Artigos da Federaçãooo

Luís Domingos conquista o título da Division 2 no Reino Unido

Num fim de semana de celebração do BCR, em que a British Wheelchair Basketball organizou em simultâneo todas as fases finais do Reino Unido, Luís Domingos ergueu o título da Division 2, equivalente ao terceiro escalão do país. Recorde-se que o português também fora peça-chave no quinto posto alcançado pela equipa principal dos Mohawks na Premier Division.

Nas meias-finais da Division 2, os Mohawks ultrapassaram os Cardiff Met Archers por 58-47 -, com Luís Domingos – 2.5 – a registar um duplo-duplo (13pts, 8res, 11ast, 3rb). Na final, mais equilibrada, os Mohawks suplantaram a equipa de Lothian Phoenix52-50. Desta feita, o internacional A amealhou 6 pontos, 8 ressaltos, 8 assistências e 4 roubos de bola.

Nota: fotografias da autoria da British Wheelchair Basketball.


Yuri Fernandes sagra-se campeão de França

Na rubrica “Portugueses lá fora”, salta à vista a conquista de Yuri Fernandes da Elite Nationale Bastide Medical, máximo escalão francês. Em Espanha, encerradas as competições nacionais, Miguel Reis averbou dois triunfos pelo Unes FC Barcelona na Liga Catalã.

França

Yuri Fernandes – 2.5 – e os Hornets Le Cannet alcançaram o ambicionado título de campeão francês, na Elite Nationale Bastide Medical, patamar de elite do BCR no país. Na Final Four, coube à equipa da Costa Azul enfrentar a formação de Gennevilliers nas meias-finais, que contornou por cabais 68-55. Na grande final, diante dos Les Aigles du Velay, os Hornets Le Cannet repetiram a receita ganhadora e impuseram-se por 61-73.

Espanha

Finalizada a Primera División, segundo escalão do país vizinho, onde o Unes FC Barcelona obteve o quarto posto, as atenções centram-se agora na Liga Catalã. O conjunto blaugrana voltou a confirmar o favoritismo, nos duelos com Rehagirona – Basquet Girona – 31-83 – e C.E. Costa Daurada – 86-43 -, com Miguel Reis– 4.0 – a apontar 16 e 5 pontos, respetivamente.


APD Paredes vence final da Divisão de Honra na “negra”

Na Divisão de Honra, segundo escalão do BCR nacional, a APD Paredes levou a melhor sobre a ACD Cotovia/UDI, formação debutante nas provas nacionais. Na final disputada à melhor de três jogos, nesta etapa de desenvolvimento recém-criada pelo Comité Nacional de BCR no modelo de competições, o equilíbrio e o marcador tímido foram notas dominantes, algo que se explica em boa parte pela estreia na modalidade que a corrente temporada representou para alguns atletas.

No jogo inaugural, ditou leis a APD Paredes, em Sesimbra, por 28-33, com António Ribeiro – 2.5 – (14pts), nos paredenses, e José Lima – 3.0 – (12pts), nos anfitriões, em plano de destaque – 02-06 / 04-06 / 12-04 / 08-10 / 02-07. A eliminatória rumou depois a Paredes, invertendo-se o cenário, uma vez que a ACD Cotovia/UDI conseguiu igualar a contenda – 18-21. António Ribeiro – 2.5 – (8pts) voltou a ser o homem em evidência no conjunto nortenho, ao passo que, nos sesimbrenses, o treinador-jogador David Lima – 5.0 – (14pts) encaminhou os seus para a vitória – 02-09 / 02-07 / 02-03 / 12-02.

Na partida decisiva, a APD Paredes suplantou a ACD Cotovia/UDI – 34-28 -, à boleia dos números rubricados por António Neto – 3.0 – (13pts). A principal réplica partiu das mãos de José Lima – 3.0 – (8pts) e David Lima – 5.0 – (8 pts) – 8-7 / 12-5 / 5-6 / 9-10.

Convém ainda salientar que, no decurso da fase regular, o primeiro lugar foi alcançado pela APD Braga “B”, cujo trajeto se pontuou apenas por vitórias. No entanto, a final da Divisão de Honra está reservada a equipas principais, opondo-se então a APD Paredes, segunda classificada, e a ACD Cotovia/UDI, terceira na tabela. Lousavidas e CD “Os Especiais” fecharam, por esta ordem, a classificação.


Ismael de Sousa não consegue subida à Série A

O SSD Santa Lucia, formação romana, falhou o regresso à Série A, não tirando partido da vantagem trazida do primeiro jogo da final. Com a eliminatória devolvida ao reduto da Polisportiva Gioco Parma, o conjunto da capital italiana saiu derrotado por 69-67, num jogo de grande infortúnio para Ismael de Sousa – 4.0 – (18pts), que não disputaria os últimos doze minutos devido à luxação de um dedo.

No derradeiro encontro, o poste luso-cabo-verdiano atuou lesionado, amealhando apenas dois pontos, e viu a Polisportiva Gioco Parma voltar a impor-se por 68-58, consumando assim a promoção à Série A, escalão ao qual retorna sete anos depois.

Recorde-se que o Santa Lucia vencera o jogo inaugural da final, com contributo precioso de Ismael de Sousa – 4.0 – (13pts) por 75-59.


Anunciados os convocados para o estágio da seleção A de BCR

A seleção nacional de seniores BCR concentra-se de 2 a 4 de junho, no Luso, Mealhada, de olhos postos no Europeu C, previsto para este verão. A equipa técnica nacional, liderada por Óscar Trigo, que é coadjuvado por Javier López, Ricardo Vieira e Daniel Pereira, repete os treze nomes da etapa inaugural de preparação.

A IWBF, Federação Internacional de BCR, está em vias de anunciar oficialmente o anfitrião, bem como as datas do campeonato da Europa da Divisão C, uma decisão mais tardia que se explica pela confluência de grandes eventos adiados e definidos para esta altura, nomeadamente o campeonato do mundo, no Dubai, e o campeonato da Europa da divisão A (masculino e feminino), em Roterdão. Nas edições de 2017, 2019 e 2022 do Europeu C, Portugal ficou às portas do objetivo de subida. As únicas presenças na divisão B remontam a 2008, 2010 e 2016, esta última na sequência do vice-campeonato da divisão C e correspondente promoção, em 2015, em Lisboa.

CONVOCADOS

APD Braga

Sílvio Nogueira – 2.0

José Miguel Gonçalves – 3.0

Hélder Freitas – 3.5

BC Gaia

João Castro – 2.0

Pedro Bártolo – 2.5

GDD Alcoitão

Hugo Maia – 2.5

André Gomes – 2.5

APD Sintra

Ibrahim Mandjam – 4.0

APD Leiria

Alexandre Conde – 4.0

APD Lisboa

Ângelo Pereira – 2.5

Unes FC Barcelona (Espanha)

Miguel Reis – 4.0

CAPSAAA Paris (França)

Christophe da Silva – 1.0

Mohawks Wheelchair Basketball (Reino Unido)

Luís Domingos – 2.5

 

Diretor responsável: João Crucho

Diretor adjunto: Luís Sintra

Fisioterapeutas: Sara Rodrigues e Catarina Pamplona

Staff: Carlos Peixoto


BC Gaia junta-se à APD Braga na final da Liga BCR

No terceiro encontro da meia-final do playoff da Liga BCR, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto bateu a APD Leiria por 42-62 e assegurou o lugar na final a par da APD Braga.

A formação gaiense demonstrou maior consistência defensiva e entrou de forma determinada, apesar do nervosismo de parte a parte se traduzir em pouca assertividade na finalização – 10-13. No segundo quarto, os leirienses reagiram, anularam com maior sucesso o ataque dos visitantes e passaram para a dianteira – 16-11. Na segunda parte, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto apostou numa estratégia defensiva de pressão alta, o que lhe rendeu frutos, permitindo descolar no marcador – 8-19.

À entrada dos dez minutos finais, o placar registava 34-43. A vantagem da equipa nortenha, que nunca abdicou da intensidade defensiva imposta, viria a avolumar-se para duas dezenas de pontos – 8-19. Pedro Bártolo – 2.5 – (27pts) e Daniel Rodrigues – 4.5 – (17pts) lideraram as aspirações da turma gaiense, ao passo que, na APD Leiria, as figuras maiores foram Nuno Nogueira – 3.0 – (11pts) e Marco Francisco – 4.5 – (10pts).

A final da Liga BCR disputa-se à melhor de cinco encontros e está prevista para o mês de junho, com datas ainda por anunciar. A APD Braga goza da vantagem do fator casa, recebendo o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto nas duas primeiras partidas, uma vez que na fase regular da Liga BCR terminou no primeiro posto, com um registo imaculado, ao passo que os gaienses foram terceiros. Reedita-se assim a final do campeonato nacional da época transata.


APD Braga alcança final e BC Gaia força a “negra”

Nas meias-finais do playoff da Liga BCR, a APD Braga conseguiu a segunda vitória, no segundo encontro com a APD Sintra – 55-46. No pavilhão do Lis, numa partida extremamente emotiva e várias alternâncias na liderança do marcador, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto empatou a meia-final, ao impor-se por 58-60.

No duelo entre leirienses e gaienses, entraram melhor os visitantes, que saíram por cima ao cabo do quarto inaugural – 14-18. Uma reação arrasadora dos locais – 24-4 –, no segundo período, ditou uma preciosa vantagem de 16 pontos antes do descanso – 38-22. Seguiu-se a vez do BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto responder com um parcial contundente – 8-21 -, no reatar das operações, reabrindo as possibilidades de disputa da vitória, algo que se viria a confirmar a escassos dez segundos do final, com Pedro Bártolo – 2.5 – (34pts) a apontar o lançamento decisivo – 58-60.

Na turma campeã nacional, sobressaiu ainda Ronaldo Souza – 2.0 – (10pts). Nos comandados de Luís Ramos, o ascendente pertenceu a Iderlindo Gomes – 4.0 – (17pts) e Marco Francisco – 4.5 – (14pts). O terceiro e decisivo encontro disputa-se amanhã, às 14h30, no pavilhão do Lis.

Em Ferreiros, a APD Braga sentenciou a eliminatória, mercê de uma entrada autoritária – 16-9 -, fosso que se foi dilatando até ao intervalo – 30-13. A APD Sintra reagiria, vencendo ambos os quartos da segunda parte – 12-16 e 13-17 -, mas sem nunca fazer perigar o triunfo minhoto – 55-46 -, que se ancorou nas boas prestações de José Miguel Gonçalves – 3.0 – (10pts, 10res, 8ast, 3rb), a roçar o triplo-duplo, Márcio Dias – 4.5 – (14pts, 10res, 5ast, 4rb) e Filipe Carneiro – 2.0 – (16pts, 4res, 2ast, 5rb). Nos sintrenses, emergiu a figura de Ibrahim Mandjam – 4.0 – (25pts, 10res, 3ast, 5rb), secundado por Ricardo Pires – 5.0 – (9pts, 9res, 1ast, 2rb) e Rui Lourenço (4pts, 9res, 4ast).

A APD Braga atinge assim nova final do campeonato nacional – Liga BCR -, que se irá realizar no decurso do mês de junho.


Gustavo Costa despede-se da arbitragem internacional

A fase final da Euroliga 2, disputada em Badajoz, de 28 a 30 de abril, serviu de pano de fundo para a última presença de Gustavo Costa na arbitragem internacional. Com um vasto currículo, rico em finais internas e fora de portas, um dos mais consagrados árbitros nacionais de BCR decidiu pôr termo à etapa como juiz IWBF. No seu trajeto, ressaltam nomeações para mais de uma dúzia de Final-8 de provas internacionais de clubes, entre as quais a Champions League, maior montra europeia, a final da Challenge Cup (agora Euroliga 3), em 2013, que coroou Hugo Lourenço (4.0) e Marco Gonçalves (1.5), a final da Taça Willi Brinkmann (corrente Euroliga 2, em 2016, e a final do Europeu C, de 2017.

Em entrevista à FPB, o experiente juiz dedica um olhar aprofundado aos momentos marcantes do seu percurso e analisa a evolução, bem como o estado atual da arbitragem nacional e internacional no BCR. Gustavo Costa lança ainda o repto aos mais jovens árbitros e assinala os benefícios de apitar esta desafiante vertente do jogo para promover os índices de concentração, aludindo à transferência positiva de conhecimentos para melhor arbitrar o basquetebol convencional.

 

1 – Que balanço de uma tão longa carreira internacional no BCR? 

Esta é uma questão de difícil resposta, mas posso dizer que estou satisfeito considerando a realidade do BCR português ao longo dos últimos 20/25 anos. A nível europeu, consegui arbitrar praticamente todo o tipo de eventos e fiz 3 finais, 2 de clubes e 1 de seleções, mas penso que para ser perfeito faltou uma nomeação para um ponto alto mundial. A minha carreira ficou um pouco marcada por alguma impreparação inicial, talvez condicionada pelo nível do jogo e da arbitragem do BCR Português no final da década de 90 e no início da década seguinte. Penso que demorei algum tempo a dar um salto técnico que me preparou para outro BCR e, a partir daí, isso refletiu-se na qualidade do desempenho e consequentemente nas nomeações recebidas.

No final da década de 90, existia em Portugal um árbitro internacional IWBF (Nuno Carocha), que teve algum reconhecimento internacional, mas que já estava numa fase em que apresentava imensas dificuldades em compatibilizar a arbitragem com a sua atividade profissional, o que levou ao seu abandono pouco depois, por isso acabamos por fazer poucos jogos de BCR juntos. Tenho a certeza de que isso teria sido muito importante para a minha evolução. Assim, nos primeiros anos acabei por ser em larga medida um autodidata, isto numa época em que os recursos eram escassos, arranjar uma VHS com jogos de BCR internacionais era um verdadeiro tesouro.

Tenho 100% de certeza que os dois novos árbitros internacionais de BCR (Custódio Coelho e Jorge Marques) estão muito mais bem preparados do que eu estava em 2002.

2 – Como avalias a tua última presença numa prova europeia, em Badajoz, Euroliga?

Correu de forma regular, fui um dos árbitros que fez 5 jogos (apenas 6 dos 12 árbitros foram nomeados no último dia) e fui nomeado para o jogo de abertura e para o jogo do 3º/4º lugar (curiosamente entre as mesmas equipas, Mideba x Hyères). Confesso que andei com o coração um bocadinho apertado ao longo desses dias, com um misto de alegria e de tristeza; isso refletiu-se um pouco nos jogos.

3 – Qual seria o teu top 3 de grandes momentos na arbitragem internacional de BCR? 

Embora não seja fácil decidir entre as nomeações para várias finais 8 da Champions Cup (em especial, a nomeação de 2022, depois de 4 anos – 2018 a 2022 – afastado e 3 cirurgias) e as 3 finais que tive oportunidade de arbitrar, acho que, pela componente emocional, os grandes momentos foram as finais da Eurocup 3 em 2013, da Eurocup 2 em 2016 e do Europeu C de seleções masculinas em 2017.

4 – O jogo mais difícil da tua vida? 

Sem dúvida que foi um Gran Canaria x Sassari (Final 8 – Eurocup 2 – 2008 – Paris). Em muitos anos de arbitragem, foi o jogo em que estive mais perto estive de perder totalmente o meu próprio controlo emocional e que depois marcou-me até ao final da prova.

Numa outra dimensão, recordo um Sérvia x Croácia (no Europeu de Lisboa em 2005), em que fui nomeado como árbitro principal, no primeiro jogo entre estas seleções, após os conflitos ocorridos nos Balcãs. Embora com um ambiente gélido entre os jogadores, decorreu sem problemas e com um controlo total por parte da equipa de arbitragem.

5 – Lembras-te do teu jogo de estreia? 

Já não consigo recordar-me do jogo em concreto, mas sei que a prova em que fiz o exame foi uma ronda preliminar da Eurocup 1, em Paris (março de 2002), e a primeira nomeação já como árbitro IWBF foi uma ronda preliminar da Eurocup 2, em Lisboa (março de 2003).

6 – Como evoluiu o BCR ao longo do teu percurso e que mudanças isso implicou na forma de arbitrar? 

Ao longo destas 21 épocas, foi evidente o aumento da dimensão física dos jogadores, muito provavelmente aliada ao crescimento/aumento do número de clubes/jogadores profissionais. O jogo tornou-se tremendamente mais intenso, mais físico, mais rápido. Outro fator que potenciou isso foi a evolução brutal do material, cadeiras quase “de rua”, muito pesadas e pouco ágeis para cadeiras em ligas leves como o titânio, feitas à medida, de forma a potenciar cada jogador. A evolução das regras oficiais também contribuiu e muito. Por exemplo, recordo que, durante algumas épocas, quando um jogador levantava as rodas grandes do solo era penalizado, quase sempre, com uma falta técnica, o que condicionava muito a forma de jogar, acabava por retrair os jogadores.

A forma de arbitrar, necessariamente, deve sempre acompanhar o nível da competição onde estamos e a capacidade técnica e física dos jogadores. Por exemplo, tenho plena consciência que o critério que os jogadores nos exigem na Champions Cup, o mais largo possível, não seria possível utilizar (ou aceite) na competição nacional.

7 – O que dirias a um jovem árbitro para o encorajar a seguir o BCR? 

Digo muitas vezes que para a maioria dos árbitros jovens é uma oportunidade única, por exemplo, é uma forma mais rápida de arbitrar jogos fora do seu distrito (e da sua zona de conforto), com colegas muito mais experientes e de fazer jogos com três árbitros. Por outro lado, também saliento que no BCR é exigido um nível muito elevado de concentração ao longo de todo o jogo, nem numa bola fora podemos “desligar um pouco”, porque é normal existir de imediato jogo sem bola, tentativas de ocupação de espaços, de bloqueios, de man out, etc, o que contribui para o aumento da nossa capacidade de concentração e da sua manutenção em níveis elevados ao longo do jogo. Outro bom exemplo que posso referir é que na última época vários juízes que fazem regularmente BCR foram promovidos a competições superiores no basquetebol “a pé”. Por fim, repito algo que digo há muitos anos, arbitrar BCR é um vício bom.

8 – Como avalias o momento atual da arbitragem portuguesa no BCR?

Nas últimas épocas demos um grande salto qualitativo, em especial após a integração do BCR na FPB. Isso permitiu alargar o número de juízes, baixar a média de idade e captar alguns jovens com elevado talento. A maioria do quadro trabalha de forma muito dedicada, intensa e regular, o que dá sempre frutos. A própria criação de um quadro de juízes, com ações de formação específicas, permitiu criar um espírito de grupo muito forte com evidentes reflexos na evolução dos seus membros. No entanto, que ninguém duvide que o caminho continua a ser longo e o trabalho diário não pode parar, tanto por parte dos juízes como da própria federação. É sempre possível trabalhar mais e melhor.

9 – Podemos esperar o Gustavo Costa a apitar mais alguns anos a nível interno?

Essa é uma questão à qual eu não consigo responder neste momento, só garanto que fico até ao final da presente época. Mais do que isso vai depender de uma decisão (anual) a tomar no final da época, tanto minha, como do conselho de arbitragem. A título pessoal, vou pesar diversas componentes e em especial avaliar a minha motivação, a última coisa que quero sentir é que estou a arrastar-me em campo. Quanto às diversas componentes, estou a referir-me a coisas como continuar a sentir-me útil, feliz e bem recebido neste quadro de juízes de BCR, mas também a outras, como sentir que o BCR continua a ser importante para a FPB em geral e para o conselho de arbitragem em especial. A manutenção da decisão de três árbitros por jogo será certamente um dos elementos que mais pode contribuir para que continue na próxima época.

10 – Por último, o que é o BCR internacional te trouxe que guardarás contigo?

Acima de tudo, deu-me mundo e uma nova família da qual tenho muito orgulho em pertencer.

 


APD Paredes e ACD Cotovia/UDI lutam pelo título na Divisão de Honra

Na Divisão de Honra, a APD Paredes, segunda classificada, enfrenta a ACD Cotovia/UDI, terceira na fase regular. Recorde-se que a APD Braga “B” obteve o primeiro posto, com um trajeto imaculado, sustentado por dez vitórias.

No jogo inaugural da final, os paredenses visitam a formação de Sesimbra, no sábado, 13 de maio, às 17h. Paulo Araújo, treinador-jogador do conjunto nortenho, salienta o estado de ânimo positivo nas suas hostes. “Os atletas estão bastante motivados e focados em trabalhar para resolver esta final em dois jogos apenas, apesar de sabermos que iremos ter algumas dificuldades”, analisou, sublinhando depois os pontos fortes do rival. “Teremos de anular o ataque organizado, com especial atenção nos dois postes (David Lima e Adriano Olegário) e estar sempre atentos às investidas de contra-ataque por parte do José Lima”.

Face a uma época atípica, de múltiplas contrariedades para a APD Paredes, Paulo Araújo considera satisfatório o percurso da equipa. “A nossa trajetória foi positiva nesta Divisão de Honra, na qual estiveram em evidência os nossos dois jogadores mais jovens, Simão Pimenta e Diogo Ferrás, e onde prevaleceu a experiência de alguns anos de três atletas (Paulo Araújo, António Ribeiro e Eduardo Bacalhau). Tivemos algumas dificuldades no início, sem treinador, e onde me vi obrigado a tomar as rédeas da situação. Orgulho-me de ter levado até ao fim esta função”, frisa.

Do lado da ACD Cotovia/UDI, David Lima, fundador da equipa, técnico e jogador, fala em “objetivo cumprido” relativamente à chegada à final, mas ambiciona mais. “Seria muito bom, numa primeira época, além da presença em duas fases finais, conquistar um título”, referiu, repartindo o favoritismo em igual dose a ambas as formações.

Sobre o rival da final, o maior traquejo reconhecido salta à vista no discurso de David Lima. “A APD Paredes é uma equipa muito experiente, com jogadores que já jogam há muito tempo juntos, que defrontámos três vezes esta época, perdendo duas e ganhando uma, em nossa casa. Temos a vantagem do fator casa neste arranque e uma claque que nos apoia e dá muita força. Mas a APD Paredes tem essa coesão como equipa”, identificou.

Relativamente à temporada de estreia nas competições nacionais, o timoneiro do coletivo sesimbrense confessa que as expetativas foram até ultrapassadas. “Tínhamos definido chegar à final na Divisão de Honra e na Taça de Portugal o mais longe possível. Na Taça, ficamos isentos na 1ª eliminatória e na 2ª eliminatória tivemos um sorteio favorável, com um adversário do nosso patamar, onde fizemos um jogo muito competente, conseguindo chegar à Final Four. Batemos todas as expetativas possível para uma primeira época”, considera.

Todos os encontros da final da Divisão de Honra encontram-se já calendarizados. O jogo um disputa-se, como referido, no sábado, 13 de maio, às 17h, no pavilhão de Sampaio, em Sesimbra. O campeão apura-se a norte, uma vez que o segundo encontro toma lugar a 20 de maio, às 18h45, no pavilhão Rota dos Móveis, o mesmo palco do hipotético terceiro encontro, no dia seguinte, 21 de maio, à mesma hora.

 

 

 

 


Ismael de Sousa a uma vitória da subida à Série A

Na rubrica “Portugueses lá fora”, damos conta do êxito do Santa Lucia, de Ismael de Sousa, que venceu o jogo um da final do playoff, contra a Polisportiva Gioco Parma. Em caso de novo triunfo, a formação romana conquista o direito de promoção à Série A, no que constituiria um regresso há muito ansiado.

Desta feita, na partida inaugural, disputada em Roma, o Santa Lucia vergou o conjunto de Parma por 75-59, com Ismael de Sousa – 4.0 – (13 pts) absolutamente clínico, ao registar cem por cento de eficácia – 21-12 / 17-11 / 23-15 / 14-21

No sábado, 13 de maio, às 15h30 portuguesas, joga-se a segunda partida, em casa da Polisportiva Gioco Parma.

No Reino Unido, Luís Domingos – 2.5 -, internacional A a militar nos Mohawks, ficou às portas da passagem à Final Four. Com duas partidas por cumprir e as aspirações de chegada à fase decisiva ainda intactas, os Mohawks superaram os The Bears – 58-81. No duelo capital, no terreno do CWBA, também em busca da qualificação, os Mohawks perderam por 52-49, com Luís Domingos em campo ao longo de 37 minutos, nos quais registou 4 pontos. O extremo luso atuou igualmente pela segunda equipa, que milita na Division 2, terceiro escalão, onde se assumiu como referência maior, ao apontar 22 pontos, não obstante a derrota face aos The Bears 2 – 64-39.

Nota: fotografia retirada da página de Facebook oficial do Santa Lucia.


APD Leiria verga BC Gaia no primeiro jogo das meias-finais

No primeiro jogo da meia-final da Liga BCR a opor BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto e APD Leiria, levou a melhor a equipa forasteira – 53-68. Mais assertivo no jogo interior e a capitalizar os contra-ataques, o conjunto do Lis tomou a dianteira e acabou o primeiro quarto por cima – 14-19.

Marco Francisco – 4.5 – (14pts), um dos homens em evidência na turma orientada por Luís Ramos, demonstrou acerto nas imediações da área restritiva, penalizando uma equipa gaiense demasiado permissiva. Por seu turno, os campeões nacionais ancoraram-se, na primeira parte, no rendimento de Daniel Rodrigues – 4.5 – (14pts). Apesar da reação esboçada, foram os forasteiros a ampliar a vantagem antes do descanso – 15-18.

No reatar do encontro, a entrada autoritária da APD Leiria, sempre com Iderlindo Gomes – 4.0 – (27pts) como principal ameaça, deitou por terra as aspirações de reviravolta do BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, que teve em Pedro Bártolo – 2.5 – o elemento mais inconformado, apontando 19 dos seus 27 pontos na segunda parte – 08-18. No último período, os anfitriões não se resignaram, mas os leirienses demonstraram maturidade para conter a pressão rival – 16-13.

No próximo sábado, 13 de maio, a APD Leiria recebe o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, no pavilhão do Lis, às 14h30, e, em caso de vitória, pode consumar o apuramento para a final da Liga BCR. Se os gaienses igualarem a eliminatória, a “negra” joga-se no domingo, no mesmo local e horário.

 

Divisão de Honra

No segundo escalão, cumpriram-se os dois últimos encontros, estando previamente apurados os finalistas ACD Cotovia/UDI e APD Paredes. A APD Braga “B”, não obstante o trajeto invicto e consequente primeiro lugar, pelo estatuto de equipa “B” não disputa a final.

Nas derradeiras partidas, a APD Paredes ultrapassou o CD “Os Especiais” por 34-18, com Paulo Araújo– 1.0 – (12pts) a assumir o protagonismo nos locais, bem coadjuvado por António Neto – 3.0 – (8pts) e António Ribeiro – 2.5 – (8pts). Nos insulares, F. Peres – 1.0 – (7pts) e F. Lara – 4.5 – (6pts) reclamaram o protagonismo – 12-02 / 08-04 / 10-02 / 04-10.

Por sua vez, a APD Braga “B” derrotou de forma contundente a ACD Cotovia/UDI – 51-14 -, triunfo alicerçado nos desempenhos de Hélder Moreira – 4.0 – (18pts) e Eduardo Gomes – 4.0 – (18pts). Nos sesimbrenses, sobressaíram David Lima – 5.0 – (6pts) e F. Silva – 5.0 – (6pts) – 13-4 / 10-2 / 14-6 / 14-2.


APD Braga adianta-se nas meias-finais do playoff da Liga BCR

No jogo um da meia-final da Liga BCR entre APD Sintra e APD Braga, os minhotos impuseram-se por 61-68. O quarto inaugural do encontro pautou-se por grande equilíbrio – 15-13 -, com os comandados de Jorge Almeida a surpreenderam o emblema visitante, que via Ricardo Pires – 5.0 – (25pts), o mais produtivo nos sintrenses, causar estragos no jogo interior.

A réplica do conjunto nortenho, mais repartida inicialmente, passou a ter um nome cimeiro. Márcio Dias – 4.5 –(29pts), melhor marcador da partida, exibiu-se a um nível superlativo e contribuiu com vários lançamentos capitais. O poder de fogo de Eduardo Gomes – 4.0 – (10pts) também causaria impacto na reviravolta operada. Ao intervalo, o placar assinalava 28-36 favorável aos pupilos de Ricardo Vieira.

Na segunda parte, Ibrahim Mandjam – 4.0 – (20pts) assumiu as rédeas nos anfitriões, que viriam mesmo a igualar a partida ao cabo do terceiro quarto. Nos derradeiros dez minutos, a APD Braga conseguiu distanciar-se, com protagonismo dividido na hora de atacar o cesto, evidenciando-se José Miguel Gonçalves – 3.0 – (10pts), letal na meia distância – 15-13 / 13-23 / 18-10 / 15-22.

No próximo sábado, 13 de maio, a eliminatória ruma a Ferreiros, com a APD Braga a receber a APD Sintra, às 16h, no jogo 2. Recorde-se que as meias-finais da Liga BCR são disputadas à melhor de três partidas.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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