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A caminhada da seleção nacional masculina de BCR no Campeonato da Europa B/C não começou da melhor forma, mas Portugal mostrou bons indícios na derrota por 77-62 frente à Lituânia, um adversário habituado a participar na Divisão A.

No jogo de estreia nesta edição da competição, a equipa das quinas entrou melhor e obrigou o seu adversário a suar. Concluído o primeiro quarto, Portugal vencia por 15-6, mas permitiu a reação lituana, que surgiu no segundo período com um parcial de 24-14.

A perder por um ao intervalo (30-29), o terceiro quarto ficou marcado pelo equilíbrio entre as duas formações, que se mostravam aguerridas e procuravam a vitória. O fator determinante acabou por ser o quarto período, altura em que a Lituânia se mostrou mais forte e conseguiu um parcial de 28-14 que encerrou a contenda.

No conjunto lituano, Vytautas Skucas (31pts, 22res, 10ast, 3rb) foi a grande figura, e na formação portuguesa, Pedro Bártolo (26pts, 6res, 6ast, 2rb) e Márcio Dias (15pts, 10res, 1ast, 5rb) estiveram em evidência.

Portugal volta a jogar esta sexta-feira, pelas 12h15, contra a Bélgica, num jogo com transmissão aqui.

Com o Europeu B/C a aproximar-se para a seleção nacional de BCR, a FPBtv ouviu as expectativas de Marco Galego, selecionador nacional, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto. Após duas tentativas de subida goradas à divisão B, Portugal procura repetir o feito de 2007 e 2015, edições nas quais alcançou o primeiro e segundo posto, respetivamente, da divisão C.

Agora num Campeonato da Europa em moldes únicos, que reúne as divisões B e C, em simultâneo, e catorze seleções, a consumação da meta de promoção ao segundo escalão do BCR continental passa por uma classificação entre os primeiros oito lugares, algo atingível na ótica da equipa técnica. “Penso que é possível atingirmos os objetivos neste Europeu, que será obviamente a subida à divisão B”, considera Ricardo Vieira, que destaca a importância do “trabalho desenvolvido ao longo dos últimos seis anos e do processo de renovação”.

Por sua vez, Marco Galego salienta como fator decisivo a manutenção da identidade de jogo da seleção exibida em Sófia, no último Europeu, em 2019. “Devemos manter a imagem que levámos para a Bulgária, uma equipa que joga de forma alegre, rápida e que gosta de defender”, resume o técnico.

A seleção nacional faz a estreia, no Campeonato da Europa B/C, a 15 de junho, frente à Lituânia, e cumpre o segundo e último jogo da fase de grupos a 17 de junho, diante da Bélgica.

Nota: fotografia da autoria de Porfírio Ferreira.

A seleção nacional sub22 de BCR cumpriu a derradeira etapa preparativa, de 2 a 5 de junho, no Centro de Estágios do Luso, para os Jogos Europeus da Juventude. A prova, que decorre de 27 de junho a 4 de julho, em Pajulahti, na Finlândia, representa a segunda presença de uma seleção jovem portuguesa num grande evento, na sequência da participação na edição de 2019 dos Jogos Europeus da Juventude, no mesmo local.

Na ótica do selecionador nacional da categoria, Ricardo Vieira, registou-se uma trajetória em crescendo, nesta concentração. “Com vários estágios da seleção sénior e situações incertas da pandemia, acabámos por ter apenas dois estágios, o que de certa forma explica e reflete uns primeiros dias de estágio bastante apáticos por parte de todos os atletas, nos quais tivemos quase que retroceder alguns meses ou anos de preparação. No nosso último treino, fizemos um excelente trabalho tático ofensivo e defensivo, e sentimos, todos, que o estágio deveria estar a começar naquele momento”, analisa. Apesar dos bons indicadores deixados, o técnico salienta a amplitude etária no grupo e os desafios inerentes a essa circunstância. “Convém não esquecer que temos três jogadores com 15 anos de idade que vão à Finlândia! Percebeu-se que a renovação é um facto cada vez mais próximo da realidade, com a saída de alguns jovens para a seleção sénior e que vamos ter de fazer um novo trabalho de base. Para isso, temos de contar com o apoio de todos, principalmente com a ajuda dos treinadores dos clubes dos miúdos”, vincou.

Portugal arranca a sua participação nos Jogos Europeus da Juventude a 1 de julho, com duelos perante Finlândia e Itália. Seguem-se os embates a 2 de julho, frente à Holanda e Irlanda. Posteriormente, os dois primeiros classificados batem-se pela medalha de ouro, enquanto as nações colocadas na terceira e quarta posição enfrentam-se pelo bronze.

A longevidade e qualidade de Hugo Maia, capitão do GDD Alcoitão, permitem-lhe, aos 43 anos, representar Portugal numa grande competição pela oitava vez. Depois da estreia afortunada no Europeu C, em Dublin, corria o ano de 2007, que culminou com a conquista da competição – a única no palmarés da seleção portuguesa -, o camisola 15 da equipa das quinas marcou presença nas provas de 2008, 2010 e 2016, na divisão B, bem como nos campeonatos de 2015, 2017, 2019, estes na divisão C.

Na antecâmara da partida para Sarajevo, onde Portugal irá disputar o Europeu conjunto das divisões B e C, de 12 a 22 de Junho, o base/extremo transmite confiança no tocante às aspirações nacionais. “Vejo-nos já com alguma capacidade para enfrentar algumas das seleções mais difíceis que vamos encontrar do grupo B”, afiança, aludindo ainda à importância da renovação da seleção. “Com estes novos valores, vamos conseguir mudar um bocado o “chip” e criar uma geração de prata a limar para ouro”, vaticina.

Portugal tem como adversários Lituânia e Bélgica, no grupo A, e precisa de garantir uma das duas primeiras posições para selar a passagem aos quartos de final e assegurar a subida à divisão B.

A equipa técnica da seleção nacional de BCR anunciou a lista de 12 convocados que irão participar no ECMBC Campeonato da Europa B/C. Portugal ruma à capital da Bósnia-Herzegovina, Sarajevo, a 11 de junho, e tem agendados os confrontos com Lituânia e Bélgica, do grupo A, para os dias 15 e 17, respetivamente. O objetivo passa por alcançar um dos dois primeiros lugares e assegurar assim a passagem aos quartos de final e a inerente permanência na divisão B, reservada aos oito primeiros classificados.

Pela primeira vez, desde que o BCR continental de seleções se encontra estratificado em três grupos, as divisões B e C disputam-se de forma conjunta, num evento que engloba catorze seleções. No caminho da seleção nacional, estão duas nações que ambicionam a escalada ao topo e contam com experiências prévias na elite. No caso da Lituânia, o país do leste europeu foi mesmo despromovido da divisão A, em Dezembro de 2021, ao passo que o trajeto da Bélgica tem sido mais errático, com algumas ausências voluntárias das competições na última década.

Os comandados de Marco Galego, selecionador nacional, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, cumprem ainda uma derradeira e breve etapa preparativa, no centro de estágios do Luso, na Mealhada, a 9 e 10 de junho.

APD Braga

Márcio Dias

Filipe Carneiro

Henrique Sousa

José Miguel Gonçalves

Hélder Freitas

BC Gaia

Pedro Bártolo

Luís Domingos

Miguel Reis

APD Leiria

Iderlindo Gomes

GDD Alcoitão

Hugo Maia

APD Lisboa

Ângelo Pereira

CAPSAAA Paris

Christophe da Silva

Diretor Responsável: João Crucho

Selecionador Nacional: Marco Galego

Selecionador Adjunto: Ricardo Vieira

Fisioterapeuta: Sara Rodrigues

Staff: Carlos Peixoto

A seleção nacional de BCR realizou um estágio, de 25 a 29 de maio, em Braga e Vila Nova de Famalicão. A etapa de trabalha integrou três encontros amigáveis com Iberconsa AMFIV, conjunto de Vigo do máximo escalão do BCR espanhol, patamar onde chegou o outro adversário deste estágio, Basketmi Ferrol, recém-consagrado campeão da Primera División – 2º escalão do país vizinho. Restam dois dias de concentração para a seleção nacional, no Luso, a 9 e 10 de junho, na véspera da partida para Sarajevo. Portugal, colocado no grupo A, enfrenta Lituânia e Bélgica, nos dias 15 e 17, respetivamente, e o objetivo passa por ser um dos dois primeiros, garante da subida à divisão B e chegada aos quartos de final.

Marco Galego, selecionador nacional, considerou proveitosos os quatro dias de estágio. “O balanço é muito positivo, embora tenha sabido a pouco, uma vez que, por motivos diferentes, não pudemos contar com dois atletas”, confessa o técnico, antes de se centrar nos encontros jogados. “Notou-se claramente uma evolução de um jogo para o outro com a equipa de Vigo, em apenas 24 horas, o que nos deixa bastante otimistas para o Europeu. Já no jogo com Ferrol, tivemos o que esperamos ser a definitiva explosão ofensiva do Miguel Reis e Ângelo Pereira, dois atiradores que podem ajudar a desbloquear situações complicadas, em alguns jogos”, frisa.

Por sua vez, Hugo Maia, subcapitão, foca igualmente a valia dos encontros frente aos emblemas espanhóis. “Deram-nos indicadores que estamos numa caminhada ascendente e cada vez mais prontos para os desafios que se impõem em Sarajevo”, analisou, antes de vincar a importância da experiência competitiva. “Este estágio vem confirmar que é imperativo a Seleção jogar mais nas suas preparações e preferencialmente com graus de dificuldade altos para conseguirmos testar as soluções e perceber o que nos falta afinar”, salientou o mais internacional dos convocados.

O campeonato da Europa das divisões B/C – conjunto pela primeira vez – decorre de 12 a 22 de junho, em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina. Todas as informações relativas à prova estão disponíveis aqui. O canal de transmissão da competição será anunciado em breve.

A seleção nacional sub22 de BCR concentra-se no Centro de Estágios do Luso, de 2 a 5 de junho, na antecâmara dos Jogos Europeus da Juventude. O evento terá lugar de 24 de junho a 4 de julho, em Helsínquia, Finlândia.

Ricardo Vieira, selecionador nacional da categoria, manifesta o seu contentamento com a renovação de atletas. “O rejuvenescimento neste escalão é uma realidade também e fico contente por ver novos valores aparecerem, colmatando as saídas para a seleção sénior”, afirma, sobre um grupo que considera homogéneo. “A nossa ideia é misturar os mais experientes, como Miguel Reis, Ângelo Pereira, Ahmat Afashokov, com os mais recentes e sedentos de honrarem as nossas cores nacionais. Creio que temos um grupo com um pouco mais de experiência”.

À semelhança do que acontecera em 2019, no mesmo país, mas em Pajulahti, Portugal encontra adversários de calibre, como Holanda, Israel ou Itália, nações com tradição no BCR internacional, inclusive nos escalões jovens. Somam-se Irlanda e a anfitriã Finlândia. O técnico projeta um torneio desafiante, mas não esconde o desejo de superar o quarto posto de 2019. “Face à última vez que lá estivemos, saiu a França e entraram Holanda e Israel, duas potências europeias e mundiais do BCR e que prometem disputar os primeiros lugares juntamente com a Itália. Portugal aparece como um outsider que poderá fazer alguma surpresa às seleções mencionadas e que tentará marcar a sua posição frente a Irlanda e Finlândia, sem dúvida, duas seleções que estão mais próximas da nossa realidade”, sublinha Ricardo Vieira, antes de confessar a possibilidade de escalada até ao pódio. “Diria que tudo depende como as seleções mais fortes encararem o torneio. Caso nos “deixem”, gostaríamos imenso de trazer uma medalha”, vinca.

Quanto ao futuro da modalidade, particularmente deste escalão etário, o timoneiro da equipa das quinas salienta a importância do contacto internacional. “A capacitação vem do treino intenso, de qualidade e quantidade; depois vem de agarrar oportunidades e sair de Portugal para se acompanhar a realidade europeia, ainda longe. A participação num Europeu seria a alavanca que poderia mudar o mindset de muitos miúdos, clubes e até treinadores”, observa.

Para o estágio a cumprir de 2 a 5 de junho, Ricardo Vieira e Daniel Pereira, selecionador adjunto, convocam doze atletas.

CONVOCADOS

APD Lisboa

Tomás Amaral

Ângelo Pereira

Ahmat Afashokov

Emanuel Soares

BC Gaia

João Castro

Miguel Reis

Luís Domingos

APD Leiria

Nuno Nogueira

Alexandre Conde

GDD Alcoitão

Pedro André Gomes

Afonso Tavares

APD Braga

José Miguel Gonçalves

Dia de decisões na Taça de Portugal de BCR, com a APD Braga a revalidar o título depois de superar a APD Lisboa (58-46).

O encontro começou com um parcial de 6-0 da APD Braga que prontamente viu a equipa de Lisboa responder e igualar as contas do jogo. O equilíbrio foi o tónico dominante da primeira metade do encontro, com a formação bracarense a manter-se na liderança do jogo, mas sem nunca a APD Lisboa permitir uma fuga no marcador. A APD Lisboa soube conter o poder ofensivo de Braga e através da boa capacidade defensiva conseguiu limitar os bracarenses a apenas 23 pontos marcados ao intervalo.

Com o jogo separado por uma posse de bola (23-20), o regresso do intervalo foi favorável à formação minhota que conseguiu aplicar um parcial de 14-6 e fugir no marcador, cavando um fosso de 11 pontos à entrada para o derradeiro quarto. Nos últimos dez minutos a APD Lisboa lutou e conseguiu novamente aproximar-se, mas a turma bracarense nunca perdeu a liderança da partida que terminaria com um 58-46 favorável à APD Braga que, desta forma, levanta pela sétima vez consecutiva o título de campeão da Taça de Portugal de BCR. No cinco ideal da final destacaram-se o MVP, Márcio Dias e ainda Henrique Sousa, José Miguel Gonçalves, Ângelo Pereira e Ahmat Afashokov.

Na formação lisboeta evidenciaram-se Ângelo Pereira (19pts, 10res, 3ast, 3rb) e Ahmat Afashokov (13pts, 5res, 2ast), enquanto os bracarenses contaram com as boas prestações de Márcio Dias (19pts, 16res, 6ast, 2rb), Eduardo Gomes (11pts, 5res, 2ast, 1rb) e José Miguel Gonçalves (9pts, 8res, 8ast, 4rb).

 

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Fim de semana de Final Four da Taça de Portugal de BCR em Barcelos com as meias-finais a ditarem a passagem da APD Braga e da APD Lisboa à finalíssima deste domingo (15h00, FPBtv).

No primeiro jogo da tarde a APD Braga venceu o BC Gaia por 55-60 e confirmou a presença na final de domingo onde terá a oportunidade de revalidar o título que vem sendo conquistado nas últimas temporadas. Os bracarenses, num jogo de muita luta, equilibraram as contas da partida nos primeiros vinte minutos, mas vieram do intervalo mais eficazes, fator que acabou por ser decisivo no desenrolar da segunda metade do jogo. A equipa de Braga aliou a experiência do seu plantel à resiliência da equipa e conseguiu levar de vencida os campeões nacionais do BC Gaia que, desta forma, ficam-se pelas meias-finais da Taça de Portugal.

No BC Gaia sobressaíram Pedro Bártolo (22pts), Luís Domingos (16pts) e Miguel Reis (7pts), enquanto Braga contou com a inspiração de Márcio Dias (17pts), Jorge Palmeira (12pts) e Eduardo Gomes (11pts).

Na segunda meia-final do dia a APD Lisboa levou a melhor sobre a APD Paredes (45-71) depois de uma primeira metade relativamente equilibrada. A equipa lisboeta entrou melhor e aplicou de imediato um parcial de 10-17, números que foram avolumados antes do intervalo (21-35), depois do conjunto de Paredes ter deixado fugir a APD-Lisboa nos últimos minutos da primeira metade. Depois de conquistada a liderança na casa das dezenas, a equipa lisboeta soube manter-se na dianteira do jogo e carimbar o triunfo por 45-71.

Na equipa de Paredes estiveram em destaque absoluto Flávio Cardoso (27pts, 16res, 2ast, 5rb) e Eduardo Bacalhau (10pts, 9res, 1ast, 2rb), já na APD Lisboa brilharam Ângelo Pereira (31pts, 8res, 4ast, 2rb, 1dl) e Ahmat Afashokov (16pts, 5res, 8ast, 8rb).

Este domingo, também no pavilhão da Escola Secundária de Barcelos, a APD Braga e a APD Lisboa decidem o título pelas 15h00. O encontro tem transmissão na FPBtv.

Na Taça de Portugal de BCR, APD Lisboa e APD Paredes cobiçam a presença na final da prova. O encontro, com transmissão na FPBtv, está marcado para as 17h de sábado, na Escola Secundária de Barcelos. Os lisboetas já venceram o troféu em quatro ocasiões, enquanto os paredenses procuram um apuramento inédito para o jogo decisivo.

Domingos Marinho alude à importância do momento para a formação que orienta. “É um prémio e o objetivo número um, sobretudo depois de percebermos que podíamos ir à meia-final. Lisboa e Paredes têm todo o mérito em aqui estar”, vinca. O extremo Paulo Araújo mostra-se consciente da dimensão do desafio. “Vai ser um jogo difícil. Têm dois magníficos jogadores, o Ângelo Pereira e o Ahmat Afashokov. São esses os pontos fortes deles, que temos de travar para chegar à final”, analisa o número 10 paredense.

Nas hostes da turma da capital, Daniel Pereira, o treinador, identifica claramente a maior ameaça do plantel do conjunto nortenho. “A APD Paredes teve uma contratação de peso, um atleta profissional [Flávio Cardoso] que tornou a equipa mais competitiva. Temos de “eliminar”, o máximo possível, essa peça”, afirma. Também com o internacional brasileiro na mira, Ahmat Afashokov desvaloriza o histórico positivo no confronto entre ambas as equipas, na presente temporada. “Num jogo de uma Final Four, nada interessa o que aconteceu na fase regular do campeonato. Temos que estar prontos para tudo. É aqui que se vê quem são os melhores jogadores e as melhores equipas”, rematou.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio

Na Taça de Portugal de BCR, APD Braga e BC Gaia reeditam o embate da final do campeonato nacional e enfrentam-se nas meias-finais. A Escola Secundária de Barcelos é palco da Final Four da prova, nos dias 21 e 22 de Maio, que terá transmissão na FPBtv. A primeira meia-final, agendada para as 15h, no sábado, opõe o recém-consagrado campeão nacional BC Gaia e a APD Braga, que venceu as últimas seis edições da Taça de Portugal.

Apesar das vitórias recentes frente ao rival minhoto, Pedro Bártolo mantém a sua equipa alerta para a exigência do encontro que se avizinha. “Precisamos de melhorar ao nível das trocas defensivas, porque tivemos dificuldades em parar jogadores interiores, como o Hélder Freitas e o Márcio Dias. Além disso, temos de melhorar na concretização”, salienta o treinador-jogador. Por sua vez, Luís Domingos corrobora a visão do seu técnico e vinca as virtudes da APD Braga. “São uma equipa com uma defesa muito forte e jogadores mais altos que nós, com uma grande capacidade de ganhar ressaltos”.

Na turma bracarense, Carlos Peixoto, técnico adjunto, é o porta-voz da ambição bracarense em fechar a época com uma conquista. “Estamos com vontade de reverter o mau resultado que tivemos”, afirma. Ciente da capacidade do adversário, Márcio Dias, o capitão, aponta à vitória. “Gaia tem sido mais consistente, mas não vamos baixar os braços. Vai ser um jogo de pormenores e, quem sabe, desta vez cai para o nosso lado”, perspetivou o internacional.

Na rubrica “Portugueses lá fora”, o destaque vai para o terceiro posto obtido pelos Ticino Bulls, de Nuno Silva, no campeonato suíço. Yuri Fernandes caiu apenas na final da Taça de França, que opôs o Le Cannetao Metz Red Dragon’s. Também em França, na Nationale B, Christophe da Silva e o CAPSAAA Paris ainda acalentam a possibilidade de chegar à Final Four e disputar a subida de escalão.

FRANÇA

Taça

Os Hornets Le Cannet atingiram a final da Taça de França, onde perderam diante do Metz Red Dragon’s por 56-71 – 07-26 / 10-13 / 16-16 / 23-16. Na caminhada até ao jogo decisivo, o atual líder do campeonato gaulês eliminou o Toulouse por inequívocos 47-96, partida na qual Yuri Fernandes – 2.5 – contribuiu com 2 assistências e 1 ressalto em 4 minutos – 06-27 / 10-23 / 12-18 / 19-28. Nas meias-finais, os Hornets Le Cannet ultrapassaram a oposição do Bordeaux – 43-74. Desta feita, o extremo luso registou 2 pontos e 2 assistências, em 7 minutos – 06-22 / 06-21 / 17-09 / 14-22.

Nationale B

O CAPSAAA Paris continua no encalço do objetivo da promoção à Nationale A. Na visita ao Handi Basket Club Gravelines Cote D’Opale, a turma parisiense impôs-se por 44-54, com Christophe da Silva – 1.0 – em campo durante 14 minutos – 15-15 / 11-17 / 12-11 / 06-11. Seguiram-se duas jornadas, em que o extremo internacional esteve ausente, saldadas por duas derrotas, ante o líder HSB Marseille Handi Sud Basket – 82-35 – e Entente JDA/ASCCB – 54-63. Para rumar à Final Four, o CAPSAAA Paris precisa de vencer o último encontro da fase regular por mais de 20 pontos.

SUÍÇA

Os Ticino Bulls, de Nuno Silva – 1.0 – , que se estreou em convocatórias da seleção nacional sub22 na presente temporada, conquistaram um triplo triunfo dos Zuri Highland Bulls, em jogos relativos à fase regular – 46-44 – e ao playoff de apuramento do terceiro lugar – 54-43 e 79-25.