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Basketmi Ferrol conquista IV Torneio de BCR de Grijó e Sermonde

O pavilhão municipal de Grijó acolheu, no dia 18 de Setembro, a IV edição do Torneio de BCR de Grijó e Sermonde. Pela primeira vez com caráter internacional, fruto da presença do Basketmi Ferrol, campeão da 2ª liga espanhola, a prova contou com a participação da seleção nacional, que deu o “tiro de partida” na sua preparação para o campeonato da Europa B/C de 2022, e do anfitrião BC Gaia. No primeiro encontro, o BC Gaia saiu derrotado por 46-39, frente à Seleção Nacional, com os destaques individuais a recaírem, em matéria pontual, em Pedro Bártolo (2.5) – 16 pts -, pelos locais, e Iderlindo Gomes (4.0) – 12 pts -, poste de Portugal.

A tarde arrancou com o duelo entre os comandados de Marco Galego, selecionador nacional, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, e a formação galega. Apesar da derrota – 55-52 -, a equipa nacional manteve-se na luta até ao último segundo, com possibilidade de levar o encontro para prolongamento, e deu sinais claros de evolução, mesmo numa fase precoce da época, o que abre boas perspetivas para o próximo verão. O capitão Márcio Dias (4.5) – 10 pts -, pela seleção nacional, Karol Szulc (4.5) e Pedro Paz (4.5), ambos com 19 pontos, pelo conjunto espanhol, destacaram-se como os mais concretizadores.

A fechar o torneio, perdurou a tónica de equilíbrio, no jogo com maior produção ofensiva, com o BC Gaia a escalar vários níveis exibicionais face ao embate da manhã, ao ponto de continuar na discussão pela vitória até ao último período. Pedro Bártolo (2.5) reclamou o estatuto de melhor marcador do encontro, ao amealhar 22 pontos (12 dos quais da linha de três pontos), enquanto nos forasteiros Karol Szulc (4.5) voltou a estar em plano de evidência ao apontar 18 pontos. Ambos os atletas repetiriam o protagonismo na atribuição dos prémios individuais. Pedro Bártolo, treinador-jogador dos gaienses, distinguiu-se como o melhor marcador da competição e Karol Szulc, internacional polaco, colheu as preferências de capitães e técnicos pelo título de MVP.

Sem qualquer derrota, o Basketmi Ferrol ergueu o troféu de vencedor, a seleção nacional, com um jogo vencido e um perdido, terminou na segunda posição, e o BC Gaia, sem triunfos, ficou no terceiro lugar.

 


Supertaça irá decorrer em Vila Nova de Gaia

O Comité Nacional de BCR (CNBCR) atribuiu a organização da Supertaça à candidatura conjunta do BC Gaia e do município de Vila Nova de Gaia. O finalista vencido da Taça de Portugal na temporada transata – e segundo classificado do Campeonato Nacional – terá pela frente a oposição da APD Braga, pentacampeã nacional e vencedora das últimas seis edições da Taça de Portugal, no dia 2 de Outubro, às 14:30, no Pavilhão Municipal Dr. Manuel Ramos, em Grijó, Vila Nova de Gaia.

Os bracarenses são o segundo emblema com mais Supertaças no seu palmarés (5), todas elas conquistadas de forma ininterrupta desde a época 2015/2016, atrás da APD Sintra, recordista da competição com catorze troféus. Seguem-se a APD Lisboa com quatro, o GDD Alcoitão com dois e a APD Leiria com um. Para os gaienses, esta constituirá uma outra estreia, depois das primeiras fases finais do campeonato nacional e Taça de Portugal em que estiveram envolvidos na época 2020/2021.


Regina Costa faz saldo positivo dos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Regina Costa, Presidente da Comissão de Classificação do Conselho Executivo da IWBF (Federação Internacional de BCR), marcou presença nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Antes, a classificadora portuguesa estivera em Atenas, em 2004, e, já no topo da hierarquia europeia da área, no Rio de Janeiro, em 2016.

Em entrevista à FPB, considera benéfica a interação com os treinadores e atletas presentes na capital japonesa, relativamente à missão árdua de explicitar as novas regras da classificação, geradas pela necessidade de reajuste do processo da IWBF ao código do IPCComité Paralímpico Internacional. A mudança ditou a exclusão de nove atletas do patamar internacional de seleções, por não corresponderem aos critérios de incapacidade mínima. Em causa, continua a manutenção do BCR no programa Paralímpico de Paris 2024, situação que a profissional portuguesa espera resolvida a breve trecho.

Além dos meandros da polémica, Regina Costa debruçou-se sobre a experiência de viver uns Jogos Paralímpicos sob o contexto pandémico e esmiuçou, para os menos familiarizados com a modalidade, o processo de classificação funcional.


Após mais um ano de conquistas, a APD Braga preserva a ambição

A APD Braga alcançou em 2020/2021 o cobiçado pentacampeonato, igualando o feito da APD Sintra entre 2003 e 2008. Além do sucesso na competição cimeira do BCR nacional, os minhotos ergueram, pela sexta vez consecutiva, a Taça de Portugal, e estabeleceram assim um recorde a solo. Para o internacional Filipe Carneiro (2.0), o MVP da Final-Four do campeonato nacional, celebrada na cidade dos Arcebispos, “a força residiu sobretudo na confiança que cada um deposita no grupo”, num ano extremamente atípico, com novas caras, dificuldades na conciliação da vida profissional e académica de alguns elementos da equipa, mas, “ao contrário de outras épocas, sem lesões significativas”. O atleta mais veloz da liga voltou a ter um papel preponderante no desfecho a favor das suas cores, com direito a subida de rendimento no plano ofensivo. “Sinto que sou um jogador melhor, mais competente, mais maduro, mais atrevido e confiante nas minhas decisões”, enfatiza o camisola #12.

Na opinião de José Miguel Gonçalves (3.0), outro dos pilares da equipa, a qualidade do plantel e o trabalho “invisível” pesam determinantemente no sucesso duradouro dos bracarenses. “Temos jogadores que são referências nacionais, muitos com passagens pela seleção, que nos permitem treinar intensamente e em ritmo de jogo. Aliado a isso, temos uma estrutura técnica e diretiva com qualidade e que trabalha há muito tempo com os atletas”, destaca.

No plano pessoal, vindo de uma experiência ao serviço do Basketmi Ferrol da 2ª liga espanhola, José Miguel Gonçalves viu aumentar o seu impacto, algo que atribui à maior desinibição. “No último ano, apesar de não ter tido muito tempo de jogo na minha passagem pelo basquetebol espanhol, as minhas prestações nos treinos mostraram-me que tinha qualidade para ser também uma opção na hora de concretizar. No regresso a Braga, mais experiente e habituado a falhar por ter passado um ano no banco, encontrei uma despreocupação pelo erro que não tinha, o que, aliado aos incentivos dos meus colegas e treinadores, produziu momentos interessantes”, remata o internacional nos Europeus C de 2017 e 2019. Em 2021/2022, acalenta repetir a receita e “trazer todos os títulos nacionais para Braga”, bem como “ajudar a seleção nacional a singrar no Campeonato da Europa que se avizinha”.

Ricardo Vieira, o treinador, enaltece “o espírito de sacrifício gerado por todos, principalmente pelos mais velhos e a vontade de querer continuar no topo” como fatores mobilizadores do pleno de vitórias, apesar de sublinhar a necessidade de evolução contínua, não se cingindo à realidade individual. “Não existem épocas perfeitas para quem me conhece bem, encontro sempre defeitos para colocar aos atletas, organização e a mim também”, sublinha, para depois alargar a sua reflexão ao panorama global. “Precisamos de anos para melhorar. A menos que haja mecenas dispostos a investir em Portugal de forma a que se avancem anos numa época, o que não acredito. Ficaria satisfeito que as equipas nacionais se mantivessem no trilho da formação pura e dura dos fundamentos básicos do BCR”, sinaliza como caminho, onde deve constar a aposta na “formação de todos os agentes desportivos”.

No horizonte palpável, o arquiteto do jogo rápido e fluído dos pentacampeões nacionais aponta a novos títulos e, sobretudo, à capacitação dos atletas. “Ganhar deixa-me satisfeito. Mas perfeito só mesmo colocar o maior número de atletas na seleção nacional de BCR e ajudar ao máximo a evoluírem de forma a que isso se reflita na vida desportiva e pessoal”, explica.

Com a busca de um inédito hexacampeonato como potencial corolário na temporada à espreita, a APD Braga tem como primeiro desafio oficial a Supertaça, frente ao BC Gaia, no dia 2 de Outubro.

 


Competições de BCR arrancam a 2 de Outubro

A época 2021/2022 descola com a realização da Supertaça, a 2 de Outubro, entre a APD Braga, pentacampeã nacional e vencedora da Taça de Portugal, e o BC Gaia, finalista vencido desta última. Na semana seguinte, a 9 de Outubro, a bola ao ar marca o começo da 1ª divisão da modalidade, alargada a oito equipas, a saber: APD Braga, BC Gaia, APD Lisboa, APD Sintra, APD Paredes, APD Leiria, GDD Alcoitão e a promovida Lousavidas, de Lousada.

No tocante à 2ª divisão, o modelo competitivo adotado prevê a realização de torneios de desenvolvimento, sem obrigatoriedade de inscrição em todos eles, com o intuito de fomentar a participação do maior número de equipas possível, incluindo formações emergentes. Às equipas B que venham a manifestar interesse na prova (na época passada, disputaram o escalão GDD Alcoitão B, APD Lisboa B, APD Braga B, APD Sintra B e BC Gaia B), somam-se o CD “Os Especiais”, do Funchal, e a AD Vagos Núcleo, estando na órbita da estreia o BCR Sesimbra/União Desportiva para a Inclusão (UDI). O primeiro dos torneios da 2ª divisão está agendado para os dias 13 e 14 de Novembro.

Na Taça de Portugal, a eliminatória única que antecede a Final Four, agendada para 26 e 27 de Março, toma lugar a 12 de Fevereiro.

Numa temporada que culmina com o Campeonato da Europa B/C, sistema pioneiro que agrega duas das três divisões do BCR de seleções continental, a Seleção Nacional A tem pela frente um ciclo preparativo de sete estágios, o primeiro dos quais entre 29 de Outubro e 1 de Novembro. Já a Seleção Nacional Sub 22 reúne-se de 17 a 21 de Dezembro e concentra-se por mais uma ocasião, antes de um momento de competição amigável esperado entre 9 e 12 de Junho.

Por último, o Comité Nacional de BCR (CNBCR) reserva datas nos meses de Junho, Julho e Agosto para o “tiro de partida” do circuito 3 x 3.


Convocatória da Seleção Nacional de BCR

A seleção nacional de BCR inaugura o seu percurso rumo ao Campeonato da Europa B/C de 2022, ao competir no IV Torneio de BCR de Grijó e Sermonde,  dinamizado pelo BC Gaia, no dia 18 de Setembro. Aos anfitriões e à equipa das quinas, junta-se o emblema campeão da 2ª divisão espanhola, os galegos do Basketmi Ferrol, onde já militaram Pedro Bártolo (2.5), treinador-jogador dos gaienses, Luís Domingos (2.5), também nas fileiras da formação nortenha, e José Miguel Gonçalves (3.0), da APD Braga, um dos eleitos por Marco Galego, selecionador nacional, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto. Naturalmente, fora das contas ficam os selecionáveis do BC Gaia que integram os quadros da equipa nacional.

Recorde-se que Portugal dá continuidade ao ciclo preparativo iniciado após a conquista do terceiro lugar do pódio, no Europeu C de 2019, com o fito de regressar à divisão B do BCR continental, que em 2022 aglomera estes dois patamares num só evento.

 

PROGRAMA

 

CONVOCATÓRIA

APD Braga

Henrique Sousa (1.0) – extremo

Sílvio Nogueira (2.0) – base/extremo

Jorge Palmeira (2.5) – poste

José Gonçalves (3.0) – base/extremo

Hélder Freitas (3.5) – poste

Márcio Dias (4.5) – poste

 

APD Lisboa

Ângelo Pereira (2.5) – base/extremo

Ahmat Afashokov (3.0) – base/extremo

 

GDD Alcoitão

Lassana Indjai (1.0) – extremo

Hugo Maia (2.5) – base/extremo

 

APD Leiria

Iderlindo Gomes (4.0) – poste

 

APD Sintra

Ibrahim Mandjam (4.0) – poste

 

Nota: fotografia da autoria da Federação Catalã de Desportos para Pessoas com Deficiência Motora.


Debate promovido pela UDI/BCR Sesimbra reuniu paralímpicos (Vídeo)

Numa altura em que se disputam as fases derradeiras do torneio paralímpico de BCR, em Tóquio, recuperamos os melhores momentos da rubrica “À conversa com…” com alguns atletas de renome, levada a cabo pelo BCR Sesimbra e pela União Desportiva para a Inclusão (UDI).

À mesa virtual, estiveram o italiano Nicola Damiano (1.0) – campeão da Europa em 2009 e participante nos Jogos Paralímpicos de Londres -, a norte-americana Rose Hollermann (3.5) – atualmente na luta pelo bronze em Tóquio, ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, nos Campeonatos do Mundo Feminino Sub25, em 2011 e 2019, e nos Jogos Parapan Americanos, em 2011 e 2015 – e a canadiana Janet Zeltinger (4.5) – agora nas lides de treinadora adjunta da seleção alemã e também na capital japonesa em busca do último lugar no pódio frente à concorrente norte-americana. Enquanto atleta, marcou presença em três edições paralímpicas e sagrou-se campeã mundial. Pedro Bártolo (2.5), subcapitão da seleção nacional e treinador-jogador do BC Gaia, moderou a rubrica.

Entre os temas abordados, sobressaem a criação da primeira liga feminina profissional (na Grã-Bretanha); a reformulação do sistema de classificação em consonância com o Comité Paralímpico Internacional (IPC) – que viria a ditar a exclusão de atletas cuja lesão não se enquadra nos parâmetros traçados -; os ingredientes-chave para ser um atleta de elite; os momentos memoráveis da carreira; e o futuro do BCR.

Nota: fotografia de Al Tielemans – OIS/IOC.

 


Aliu Camará, o Comando que brilha no BCR nacional

Aliu Camará, no seu ano de estreia como praticante de BCR, chegou à Seleção Nacional, o que diz bem da sua força e talento.

No Centro de Alto Rendimento da Lavandeira, em Vila Nova de Gaia, a FPBtv entrevistou este Comando ainda no ativo, atleta da APD Lisboa, que perdeu as duas pernas há dois anos, em missão na República Centro-Africana.

 


Antevisão da Final Four do Campeonato Nacional de BCR (Vídeo)

A cidade de Braga será anfitriã, este fim de semana, 17 e 18 de julho, da Final Four do Campeonato Nacional de BCR, que reúne APD Braga, APD Sintra, BC Gaia e APD Leiria.

Em vésperas da prova, um sistema de disputa inédito na decisão do Campeonato Nacional de BCR, escutámos alguns dos atores de cada emblema que irá tenter erguer o troféu de campeão.

Em declarações à FPBtv, anteciparam o evento Luís Ramos (treinador-jogador) e Aníbal Costa, da APD Leiria, Pedro Bártolo (treinador-jogador) e Miguel Reis, do BC Gaia, Ricardo Vieira (treinador) e Manuel Vieira, da APD Braga, e Jorge Almeida (treinador) e Pedro Gonçalves, da APD Sintra.

Na contabilidade dos títulos de campeão nacional, leva vantagem a APD Sintra, com 11, seguida da APD Braga, com 5, GDD Alcoitão e APD Lisboa têm 4, e a APD Leiria 3. A APD Braga, atual tetracampeã nacional, procura igualar o feito dos sintrenses, que alcançaram um pentacampeonato entre as épocas 2003/04 e 2007/08. Todos os encontros, jogados à porta fechada, no Pavilhão de Lamaçães, serão transmitidos pela FPBtv.

 

PROGRAMA

17 de julho, sábado

Jogo 1 – 9h – APD Leiria vs. BC Gaia

Jogo 2 – 11h – APD Braga vs. APD Sintra

Jogo 3 – 16:30h – Vencedor Jogo 1 vs Vencido Jogo 2

Jogo 4 – 18:30h – Vencido Jogo 1 vs Vencedor Jogo 2

 

18 de Julho, domingo

Jogo 5 – 10h – Vencido Jogo 2 vs Vencido jogo 1

Jogo 6 – 14h30 – Vencedor Jogo 2 vs. Vencedor jogo 1

 

APD Sintra e BC Gaia

APD Braga e APD Leiria


Reunião da FPB com os clubes de BCR

No passado dia 10 de julho celebrou-se a reunião do Comité Nacional de BCR (CNBCR) com os clubes e Associações, que contou com o presidente da FPB, Manuel Fernandes, o Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, e a Assessora da Direção, Helena Oliveira, com o propósito de planear a próxima época. A representar o organismo gestor do BCR, estiveram presentes Augusto Pinto, presidente, João Crucho, vice-presidente, Gustavo Costa, vice-presidente, Daniel Pereira, vogal, e Miguel Gonçalves, vogal. Juntaram-se a estes, do Conselho de Arbitragem, António José Coelho, presidente, e José Cardoso, vogal. Do lote de clubes de BCR, responderam à chamada APD Braga, BC Gaia, APD Sintra, APD Lisboa, APD Paredes, GDD Alcoitão, Lousavidas, AD Vagos Núcleo, União Desportiva para a Inclusão/BCR Sesimbra e APD Castelo Branco. Registaram-se as ausências da APD Leiria e CD “Os Especiais”. Compareceram as Associações de Basquetebol de Aveiro, Braga, Coimbra, Castelo Branco, Porto, Madeira, Leiria e Setúbal.

Numa fase inicial, realizou-se uma retrospetiva da presente temporada – que finda com a Final Four do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, este fim de semana, em Braga -, onde se exibiu um vídeo promocional com todas as equipas e se louvou a maior visibilidade conferida ao BCR. Antes de abordados os temas relativos à próxima época, o presidente da FPB, Manuel Fernandes, exortou as associações a encorajarem a criação de equipas de BCR junto dos seus afiliados.

No tocante à temporada 2021/22, o CNBCR elencou as propostas e os tópicos de reflexão em mente sobre a classificação de atletas, nomeadamente: a continuidade da majoração de pontos atribuída aos atletas sub22, sub16 e femininos nos moldes atuais; a introdução do jogador de classe 5.0, de modo a acomodar aqueles com uma lesão incompatível com o reajustado processo de classificação, constatando-se divisão entre os clubes se aqui se deve integrar igualmente quem não tenha qualquer limitação, isto é, sem deficiência; e a manutenção da redução de pontuação quando o atleta atinge determinada faixa etária.

Acresceu à discussão a possibilidade de retoma do modelo competitivo prévio à pandemia, ou seja, a contemplar um sistema de playoffs e playout, ao invés da vigente Final Four, algo que colheu aceitação plena.

A 2.ª Divisão, reduzida na época em curso a dois torneios devido às restrições pandémicas, mereceu também uma análise atenta, com um dos clubes presentes a assinalar a dispersão do calendário em ocasiões anteriores e a enaltecer a modalidade de torneios de desenvolvimento sugerida pelo CNBCR.


APD Braga conquista Torneio “Cidade da Covilhã”

A equipa da APD Braga venceu o primeiro Torneio de BCR “Cidade da Covilhã”, disputado nos dias 10 e 11 de julho. Nas meias-finais, os minhotos ultrapassaram a APD Lisboa por 45-31, enquanto a Seleção de Esperanças, composta por atletas dos quadros da Seleção Sub22 e outros selecionáveis, derrotou a APD Sintra por 55-51. Na final, a APD Braga superou a Seleção de Esperanças por 44-36. A APD Sintra arrecadou o terceiro posto, fruto do triunfo perante a APD Lisboa – 37-49.

A prova, organizada pela APD Castelo Branco, com o apoio da Associação de Basquetebol de Castelo BrancoUniversidade da Beira Interior, da Câmara Municipal da Covilhã e da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, serviu de promoção à modalidade e para impulsionar o desejo de constituição de uma equipa na região.

 

Meias-finais

APD Braga 44-31 APD Lisboa

Parciais: 13-6 / 10-9 / 13-9 / 9-7

Melhores marcadores: APD Braga – #0 Eduardo Gomes 21pts, #7 Gabriel Costa 8pts; APD Lisboa – #11 Ahmat Afashokov 9pts, #7 Aliu Camará 7pts, #10 Bruno Lopes 7pts, #9 Emanuel Soares 7pts

 

APD Sintra 51-55 Seleção de Esperanças

Parciais: 16-10 / 6-17 / 12-17 / 17-11

Melhores marcadores: APD Sintra – #24 Ibrahim Mandjam26 pts, #30 Ricardo Pires 10pts; Seleção de Esperanças – #8 Ângelo Pereira 17pts, #6 Eduardo Gomes 11pts

 

3.º e 4.º lugar

APD Lisboa 37-49 APD Sintra

Parciais: 8-12 / 5-14 / 14-6 / 10-17

Melhores marcadores: APD Lisboa – #11 Ahmat Afashokov 11pts, #8 Ângelo Pereira 8pts, #9 Emanuel Soares 8pts; APD Sintra – #24 Ibrahim Mandjam 19pts, #30 Ricardo Pires 12pts

 

Final

APD Braga 44-36 Seleção de Esperanças

Parciais: 18-10 / 7-8 / 11-9 / 8-9

Melhores marcadores: APD Braga – #0 Eduardo Gomes 16pts, #12 Filipe Carneiro 14pts; Seleção de Esperanças – #4 Humberto Miranda 9pts, #12 João Ribeiro 12pts


“Em Gaia, acho que as pessoas vão ver o verdadeiro Luís”

Luís Domingos, internacional A e Sub22 de BCR, é reforço do BC Gaia para a época 2021/22. O extremo chega do Servigest Burgos, da División de Honor, considerada a melhor liga do mundo, e reencontra-se com Pedro Bártolo, treinador-jogador dos gaienses e seu antigo colega de equipa, no HS Varese (Itália – Série A) e no Basketmi Ferrol (Espanha – Primera División – 2.ª liga).

Residente no Reino Unido, com formação basquetebolística feita no Leeds Spiders, Luís Domingos terá a sua primeira experiência em Portugal.

 

Como avalias a tua passagem pelo Servigest Burgos?

Daria nota muito positiva. Apesar de nem tudo ter corrido como planeado, a época em Burgos deu-me a oportunidade de olhar para o basquetebol com mais realismo e clareza e ajudou-me a compreender que para alcançar o máximo das minhas capacidades, ainda tenho de trabalhar muito no meu jogo. Também me fez perceber o potencial jogador que posso ser. É por isto que vou para Gaia, onde posso aprender e explorar essas capacidades ocultas em mim.

 

Que jogadores mais te fascinaram, entre colegas de equipa e adversários?

Vários jogadores que queria conhecer me impressionaram, mas fiquei mais cativado por jogadores que não conhecia tão bem quanto agora. Por exemplo, na minha equipa, impressionou-me o Martin Arredondo [3.0 – internacional mexicano], não só por ser um bom jogador, mas também pelo colega de equipa que demonstrou ser e pelo espírito de sacrifício para ajudar todos no clube. Tal como o Helder da Silva [2.0 – antigo internacional português; já retirado], outro jogador sempre disposto a ajudar. Outros jogadores como o Mateusz Filipski [4.0 – internacional polaco], Andrzej Macek [1.5 – internacional polaco] e Lee Fryer [4.0 – internacional Sub22 britânico] são fantásticos, alguém que se gosta de ver jogar. Nas equipas rivais, gostei muito do Jhon Hernandez [3.5 – internacional colombiano do Bilbao BSR], Fabian Romo (4.0 – norte-americano do Iberconsa Amfiv Vigo], Omid Hadiazhar (4.0 – internacional iraniano do BSR Valladolid) e basicamente de toda a equipa do BSR Ace Gran Canaria, entre outros da liga. Contudo, não fiquei particularmente impressionado por jogadores como o Terry Bywater [4.5 – internacional britânico do CD Ilunion] e Matt Scott [3.5 – internacional norte-americano do Mideba Extremadura] pelas expectativas que tinha em relação a eles, uma vez que não fizeram uma grande temporada, a meu ver.

 

O que te fez aceitar o convite do BC Gaia?

Aceitei a proposta de Gaia por várias razões, mas a principal foi o Pedro Bártolo, que me ajudou no passado, ao levar-me para a minha primeira experiência internacional e profissional em Itália e, no ano seguinte, para Ferrol. Depois ter uma realizado uma época em Burgos que foi única e memorável, sinto-me preparado e entusiasmado para partilhar as coisas que aprendi com os jogadores jovens de Gaia e ajudar o Pedro Bártolo e o Bruno Silva [técnico adjunto do BC Gaia e preparador físico da Seleção Nacional].

 

Quais as tuas expectativas individuais e coletivas para a próxima época?

São sempre altas quando tens bons jogadores como o Pedro Bártolo e jovens, e não tão jovens, jogadores que estão a provar terem qualidade e podem dar ainda mais à equipa. As minhas principais expetativas são comigo mesmo e com o que acredito ser positivo para a equipa. Será um grande e bom desafio para mim, tendo em conta que nas minhas equipas anteriores fui aquele jogador que faz, essencialmente, trabalho sem bola. Agora em Gaia, penso que as pessoas vão ver o verdadeiro Luís. Os objetivos são lutar por cada jogo, independentemente do adversário, desde que se respeite quem está do outro lado e se confie na nossa capacidade e trabalho árduo. Penso que podemos fazer coisas interessantes.

 

Portugal jogará o Campeonato da Europa B/C (misto) em 2022. Em que papel sentes que poderás ajudar a Seleção Nacional?

O meu papel na Seleção Nacional e no clube é dar sempre 100% para ajudar a equipa a vencer. Contudo, nunca me senti tão preparado para representar a Seleção como agora, até porque vou estar próximo de todos e ter alguns dos selecionáveis na minha equipa (Gaia) dá-me confiança e vontade para fazer melhor.

 


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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