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Ângelo Pereira: “Para mim, é obrigatório alcançar o primeiro lugar na divisão C”

Ângelo Pereira, um dos mais prolíficos atiradores nacionais, vai disputar o seu quarto Campeonato da Europa, de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. O “benjamim” da edição de 2017, na qual protagonizou uma estreia memorável, justificando o rótulo de um dos mais talentosos jogadores da nova geração do BCR português, surge no lote de eleitos com maior maturidade e capacidade de gerir os ritmos de jogo, sem perder o “faro” pelo cesto a que habituou os seguidores da modalidade, muitas vezes bem para lá dos 6,75m.

Número: #8

Palmarés: Finalista vencido Taça de Portugal, finalista vencido Supertaça, Medalha de Bronze nos EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022

Referências na modalidade: Hugo Lourenço e Jorge Almeida. A nível internacional, Patrick Anderson, Steve Serio, Gregg Warburton e Phill Pratt.

Jogos da tua vida: A estreia com a selecção no Europeu de 2017, em que fui o melhor marcador. O jogo contra a França nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2019, em que levámos uma tareia e sofremos uma pressão campo inteiro. Não tínhamos capacidade de reacção. Mudou a nossa forma de trabalhar.

Europeus passados (ou provas de seleções anteriores): Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2019 e 2022, ECMC 2017, ECMC 2019, ECMBC 2022.

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

Ganhar o Europeu. Do ponto de vista individual, procurar ter o máximo de minutos e fazer o meu melhor, enquanto estiver lá dentro, e também, quando estiver no banco, ajudar os meus colegas. Para mim, é obrigatório alcançar o primeiro lugar na divisão C. Quero ter a sensação de chegar ao ouro.

2 – É o teu quarto Europeu. Em que aspetos evoluíste e podes dar mais à seleção?

Ganhei mais experiência, tenho a capacidade de acalmar e compreender o jogo, apoiar os meus colegas mais jovens e sem presença em Europeus, casos do Alexandre [Conde], João Castro e Ibra[him] Mandjam. Ainda tenho o nervoso miudinho antes dos jogos, mas já estou mais calmo. Ainda me lembro do meu primeiro jogo, em que não conseguia sair do balneário com o nervosismo.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Sou melhor no ataque. Um atirador, bom a decidir, a ver o jogo e a fazer aquele passe no último instante. Tenho de melhorar a nível defensivo.

4 – Até onde gostavas de chegar com a seleção?

Vencer a divisão C, subir da B para a A e ficar na A. Gostava de estar lá em cima no topo e experimentar a sensação dos melhores jogos.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

Têm uma mentalidade diferente, vieram da divisão A e sabem o que é competir na elite. Podemos ver na televisão, mas sentir, jogar a esse nível é totalmente diferente.

 

 


Miguel Reis: “Acredito plenamente que este pode ser o ano de Portugal”

Miguel Reis, jovem poste em ascensão no BCR internacional, na sequência de uma época positiva ao serviço do Unes FC Barcelona, é um dos rostos da renovação da selecção nacional. Certeiro na média e longa distância, o seu poder de fogo e capacidade de sacrifício no aspeto defensivo fazem dele uma peça indispensável no jogo da equipa das quinas.

Número: #13

Palmarés: 1x Campeonato Nacional, 1x Supertaça, Medalha de Bronze nos EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022, 5 ideal European Parayounth Games.

Referências na modalidade: Pedro Bártolo, Hugo Lourenço e Márcio Dias. A nível internacional, Alexander Halousky, Efrain “Flaco” Martinez e Phill Pratt.

Jogos da tua vida: Tenho dois jogos que me saltam à mente como sendo os “jogos da minha vida”: o jogo da conquista da supertaça, em 2021, sendo este o primeiro título que ganhei a jogar a modalidade, contra a APD Braga; e o segundo, o jogo da meias-finais da Final Four da 2ª divisão espanhola, contra Servigest Burgos.

Europeus passados (ou provas de seleções anteriores): Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2019 e 2022, ECMBC 2022.

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

Acredito plenamente que este pode ser o ano de Portugal, se trabalharmos e remarmos todos para o mesmo lado em uníssono. Estou mesmo confiante que podemos sair de Sarajevo com um sorriso no rosto.

2 – Será o teu segundo europeu em que te será exigido um papel diferente. Em que aspetos evoluíste e podes dar mais à seleção?

Principalmente na leitura de jogo e no aspeto defensivo. Posso ajudar muito mais defensivamente e no transporte de bola.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Acredito ser um jogador versátil que pode ocupar várias posições dependendo do que o jogo pedir e, apesar de muitas vezes cometer o erro de me “agarrar á bola”, gosto de ser solidário com a bola nas mãos e dar jogo aos meus companheiros de equipa e não querer tudo “só para mim”. Quanto aos pontos fortes, tenho de destacar o lançamento exterior e a mobilidade que tenho.

4 – Até onde gostavas de chegar com a seleção?

Alcançar a divisão A. Sei que será um sonho distante, mas possível com muito trabalho.


Luís Domingos: “É a prova mais importante na qual alguma vez participei”

Luís Domingos, referência dos Mohawks Wheelchair Basketball da Premier, máximo escalão britânico, volta a estar no lote de selecionados da equipa nacional para um campeonato da Europa. Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina, acolhe a selecção nacional de BCR pela terceira vez (depois das edições de 2016 e 2022), de 18 a 24 de setembro, com o campeonato da Europa C de BCR como pano de fundo. O versátil jogador, capaz de desempenhar praticamente todas as funções no campo, exibe um compromisso com o processo defensivo acima da média, apresenta-se como ameaça no contra-ataque e denota cada vez maior solidez no lançamento de média distância. Luís Domingos encara Sarajevo com máximo optimismo e espera que Portugal possa reclamar e manter uma posição na divisão B do BCR continental de selecções.

Número: #12

Palmarés: Division 2 – terceiro escalão britânico; 1 campeonato nacional; 1 Supertaça

Referências na modalidade: Pedro Bártolo, Márcio Dias, Hugo Maia. A nível internacional: Gregg Warburton e Mateusz Filipski. Treinador: Ricardo Vieira

Jogos da tua vida: Playoffs vs APD Braga na época 2021/2022 (especialmente jogos 3 e 4). Jogo contra Zuzenak na División de Honor [máximo escalão espanhol], ao serviço do Servigest Burgos.

Europeus passados (ou provas de selecções anteriores): ECMC 2019, ECMBC 2022, EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude – 2019

1 – Quais são as tuas principais expectativas para o Europeu?

As minhas expectativas vão para lá do campeonato da Europa. Não só quero vencer o Europeu, como desejo que sejamos fortes o suficiente para competir e permanecer na divisão B.

2 – Chegas a esta competição com maior maturidade. Sentes-te preparado para assumir um papel mais importante no grupo?

Será o meu terceiro Europeu e seguramente a prova mais importante na qual alguma vez participei. Relativamente a campeonatos da Europa anteriores, sinto-me mais maduro, motivado e preparado mentalmente para o que teremos de atravessar para vencer a competição, que não será fácil, mas acredito plenamente que temos o que é preciso para ganharmos.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Antes, descrevia-me como lutador e sonhador. Mas agora vejo-me como um verdadeiro colega de equipa e alguém disposto a sacrificar-se pelo bem da equipa. Uma das minhas principais qualidades, que quero continuar a desenvolver e elevar, é a defesa.

4 – Até onde gostavas de chegar com a selecção?

No passado, acreditava que a selecção nacional era apenas uma selecção nacional, na qual sempre quis destacar-me de todos os outros. Mas hoje compreendo que é uma segunda casa, onde conheci pessoas que levo para a vida, portanto quero fazer parte dela e dar o meu melhor para que se possam atingir patamares só ao alcance de alguns “gigantes” europeus.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

O Óscar e o Javi não são apenas treinadores extraordinários, mas também pessoas que compreendem verdadeiramente o que os jogadores enfrentam e necessitam para terem a melhor performance. Estão a criar uma cultura basquetebolística, algo que nunca vi na selecção nacional.

6 – Tiveste um ano de transição, depois de uma época a jogar em Portugal ao serviço do BC Gaia. Como foi esse reajuste a uma nova/antiga realidade? E como foi voltar a jogar em Inglaterra?

Se pudesse descrever o BC Gaia como uma universidade, diria que foi a minha universidade de Cambridge! Não só porque aprendi muito acerca de Basquetebol, mas também sobre trabalho duro e outros aspectos que me fizeram melhor jogador do que antes. Voltei a Inglaterra uma pessoa muito mais madura e alguém com ensinamentos que podem ajudar outros jovens jogadores da minha equipa.

 

 

 


Torneio Internacional Cidade da Covilhã de BCR inaugura a época 2023/2024

A primeira bola ao ar da temporada, no BCR, acontece este fim de semana, na Covilhã, no pavilhão nº1 da UBI, Universidade da Beira Interior, e reúne emblemas de três países. A representação dos clubes nacionais será da APD Leiria, adversária da selecção nacional, na primeira meia-final, agendada para as 15h. Segue-se, às 16h45, o embate a opor os espanhóis do Basketmi Ferrol, conjunto galego que militou na elite do país vizinho na época transacta, e a selecção do Pará, estado brasileiro. No domingo, tomam lugar os encontros de disputa do terceiro lugar, às 8h45, enquanto a final está reservada para as 10h30.

O evento, organizado pela delegação distrital de Castelo Branco da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), conta com o apoio da Federação Portuguesa de BasquetebolAssociação de Basquetebol de Castelo BrancoCâmara da CovilhãUnião de Freguesias de Covilhã e CanhosoServiços Sociais da UBI e UBI – Universidade da Beira Interior. Constitui ainda a última oportunidade de preparação da selecção nacional de BCR para o campeonato da Europa C.

 

 


Alexandre Conde: “A única expectativa é que Portugal ganhe”

Alexandre Conde, futuro jogador do Unes FC Barcelona (onde militou Miguel Reis e o seleccionador Óscar Trigo), é um dos debutantes na convocatória. O imponente poste, formado na APD Leiria, mereceu a confiança da equipa técnica nacional para dar força à “candidatura” de subida à divisão B, no Europeu C, a realizar de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. Incisivo e determinado, Alexandre Conde oferece uma envergadura pouco antes vista nas fileiras da selecção nacional, argumento que se poderá constituir decisivo perante alguns dos rivais mais possantes presentes na prova.

O jovem leiriense acompanha a toada optimista dos companheiros. “A única expectativa para este Europeu é que Portugal ganhe”, afirmou, para depois discorrer acerca dos domínios do jogo onde considera que contribuirá para o êxito luso. “Poderei causar mais impacto dentro da área restritiva, por ser um jogador alto e muito físico. Não tenho medo do contacto e posso causar estragos”, afiançou convictamente.

Desejoso de “cantar o hino nacional antes do primeiro jogo”, o reforço do Unes FC Barcelona traça metas ousadas para o futuro do BCR nacional. “Gostava de chegar quem sabe a um mundial ou a uns Jogos Paralímpicos. Apesar de ser algo muito improvável, acredito que não seja impossível”. A confiança emanada pelo atleta de 22 anos não é alheia ao impacto e esperança geradas pela aposta em Óscar Trigo (seleccionador nacional) e Javier López (treinador-adjunto), técnicos habituados a palcos ilustres. “Ter connosco um Óscar e um Javi vai-nos trazer muitas ideias novas, que em Portugal não se encontram. São duas pessoas com muito experiência no BCR ao mais alto nível, o que nos fará crescer muito a nível internacional”, projectou.

Portugal faz a estreia no campeonato da Europa C, no dia 19 de setembro, às 9h – hora portuguesa -, diante da Arménia. O canal de transmissão da prova e o acesso à estatística ao vivo serão divulgados brevemente pela IWBF (Federação Internacional de BCR) Europe.

Número: #10

Palmarés: Medalha de bronze nos EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022

Referências na modalidade: Reo Fujimoto e Matthias Guntner

Jogos da tua vida: Liga BCR 22/23 vs APD Braga, em casa.

Europeus passados (ou provas de selecções anteriores): EPYG – Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude 2022

 

 


Ibrahim Mandjam: “Há muitos jovens a sair para ligas mais competitivas, o que será benéfico para a selecção”

Sede de cesto e entrega total são garantias dadas por Ibrahim Mandjam à selecção nacional de BCR, no campeonato da Europa C, que vai decorrer em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina. De 18 a 24 de Setembro, Portugal vai lutar por uma das duas vagas de subida à divisão B, com o “reforço” do poste formado na APD Sintra, que há muito perseguia a meta de figurar nos eleitos para uma grande competição. Recém-contratado pelo campeão italiano Amicacci Abruzzo, Ibrahim Mandjam oferece novo fôlego ao jogo interior da equipa das quinas e intensidade máxima em todas as acções.

Número: #11

Palmarés: 2ª divisão com a APD Sintra “B”, Melhor marcador do Torneio Internacional de Barcelona 2022, MVP Taça de Portugal 2017

Referências na modalidade: Pedro Gonçalves, Hugo Lourenço, Márcio Dias. A nível internacional, Brian Bell (poste dos EUA). Treinadores: Ricardo Vieira, Jorge Almeida e Óscar Trigo.

Jogos da tua vida: A experiência na Finlândia (EPYG) mudou a forma de viver o BCR. Levámos um choque, especialmente o jogo contra a França, em que fomos massacrados. Não vou esquecer. Acabou por ser bom, ao mostrar-me que para chegar àquele nível os treinos que fazíamos não eram suficientes. Depois disso, voltámos do torneio e passámos a treinar todos os dias. Mudou a minha forma de ver o BCR. Marcou-me muito aquele jogo. Foi um torneio que mudou a minha vida.

Europeus passados: Participação nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude (EPYG) 2019 e no Torneio Internacional de Barcelona 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

É ganhar. Não tem como fugir muito disso. Subir à divisão B é o único objectivo.

2 – Será o teu primeiro europeu. Em que aspectos achas que podes ser útil à selecção e causar impacto?

Vai ser uma nova experiência. Estou ansioso e pronto para vivenciar isso. Posso ser útil a fazer pontos, na luta pelo ressalto, a ajudar na defesa.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Jogador forte, agressivo, veloz. Tenho facilidade em penetrar na área adversária. Gosto de lutar por todas as bolas.

4 – Até onde gostavas de chegar com a selecção?

Gostava de experimentar uns Jogos Paralímpicos um dia. Mas sei que isso é quase impossível. Envolve um processo de trabalho de muitos anos. Estamos no caminho para que isso possa vir a ser possível. Num plano mais real, chegar à divisão A, experimentar um europeu e enfrentar das melhores selecções do mundo. Com essa geração que temos, talvez haja possibilidades, se continuarmos a trabalhar. Há muitos jovens a sair para ligas mais competitivas, o que será benéfico para a selecção. É um dos motivos para eu próprio sair.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

Podem mudar a selecção, principalmente em termos de mentalidade. A forma como trabalhamos, a intensidade que se emprega e a forma como vivemos o BCR. São pessoas com uma experiência brutal, já participaram em Paralímpicos, não precisam de apresentação. Com a ajuda deles, se o projecto continuar, não tenho dúvidas que há grande possibilidade de se chegar à divisão A. Trabalham a uma intensidade mais elevada. Nunca tinha trabalhado com tanta intensidade como no último estágio [em Grijó, VN Gaia, em Julho].

6 – Tiveste uma longa travessia até à obtenção da nacionalidade. Como viveste esse processo?

Foi frustrante para mim. Participei em alguns estágios e não poder ir a europeus por causa de não ter a nacionalidade foi frustrante para mim. Mas ainda bem que já está tudo resolvido.

7 – Tens um trajecto particular. Como foi a tua iniciação no BCR?

Em 2014, quando fiz a amputação, a minha psicóloga recomendou que praticasse algum desporto. Primeiro, foi Atletismo. Jogava Futebol, por isso nunca fez muito sentido para mim aquilo. Quando comecei a fazer Fisioterapia no hospital, recomendaram-me falar com o Hugo Lourenço. Não estava com a mente para isso, por ter acabado de fazer a cirurgia. Até que encontrei um dia o Renato Fonseca, que me convidou e eu aceitei. Em 2017. A primeira vez que me sentei, queria logo lançar. Depois do treino, não queria voltar mais. Mas o Renato insistiu. Comecei a ir a todos os treinos e a participar nas competições.

 

 


Christophe da Silva: “Queremos subir à divisão B e da melhor forma: ficar no primeiro lugar”

Quando Portugal entrar em cena, no seu jogo inaugural do campeonato da Europa C de BCR, em Sarajevo, no dia 19, diante da Arménia, Christophe da Silva (1.0) já poderá registar o quarto europeu na lista de participações. Muito a pensar em prolongar a sua longevidade na modalidade e na selecção, o experiente jogador regressou ao CS Meaux, pelo qual se sagrou campeão francês, em 2017, ano que coincidiu igualmente com a sua primeira chamada às fileiras da equipa nacional para disputar o Europeu C, em Brno, República Checa.

Veloz, competitivo, caracteriza a sua forma de jogar por um elevado compromisso com as necessidades do colectivo, desempenhando com competência a missão de aproximar os colegas mais altos de áreas privilegiadas de finalização, trabalho pouco visível aos olhos do espectador comum, mas imprescindível.

Número: #5

Palmarés: 1 Campeonato da 1ª liga francesa

Referências na modalidade: Ondra Pliska, Audrey Cayol, Robin Poggenwisch e Mattijs Bellers

Jogos da tua vida: Contra o Bidaideak Bilbao, em 2017, na Taça Andre Vergauwen, actual Euroliga 1.

Europeus passados: ECMC 2017, ECMC 2019 e ECMBC 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa? O que nós queremos todos é subir à divisão B e da melhor forma: ficar no 1° lugar.

2 – Será o teu quarto europeu. Em que aspectos achas que podes ser útil à selecção e causar impacto?

Espero que a minha experiência em grandes competições seja uma mais-valia para a nossa selecção nacional. Penso que poderei ajudar no trabalho de equipa e ter um impacto ofensivo, colocando os nossos atiradores em boas situações de lançamento, tanto fora, como dentro da área restritiva.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Eu sou um jogador de baixa pontuação, com um perfil mais trabalhador que lançador; conduzo os jogadores altos em boa posição de lançamento. Os meus pontos fortes são a visão de jogo, os bloqueios e calmar o jogo.

4 – Até onde gostavas de chegar com a selecção?

É claro que será chegar à divisão A, mas temos de dar um passo de cada vez, chegar à divisão B e manter Portugal a este nível.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode contribuir para a evolução da selecção?

Dão-nos outra dimensão defensiva, o que nos dará mais confiança nos nossos ataques. Já conseguimos aumentar a nossa intensidade defensiva e coordenar melhor os nossos ataques em apenas algumas estágios, pelo que é evidente que a sua experiência vai continuar a ajudar-nos a melhorar em todos estes aspectos.

6 – Cumpriste toda a tua carreira em França, num nível mais alto. Ao longo destes anos, como avalias a progressão da seleção e onde temos de melhorar para subir o nosso nível?

Em sete anos, nós melhorámos em cada europeu, a selecção está numa boa dinâmica. A criação da equipa de sub-23 vai trazer-nos novos jogadores, o que deverá tornar o futuro da selecção principal mais seguro. Agora o que falta é ter jogadores mais experientes, que têm de sair do campeonato de Portugal para progredir. Nós podemos ver isso nas melhores selecções que não são têm os melhores campeonatos, como Grã-Bretanha, Países Baixos, Polónia.

 


José Miguel Gonçalves: “Temos de assumir os objectivos a que nos propomos”

A duas semanas da estreia lusa no campeonato da Europa C de BCR, em Sarajevo, de 18 a 24, desvendamos o perfil dos protagonistas. Arrancamos com José Miguel Gonçalves, 28 anos, base/extremo da APD Braga, dono de um currículo pejado de conquistas com a turma minhota e onde consta uma experiência no BCR internacional, ao serviço do Basketmi Ferrol, da 2ª liga espanhola. Conhecedor do jogo, cerebral, exímio na distribuição, claramente o factor distintivo no seu desempenho, o atleta classe 3.0 parte para o seu quarto Europeu, semeando expectativas altas em torno do que poderá oferecer à equipa das quinas, atendendo à sua maior maturidade competitiva.

Número: #4

Palmarés: 5 Campeonatos Nacionais, 7 Taças de Portugal e 6 Supertaças

Referências na modalidade: Phill Pratt e Pedro Gonçalves

Jogos da tua vida: Meias-finais do campeonato nacional em 2017/2018.

Europeus disputados: ECMC 2017, ECMC 2019 e ECMBC 2022

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

O objetivo é claro e único, vencer a prova em que vamos participar. Sabemos que há equipas que podem surpreender dependendo de quem constar do plantel, mas temos de assumir os objetivos a que nos propomos e para os quais temos investido tanto.

2 – Será o teu quarto europeu e possivelmente aquele em que poderás ser mais importante. Em que aspetos achas que podes ser útil à seleção e causar impacto?

Chego a este Europeu mais experiente e mais consciente do que posso fazer dentro deste grupo. Dentro do campo creio que posso ser importante a trazer alguma calma e organização ao jogo, em particular nos momentos em que jogamos com muito coração e pouca cabeça. Fora das quatro linhas, quero aproveitar a minha “idade intermédia” e ser uma espécie de ponte entre os veteranos e os rookies.

3 – Como te descreves como jogador? Quais os teus pontos fortes?

Sou um jogador analítico e disciplinado, que gosta de jogar um basquetebol pausado, onde todos sabem e executam o seu papel dentro de campo. Tento sempre ser um elemento potenciador no quinteto onde estou inserido e trabalhar nos intangíveis, na comunicação, no extra passe, nas ajudas defensivas, fazendo os possíveis para que no fim se ouça “A Portuguesa”.

4 – Até onde gostavas de chegar com a seleção? Tens uma meta definida?

Estabilizar na divisão B e deixar de ser a seleção “ioiô”. Creio ser o objetivo imediato de todo o grupo, criar as bases para que a próxima geração possa continuar a trabalhar com qualidade e a sonhar com voos mais altos.

5 – Em que medida a incorporação do Óscar Trigo e do Javier López na equipa técnica pode mudar para melhor a seleção?

Trazem muita experiência e conhecimento ao grupo, experiência essa adquirida ao levar outra seleção nacional para o alto nível. Eles já fizeram o caminho que nós queremos fazer e isso serve de motivação adicional para trilharmos esse percurso no BCR nacional.

6 – Pelas tuas características, ofereces alguma versatilidade nas posições que podes ocupar. Onde é que te sentes mais confortável?

Sou um confesso saudosista do base “à antiga”, bola no centro e passe ao lado para iniciar o ataque. Contudo, esse estilo de basquetebol ficou no passado e hoje é um jogo muito dinâmico nas movimentações, seja a meio campo ou a campo inteiro. Ainda assim, é no topo da área restritiva que prefiro estar, na defesa e no ataque.

 

 


Clinic Nacional de BCR 2023 estreitou laços com o basquetebol convencional

O Clinic Nacional de BCR 2023 tomou lugar no pavilhão de Ventosa do Bairro, Mealhada, nos dias 2 e 3 de setembro, e teve como preletores o seleccionador nacional Óscar Trigo e o treinador-adjunto da equipa das quinas Javier López. A formação suscitou o interesse de doze formandos, oriundos dos vários emblemas do BCR nacional, bem como de alguns técnicos do basquetebol convencional, com um olhar curioso sobre as diversas expressões da modalidade.

Cláudia Mané, treinadora do Montijo Basket Associação (MBA), nos escalões de sub-18 e sub-21 masculinos, não é uma estreante nos momentos formativos de BCR e salientou o potencial de aprendizagem que lhes está inerente. “É o terceiro clinic de BCR que faço. Quando estava na arbitragem, privei com o Augusto Pinto [presidente do Comité Nacional de BCR (CNBCR)] e o João Crucho [vice-presidente do CNBCR e Team Manager da selecção nacional] como oficiais de mesa. Penso que os treinadores de basquetebol convencional não têm noção do que é um clinic de BCR. Há uma aprendizagem enorme que se pode retirar daqui. Espero vir mais vezes”, afirmou.

A badalada percepção, mas talvez pouco fidedigna, de que o BCR e o basquetebol convencional são mundos opostos “cai por terra” rapidamente para os que se desafiam a esmiuçar esta variante Paralímpica. “Há uma diferença nos fundamentos, porque temos a cadeira e não o andar a pé. Mas os conceitos, as filosofias, a maneira de trabalhar conseguem transferir-se tanto do basquetebol convencional para o BCR, como o inverso. É uma situação de win-win. Vou citar o exemplo do trabalho de lançamento em esforço. A forma como o Óscar e o Javier o apresentaram, contrariado, com oposição, é a minha filosofia de treinar lançamento. Adorei o modo como o abordaram”, frisou a antiga árbitra e jogadora de seleção.

Para o sucesso e o impacto da formação, contribuiram igualmente os atletas presentes, da seleção nacional e da APD Leiria, cujo desempenho, orquestrado por Óscar Trigo e Javier López, teve como espectador, no último dia, Orlando Simões, ex-seleccionador nacional de sub-20 masculino, membro da equipa técnica da selecção nacional de seniores masculinos que participou no Eurobasket 2007 e atual comentador da RTP. “Gostei muito de ver, tive a possibilidade de ver um grupo de alta competição, treinadores espanhóis a treinarem bem, como eu gosto, e os atletas também. Deixou-me água na boca para o futuro e para eventualmente vir a ter alguma ligação com o BCR”, adiantou.

O conceituado técnico, no ano 2000, então empregado na Direcção Geral dos Desportos, acedeu “ao pedido de ajuda de um grupo criado em Aveiro”, que tinha como fito a constituição de uma equipa de BCR. Só a saída para o Ginásio Figueirense motivou a quebra inevitável do vínculo com o projeto. Volvidas duas décadas, Orlando Simões não quis desperdiçar o ensejo de se realizar uma atividade de BCR perto de casa. “Quando vi que era aqui próximo, tentei conciliar com a minha vida pessoal para comparecer. Quer no treino, quer a comentar, gosto mesmo de me preparar. E pode vir a surgir a possibilidade de comentar um jogo. Nada melhor do que estar presente para aprender. Na fase seguinte, vou estudar as regras”, revelou, abrindo a porta para dar voz à modalidade em todos os sentidos.


Jorge Marques nomeado para o Campeonato da Europa C de BCR

Jorge Marques está entre o lote de juízes nomeados para apitar o Campeonato da Europa C de BCR, onde Portugal participa de 18 a 24 de Setembro, em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina. Após a obtenção do estatuto de árbitro internacional em Toulouse, no mês de Março, no grupo B da Euroliga 2, e a experiência na etapa de qualificação europeia, em Múrcia, no final de Abril, chega agora a oportunidade de integrar uma competição de selecções.

Em entrevista à FPB, o mais recente dos árbitros internacionais portugueses revelou que encara o desafio de apitar o Europeu C como nova fonte de aprendizagem e vaticina um bom resultado para a selecção nacional.

1 – Quais as tuas expectativas para este campeonato da Europa?

Tendo em conta que sou internacional há cinco meses, este é mais um grande momento de aprendizagem e crescimento enquanto árbitro de basquetebol e principalmente de BCR. Tratando-se de uma competição de selecções, espero aprender outras formas de abordagem a uma competição internacional e ao tipo de jogo em si. O facto de ter oportunidade de arbitrar várias selecções diferentes motiva-me imenso, pois terei a possibilidade de absorver os variados estilos de jogo.

2 – De que forma a experiência em Múrcia te fez melhor árbitro?

A competição em Múrcia deu-me oportunidade de perceber melhor o ambiente de uma competição internacional de clubes, bem como de preparar de maneira diferente a abordagem aos jogos, dada a responsabilidade que me foi atribuída ao ser árbitro principal em dois dos quatro jogos. O facto de poder efectuar jogos de equipas espanholas foi um grande acréscimo nesta experiência, dada a abordagem tácita e dos contactos.

3 – Em que aspectos achas que deves/podes evoluir?

Entendo que ainda tenho vários pontos frágeis como árbitro BCR, contudo espero que, com a participação no ECMC, poder trazer uma melhor utilização da mecânica a três, análise dos contactos, nomeadamente no crossing e converging (com e sem bola) e uma leitura mais consistente das jogadas efectuadas pelas equipas.

4 – Da tua perspectiva da arbitragem internacional de BCR, o que é fundamental importar para o nosso jogo e para os nossos atletas?

A permissividade do contacto praticado nas competições estrangeiras e internacionais. Penso que não podemos almejar a evolução se continuarmos a arbitrar, no caso dos árbitros, e a reclamar, no caso dos jogadores, pequenos contactos que não são relevantes. Lembro-me das primeiras faltas que assinalei no  jogo da prova de internacionalização em Toulouse (Qualificação Eurocup 2), em que o Sofyane Mehiaoui (seleção francesa) me disse “… estás numa prova internacional, não podes apitar estes contactos …”, e a partir desse jogo tive sempre esta frase em mente para tomar as melhores decisões para o jogo.

 

5 – Por último, seria um óptimo sinal não apitares a final. Como vês as possibilidades da selecção nacional?  

O facto de não arbitrar a final poderá significar muita coisa, contudo, gostava que a razão fosse a nossa selecção estar presente nesse jogo. Não me consigo pronunciar muito sobre as possibilidades da nossa selecção, dado o desconhecimento de algumas das selecções presentes na competição. Contudo, vejo com bons olhos a subida para a divisão B, dado o trabalho desenvolvido, a entrega dos intervenientes e uma nova mentalidade/abordagem ao jogo trazida pelo novo seleccionador. Sairei certamente orgulhoso da competição se a nossa selecção atingir os seus objectivos.


Arménia, Irlanda e Finlândia no caminho de Portugal

A seleção nacional de BCR ficou a conhecer os adversários da fase de grupos do Campeonato da Europa da divisão C, prova com abertura marcada para o dia 19 de setembro. Pela frente, os comandados de Óscar Trigo, colocados no grupo A, terão a estreante Arménia, a regressada Finlândia, rival que traz boas recordações (a equipa nacional bateu a congénere finlandesa na meia-final do Europeu C, em 2015, garantindo a subida à divisão B), e Irlanda, com quem Portugal tem um histórico amplamente favorável no confronto direto.

Depois das sessões de treino e classificação a 18, a seleção nacional de BCR disputa a primeira bola ao ar diante da Arménia, no dia 19, às 10 da manhã (hora local). No dia seguinte, mede forças com a Irlanda, naquele que se perspetiva como o embate mais difícil, às 14h30 (hora local). Finalmente, o derradeiro duelo da fase de grupos toma lugar a 21, às 10h, diante da Finlândia. Os cruzamentos das nações posicionadas no 3º e 4º lugar dos respetivos grupos, bem como as meias-finais, estão reservados para o dia 22. O apuramento do 5º ao 8º lugar e os jogos de atribuição das medalhas de bronze e ouro acontecem no dia 23.

De sublinhar que só os finalistas obtêm a promoção à divisão B. O calendário pode ser consultado na íntegra aqui. Oportunamente, a IWBF – Federação Internacional de BCR – irá divulgar o acesso à estatística e livestream da competição.

Nota: fotografia da autoria de Carlos Viana.

 

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Anunciados os convocados para o Campeonato da Europa C de BCR

Já são conhecidos os doze convocados que vão representar Portugal, no Campeonato da Europa C, de 18 a 24 de setembro, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. A equipa técnica nacional, liderada por Óscar Trigo, e da qual fazem parte Javier López e Ricardo Vieira, promove três chamadas inéditas a uma prova internacional oficial: João Castro (BC Gaia), Alexandre Conde (APD Leiria; entretanto transferido para o Unes FC Barcelona) e Ibrahim Mandjam (APD Sintra; recém-anunciado reforço do campeão italiano Amicacci Giulianova). Face ao Europeu B/C de 2022, transitam oito jogadores, ao passo que Sílvio Nogueira (APD Braga) repete a convocatória para um campeonato da Europa, depois da presença em 2019, em Sófia, Bulgária.

Antes da partida para Sarajevo, agendada para o dia 16 de setembro, a seleção nacional de BCR concentra-se na Covilhã, de 6 a 10, onde participará no Torneio Internacional de BCR Cidade da Covilhã, juntamente com a APD Leiria, os espanhóis do Basketmi Ferrol e a seleção do Pará, Brasil.

 

CONVOCADOS

APD Braga

Sílvio Nogueira – 2.0

José Miguel Gonçalves – 3.0

Hélder Freitas – 3.5

Basket Clube de Gaia

João Castro – 2.0

Pedro Bártolo – 2.5

APD Sintra

Ibrahim Mandjam – 4.0

APD Leiria

Alexandre Conde – 4.0

APD Lisboa

Ângelo Pereira – 2.5

GDD Alcoitão

Hugo Maia – 2.5

CAPSAAA Paris (França)

Christophe da Silva – 1.0

Unes FC Barcelona (Espanha)

Miguel Reis – 4.0

Mohawks Wheelchair Basketball (Reino Unido)

Luís Domingos – 2.5

 


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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