sido duro. É uma experiência incrível, tem sido muito bom, mas o foco é o coletivo e não os destaques individuais. Coletivamente temos estado muito bem, foram exibições brutais por parte do grupo de trabalho. Mas sinto-me bem, os jogos aqui têm mais ritmo, são mais intensos, mas só o trabalho de grupo nos vai ajudar”, explana.

Portugal mede forças com a Bulgária no jogo que pode ditar a subida de divisão. O encontro tem início marcado para as 13h30 e transmissão aqui.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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