Artigos da Federaçãooo

APD Lisboa preserva invencibilidade

Na receção ao GDD Alcoitão, a APD Lisboa confirmou o bom momento de forma e averbou a terceira vitória em outros tantos encontros – 52-43, no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de basquetebol em cadeira de rodas. No próximo fim de semana, os lisboetas têm compromisso duplo a norte, contra o BC Gaia e a APD Braga. Por seu turno, a tetracampeã nacional, antes do embate no Minho com a formação da capital, desloca-se a Queluz para defrontar os cascalenses.

 

APD Lisboa 52-43 GDD Alcoitão

Num duelo repleto de história, APD Lisboa e GDD Alcoitão, ambas em claro processo de renovação, bateram-se por objetivos distintos. Se os comandados de Daniel Pereira perseguiam a manutenção do registo imbatível e a consumação da sua candidatura à Final Four, Fernando Lemos e companhia partiam em busca do primeiro triunfo da época. Em crescendo evidente, após uma tentativa gorada, os visitantes “furaram” com denodo a pressão a campo inteiro imposta pelo seu rival, que prontamente baixou linhas na expectativa de conter a velocidade de Hugo Maia (2.5) e Lassana Indjai (1.0), os dois homens mais esclarecidos nos cascalenses.

Contida a permeabilidade defensiva, a APD Lisboa, aos poucos, encontrou maior serenidade no ataque ao cesto, onde despontaram Bruno Lopes (3.0) e a assertividade exterior habitual do internacional A e sub22, Ângelo Pereira (2.5), cuja preponderância veio ao de cima nos momentos capitais da partida, saltando à vista um triplo de mais de oito metros. Menos móvel e perdulário em algumas situações de finalização relativamente cómodas, o GDD Alcoitão viu a sua dinâmica ofensiva refreada na segunda metade, ao passo que os lisboetas somaram vários pontos provenientes do lançamento a quatro metros ou continuações.

Parciais: 11-15 / 15-09 / 11-07 / 15-12

Destaques individuais: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira – 27pts (10/24 2pts, 2/7 3pts, 5/8 LL), 7res, 3ast, 7rb; #10 Bruno Lopes – 11pts (4/6 de 2pts, 3/3 LL), 3res, 2ast, 3rb; #9 Emanuel Soares – 8pts (4/10 2pts, 0/8 LL), 2res, 1ast;

GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia – 27pts (8/11 2pts, 1/1 3pts, 8/10 LL), 5res, 2ast; #6 Lassana Indjai – 6pts (3/10 2pts), 2res; #17 Pedro Macedo – 2pts (1/3 2pts), 6res, 3ast, 1rb

Highlights do encontro aqui.

 


“Melhora o teu jogo” #8

No 8.º e derradeiro “Melhora o teu jogo”, Doug Garner, treinador dos Movin’ Mavs da UTAUniversidade do Texas em Arlington -, mentor habitual da rubrica, e Patrick Anderson (4.5), melhor jogador do mundo, recém-transferido para o Galatasaray SK, gizam alguns exercícios específicos para um manuseamento mais lesto da cadeira, com especial detalhe no arranque com e sem bola.

Como bónus, para os atletas de pontuação alta/intermédia, partilhamos um vídeo da estrela canadiana a executar o tilting, manobra que consiste no equilíbrio numa só roda, com e sem drible, que remata com um detalhe só ao alcance dos mais talentosos.

 

Cone Circle – círculo de cones

Improving your starts – otimização do arranque

Accelerating with the ball – aceleração com bola

Tilting/dribbling


Servigest Burgos impõe segunda derrota ao líder Bilbao

Na rubrica “Portugueses lá fora”, o Servigest Burgos, apesar de Luís Domingos (2.5) e Helder da Silva (2.0) não terem saído do banco, volta a merecer honras de destaque após o triunfo apoteótico frente ao primeiro classificado, Bidaideak Bilbao BSR – 66-63.

Em Itália, na Série B, o Santa Lucia Basket Roma vacilou na receção ao NPIC Primo Rieti – 38-53. Ismael de Sousa (4.0), reentrado no país e a cumprir quarentena obrigatória, ainda não foi opção para a formação da capital. Na Suíça, Nuno Silva (1.0), atleta do Ticino Bulls integrado nos quadros da Seleção Nacional Sub22, retomou os treinos, mas permanece incerto o cenário competitivo.

Por último, em França, Yuri Fernandes (2.5), dos Hornets Le Cannet, conjunto da Nationale A, e Christophe da Silva (1.0), do CAPSAAA Paris, a militar na Nationale B, mantêm-se a treinar, com a expectativa de disputa das competições oficiais num modelo improvisado, composto por jornadas concentradas, no mês de maio ou junho.

 

Servigest Burgos 66-63 Bidaideak Bilbao BSR 

Capaz do melhor e do pior, o Servigest Burgos agarrou-se à sua melhor versão no embate caseiro contra o comandante do melhor campeonato do mundo, o Bidaideak Bilbao BSR. Rodrigo Escudero, técnico local, apostou nos mesmos cinco elementos praticamente ao longo de todo o encontro, entre os quais sobressaiu o internacional polaco Mateusz Filipski (4.0), que amealhou 24 pontos, 13 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola. Desta feita, Luís Domingos (2.5) e Helder da Silva (2.0) não foram a jogo. Nos bascos, donos do plantel mais completo da liga, de nada valeu o triplo duplo do base internacional espanhol Asier Garcia (4.0) – 13pts, 15res, 12ast.

Na próxima jornada, os burgaleses, atuais sétimos classificados, visitam o reduto da Fundación FDI Las Rozas, que ocupa o décimo posto.

Parciais: 13-16 / 16-17 / 19-11 / 18-19

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Servigest Burgos


“O BCR é de todos”

Não nasce do acaso a afirmação de que o BCR é a modalidade paralímpica mais abrangente no que respeita aos seus praticantes. Contrariamente à perceção dominante, não só as pessoas que se deslocam em cadeira de rodas no quotidiano podem jogar BCR. Num sentido lato, qualquer limitação motora impeditiva de jogar a vertente convencional do jogo tem o potencial de tornar esse atleta elegível para a sua expressão sobre rodas. Recorde-se o exemplo de José Manuel “Pepe” Navarro, que atuou quatro temporadas na liga ACB e, posteriormente, após uma lesão irreversível no joelho, brilhou, no BCR, com as cores da extinta Once Andalucia.

Aliás, na 2.ª Divisão nacional, à semelhança do que acontece nas principais ligas canadiana ou britânica, qualquer pessoa, com ou sem deficiência, pode enveredar pela prática do BCR.

A este propósito, ecoam as afirmações de Patrick Anderson, canadiano, melhor jogador de todos os tempos – vencedor de quatro medalhas paralímpicas, 3 de ouro e 1 de prata: “Havia apenas uma data de jogadores de basquetebol e eu notei que alguns tinham deficiência, outros não. Assim que me apercebi, não o via como um grande debate, foi qualquer coisa como “Ah, isso é interessante. Noutros lugares no mundo não fazem isto”. Não cresci com os conceitos de “deficiente” e “não deficiente” até que participei nos Paralímpicos e comecei a jogar na NWBA [National Wheelchair Basketball Association]”.

Com o desejo de desmistificar o tema e atrair mais atletas para a modalidade, a FPBtv dedicou um olhar atento a três atletas da Seleção Nacional Sub22, com diferentes condições de mobilidade, Ângelo Pereira (2.5 – APD Lisboa), Ahmat Afashokov (3.0 – APD Lisboa) e Ibrahim Mandjam (4.0 – APD Sintra).

Para ver aqui.


Seleção Nacional Sub22 de BCR cumpriu primeiro estágio da época

Com muitas caras novas e algumas ausências, a Seleção Nacional Sub22 de BCR voltou ao trabalho, um ano e um mês depois do último momento conjunto. No centro de estágios do Luso, na Mealhada, os jogadores mais promissores da modalidade realizaram oito sessões de treino em quatro dias e tiveram ainda a oportunidade de ouvir uma exposição de Manuel Vieira, presidente e jogador da APD Braga, sobre a importância e métodos de manutenção das cadeiras de competição, fator imprescindível para a obtenção do melhor rendimento desportivo.

A FPBtv acompanhou a primeira jornada de trabalho dos comandados de Ricardo Vieira, selecionador nacional, e Daniel Pereira, selecionador adjunto, que acalentam a ambição de construir uma equipa capaz de a médio prazo inscrever Portugal no lote de participantes de um Campeonato da Europa Sub22. Até ao momento, a Seleção Nacional integrou apenas os Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude de 2019, disputados na Finlândia, evento organizado pelo Comité Paralímpico Europeu.

Para ver aqui a reportagem.


O que aproxima e separa BCR e Basquetebol convencional?

No final do mês de fevereiro, a ABA Associação de Basquetebol Albicastrense – dinamizou o I de vários clinics online em que uniu BCR e Basquetebol convencional, ao recrutar preletores de luxo de ambas as vertentes. Para muitos dos técnicos participantes, o evento formativo significou um contacto inédito com a expressão Paralímpica do Basquetebol. Ricardo Ribeiro, treinador da equipa sub14 masculina do Sporting Clube de Portugal, selecionador do mesmo escalão da Associação de Basquetebol de Lisboa, comentador na Sporting TV e professor de apoio à coordenação regional, bem como formador no desporto escolar, e Paulo Correia, treinador do Sport Algés e Dafundo, nos escalões sénior e sub18 masculino, aceitaram partilhar o impacto da experiência com os conteúdos técnicos de BCR ao lado de Marco Galego, selecionador nacional A da modalidade, coordenador da ABA (também operacionaliza o projeto do clube em âmbito escolar) e formador da ENBEscola Nacional de Basquetebol.

Sem uma ligação prévia ao BCR, nem mesmo na ótica do adepto, apesar da coincidência da partilha do local de treino com o GDD Alcoitão, “quando era treinador do CAQ [Clube Atlético de Queluz]”, Paulo Correia sinaliza a exigência extra para o treinador. “Acrescenta às preocupações que temos no Basquetebol convencional o controlo da cadeira, a especificidade dos bloqueios, os cortes, o treino em si”, salienta, antes de rematar que “não esperava que as coisas fossem tão intensas”.

Ricardo Ribeiro, no seu testemunho, brande repetidamente a atenção ao detalhe enquanto traço de identidade própria desta forma de jogar Basquetebol. “O espaço ocupado pela cadeira é maior. Cada metro é decisivo, na orientação de um bloqueio para libertar o lançador, no bloqueio cego, no trabalho de 2×2”, perceção a que atribui o potencial de transferência para a versão original do jogo. “Gostei muito de uma das apresentações que falou só do 2×2, até tirei coisas úteis para o nosso Basquetebol. Falou-se no porquê de fazer o bloqueio com a cadeira de costas, que permite logo desfazer de frente para o cesto. Esse pormenor foi muito interessante. A principal diferença é o espaço e a mobilidade. O trabalho do movimento sem bola penso que é o que condiciona mais o jogo”, conclui.

Ainda no campo técnico, Paulo Correia também se deteve prolongadamente na complexidade da situação de jogo. “Abordo muito o 2×2 ao nível da formação. Na passagem dos bloqueios, temos ali uma determinada preocupação em mostrar como contornar; na cadeira de rodas, é muito mais complicado especificar isso. Quando voltar ao campo e tiver de trabalhar o 2×2 e o 3×3, há qualquer coisa que esta formação irá despertar em mim. Estou curioso para ver as set plays do 5×5, no BCR, em particular a movimentação do lado contrário”, explicita.

No lugar privilegiado da discussão, uma vez que treina BCR e Basket convencional, Marco Galego relembra a primeira abordagem do CP Mideba, em 2014, para assumir as funções de técnico principal do histórico emblema da modalidade situada na cúpula na escala de popularidade do movimento Paralímpico. “Precisei de quase um mês para decidir. Sempre assisti aos treinos da equipa de BCR, porque a minha equipa treinava a seguir. Então, duas coisas me vieram à cabeça: é o maior desafio da minha vida; vou entrar num meio que não conheço”, recorda o treinador elvense, convicto dos ganhos colhidos da aposta quase cega. “Sou melhor treinador desde que cheguei ao BCR. Fez com que tivesse de estudar intensivamente o jogo e vê-lo de uma maneira completamente diferente”, afiança.

Da confluência de ideias, ressaltou a definição da natureza peculiar do BCR por parte de Ricardo Ribeiro. “Tens que fazer várias coisas ao mesmo tempo, o que denota uma grande capacidade cognitiva e motora. Já com a bola não é fácil não olhar para o chão. Estares preocupado com o adversário, com a bola, com o espaço, com as cadeiras e com as linhas do campo, requer jogadores inteligentes”, sumário que nos encaminha para uma compreensão global do jogo e intercâmbio entre as suas duas disciplinas, sem paternalismo ou menosprezo.


Servigest Burgos desafiou Mideba, mas caiu na Extremadura

Esta semana, na rubrica “Portugueses lá fora”, Luís Domingos (2.5), do Servigest Burgos, é o único atleta nacional em evidência. O extremo internacional A e Sub22, ex-HS Varese, Basketmi Ferrol e Leeds Spiders, ofereceu resistência ao plantel de luxo do Mideba Extremadura, mas saiu derrotado por 73-61. Em Itália, o Santa Lucia Basket Roma, emblema de Ismael de Sousa (4.0), já se estreou na Série B, com sorte distintas (vitória frente a GSD Porto Torres B por 82-15 e derrota perante Giovani i Tenaci por 47-44), sem contar, porém, com o poste português, recém-integrado nos trabalhos.

 

Mideba Extremadura 73-61 Servigest Burgos 

Em Badajoz, começou por reinar o Servigest Burgos, bonança que durou pouco face ao arsenal de soluções ofensivas do conjunto local, onde militam vários nomes sonantes do BCR mundial, como o norte-americano Matt Scott (3.5) – 12pts, 5ast, 3res, 1rb -, o mexicano Salvador Sandoval (4.0) – 20pts, 12res, 3rb -, ou os britânicos Phil Pratt (3.0) – 13pts, 17ast, 6res, 1rb -, e George Bates (4.5) – 27pts, 8res, 2ast.

Do lado visitante, de nada valeram as boas prestações dos polacos Mateusz Filipski (4.0) – 22pts, 6res, 2ast – e Andrzej Macek (1.5) – 13pts, 3res, 3ast – ou do jovem britânico Lee Fryer (4.0) – 16pts, 9res, 2ast. Luís Domingos (2.5) mereceu a confiança de Rodrigo Escudero ao longo dos 40 minutos e registou 6 ressaltos e 2 assistências. O veterano Helder da Silva (2.0) não figurou nas opções.

O Servigest Burgos é nono, entre 12 possíveis, e recebe, na próxima jornada, a 27 de março, o líder Bidaideak Bilbao, que detém a impressionante marca de 15 vitórias em 16 jogos. Por este motivo, Luís Domingos (2.5) falha a concentração da Seleção Nacional Sub22.

 

Parciais: 11-15 / 20-12 / 20-18 / 22-16

Vídeo do encontro aqui 

 

Nota: fotografia da autoria de Tiago Pereira


“Melhora o teu jogo” #7

No 7.º “Melhora o teu jogo”, o controlo da cadeira e o trabalho físico estão em primeiro plano, duas dimensões inseparáveis de um bom desempenho no BCR, que devem ter um espaço preponderante na maioria das sessões.

Socorremo-nos novamente da sabedoria de Doug Garner, treinador dos Movin’ Mavs da UTAUniversidade do Texas em Arlington – e membro do Hall of Fame da NWBANational Wheelchair Basketball Association -, para delinear uma proposta de treino multifacetada, vocacionada para o desenvolvimento da agilidade, potência aeróbia e força.

 

Team Lane Lines

Cone Box Drill

180’s

Partner Pull – Stop-Start and with Dribble

Nota: fotografia de Sérgio Afonso.


BC Gaia, APD Braga e APD Lisboa em alta

No Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de BCR, o Basket Clube de Gaia impôs-se à APD Leiria (51-49), a APD Lisboa suplantou, fora de portas, a APD Paredes (41-52), enquanto a tetracampeã nacional APD Braga patenteou a sua supremacia com clareza, no duelo frente à APD Sintra (76-20).

 

BC Gaia 51-49 APD Leiria

Em Grijó, o BC Gaia alcançou a vitória mais sonante da época, perante a segunda classificada, APD Leiria. Os leirienses reclamaram o ascendente inicial graças ao forte jogo interior, encabeçado por Iderlindo Gomes(4.0) e Marco Francisco (4.5), bem secundados também por João Silva (4.0). Após o descanso, mercê de uma reação determinada e maior agressividade defensiva, os gaienses operaram a reviravolta no marcador, com destaque para o acerto exterior de Pedro Bártolo (2.5) e a melhor sintonia do ataque orquestrado por Nelson Oliveira (1.0). O BC Gaia somou a terceira vitória, a segunda consecutiva, num total de sete encontros realizados, enquanto a APD Leiria acumula três triunfos e três derrotas.

Parciais: 07-12 / 09-11 / 19-10 / 16-16

Melhores marcadores: BC Gaia – #8 Pedro Bártolo 30pts, #5 João Rumor 10pts; APD Leiria – #10 Iderlindo Gomes 22pts, #5 Marco Francisco 14pts

Highlights 

APD Paredes 41-52 APD Lisboa

Ao segundo encontro disputado, a APD Lisboa manteve a invencibilidade. Apesar do ímpeto local na primeira parte, refletido nos seis pontos de vantagem no marcador – 20-14 -, e da perda de Bruno Lopes (3.0), excluído com cinco faltas no decurso do segundo quarto, a formação da capital assinou uma entrada enérgica depois do intervalo e passou para a dianteira. Ahmat Afashokov (3.0), melhor marcador da partida, e Ângelo Pereira (2.5) representaram as principais ameaças às aspirações locais, lideradas pelo seu capitão, inspirado no capítulo ofensivo, Carlos Cardoso (1.0). A APD Paredes regista uma vitória, no reduto do GDD Alcoitão, e a APD Lisboa averbou novo êxito depois da estreia bem-sucedida na receção à APD Leiria.

Parciais: 08-10 / 12-04 / 07-22 / 14-16

Melhores marcadores: APD Paredes – #18 Carlos Cardoso 14pts, #10 Paulo Araújo 8pts, #12 Eduardo Bacalhau 8pts; APD Lisboa – #11 Ahmat Afashokov 22pts, #8 Ângelo Pereira 18pts

 

APD Braga 76-20 APD Sintra

No grande clássico do BCR nacional, mesmo com um começo titubeante, a APD Braga descolou rapidamente da rival sintrense, extremamente perdulária em situações de fácil concretização, aspeto contrastante com a boa intensidade defensiva demonstrada no quarto inaugural. Também sem exibirem sintonia perfeita com o aro nos primeiros minutos, os bracarenses persistiram na receita de uma defesa pressionante e passaram a capitalizar os muitos contra-ataques e situações de vantagem numérica daí resultantes. No que respeita a desempenhos individuais, Filipe Carneiro (2.0), dos minhotos, sobressaiu e foi o elemento mais consistente e assertivo a defender e a atacar.

Com o desfecho praticamente anunciado, na segunda metade, ambos os técnicos concederam minutos aos menos utilizados e testaram diferentes quintetos.

Parciais: 12-04 / 16-02 / 21-04 / 27-10

Melhores marcadores: APD Braga – #12 Filipe Carneiro 20pts, #4 Márcio Dias 20pts; APD Sintra – #8 Carlos Passos 6pts; #10 Pedro Gonçalves 4pts, #9 Marco Gonçalves 4pts, #26 Humberto Miranda 4pts

Highlights

Nota: fotografia da autoria de João Queirós


Primeiro estágio da época para a Seleção Sub22 de BCR

Um ano e um mês após a concentração em Braga, a Seleção Nacional Sub22 de BCR retoma o trabalho, desta feita no Centro de Estágios do Luso, na Mealhada. Para além do núcleo de habituais, o selecionador nacional da categoria, Ricardo Vieira, e o selecionador adjunto, Daniel Pereira, promovem algumas estreias, casos de Simão Pimenta (2.5,) da APD Paredes, Hamadi Djumo (4.5), do GDD Alcoitão, Aliu Camará(4.0), da APD Lisboa, Alexandre Conde (4.0), da APD Leiria, e ainda Nuno Nogueira (3.0), também da formação leiriense e com uma experiência prévia no grupo há três anos.

Na antecâmara de um estágio que se prevê “acima de tudo de avaliação”, dada a longa interrupção, e com incidência indispensável “nos fundamentos básicos e um pouco no plano defensivo”, Ricardo Vieira assinala ainda o “potencial” das novas incorporações, assim como a alavanca motivacional para os mais jovens que pode representar.

No tocante à participação em provas, o timoneiro dos jogadores mais promissores do país, apesar de expressar o desejo de disputar “uns Jogos Europeus da Juventude [repetindo-se a circunstância de 2019, na Finlândia] ou um Europeu Sub22”, afirma que não se “avizinha para já algum tipo de competição” devido à pandemia. Em contexto amigável, também não será para breve a realização de qualquer teste à capacidade da Seleção, em virtude do “formato “bolha” após testes à Covid-19. Quando possível, queremos ter essa oportunidade”, confessa.

No imediato, a Seleção Nacional Sub22 terá a oportunidade de treinar ao longo de quatro dias, com sessões bidiárias, no Centro de Estágios do Luso, entre 27 e 30 de março, com entrada a 26.

 

CONVOCATÓRIA

APD Lisboa

Ângelo Pereira (2.5)

Ahmat Afashokov (3.0)

Emanuel Soares (3.5)

Aliu Camará (4.0)

 

APD Leiria

Alexandre Conde (4.0)

Nuno Nogueira (3.0)

 

BC Gaia

Rúben Teixeira (1.5)

João Castro (2.0)

Miguel Reis (4.0)

 

GDD Alcoitão

Hamadi Djumo (4.5)

 

APD Sintra

Ibrahim Mandjam (4.0)

 

APD Paredes

Simão Pimenta (2.5)


“Melhora o teu jogo” #6

Na 6.ª edição do “Melhora o teu jogo”, novamente Patrick Anderson (4.5), o melhor jogador da modalidade, Steve Serio (3.5), norte-americano que conquistou a medalha de ouro nos Jogos do Rio em 2016, e o seu compatriota Jeff Glasbrenner (4.0), campeão do mundo em duas ocasiões, exemplificam com mestria alguns exercícios básicos de passe.

 

Partner Passing Variations – Variações de passe com um colega

Exercícios variados do canal da NWBA

Pass Fakes – Simulações de Passe


“Man Out” a Carlos Cardoso

Carlos Cardoso distingue-se como um dos jogadores de pontuação baixa mais ecléticos do país, rótulo assente na capacidade de trabalho, faro apurado pelo cesto e imensa qualidade de passe. Vestiu sempre as cores da APD Paredes, embora esteja a ceder em simultâneo os seus préstimos e experiência à recém-chegada Lousavidas. Representou a Seleção Nacional em dois Campeonatos da Europa, com destaque para a presença na edição de 2015, que valeu a Portugal a subida à divisão B.

 

Data de nascimento: 20/03/83

Ano de iniciação: 2006

Posição: Extremo

Clube: APD Paredes

Palmarés: Vice-campeão da Europa C 2015

Jogo da tua vida (e porquê): Não tenho jogos de preferência. Todos me marcaram, vivo-os intensamente e ficam para sempre.

 

Chamam ao BCR a modalidade Paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como o “vendias”?

Demonstrando que a pessoa com deficiência tem capacidades exatamente iguais de praticar desporto em comparação com alguém sem uma deficiência. E convidava a assistir a um jogo, porque é preciso ver para crer.

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

Patrick Anderson, pela mobilidade e força de vontade, Pedro Bártolo, pela dinâmica e audácia que transmite ao ser alguém que quer mais e mais, e Hugo Lourenço, devido à visão de jogo, capacidade de bloqueio e perfeição em tudo o que faz.

Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.

No meu primeiro jogo a entrar no cinco inicial, tremi como varas verdes e na bola ao ar recebi a bola sem saber para que lado havia de jogar.

Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?

Um passe tenso e forte que permita, a quem recebe, finalizar com audácia.

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?

Pedro Bártolo. O Patrick e o Hugo não tenho capacidade de os parar. Também não consigo parar o Pedro, mas retardar, sim.

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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.

 

Nota: Foto de Miguel Fonseca


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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