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APD Braga alcança vitória mais folgada da época

No único jogo de BCR no fim de semana, relativo à 11ª jornada, a tetracampeã nacional APD Braga rubricou uma das exibições mais autoritárias da época e bateu a APD Lisboa.

 

APD Lisboa 13 APD Braga 82

A APD Braga continua a contar os jogos por vitórias – soma onze – e, desta feita, renovou a sua melhor marca da época no que a pontos marcados diz respeito, superando a fasquia dos oitenta obtidos frente ao BC Gaia, em Fevereiro. Já a equipa anfitriã, a APD Lisboa, depois de um arranque de campeonato galvanizador, atravessa uma fase menos positiva da época e registou a quarta derrota consecutiva.

O desequilíbrio de forças foi notório desde o princípio e nunca os lisboetas demonstraram capacidade de reação. De assinalar as ausências de Filipe Nogueira (4.0) e Emanuel Soares (3.5), nos locais, e de Manuel Vieira (2.0), Jorge Palmeira (2.5) e Hélder Moreira (4.0), nos tetracampeões nacionais.

No que concerne a destaques individuais, de relevar a distribuição estatística harmoniosa nos minhotos, onde sobressaíram Márcio Dias (4.5) – 25 pts, 2 as, 3 res -, Filipe Carneiro (2.0) – 20 pts, 6 as, 6 res -, Eduardo Gomes (4.0) – 15 pts, 2 as, 3 res – e José Miguel Gonçalves (3.0) – 10 pts, 5 as, 2 res.

Parciais: 4-19 / 3-21 / 5-21 / 1-21

Melhores marcadores: APD Lisboa – #10 Bruno Lopes 5 pts; APD Braga – #4 Márcio Dias 25 pts, #12 Filipe Carneiro 20 pts

 

Próximos jogos

8/05

GDD Alcoitão vs APD Sintra, 15h, Pavilhão Henrique Miranda – Queluz

APD Lisboa vs Basket Clube de Gaia, 15h, Pavilhão Municipal Susana Barroso – Odivelas

9/05

APD Braga vs APD Paredes, 15h, Pavilhão Municipal Ferreiros – Braga

 

Nota: Fotografia de João Queirós


APD Sintra, APD Braga e BC Gaia somam vitórias

O fim de semana abriu com o triunfo da APD Sintra, que impôs a terceira derrota consecutiva à APD Lisboa– 48-60. No Minho, a tetracampeã nacional APD Braga foi soberana na receção à APD Leiria e nunca viu perigar a conquista dos dois pontos – 63-36. Por último, o BC Gaia voltou a ganhar, frente à APD Paredes, apesar da entrada forte da equipa local – 32-54.

 

APD Lisboa 48-60 APD Sintra

No encontro mais apetecível da jornada, a APD Sintra demonstrou ter a lição bem estudada e alcançou uma vantagem na casa das dezenas logo no quarto inaugural, fruto de um ataque paciente e perspicaz, orquestrado por Pedro Gonçalves (3.5) e Marco Gonçalves (1.5), sem esquecer o contributo de Ibrahim Mandjam (4.0). A APD Lisboa, com a irreverência e intensidade que a caraterizam, reagiu e rapidamente encurtou distâncias sem perder de vista o seu adversário até aos minutos finais. Ahmat Afashokov (3.0) e Bruno Lopes (3.0) foram os mais inconformados na equipa lisboeta, num dia em que Ângelo Pereira (2.5) não exibiu a eficácia habitual, apesar de ter sido o melhor marcador da sua equipa.

Parciais: 11-21 / 15-11 / 10-13 / 12-15

Destaques individuais: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira – 19pts (7/22 2pts, 1/6 3pts, 4/9 LL), 10res, 3ast, 2rb; #11 Ahmat Afashokov – 12pts (5/8 2pts, 2/4 LL), 3res, 1ast, 1rb; APD Sintra – #10 Pedro Gonçalves – 30pts (12/18 2pts, 6/11 LL), 9res, 10ast, 5rb -, #24 Ibrahim Mandjam – 20pts (9/23 2pts, 2/7 LL), 10res, 1ast, 4rb.

 

APD Braga 63-36 APD Leiria

O começo titubeante de parte a parte, com algumas falhas defensivas, imprimiu um equilíbrio aparente à partida, já que era notória a dificuldade leiriense em fazer face à pressão dos bracarenses. No segundo quarto, a APD Braga mostrou-se muito mais autoritária e arredou a APD Leiria da discussão do clássico, ao disparar para uma vantagem de 18 pontos. Márcio Dias (4.5) e Eduardo Gomes (4.0), com 16 e 12 pontos, respetivamente, mostraram o habitual faro de cesto, ao passo que José Miguel Gonçalves (3.0) foi o máximo assistente do encontro, com 9 passes decisivos totalizados, e Hélder Moreira (4.5) realizou uma exibição auspiciosa, totalizando 9 pontos e 1 ressalto. Do lado leiriense, Iderlindo Gomes (4.0) e João Silva (4.0) nunca se conformaram com o desfecho que desde cedo se avizinhava.

Parciais: 12-7 / 17-4 / 15-10 / 19-15

Destaques individuais: APD Braga – #4 Márcio Dias – 16pts (7/14 2pts, 0/2 3pts, 2/5 LL), 7res, 8ast, 7rb, #13 Jorge Palmeira – 10pts (5/14 2pts, 0/2 LL), 8res, 1ast; APD Leiria – #10 Iderlindo Gomes 14pts, #19 João Silva 12pts

 

APD Paredes 32-54 BC Gaia

No pavilhão do Cristelo, a formação anfitriã protagonizou um arranque categórico, onde despontaram Marco Almeida (4.5) e Carlos Cardoso (1.0), o jogador desta classe mais concretizador do campeonato. Atordoada pela prestação rival e muito perdulária no ataque, a equipa do BC Gaia só se recompôs e passou para a dianteira do marcador ao alterar o seu sistema defensivo para uma estratégia de pressão a campo inteiro da qual não abdicou até praticamente o final. Pedro Bártolo (2.5), Miguel Reis (4.0) e João Castro (2.0) foram os elementos em evidência nos visitantes.

Parciais: 14-8 / 6-18 / 10-12 / 2-16

Destaques individuais: APD Paredes – #16 Marco Almeida 10pts, #18 Carlos Cardoso 8pts; BC Gaia – #8 Pedro Bártolo – 18pts (5/10 2pts, 2/4 3pts, 2/4 LL), 11ast, 4res, 6rb -, #18 Miguel Reis – 16pts (7/17 2pts, 0/1 3pts, 2/6 LL), 4res, 1rb)


UDI e BCR Sesimbra promovem conversa com atletas internacionais

A União Desportiva para a Inclusão (UDI) e o BCR Sesimbra encetam nova edição da rubrica “À conversa com…” com nomes ilustres do BCR internacional. À procura de constituir uma equipa na margem sul do Tejo, as duas entidades têm levado a cabo uma série de iniciativas que visam divulgar a modalidade e captar atletas, nomeadamente um treino aberto, em dezembro de 2020, treinos online – enquanto não é possível replicar as sessões em pavilhão – e debates virtuais.

Se na primeira edição, também dedicada ao BCR, o foco voltou-se para a realidade nacional e teve como protagonistas Augusto Pinto, presidente do CNBCR, Hugo Maia, atleta do GDD Alcoitão e subcapitão da Seleção Nacional, Pedro Bártolo, treinador-jogador do BC Gaia e subcapitão da Seleção Nacional, e Marco Galego, selecionador nacional de seniores, desta feita o tempo de antena vai para três atletas estrangeiros com participações em Jogos Paralímpicos.

Na próxima quarta-feira, 28 de abril, às 21h, na página de Facebook da UDI, a tribuna é de Janet Zeltinger – atual treinadora do colosso germânico RSV Lahn-Dill e técnica adjunta da seleção alemã feminina; campeã do mundo enquanto jogadora pelo Canadá e com três presenças em Jogos Paralímpicos -, Rose Marie Hollermann – jogadora-chave do BSR Ace Gran Canaria da 1.ª liga espanhola e medalhista de ouro pelos EUA nos Jogos Paralímpicos de 2016, nos Campeonatos do Mundo Feminino Sub25, em 2011 e 2019, e nos Jogos Parapan Americanos, em 2011 e 2015 – e Nicola Damiano – treinador-jogador dos Rhine River Rhinos, de Wiesbaden, na Bundesliga (1.º patamar alemão); alcançou, como atleta, ao nível de clubes, pelo Briantea 84 Cantù, duas ligas, uma taça, uma supertaça, uma Euroliga 1 e um terceiro posto na Champions Cup. Ao serviço da seleção italiana, sagrou-se campeão da Europa em 2009, foi quarto classificado num Campeonato do Mundo e fez parte dos eleitos do país transalpino nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012. Enverga agora a camisola da seleção suíça, uma vez que detém dupla nacionalidade, e já disputou um Europeu A com o país alpino.

A moderação da conversa estará a cargo de Pedro Bártolo, que jogou sob o comando de Nicola Damiano, na sua passagem pelo HS Varese, da Série A italiana, entre 2017 e 2019.

 


Helder da Silva e Luís Domingos vencem pela terceira vez consecutiva

Na rubrica “Portugueses lá fora”, a atenção volta a ser exclusiva para o Servigest Burgos, de Helder da Silva (2.0) e Luís Domingos (2.5). Numa partida com vencedor praticamente anunciado, tamanha a discrepância do Getafe BSR face aos seus competidores, ambos os atletas nacionais deixaram a sua marca. Na próxima semana, além da dupla a atuar na principal liga do país vizinho e da Europa, vai também a jogo o Santa Lucia Basket Roma, de Ismael de Sousa (4.0), na Série B, em Itália.

Recorde-se que continuam sem competir Yuri Fernandes (2.5) – Hornets Le Cannet, Nationale A, França -, Christophe da Silva (1.0) – CAPSAAA Paris, Nationale B, França -, Nuno Silva (1.0) – Ticino Bulls, 1.ª liga suíça -, Paulo Soeiro (1.0) – Lux Rollers, Regionalliga (3.º escalão), Alemanha -, e João Pedro Delgado (1.0) – Hackney Sparrows, Division 2 (3.º escalão) , Grã-Bretanha.

 

Servigest Burgos 97-20 Getafe BSR

Com pouco para desvendar ou ensaiar, o técnico local, Rodrigo Escudero, concedeu minutos aos 11 atletas que tinha ao dispor, entre os quais Luís Domingos (2.5) – 9 min, 5pts (1/2 2pts, 1/1 3pts), 1res, 2ast – e Helder da Silva (2.0) – 17 min, 4pts (2/2 pts), 1res, 2rb. O internacional britânico Lee Fryer (4.0) repetiu a distinção de jogador com maior valorização (32), graças ao registo de 20 pontos (10/13 2pts, 0/1 3pts), 6 ressaltos, 7 assistências, 4 roubos de bola.

Na próxima jornada, o Servigest Burgos recebe o Amivel BSR, de Málaga, em duelo de portugueses, já que Cláudio Batista, antigo internacional A, ocupa o cargo de técnico adjunto no conjunto do sul de Espanha.

Parciais: 28-9 / 25-1 / 23-2 / 21-8

 

Nota: Fotografia de Tiago Pereira


Reunião de clubes de BCR: época prolonga-se até Julho

Na reunião de clubes, realizada virtualmente a 17 de Abril, o CNBCR comunicou aos clubes a calendarização dos pontos altos das provas internas, assim como o adiamento – e consequente ajustamento do programa de estágios da seleção A – do Europeu C para 2022. Na verdade, este terá um formato renovado ao agregar em simultâneo as seleções da divisão B e C, uma vez que a competição do segundo escalão do BCR de seleções a nível continental acabou por não acontecer em Novembro de 2020, na Grécia, data e local inicialmente previstos. Assim, a seleção nacional terá como adversárias nações de ambos os patamares.

No tocante às competições nacionais, a 29 e 30 de Maio, e 3 de Junho, irão tomar lugar torneios para os conjuntos da 2ª divisão, lote composto por Lousavidas, CD “Os Especiais”, e AD Vagos Núcleo, aos quais se juntam as equipas “B” de APD Braga, GDD Alcoitão, APD Sintra e APD Lisboa. Ficou ainda determinada a disputa de um Play-off de acesso à 1ª divisão a 10 e 11 de Julho, cujo período de candidaturas será aberto em Maio. Caso se candidate apenas uma equipa, esta irá integrar a 1ª divisão na época 2021-2022 e aumentar o número de participantes para oito, atendendo a que, face às limitações provocadas pela pandemia da Covid-19, não haverá despromoções.

Relativamente ao principal escalão, a Final-four do Campeonato Nacional 2020-2021 projeta-se para 17 e 18 de Julho e as Meias-Finais e Final da Taça de Portugal para o fim de semana seguinte, 24 e 25 de Julho. O CNBCR relembrou ainda os clubes do período de candidaturas para a organização de ambos os eventos decorrer até 23 de Abril.

A reunião técnica anual, com o intuito de preparar a próxima época, ficou agendada para 24 de Julho, tendo o CNBCR dado conta de que irá enviar aos clubes um projeto com as alterações a discutir até 12 de Julho. Por seu turno, as equipas têm até 11 de Julho para apresentar propostas de alteração.


APD Paredes vence e APD Leiria confirma favoritismo

Em jogos a contar para a 5.ª e a 9.ª jornadas do Campeonato Nacional de BCR da 1.ª Divisão, respetivamente, a APD Paredes impôs-se, com algum grau de surpresa, à APD Lisboa (52-54), e a APD Leiria retomou a senda das vitórias na receção ao GDD Alcoitão (58-17).

 

APD Lisboa 52-54 APD Paredes 

Em Odivelas, a APD Paredes travou a APD Lisboa, uma das equipas em alta na prova, ao exibir maior frieza nos momentos capitais do encontro que precisou de um prolongamento. A agressividade positiva em todos os momentos do jogo e a capacidade de “furar” a linha defensiva dos lisboetas revelou-se determinante para que a formação nortenha arrebatasse o seu segundo triunfo na época (também vergou o GDD Alcoitão). Já a turma local, invicta ao cabo dos primeiros três compromissos, averbou a segunda derrota consecutiva, depois de cair às mãos da tetracampeã nacional, APD Braga, no fim de semana passado. Ângelo Pereira (2.5), melhor marcador do encontro com 32 pontos, ainda levou a partida a prolongamento com um triplo de nove metros a escassos segundos do final, mas nos cinco minutos suplementares não tremeram as mãos de Marco Almeida (4.0), António Ribeiro (2.5) e Carlos Cardoso (1.0).

Parciais: 13-09 / 10-10 / 11-14 / 13-14 / 05-07

Melhores marcadores: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 32pts, #11 Ahmat Afashokov 12pts; APD Paredes – #12 Eduardo Bacalhau 13pts, #18 Carlos Cardoso 13pts

 

APD Leiria 58-17 GDD Alcoitão

Num dos encontros mais atípicos do campeonato, a APD Leiria não passou por qualquer sobressalto para levar de vencida o GDD Alcoitão, que realizou uma das exibições mais cinzentas da época. A vantagem de estatura e velocidade do conjunto local, que também soube tirar partido de situações de Man Out, aliada ao desperdício e apatia da formação cascalense, capaz até de produzir boas ocasiões de finalização no quarto inaugural, ditaram o vencedor ainda muito cedo. Iderlindo Gomes (4.0) e Marco Francisco (4.5), da APD Leiria, foram os homens em maior evidência.

Parciais: 13-04 / 12-06 / 15-02 / 18-05

Melhores marcadores: APD Leiria – #10 Iderlindo Gomes 22pts, #5 Marco Francisco 14pts; GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia 6pts


IWBF prossegue reajuste do código de classificação

A IWBF – Federação Internacional de BCR – continua a limar o seu código de classificação, com o intuito de estar em conformidade com as normas do IPC – Comité Paralímpico Internacional. Recorde-se que, em 2020, o IPC ameaçou excluir o BCR dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, entretanto reagendados para 2021, e comunicou mesmo a sua expulsão provisória do programa de Paris 2024.

Entre as repercussões mais mediáticas, ressaltam as exclusões de nomes como David Eng (Canadá), George Bates (Grã-Bretanha), Barbara Gross (Alemanha), Annabelle Lindsay, Teisha Shadwell (ambas da Austrália), Cem Gezinci (Turquia), Dagmar van Hinte (Holanda) e Veva Tapia (Espanha). O britânico, que representa atualmente as cores do Mideba Extremadura, da liga espanhola, comunicou recentemente a intenção de fazer uma pausa na carreira internacional de seleções (resta saber se esta se irá estender à de clubes).

Em comunicado, no final de março, a IWBF deu conta de nova tentativa, gorada, de solicitar ao IPC um período transitório para os atletas cuja limitação não se enquadra no rígido código de classificação da entidade máxima do desporto paralímpico, circunstância que lhes permitiria participar nas competições de seleções prevista até setembro de 2021, a saber: Campeonato da Europa B, Campeonato da Europa Sub23 e Jogos Paralímpicos de Tóquio.

De acordo com Regina Costa, Presidente da Comissão de Classificação do Conselho Executivo da IWBF, decorre dentro do estipulado o processo de reavaliação, “dividido em duas fases: Fase 1, os jogadores de classes 4.0 e 4.5 dos países que vão aos Jogos de Tóquio. Fase 2, parte 1: jogadores das restantes classes dos países que vão participar em Tóquio. Partes 2 a 4 da Fase 2: restantes jogadores de todos os países”. Revistos todos os participantes dos Jogos de Tóquio, é neste último segmento que a IWBF centra esforços.

Outro dos vetores da abordagem da IWBF prende-se com a redefinição técnica dos MIC´s, Minimum Impairment Criteria – Critérios de Deficiência Mínima -, a cargo do instituto britânico Peter Harrison Centre for Disability Sport, cujos resultados do estudo em curso serão apresentados à Comissão Executiva e à Comissão de Classificação da IWBF em julho de 2021. “Até ao momento tudo está a decorrer dentro dos prazos”, assevera Regina Costa. Contudo, a responsável máxima da Classificação à escala mundial alerta que tal não irá alterar a situação dos atletas até agora declarados inelegíveis.


“Na Primeira Pessoa” com Filipe Carneiro

No quinto capítulo da rubrica “Na Primeira Pessoa”, os holofotes recaem em Filipe Carneiro, base/extremo da APD Braga e internacional em três campeonatos da Europa. Aos 29 anos de idade, o atleta mais veloz a nível nacional soma 13 temporadas no BCR e garante continuar à procura de aprimorar e diversificar o seu jogo.

Dono de um extenso palmarés, entre Campeonatos, Taças e Supertaças, além de uma experiência no AMFIV, de Vigo, no escalão máximo do BCR espanhol, o atual tetracampeão nacional expressa o desejo de tornar a APD Braga na formação mais laureada e de ajudar a levar Portugal ao topo da divisão B.

 

Para ver aqui.


Ismael de Sousa e Helder da Silva vitoriosos

Na rubrica “Portugueses lá fora”, merecem ênfase Ismael de Sousa (4.0), que gozou de alguns minutos no triunfo do Santa Lucia Basket Roma diante do Disabili Don Orione, por expressivos 60-23, e Helder da Silva (2.0), tendo o capitão do Servigest Burgos ajudado ao sucesso da formação de Castela e Leão na visita a Madrid, para defrontar o Fundacion FDI Las Rozas – 58-72. Luís Domingos (2.5) não foi utilizado pelo técnico Rodrigo Escudero.

 

Santa Lucia Basket Roma 60-23 Disabili Don Orione

(sem estatística disponível)

Os romanos averbaram a segunda vitória em quatro partidas no grupo D, da Série B, encabeçado por NPiC Rieti. Ismael de Sousa (4.0), poste dos quadros da Seleção Nacional, ex-APD Sintra, competiu pela primeira vez na presente época e disputou cinco minutos da partida. Santa Lucia volta a entrar em campo no dia 24 de abril perante Giovani i Tenaci ASD, outro emblema da capital italiana.

 

Fundacion FDI Las Rozas 58-72 Santa Lucia

Segundo jogo a ganhar para o Servigest Burgos, depois de vergar o líder Bidaideak Bilbao na jornada anterior. Desta feita, em Madrid, os pupilos de Rodrigo Escudero ultrapassaram com comodidade a resistência da formação liderada pelo selecionador espanhol feminino, Abraham Carrión. Num jogo em que todos tiveram minutos, exceto o internacional A e Sub22, Luís Domingos (2.5), o veterano Helder da Silva(2.0), internacional por Portugal no Europeu B de 2010, foi o mais eficiente ao aproveitar os dois minutos em campo para acrescentar dois pontos ao marcador (1/1 2pts). O seu colega de equipa, Lee Fryer, britânico internacional Sub22, reivindicou o estatuto de MVP (27 pts – 12/17 2pts, 3/4 LL -, 7ast, 7 res, 4rb). No próximo fim de semana, a 17 de abril, o Servigest Burgos recebe outro emblema madrileno, o Getafe BSR, último da tabela classificativa, que procura ainda a primeira vitória.

Parciais: 8-17 / 15-23 / 18-18 / 17-14


APD Braga sai da jornada como única equipa invencível

Num fim de semana preenchido do Campeonato Nacional de BCR da 1.ª divisão, a APD Braga preservou o seu estatuto invicto ao superar o GDD Alcoitão (26-72) e a APD Lisboa (75-38), esta até então sem derrotas. No entanto, os lisboetas derrotaram o BC Gaia fora de portas (49-64), resultado importante na luta pelo acesso à Final Four. Já a APD Sintra obteve um triunfo cómodo na receção à APD Paredes (55-21).

 

APD Sintra 55-21 APD Paredes

No pavilhão Serra das Minas, a APD Sintra retomou a senda das vitórias ao impor-se frente à APD Paredes, que nunca exibiu recursos para regressar à discussão do jogo. Com o desfecho positivo, os sintrenses somam agora três vitórias e três derrotas, ao passo que a formação nortenha só sorriu por uma vez em seis partidas disputadas.

Parciais: 15-02 / 12-13 / 12-02 / 16-04

Melhores marcadores: APD Sintra – #10 Pedro Gonçalves 22pts, #24 Ibrahim Mandjam 15pts; APD Paredes – #14 António Ribeiro 6pts, #17 António Neto 6pts

 

GDD Alcoitão 26-72 APD Braga

Em Queluz, os cascalenses não foram capazes de suster a entrada fulgurante da tetracampeã nacional, APD Braga, que, no quarto inaugural, escalou logo para uma vantagem de 21 pontos, mercê da sua defesa entrosada e asfixiante. Ainda à procura da sua melhor versão, face ao encontro da primeira volta, o GDD Alcoitão não conseguiu mitigar o fosso para o conjunto hegemónico no BCR nacional e continua a perseguir o primeiro êxito da temporada. Por sua vez, os minhotos rubricaram das suas exibições mais sólidas e contam por vitórias os nove jogos realizados.

Parciais: 02-23 / 12-13 / 05-13 / 07-23

Melhores marcadores: GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia 11pts, #8 Rui Pedro 6pts; APD Braga – #9 Eduardo Gomes 19pts, #4 Márcio Dias 16pts

 

BC Gaia 49-64 APD Lisboa

No embate mais aguardado da jornada, entre duas das equipas em franco crescimento e com maior potencial, levou a melhor a APD Lisboa, em dia de elevado aproveitamento na finalização. Também no capítulo defensivo a formação da capital não abdicou da sua proatividade e evitou ao máximo recuar para as zonas próximas da área restritiva, sob pena de oferecer lançamentos cómodos aos atiradores locais. Os gaienses nunca foram capazes de explanar o seu jogo e revelaram-se muito perdulários em situações de baixo grau de dificuldade, com oposição reduzida ou mesmo 1×0. Em ano de estreia na elite do BCR nacional, o BC Gaia acumula três vitórias em oito partidas. O registo dos lisboetas é bem mais risonho, cifrando-se em quatro triunfos e apenas uma derrota.

Parciais: 13-15 / 10-10 / 14-21 / 12-18

Melhores marcadores: BC Gaia – #8 Pedro Bártolo 16pts, #5 João Rumor 16pts; APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 26pts, #10 Bruno Lopes 16pts

 

APD Braga 75-38 APD Lisboa

Com os sucessos alcançados na tarde de sábado, APD Braga e APD Lisboa chegavam incólumes a este confronto. A irreverência e arrojo dos lisboetas permitiu-lhes gozar de uma breve vantagem na partida, no decurso do primeiro quarto, mas, com o passar dos minutos, a APD Braga apertou gradualmente a “malha” defensiva e anulou com mestria o ataque habitual do seu adversário. A adoção de um sistema de pressão a campo inteiro forçou os visitantes a muitos turnovers e lançamentos sob a buzina, pelo que a vantagem minhota evoluiu de forma galopante, não obstante a notável reação da jovem formação forasteira no terceiro período.

Parciais: 20-13 / 23-9 / 14-14 / 18-2

Melhores marcadores: APD Braga – #4 Márcio Dias 23pts, #12 Filipe Carneiro 16pts; APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 12pts, #11 Ahmat Afashokov 10pts


“Man Out” a Bruno Lopes

Pêndulo da jovem e prometedora equipa da APD Lisboa, com o seu virtuosismo e audácia, Bruno Lopes continua a ser um dos seus elementos mais desequilibradores. Aos 38 anos, acumula 14 anos de prática da modalidade, ao longo dos quais integrou, em várias ocasiões, os quadros da Seleção Nacional e, dentro e fora de campo, ajudou a formação da capital a reerguer-se.

 

Data de nascimento: 31-07-1982

Ano de iniciação: 2007 (inscrito em 2008)

Posição: Extremo

Clube: APD Lisboa

Palmarés: Em construção, como a APD Lisboa (risos)

 

Jogo da tua vida: Acho que ainda não chegou, o melhor ainda está para vir. Mas posso dizer que um dos jogos que mais prazer me deu jogar foi no 18.º Torneio Internacional de Lisboa – sem desprimor para os outros companheiros –, onde joguei lado a lado com o António Vilarinho (um “dinossauro” do BCR que representa as nossas raízes enquanto modalidade e ainda no ativo) e o Ângelo Pereira (que para mim representa o futuro da APD Lisboa e do BCR nacional), frente aos melhores, o CP Mideba (Badajoz), que contava com os campeões europeus e mundiais britânicos (Phil Pratt, Gregg Warburton, George Bates, Abdi Jama).

 

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como o “vendias”?

Tendo eu formação em engenharia, mas muita experiência em marketing e vendas na Unilever, podia construir um “business case” ou um “case study” (risos). O ver e praticar é fácil, não há quem não veja que não goste. Para realmente “vender” o BCR é preciso aumentar a sua notoriedade, ou seja, torná-lo mais visível, mais conhecido, mais próximo, mais na rua, mais viral, mais emocional, mais espetacular. Por outro lado, só consegues fazer o que mencionei se o “produto” (BCR) for bom, entusiasmante, interessante, competitivo, inovador e que satisfaça as ambições e necessidades dos clientes (neste caso são os futuros atletas, futuros clubes e futuros patrocinadores). Muitas das vezes, infelizmente, em Portugal, os “bons produtos nacionais pouco conhecidos” só têm sucesso e “procura” nacional depois de “vendidos fora de portas”, mas tens de ser muito bom, tens de ter perfil de atleta, trabalhar e investir muito nisso,  não sei se me fiz entender…

 

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

Tive e tenho muitos (adversários nacionais, colegas da APD Lisboa, estrangeiros), mas seria injusto mencionar uns e não outros. Gosto de ver bom BCR, gosto de jogadores espetaculares e com muita garra em campo. Excelentes atletas, com inteligência e leitura de jogo nas suas diversas posições, desde os postes aos bases, dos atletas de 1 ponto até aos 4,5 pontos, há verdadeiras “máquinas” nas suas diversas posições e classificações.

 

Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.

Porque recordo com saudade, sempre que íamos jogar à Madeira contra o CD “Os Especiais” (que saudades, só para reforçar…) aqueles dias eram muito pródigos nisso, desde irmos “x” pessoas numa carrinha de nove lugares com a buzina avariada sempre a tocar desde o Funchal até Santana, o Emanuel Soares cheio de medo no Cabo Girão, ficar sem bateria no Pico dos Barcelos, no carro que nos emprestaram e estar em vias de não chegar a tempo ao jogo; eram só peripécias esses dias.

 

Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?

Sem dúvida de que aquilo que me dá mais prazer é fazer bonitas assistências para os meus companheiros. Assistências que, depois de bonitas jogadas de BCR, resultam em cesto. Adoro fazer aquelas assistências em que o grau de dificuldade do passe, da receção e da tomada de decisão é muito elevada, quase impossível.

 

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?

Vi-os crescer desde o início e as diferenças são abismais, o Ahmat Afashokov e o Ângelo Pereira estão umas “máquinas”, mas vou aproveitar a oportunidade para homenagear duas excelentes pessoas. Adorava fazer “Man Out”, mas com a minha idade e as nossas cadeiras de hoje em dia ao enorme António Vilarinho e ao ex-atleta e atual dirigente da APD Lisboa, o grande Luís Oliveira (primeira atleta em Portugal a fazer o lançamento convencional, com uma mão).

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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.


José Miguel Gonçalves e Pedro Bártolo eleitos representantes na IWBF

José Miguel Gonçalves, da APD Braga, e Pedro Bártolo, do BC Gaia, foram os nomes escolhidos para representar os atletas nacionais na IWBF. Na votação participaram os atletas portugueses nos quadros das seleções A e Sub22. Embora o sufrágio ainda venha a ser prática imposta pela IWBF – Federação Internacional de BCR – aos NOWB – Organismos Nacionais para o BCR -, o Comité Nacional de BCR da FPB preferiu colocar já em curso o processo democrático, de onde emergiram os dois nomes acima mencionados.

Entre os critérios de escolha previstos pela IWBF, destacavam-se, no que toca aos candidatos, o domínio razoável da língua inglesa e a presença no último Campeonato da Europa, enquanto no que respeita aos votantes, estes teriam de ser atletas internacionais, presentes em competições internacionais nos dois últimos anos.

José Miguel Gonçalves afirma que o “voto de confiança dos companheiros” acarreta “responsabilidade acrescida no grupo”, que se irá traduzir em “vontade de fazer mais e melhor, dentro e fora do campo”. Por seu turno, Pedro Bártolo, que já era representante a solo dos atletas nacionais, corrobora o “sentido de dever e honra” que a nomeação significa e espera “maior proatividade do Comité de Jogadores da IWBF nas diretrizes para os jogadores eleitos de cada país”.

Ambos os atletas convergem nos temas essenciais sobre os quais pretendem debruçar-se. “Existem várias áreas onde este organismo pode atuar, algumas que ainda não se aplicam, infelizmente, à realidade portuguesa, como a defesa dos direitos dos jogadores ao nível do cumprimento dos contratos. No entanto, creio que uma das batalhas iniciais será, para além da divulgação da modalidade e de oportunidades, a da integração de jogadores com “poucas limitações” ou até mesmo sem qualquer deficiência”, sintetiza José Miguel Gonçalves. A promoção do jogo “nas plataformas digitais e a maior exigência na promoção da modalidade a cada NOWB deve constar igualmente na lista de prioridades” acrescenta Pedro Bártolo.

Os representantes dos atletas de cada país aguardam agora novas instruções da parte do Comité de Jogadores da IWBF, composto por Alhassan Sedky (Egito), Terry Bywater (Grã-Bretanha), Erica Gavel (Canadá) e Ella Sabljak (Austrália).

Nota: Fotografias da autoria de Federação Búlgara de Basquetebol | Federação Catalã de Desportos para Pessoas com Deficiência Motora


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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