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“Temos a ambição de levar a equipa a um nível competitivo superior”. As palavras do selecionador nacional de BCR, Óscar Trigo, são claras e perentórias – há um objetivo a cumprir no Europeu de 2026, quando a Seleção Nacional voltar a disputar a Divisão B da Europa. Um dia depois do término da competição em que o conjunto das quinas foi 8.º, o tecnico espanhol faz o balanço dos seis jogos de Portugal na Bósnia-Herzegovina, em que, para garantir a manutenção, bateram a mesma Chéquia com que tinham caído na final da Divisão C em 2022.

“Pessoalmente, tenho um sentimento contraditório sobre os resultados finais”, afirma. “Por um lado, não posso dizer que estou satisfeito com o oitavo lugar alcançado, já que o nosso nível competitivo foi instável ao longo dos jogos, e mostrámo-nos erráticos em facetas muito básicas dos mesmos. No entanto, sinto-me orgulhoso do empenho tanto dos jogadores como da equipa técnica na consecução do objetivo principal desta campanha, que não era outro senão manter a equipa no nível B do cenário internacional”. Objetivo cumprido. Portugal vai manter-se na Divisão B em 2026, quando esta se voltar a disputar, e da prestação portuguesa fica na retina – e nos anais da competição – o reconhecimento de Pedro Bártolo no Cinco Ideal da prova.

No entanto, o trabalho da Seleção Nacional de BCR não pára: “Assim que a competição terminou, já estou a pensar no projeto de dois anos que temos pela frente. Temos a ambição de levar a equipa a um nível competitivo superior. Isto passa pela implementação de um programa de tecnificação e acompanhamento dos jogadores selecionáveis, bem como pela manutenção de concentrações conjuntas com outras seleções nacionais para podermos competir contra elas”, reforçou, em entrevista à FPB.

“Agora começa um novo desafio, que passa por melhorar a melhor classificação histórica da competição” (7.º lugar na Divisão B em 2008).

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12,3 pontos por jogo. 5,7 assistências. 2,8 ressaltos. Os números não enganam e o reconhecimento dado pela International Wheelchair Basketball Federation (IWBF) a Pedro Bártolo – 2.5 – também não. O atleta do Basket Clube de Gaia foi nomeado para o Cinco Ideal do Campeonato da Europa de BCR – Divisão B, um reconhecimento “muito gratificante e inesperado”, confessa à FPB.

“Como estava doente, não fiquei para a cerimónia [de encerramento], apesar do alerta do nosso capitão Hugo Maia para essa possibilidade. Não acreditei, porque não é prática comum eleger alguém de um país que ficou nos lugares mais abaixo”, relata. Bártolo, o mais regular dos jogadores nacionais nesta prova, e um dos mais internacionais – este foi o seu 7.º Europeu – fez-se acompanhar no pódio por Erikas Siaurusaitis (Lituânia), Raimunds Beginskis (Letónia), Husein Vardo (Suíça) e Nermin Hujic (Bósnia), as seleções que ocuparam os quatro primeiros lugares da prova.

“Confesso que fiquei contente por ter este reconhecimento dos meus pares e treinadores adversários. Contudo, só é um prémio com sentido, porque o objetivo da manutenção foi alcançado. “Esfolei-me” para contribuir para essa meta, mesmo exausto neste fim de época, e dei tudo o que tinha no jogo decisivo”, relata, em referência à partida frente à Chéquia, em que apontou 19 pontos, 3 ressaltos e 4 assistências.

Pedro Bártolo, que é em simultâneo vice-capitão desta equipa, aproveitou ainda para reforçar o papel do coletivo: “Quero deixar uma palavra de apreço a todos, em especial ao Zé Miguel [Gonçalves], que se despede com um resultado positivo na seleção, para meu alívio e satisfação, e à equipa técnica, que nos catapultou para um patamar superior. Temos dois anos de trabalho árduo para em 2026 tentarmos as medalhas e uma inédita subida à divisão A!”, finaliza.

Importa apontar ainda os 4 triplos convertidos por Bártolo (os mesmos que Miguel Reis e apenas menos um que o melhor triplista da prova), sendo que foi também o 5.º em assistências no plano global.

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Terminou hoje, 3 de agosto, o Campeonato da Europa de BCR – Divisão B, e Portugal assegurou o 8.º lugar da prova – e a merecida manutenção. O jogo de hoje, frente à Croácia, foi uma reedição do último duelo da fase de grupos, tendo terminado 61-74 para os croatas, no encontro que decidia o 7.º classificado. Recorde-se que o coletivo de Óscar Trigo chegou este verão ao segundo patamar europeu (onde não estava desde 2016), depois de ter sido vice-campeão da Divisão C em 2023. Pedro Bártolo, âncora da equipa, foi inclusive eleito para o Cinco Ideal da prova.

Hoje, a disputa pelo 7.º lugar revelou-se uma partida intensa, que obrigou os portugueses a lutar pelo resultado, mas novamente a diferença na luta pelas tabelas fez-se sentir, com os croatas a dominar debaixo do cesto. Os parciais para cada período cifraram-se em 15-21; 17-16, 16-17, 13-20, numa história que voltará a ser contada – claro, com outro desfecho – em 2026, quando o Campeonato da Europa – Divisão B retomar (em 2025 joga-se Divisão A).

Importa destacar o MVP da partida, Miguel Reis, a vir do banco e a marcar 26 pontos (10-16 2P, 2-5 3P) e a somar ainda quatro ressaltos à conta. Ibrahim Mandjam, o suspeito do costume, pela regularidade apresentada ao longo de toda a prova, marcou 19 pontos e colecionou 5 ressaltos. Pedro Bártolo também esteve novamente em grande plano, com o redondo número de 10 assistências – tendo inclusive sido eleito para o Cinco Ideal da prova.

O Europeu terminou hoje no que aos jogos diz respeito, com a final entre a Bósnia-Herzegovina (anfitriã e adversária do primeiro jogo de Portugal) e a Suíça, apitada por Custódio Coelho, primeiro árbitro português com licença Mundo no BCR.

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Portugal garantiu esta sexta-feira a manutenção na Divisão B do Campeonato da Europa de BCR, depois de ter vencido em grande plano a Chéquia, por 58-47, no primeiro jogo do play-out a três. Os checos voltaram a perder hoje com a Croácia (76-50), garantindo a Portugal a permanência, independentemente do resultado de amanhã, quando defrontarem (pela segunda vez no torneio) a Croácia.

A partida desta manhã começou favorável à turma de Óscar Trigo, que venceu o 1.º quarto 19-12 e assim se manteve durante toda a primeira parte. O 2.º período terminou 12-11, com Pedro Bártolo (19pts, 3res, 4ast), Ibrahim Mandjam (19pts, 11res, 4 ast) e Iderlindo Gomes (16pts, 4res, 5ast) em destaque.

A Chéquia tentou responder na segunda parte, tendo inclusive vencido o 3.º período por 12-13, mas Portugal não se deixou levar pela ofensiva checa, e voltou a vencer o último período (15-11), segurando a vantagem e garantindo, enfim, a permanência, cimentando o sucesso do último ano, em que foi vice-campeã da Divisão C.

A estatística completa está disponível aqui.

Agora, os comandados de Óscar Trigo têm pela frente a Croácia, num jogo agendado para as 8 horas portuguesas e que vai decidir o 7.º lugar do torneio – com transmissão em direto aqui. Em 2026, voltarão a disputar a Divisão B e a tentar alcançar a melhor classificação de sempre no que ao BCR diz respeito.

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A recuperação fantástica de 25 pontos da Seleção Nacional de BCR não chegou para a vitória perante a congénere da Croácia no último jogo da fase de grupos do Campeonato da Europa – Divisão B. Depois de estar a perder por 27-52, o resultado final cifrou-se em 63-66, com os comandados de Óscar Trigo a lutar até ao fim e sem nunca baixar os braços – agora, a equipa das quinas vai defrontar a República Checa e a Croácia no play-out a três.

A primeira parte foi atípica para o coletivo luso, com dois períodos na “mó de baixo” perante o poderio físico dos croatas. 12-21 e 10-23 foram os parciais, chegando o jogo ao intervalo com 22-44 no marcador.

Na segunda parte, réplica brilhante para a turma portuguesa. Empate no 3.º período: 16-16, augurando um final de jogo onde os portugueses nunca baixaram os braços. Um esforço hercúleo da seleção das quinas, que venceu o 4.º período 25-6. Enorme parcial para recuperar uma desvantagem muito complicada, mas nos últimos segundos de jogo a sorte não caiu para o lado português.

O MVP luso foi Iderlindo Gomes, com 17 pontos e 4 ressaltos, bem secundado pelo já habitual Ibrahim Mandjam, que continua em grande forma no Europeu. Desta vez apontou 16 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências. Pedro Bártolo (10pts, 4res, 4ast) e o capitão Hugo Maia (8pts, 3ast, 2rb) também estiveram em destaque.

A estatística completa está disponível aqui.

Portugal tem agora a oportunidade de assegurar a manutenção na Divisão B, para onde subiu em 2023, tendo para isso de vencer os dois jogos do play-out a três (só desce uma equipa para a Divisão C). Amanhã joga-se às 9 horas, frente à República Checa (dia 2), e depois com a Croácia (dia 3) – sempre com transmissão em direto aqui.

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Ainda não foi ao terceiro jogo que a Seleção Nacional de BCR se estreou a vencer no Campeonato da Europa – Divisão B. O coletivo de Óscar Trigo caiu perante a Eslovénia por 49-71, e tem amanhã o derradeiro duelo da fase de grupos frente à Croácia.

A partida começou equilibrada, com boas oportunidades de parte a parte, mas foram os eslovenos os primeiros a acelerar e, com um parcial de 10-3, conseguiram afastar-se da turma lusa ainda no 1.º período – que terminou 11-18. O 2.º quarto foi bastante semelhante, com a garra portuguesa a não ser capaz de sobressair frente à fisicalidade do país de leste, fechando 13-19 e indo o marcador para o intervalo 24-37.

A palestra de Óscar Trigo ao intervalo parece ter surgido efeito nos atletas portugueses, que entraram no 3.º período com ambições renovadas e fome de vencer. Portugal venceu 17-12 e aproximou-se do marcador, ficando a meros 8 pontos de diferença no final do quarto. Ainda assim, os eslovenos foram capazes de segurar a vantagem e a falta de eficácia lusa reduziu a seleção das quinas a apenas oito pontos, fechando assim o resultado final.

Em grande forma esteve novamente Ibrahim Mandjam, que segue com excelentes números no torneio e como o atleta mais regular de Portugal. Neste jogo, Mandjam marcou 16 pontos (5-8 de 2P) e contribuiu ainda com 11 ressaltos e dois roubos de bola, garantindo uma média de 16 pontos por jogo até agora.

A secundá-lo (e também a mostrar a sua regularidade) estiveram Miguel Reis (13pts, 5res, 2rb) e Pedro Bártolo (10pts, 7ast). A estatística está completa no site da FIBA.

Agora, Portugal tem pela frente a Croácia no último encontro desta fase, já amanhã, dia 1 de agosto, a partir das 12h30, com transmissão neste link.

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Falámos dele há poucos dias, estava Custódio Coelho (à direita na foto de destaque), de 30 anos, a caminho de Sarajevo. Ao segundo dia de jogos do Europeu de BCR, o árbitro da AB Setúbal já garantiu a sua licença Mundo, emitida pela International Wheelchair Basketball Federation (IWBF) – o que lhe vai permitir ajuizar jogos mundiais de seleções, onde se incluem, por exemplo, os Paralímpicos. É o primeiro árbitro português a obter tal licença – e Custódio Coelho merece todas as parabenizações pelo feito histórico.

Na agenda, o jovem árbitro tem agora, esta quarta-feira, dia 31, o grande jogo da fase de grupos: Bósnia-Herzegovina – Suíça, às 10h15.

Até lá, pode recordar aqui a entrevista completa da FPBtv, gravada pouco antes de se tornar o primeiro português com estas habilitações no Basquetebol em Cadeira de Rodas:

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Já pode comprar o seu bilhete para o Youth EuroBasket 2024 de Sub18 Femininos. A entrada nos dois pavilhões de mais uma edição de um Europeu em Matosinhos é completamente gratuita, mas o bilhete é necessário de qualquer das formas – aproveitamos para recordar as regras da FIBA no nosso guia para o Campeonato da Europa.

Quem quiser apoiar Portugal no Centro de Desportos e Congresso de Matosinhos pode adquirir o bilhete junto da Smartfan/Tickets:

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Já se esperava uma luta feroz entre a Seleção Nacional de BCR e a congénere da Suíça, que era na casa de apostas a principal candidata à vitória na Divisão B do Campeonato da Europa da modalidade. Portugal ainda conseguiu vencer um dos períodos, mas a experiência suíça saiu por cima, terminando o marcador 45-70.

A Seleção das Quinas entrou muito bem no jogo, a abrir o marcador logo com um “raro” triplo. O primeiro desconto de tempo pedido por Óscar Trigo só surgiu aos 5 minutos de jogo, quando o resultado estava 5-11 para os helvéticos, mas a partir daí a seleção vermelha e branca acelerou o encontro e conseguiu terminar o 1.º período a vencer 23-7.

Os portugueses souberam responder a rigor e bateram-se de frente com a principal candidata à subida, vencendo mesmo o 2.º período por 13-19, com Pedro Bártolo (13pts, 1res, 5ast) e Miguel Reis (11pts, 4 res) novamente a serem os melhores marcadores.

A segunda parte voltou a contar com o já esperado poderio ofensivo dos helvéticos, com Portugal a nunca deixar o marcador alastrar-se por demais. O 3.º período terminou 15-11, o 4.º 19-8, e Ibrahim Mandjam (10pts com 100% de eficácia) e Iderlindo Gomes (9pts, 10res) também se juntaram na folha de jogo como os principais destaques lusos.

Veja aqui a estatística completa.

Portugal volta a entrar em campo já amanhã, pelas 14h45, frente à Eslovénia, no terceiro jogo da Fase de Grupos.

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Portugal iniciou hoje a sua caminhada na Divisão B do Campeonato da Europa de BCR, e logo frente à equipa da casa e uma das favoritas à subida, a Bósnia-Herzegovina. O resultado final acabou por não sorrir aos comandados de Óscar Trigo, que depois de uma grande luta caíram em Sarajevo por 77-61.

O esquadrão luso entrou muito forte no jogo e conseguiu terminar o 1.º período a vencer por cinco pontos, 13-17, com Pedro Bártolo a destacar-se logo de início (terminou com 18 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências). “Uma grande primeira parte, brilhante, a maior réplica que já conseguimos dar a uma equipa como a Bósnia-Herzegovina que eu tenho memória”, confessou o internacional A na flash-interview.

No 2.º período, a equipa da casa entrou com o espírito renovado e conseguiu mesmo dar a volta ao marcador: 32-31 ao intervalo, com a eficácia de 2 pontos (a par da maior estatura média dos bósnios dentro do garrafão) em relevo.

Essa mesma eficácia que voltou a castigar os portugueses na 2.ª parte do jogo – apesar da luta portuguesa, foi a Bósnia-Herzegovina que conseguiu colocar a bola no cesto, fechando o 3.º período 57-44. A 13 pontos, Portugal bateu-se e muito para recuperar a desvantagem, mas, apesar dos esforços lusos, com o MVP vermelho e verde em destaque (Ibrahim Mandjam, que terminou com 22 pontos, 2 ressaltos e 1 asssistência, a acompanhar os seus 4 roubos de bola), a Seleção não foi capaz de ultrapassar o poderio físico da equipa da casa.

A par de Pedro Bártolo e Ibrahim Mandjam, Miguel Reis foi outro dos destaques lusos, com 14 pontos, 3 ressaltos e 4 assistências.

Já no sétimo europeu, Bártolo reitera: “A Bósnia esperava que nós fossemos o adversário mais débil do grupo e escolheu-nos com esse propósito para o jogo inaugural. Demos uma excelente réplica, mostrámos que somos capazes, não soubemos anular a altura deles na segunda parte e falhámos um pouco no balanço defensivo, mas pela primeira vez senti que somos capazes de lutar por lugares cimeiros na Divisão B”.

O próximo encontro luso está marcado já para amanhã, dia 30, frente à Suíça, favorita do grupo e principal candidata à subida à Divisão A. Pode assistir em direto aqui.

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Está aí o Campeonato da Europa de BCR. Portugal entra em campo dia 29 de julho frente à anfitriã Bósnia-Herzegovina na jornada inaugural desta Divisão B, onde os comandados de Óscar Trigo acabaram de chegar, após se terem sagrados vice-campeões na Divisão C em 2023.

Em antevisão, as palavras de ordem são claras: a Seleção quer disputar o topo da Divisão. “Temos de ser ambiciosos”, diz o internacional Pedro Bártolo. O capitão Hugo Maia fala de “manter a fasquia alta” – afinal, a B é um palco onde já não está Portugal desde 2016 (foi 9.º). No horizonte, o feito de bater a melhor classificação de sempre – 7.º em 2008.

Confira a antevisão completa em baixo e acompanha aqui a Seleção à distância:

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Custódio Coelho: para quem tem vindo a acompanhar BCR, o nome não é nada estranho. Depois do Europeu (Divisão B) que começa hoje, o jovem árbitro da AB Setúbal pode mesmo vir a ser o primeiro árbitro português de BCR com licença Internacional, certificação que lhe permitirá ajuizar competições mundiais de selecções e Jogos Paralímpicos.

De apenas 30 anos, Custódio Coelho tem vindo a fazer parte dos quadros de arbitragem da modalidade desde 2012, e entre 2016 e 2017 chegou, por fim, ao BCR, onde é agora uma referência. A partir desta segunda-feira, dia 29 de julho, vai estar a apitar várias partidas na Divisão B do Europeu de BCR, onde participa a seleção das quinas.

Para começar, vai ser árbitro principal no Eslovénia-Croácia e no Lituânia-Letónia, no dia 30 de julho. Quando terminar, espera-se que seja o primeiro português habilitado com licença internacional, e talvez daqui a quatro anos seja possível encontrá-lo a apitar nos Jogos Paralímpicos de Los Angelos.

Custódio Coelho (2.º a contar da esquerda) com a equipa de arbitragem do Torneio Internacional da Mealhada

Há dois anos, Custódio Coelho tornou-se árbitro internacional (com licença zonal) no Campeonato da Europa B/C, mas no currículo já conta com várias experiências “lá fora” (foi nomeado pela IWBF Europe – Federação Internacional de Basquetebol – para, por exemplo, apitar as fases finais das provas da Champions Cup e da EuroCup, e inclusive a Divisão A do Europeu de BCR em 2023), pelo que vê com bons olhos esta nova aventura:

“Vou voltar onde já fui feliz, em 2022 consegui tirar a minha licença Zonal, vou voltar a Saravejo, é um objetivo pessoal [a licença internacional], espero que me corra bem, espero que também a Portugal corra da melhor forma. Estou com a expetativa em alta. Posso dizer que também já tivemos outros momentos bastante bons, com três árbitros internacionais, acredito que ainda temos muito a aprender, acho que temos o potencial de nos tornarmos na melhor geração de árbitros de BCR internacionais”.

Confere aqui a entrevista completa:

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