Artigos da Federaçãooo

“Man Out” a Alberto Baptista

Com um longo trajeto no basquetebol em cadeira de rodas nacional, Alberto Baptista empresta agora a sua competitividade e saber às cores da recém-formada Lousavidas, conjunto de Lousada a participar nas provas oficiais pela segunda vez. Veloz e assertivo nas imediações do cesto, o extremo/poste portuense será um dos atletas em evidência na 2.ª Divisão.

Data de nascimento: 26 de janeiro de 1971
Ano de iniciação: 1980/81
Posição: Extremo/Poste
Clube atual: Lousavidas
Representou: APD Porto, APD Braga e APD Paredes
Jogo da tua vida (e porquê): Não tenho jogo marcante, pois sempre que entro em campo é o “tudo ou nada” pelo melhor da equipa.

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o basquetebol em cadeira de rodas?
Diria que é uma modalidade onde tens a liberdade para fazer magia com a cadeira e com a bola.

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?
O Sr. António Gordo, homem a quem devo tudo o que sou no desporto, antigo jogador da equipa do GDD Alcoitão. Quando estive no centro de medicina de reabilitação de Alcoitão, foi ele que me meteu o bichinho do basquetebol.

Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.
Difícil… Ao longo de tantos anos, muitas coisas se passaram: avarias de carrinhas; chegar em cima da hora do jogo e ter de ir trocar de roupa na carrinha; esquecer-me das canadianas numa estação de serviço e ter de as ir buscar na volta; chegar de um jogo muito tarde e o carro estar na reserva, e ter de dormir no veículo até a bomba abrir.

Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?
Saber que posso contar com o meu colega de jogo para fazer um passe por trás das costas, num contra-ataque rápido, e ele finalizar com sucesso.

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?
A três jogadores. Hugo Lourenço, jogador muito criativo e com visão de jogo; Márcio Dias, jogador que nunca deveria estar perto da área restritiva, pois aí é cesto na certa; Pedro Bártolo, jogador que quando tem a bola na mão, é muito difícil saber para onde a bola vai. Ou sai um passe pelas costas, um passe que ninguém esprerava ou ainda um lançamento.

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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.


Seleções A e Sub22 de BCR concentram-se no Luso

Entre 1 e 5 de outubro, as Seleções A e Sub22 de basquetebol em cadeira de rodas (BCR) vão concentrar-se no Luso. O selecionador nacional A de BCR, Marco Galego, convocou 14 atletas, ao passo que Ricardo Vieira, selecionador nacional Sub22, terá às suas ordens oito elementos, num estágio conjunto que vai decorrer entre 1 e 5 de outubro, no Luso.

Numa época vital para o destino da Seleção A, que disputa o Europeu C no verão de 2021 com o objetivo único da subida, os trabalhos arrancam já no começo de outubro, entre os dias 1 e 5, no Centro de Estágios do Luso, Mealhada, ainda antes do início oficial das provas nacionais, previsto para 17 do mesmo mês.

Sem os “internacionais” Luís Domingos (2.5. Servigest Burgos – 1.ª liga espanhola), Ismael de Sousa (4.0. Santa Lucia Basket Roma – Série B – Itália) e Christophe da Silva (1.0. CAPSAAA Paris – Nationale B – França), o lote de escolhidos contempla uma estreia, Rui Pedro (2.5), do GDD Alcoitão. Face aos 12 que estiveram presentes no Europeu C de Sófia, em 2019, registam-se mais cinco entradas: os sub22 Ibrahim Mandjam (4.0. Sporting CP-APD Sintra), Miguel Reis (4.0. Basket Clube de Gaia) e Ahmat Afashokov (3.0. APD Lisboa); Filipe Carneiro (2.0. APD Braga), que falhou o certame por lesão, e Henrique Sousa (1.0. APD Braga).

A par dos três membros Sub22 mencionados, Ângelo Pereira (2.5. APD Lisboa) participará nas sessões de treino de ambas as seleções. Ainda tendo como referência a prova realizada na capital búlgara, registam-se as saídas de Daniel Tristão (1.5. GDD Alcoitão) e Iderlindo Gomes (4.0. APD Leiria).

Nos Sub22, o selecionador Ricardo Vieira conta igualmente com o contributo de João Castro (2.0) e Rúben Teixeira (1.5), ambos do Basket Clube de Gaia, Emanuel Soares (3.5. APD Lisboa) e André Gomes (3.5. GDD Alcoitão). Do leque de selecionados para o último estágio Sub22, em Braga, no mês de fevereiro, sai João Pedro (2.5. APD Leiria). Atualmente, integra o grupo Nuno Silva (1.0. Ticino Bulls – 1.ª divisão suíça), que, à semelhança dos atletas da Seleção A a jogar no estrangeiro, falha o estágio.

 

Convocatória da Seleção A

APD Braga
Henrique Sousa, extremo, 1.0
Sílvio Nogueira, base/extremo, 2.0
Filipe Carneiro, extremo, 2.0
Jorge Palmeira, extremo/poste, 2.5
José Miguel Gonçalves, base/extremo, 3.0
Hélder Freitas, poste, 3.5
Márcio Dias, poste, 4.5, capitão

Basket Clube de Gaia
Pedro Bártolo, base/extremo, 2.5, subcapitão
*Miguel Reis, poste, 4.0

GDD Alcoitão
Rui Pedro, extremo/poste, 2.5
Hugo Maia, base/extremo, 2.5, subcapitão

Sporting CP-APD Sintra
*Ibrahim Mandjam, poste, 4.0

 

Convocatória da Seleção Sub22

Basket Clube de Gaia
Rúben Teixeira, extremo, 1.0
João Castro, extremo, 1.0

APD Lisboa
* Ângelo Pereira, base/extremo, 2.5
Emanuel Soares, poste, 3.5
*Ahmat Afashokov, extremo, 3.0

GDD Alcoitão
André Gomes, extremo/poste, 3.5

*Pertencem às duas Seleções.

Selecionador nacional de seniores: Marco Galego; Selecionador adjunto: Bruno Silva
Selecionador nacional de Sub22: Ricardo Vieira; Selecionador adjunto: Daniel Pereira
Diretor responsável: João Crucho, vice-presidente do CNBCR


Marco Gonçalves e Rui Nascimento reforçam Sporting CP-APD Sintra

Depois de representarem a APD Lisboa e o GDD Alcoitão, Marco Gonçalves e Rui Nascimento abrem novo capítulo, ao serviço do Sporting CP-APD Sintra, emblema onde reencontram Hugo Lourenço (4.0) e o técnico Jorge Almeida, que orientou a formação da capital. “Ao longo dos 20 anos em que joguei, apenas em Espanha lutei por títulos; em Portugal nunca tive oportunidade de o fazer. Sinto que com a minha idade está na hora de dar esse passo e de abraçar um novo desafio que me aproxime dessa ambição”, explica a decisão Marco Gonçalves, que, pelo GDD Alcoitão, disputou apenas uma final, na edição da Taça de Portugal da época 2016/17.

Apesar da ousadia das palavras, o internacional português em três Campeonatos da Europa, considera prudente refrear as expectativas, atendendo ao momento de forma atual. “Há cerca de mês e meio tive uma lesão grave, da qual estou a recuperar, e que ameaçou mesmo toda a época. Não escondo que seria fantástico ser campeão nacional ou ganhar uma Taça já neste primeiro ano, no entanto sempre tive as “rodas” assentes no chão e sei que para isso, e para a equipa também, é importante que eu esteja a 100%”, salienta.

Por seu turno, Rui Nascimento situa a motivação da mudança “num contexto de realização pessoal”, a par do desejo de “realizar sonhos”, rol onde se enquadra a oportunidade de “jogar com Hugo Lourenço”, antigo internacional português, ex-APD Lisboa, dono de um currículo sem igual além-fronteiras, entre os atletas nacionais, com as cores do CP Mideba Extremadura – formação do máximo escalão espanhol. Também o extremo/poste, um dos mais disciplinados na ação defensiva na liga, visa a conquista de títulos. “Acredito que este ano as cores de campeão serão verdes e brancas”, afiança, categórico.

Ciente da dificuldade em lutar por minutos com que se irá deparar, Rui Nascimento assegura que encara o desafio com “muita vontade de trabalhar e aprender com os melhores”, lote em que destaca “postes de referência, como Hugo Lourenço (4.0) e Paulo Taborda (4.5)”. Para Marco Gonçalves, o encaixe numa das melhores equipas nacionais pode potenciar a sua capacidade de ser decisivo no jogo. “Penso que a equipa me dará mais oportunidades de lançamento do que tinha, assim como uma maior entreajuda no que aos equilíbrios necessários no BCR diz respeito”. Em sentido inverso, o extremo, entre os mais sagazes no trabalho sem bola, acredita poder “acrescentar velocidade e leitura de jogo, bem como capacidade bloqueadora e defensiva”, sem esquecer a predisposição para o trabalho de aproximar os postes à área pintada, dinâmica vital no momento ofensivo do BCR. “Será um orgulho partilhar balneário com alguns dos melhores que estão no nosso Campeonato, que por certo aproveitarão da melhor forma o meu trabalho, e vice-versa”, antecipa.

Na jornada inaugural da época 20/21, o Sporting CP-APD Sintra desloca-se ao reduto da APD Leiria, no dia 18 de outubro.

 

Nota: Imagens de Photo Parreira


Reunião do Comité Nacional de BCR | 9 setembro 2020

Realizou-se hoje mais uma reunião do Comité Nacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas da FPB (CNBCR), na pessoa do seu presidente, Augusto Pinto, com o presidente da FPB, Manuel Fernandes. Também presentes na reunião estiveram o Director Técnico Nacional, Nuno Manaia, e a Assessora da Direcção, Helena Oliveira.

Foram abordados diversos temas do interesse do BCR, sendo nota predominante durante a reunião a confiança e apoio da Direcção da FPB no trabalho desenvolvido pelo CNBCR, liderado pelo presidente Augusto Pinto.

No decorrer do encontro, foi enaltecido o trabalho de planeamento efectuado, nomeadamente com a prudente alternância das jornadas das 1.ª e 2.ª Divisões do BCR; reconhecido o acréscimo das dificuldades logísticas para as equipas, nomeadamente ao nível dos transportes, que advém das indispensáveis limitações que a pandemia impõe; manifestada a intenção de retomar os trabalhos das Selecções Nacionais no início de Outubro e conhecidos os traços gerais da formação que irá ser planeada pelo CNBCR.

Foi, ainda, lançado o desafio da introdução na época 2020/21 (preferencialmente no período do verão) da variante de 3×3, como um caminho que favorece o aparecimento de novas atividades, novos praticantes e novas equipas, e foi acordada a realização de uma reunião com todos os clubes na segunda quinzena de outubro.

A terminar, foi manifestada a intenção de reforçar a procura de apoios para o BCR, bem como de solicitar uma reunião ao CPP (Comité Paralímpico de Portugal), com o objectivo de reforçar o trabalho que a FPB poderá fazer em conjunto com este organismo.

O líder federativo ficou também a par do ponto de situação do processo de reclassificação internacional dos Atletas Portugueses, e ainda da realização de uma reunião, no próximo dia 16 de Setembro, entre o Presidente do CNBCR e a IWBF (International Wheelchair Basketball Federation).

 


Rui França: “Temos boas perspetivas de obter um lugar na primeira metade da tabela”

Atleta versátil, aos 41 anos, Rui França (2.5) agarra um novo desafio, imprevisto, com as cores do Basket Clube de Gaia, formação nortenha que fará, esta época, a sua estreia no principal escalão do BCR nacional. Com mais de duas décadas na modalidade, distribuídas por APD Paredes e APD Porto, acredita que a sua veterania pode acrescentar competitividade a um plantel globalmente inexperiente, onde reencontra o internacional sub22 Miguel Reis (4.0), seu colega na época transata, e Pedro Bártolo, com quem partilhou o balneário nos seus dois clubes anteriores.

 

O que motivou a tua saída da APD Paredes para o Basket Clube de Gaia?
A minha saída de Paredes deveu-se a motivos pessoais e profissionais. Há alturas na vida que devemos tomar decisões por nós e pela nossa família, e foi o que fiz. Nesse sentido, pela proximidade da família e pelo desafio que o Pedro Bártolo me lançou, fez todo o sentido abraçar o projeto do Gaia.

Que metas pessoais traças para a nova época?
Pratico desporto desde os meus 10 anos e sempre me habituei a ganhar. Não é diferente agora, queremos ganhar jogos e chegar o mais longe possível em todas as competições.

Que balanço fazes dos primeiros meses de trabalho com as novas cores?
Claramente positivo! Fui muito bem recebido e temos trabalhado muito e com muita garra. Só com este espírito faz sentido treinar e competir e é o que temos tido aqui no nosso grupo.

Até onde achas que pode chegar o BCG nesta sua estreia no principal escalão do BCR nacional?
Da forma como temos treinado e competido, creio que temos boas perspetivas de ganhar jogos e obter um lugar na primeira metade da tabela.

Terás um papel de mentor face à juventude da equipa e à tua experiência. Que virtudes destacarias no teu jogo? 
É uma equipa com muitos jovens e eu, com a minha experiência, serei mais um a acompanhar e moldar o percurso destes jovens talentosos. As virtudes são sempre difíceis de analisar, mas toda a minha experiência de jogo, aliada a uma garra sempre grande que tenho por vencer, são as minhas principais características.

 

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2ª divisão BCR: Lousavidas aponta à subida no segundo ano em prova

Na época 2019/2020, Lousada inscreveu mais um nome no mapa de competições do BCR português, graças à entrada em cena da Lousavidas. O começo titubeante, patente no plantel de apenas 6 elementos, adversidade comum na constituição de equipas de modalidades Paralímpicas, não impediu o arranque, nem causa desânimo no presente a Fátima Esteves, que pressagia o alcance de objetivos ambiciosos a breve trecho. “É nossa intenção consolidar o projeto através da fidelização dos atletas atuais, captar outros atletas, manter e atrair mais patrocinadores e, aí sim, o nosso foco passa pela subida à divisão principal”, uma perspetiva partilhada por Óscar Silva, diretor desportivo, que salienta em específico a “necessidade de criar condições financeiras” para tamanho propósito.

Além do desafio inerente à vinda de novos praticantes, combatido em várias frentes – “promoção da equipa nas redes sociais, demonstrações nas escolas e comunidade, e o ‘passa-a-palavra’ dos atletas e membros diretivos” -, Fátima Esteves adverte para uma necessidade que recrudesce quando o público-alvo tem limitações motoras: o transporte. “Estamos sempre dependentes de aluguer e isso requer uma verba bastante avultada. Neste momento, o nosso principal apoio é a Câmara Municipal de Lousada, que nos disponibiliza o pavilhão para os treinos e verba financeira para despesas, e a União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem, que nos garante o transporte, sendo que não tem veículo adaptado, e isso dificulta os cadeirantes”, explicita o obstáculo, contornado numa fase inicial com o apoio da APD Paredes, formação do 1º escalão que cedeu igualmente 4 cadeiras de BCR e acordou o empréstimo de jogadores ao conjunto novato. Somam-se “as despesas com o treinador”, acrescenta Óscar Silva, que enaltece, porém, o “apoio e carinho” de parceiros e patrocinadores, “quase todos do concelho de Lousada” e o amparo do município, verdadeiramente comprometido. “Já tivemos a presença em alguns treinos e jogos do vereador do Desporto, Professor António Augusto, e do Vereador da Ação Social, Dr. Nelson Oliveira. Sentimos também uma grande ajuda por parte dos funcionários do município nos pavilhões. São sempre muito prestáveis e competentes”, sublinha.

Entre o investimento material, atrair potenciais praticantes e a logística de transporte, o BCR assume-se como uma das modalidades de gestão mais exigente, panorama que não fez hesitar a escolha da Lousavidas na hora de trilhar oportunidades de prática desportiva para as pessoas com uma limitação motora no concelho. Conta a presidente que “o BCR se impôs a outra modalidade, porque a Câmara de Lousada, no âmbito das comemorações do Dia 3 de dezembro, promoveu uma atividade de demonstração, numa parceria com a FPB e a APD Paredes, e solicitaram a presença e participação das entidades ligadas à área da deficiência”. Daí se rumou ao lançamento das bases para a descolagem da Lousavidas no BCR, “modalidade Paralímpica muito apoiada em alguns países da Europa e da América Latina”, realça Óscar Silva, sem esquecer os países asiáticos em franca ascensão, Japão, Irão e Coreia do Sul, ou as potências Estados Unidos, Canadá e Austrália. O início do segundo “assalto” da Lousavidas, no Campeonato Nacional da 2ª divisão de BCR, está agendado para 24 de Outubro, frente à APD Braga “B”, no reduto da turma minhota.

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“Devemos ser vistos como atletas, não pessoas com deficiência que praticam desporto como fisioterapia”

Yuri Fernandes, extremo português de basquetebol em cadeira de rodas (BCR), perspetiva a nova etapa na equipa principal dos Hornets Le Cannet, e aborda o que separa Portugal e França.

Ao lado de nomes consagrados do BCR gaulês, como Stéphane Keller (1.0) e Alexis Ramonet (4.0), e de outras paragens, casos do espanhol Ivan Toscano (2.5) ou do marroquino Rida Maatoui (4.0), Yuri Fernandes (2.5) vive o ponto alto da sua carreira. O extremo de 30 anos conheceu o BCR em 2006, no Santoantoniense FC, no Barreiro, antes de rumar à ASCD “Os Trovões”, altura em que, pela mão de Inês Lopes, mereceu a chamada à Seleção Nacional para estágios e torneios de preparação para o Europeu B de 2010.

Em 2012, mudou-se para França, em busca de melhores oportunidades profissionais e desportivas. Antes de chegar à equipa “B” dos Hornets Le Cannet, em 2018, Yuri representou várias formações: Saint Barthélemy Nice, Cavigal Nice e ASCO Mulhouse. Na antecâmara da época 2020/21, ouviu a boa nova de que integraria a pré-época da equipa principal, cuja primeira bola ao ar em jogos oficiais se faz em casa, no dia 26 de setembro, frente a Lannion, a contar para a Nationale A, principal campeonato do país.  Ciente da competitividade que o espera, Yuri Fernandes exprime o desejo de conquistar títulos e de regressar à Seleção Nacional.

 

Estás a fazer a pré-época com a equipa principal. Como avalias o nível de treino?
Começámos na primeira semana de agosto, com quatro treinos por semana, que agora passaram a ser treinos de segunda à sexta. Temos a possibilidade de fazer até sete treinos. Às segundas e sextas, temos treinos de técnica/lançamento; às terças e quintas, temos a possibilidade de treinar duas vezes ao dia, sendo que as terças-feiras à tarde são dedicadas à preparação física. Às quartas-feiras, face ao ano passado, aumentámos a carga horária de duas para quatro horas.

Le Cannet tem um plantel repleto de grandes jogadores. Destacas algum em particular, pela qualidade e/ou pelo que te tem ensinado?
Já seguia os Hornets em Portugal. De facto, a equipa tem um plantel recheado de grandes jogadores, na equipa nacional francesa, espanhola e marroquina. Sem querer estar a individualizar, destaco, sim, a união e dedicação, que vai desde o presidente e do treinador, até aos jogadores, que me receberam muito bem e com quem tenho aprendido e evoluído muito.

Que objetivos defines para a época 2020/21?
Continuar a evoluir com a equipa principal, jogar na divisão principal do campeonato e ser campeão nacional.

Quais as tuas ambições a médio/longo prazo no BCR?
Conquistar troféus com a minha equipa e, claro, voltar a representar a Seleção Nacional, algo que sempre quis para contribuir para ganharmos títulos europeus.

França está no top 5 dos melhores campeonatos. Sei que é uma pergunta com pano para mangas, mas quais as principais diferenças que constatas entre o BCR português e francês? O que é que precisamos de “importar” para Portugal?
A grande diferença está na divulgação e promoção do desporto adaptado. Aqui, só a competir, existem cerca de 70 equipas. Uma das coisas que mais me impressionou foi saber que há um centro dedicado ao desporto adaptado, para encontrar jovens até aos 18 anos e formá-los nas respetivas modalidades. Fazem o seu percurso escolar e ao mesmo tempo são atletas. Acho que essa é a grande mentalidade que devemos importar para Portugal. Devemos ser vistos e considerados atletas, não pessoas com deficiência que praticam desporto como fisioterapia. Essa mentalidade tem que fazer parte do atleta, de querer sempre mais e ter que fazer sacrifícios para atingir os seus objetivos. Conheço o BCR português e acompanho o campeonato desde que deixei o país. Muita coisa mudou para melhor; é com orgulho que vejo Portugal participar nos Campeonatos da Europa e, pela primeira vez, uma seleção Sub22. Mas é preciso mais para poder colocar Portugal onde todos queremos.

 

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Sete atletas nacionais irão competir no estrangeiro na próxima época

Conheçam os jogadores portugueses de basquetebol em cadeira de rodas (BCR) que vão atuar no estrangeiro, na temporada que se avizinha.

Espanha
Na División de Honor, reconhecida como a melhor liga do mundo nas últimas épocas, vão militar, no Servigest Burgos, Helder da Silva (2.0), capitão de equipa, com uma longa carreira construída no emblema de Castela e Leão, e Luís Domingos (2.5), para quem a experiência significa uma estreia no principal escalão do país vizinho. Recorde-se que o Servigest Burgos ocupou a vaga de promoção deixada livre pelo Basketmi Ferrol, que, na época 2019/20, contou com um significativo contingente luso, composto pelos internacionais Pedro Bártolo (2.5), José Miguel Gonçalves (3.0) e, precisamente, Luís Domingos (2.5).

Itália
Ismael de Sousa (4.0) não tem ainda futuro definido, fruto da renúncia do Santa Lucia Basket, histórico do BCR da nação transalpina, em disputar a Série A. Perante o cenário económico melindroso, a formação romana terá apenas uma equipa com atletas da “casa”, na Série B. O poste ex-Sporting CP-APD Sintra prevê anunciar o seu destino brevemente, que deve contemplar a participação na Euroliga (1, 2 ou 3), cláusula essencial para que, em ano de Europeu, tente consumar a descida de pontuação e ganhe mais hipóteses de figurar nos eleitos de Marco Galego.

França
Na Nationale A, principal escalão, Yuri Fernandes (2.5), ex-Trovões, vai continuar a representar os Hornets Le Cannet, equipa talhada para atacar todos os títulos internos e intrometer-se, eventualmente, na luta por um troféu europeu. Já na Nationale B, Christophe da Silva (1.0) estreia-se com as cores do CAPSAAA Paris, cujo projeto prevê o ataque à subida e a participação na Euroliga 3, após vários anos ao serviço do colosso CS Meaux, onde perdeu espaço nas últimas épocas.

Alemanha
Paira a incerteza quanto à época de Paulo Soeiro (1.0), nos Lux Rollers, conjunto luxemburguês que compete nas provas germânicas. Se a Bundesliga 1 e 2 têm garantias de arranque, a Regionalliga, terceiro degrau do BCR mais profissionalizado da Europa, consta num patamar de prioridade abaixo, por isso não há ainda informações concretas.

Suíça
No Ticino Bulls permanece um dos atletas mais jovens da Seleção Nacional Sub22, Nuno Silva (1.0), extremo de apenas 17 anos. Nas aspirações aos lugares cimeiros, o clube do sul do país surge logo atrás dos experimentados Pilatus Dragons, de Zurique, e Les Aigles de Meyrin, de Genebra.

 

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Christophe da Silva ruma aos parisienses CAPSAAA

Após quatro épocas ao serviço do CS Meaux, histórico do basquetebol em cadeira de rodas francês, Christophe da Silva, extremo da Seleção Nacional, procura minutos num emblema da Nationale B, o CAPSAAA segundo escalão, cujo projeto aponta à subida.

Aos 37 anos, Christophe da Silva (1.0), internacional português desde 2017, num trajeto que totaliza duas presenças em Campeonatos da Europa, vai em busca de um novo desafio. “Melhorei e aprendi muito em Meaux. Queria mudar, tentar a sorte noutro clube e ter mais tempo de jogo”. A necessidade de minutos, com a Seleção Nacional e o Europeu de 2021 no horizonte, pesou especialmente na decisão do atleta iniciado em 2009, que perdeu espaço nas duas últimas épocas. Pelo CS Meaux, disputou várias fases preliminares da Champions Cup e Euroligas 1 e 2 – nestas alcançou fases finais -, e, no apogeu da sua carreira, sagrou-se campeão francês, na época 2016-17.

Com as cores do CAPSAAA ao peito, espera “vencer o campeonato e voltar à Nationale A”, objetivo que se soma à participação na Euroliga 3, um tónico e uma oportunidade para “continuar a alto nível”. A prever maior protagonismo no conjunto da capital gaulesa, ambiciona, no plano individual, “desenvolver o jogo ofensivo e melhorar o lançamento exterior”, metas inseparáveis do desejo em “trazer mais experiência à Seleção Nacional”.

Na turma liderada por Marco Galego, após duas experiências frustradas, nas quais a Seleção ficou à porta da Divisão B, Christophe da Silva tem em mente um único cenário. “Quero ser campeão no próximo ano e conhecer a Divisão B”.

 

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BCR arranca oficialmente a 17 de outubro

Na reunião de clubes de BCR, realizada no passado sábado, 25 de julho, determinou-se a data de início das competições, bem como dos estágios das Seleções, e perspetivaram-se cenários, caso a pandemia force nova paragem.

O esforço de retoma à normalidade conheceu outro capítulo, na reunião entre clubes e o Comité Nacional de BCR (CNBCR), de onde saíram os calendários para a época desportiva 2020/21. A 1.ª Divisão, disputada agora por sete emblemas, fruto da subida do Basket Clube de Gaia, será a primeira a descolar no dia 17 de outubro, com os embates APD Paredes vs. APD Braga, Basket Clube de Gaia vs. GDD Alcoitão e APD Leiria vs. Sporting CP-APD Sintra (folga a APD Lisboa). A jornada inaugural do segundo escalão, também jogado a 7 (equipas B da APD Braga, APD Lisboa, SCP-APD Sintra, GDD Alcoitão; CD “Os Especiais”, AD Vagos-Núcleo e Lousavidas), acontece apenas uma semana depois e prevê quatro encontros: APD Braga “B” vs. Lousavidas, Lousavidas vs. AD Vagos-Núcleo, SCP-APD Sintra “B” vs. APD Lisboa “B”, APD Lisboa “B” vs. GDD Alcoitão “B”.

Contudo, antes, de 1 a 5 de outubro, as Seleções A e Sub22 reatam a atividade, circunstância essencial, uma vez que no verão de 2021 se jogará o ECMC – Campeonato da Europa C -, no qual Portugal tem o objetivo claro de alcançar um dos dois lugares de acesso à divisão B. Na semana seguinte, a 10 e 11 de outubro, toma lugar a 20.ª edição do histórico Torneio Internacional de Lisboa, marco da pré-época do BCR nacional.

Num momento prévio de discussão, os treinadores dos clubes e das Seleções debruçaram-se, em conjunto com o CNBCR, sobre as soluções a adotar, num hipotético segundo surto da Covid-19, de modo a ser encontrado um campeão nacional, desfecho vital para a promoção da modalidade. Também o panorama atual das equipas esteve em análise, nomeadamente o acesso a instalações desportivas para a realização dos treinos e as estratégias privilegiadas pelos técnicos em alternativa ao contexto normal de pavilhão.

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Luís Domingos vai jogar na melhor liga de BCR do mundo

Luís Domingos, internacional A e Sub22 de BCR, transita do Basketmi Ferrol, que abdicou da subida, precisamente para o emblema que ocupa a sua vaga na promoção à División de Honor, o Servigest Burgos. Sendo assim, Luís Domingos vai jogar na melhor liga do mundo.

O término precoce da época, no mês de março, não permitiu ao Basketmi Ferrol discutir o objetivo legítimo de disputar o título da Primera División, depois de uma brilhante fase regular, que culminou no segundo posto. No entanto, o impacto de Luís Domingos (2.5) na formação galega foi de sobra e atraiu o interesse de outros emblemas rivais, nomeadamente o Servigest Burgos, terceiro na fase regular, que aproveitou a renúncia do conjunto onde também militaram Pedro Bártolo (2.5) e José Miguel Gonçalves (3.0).

Aos 22 anos, o possante extremo embarca para a sua terceira experiência internacional, uma vez que, antes da jornada espanhola, teve uma breve experiência no Handicap Sport Varese, da Série A italiana, ao lado de Pedro Bártolo. Em Burgos, baluarte do basquetebol na comunidade de Castela e Leão, Luís Domingos partilhará novamente o balneário com um português, Helder da Silva, veterano base e capitão de equipa.

Quais são as tuas expectativas para a nova época?

São muito simples. Melhorar como jogador, ajudar a equipa a garantir a manutenção e descobrir como é jogar contra tantos atletas incríveis.

Que competências esperas desenvolver enquanto jogador ao alinhar na División de Honor?

Espero trabalhar mais o aspeto mental e melhorar a visão de jogo e perceção de ocupação do espaço no campo. Outra coisa que quero aprimorar no meu jogo é o lançamento. Durante a quarentena, tenho trabalhado muito no lançamento de curta e média distância.

Há algum jogador que queiras enfrentar em particular?

Estou entusiasmado por jogar contra todas as equipas e jogadores, mas especialmente contra o Terry Bywater, para mim, seguramente, no top 5 dos melhores.

Tiveste um papel muito específico em Ferrol. O que esperas acrescentar a Burgos?

Uma das razões que me levou a sair de Ferrol foi não ter compreendido a minha função enquanto jogador e, na maior parte do tempo, sentia-me perdido. Por exemplo, nos treinos tinha mais liberdade para lançar e entrar na zona. Nos jogos, tinha tarefas completamente diferentes, era mais bloqueador, ajudava os grandes a entrar e fazia cortina. Foi um pouco confuso para mim. O que quero dar a Burgos é energia em campo, trabalho árduo e capacidade de lançamento.

És um dos jogadores portugueses de topo da tua geração. Que objetivos traças para o próximo Campeonato da Europa C, em 2021, com Portugal?

Temos um grupo muito bom, com muito talento, não só os veteranos e os que lá estão há mais tempo, como os mais jovens, que têm trabalhado imenso para se tornar melhores atletas. E isso dá-me esperança para que, daqui a uns anos, Portugal seja uma Seleção de topo. Os meus objetivos pessoais com a Seleção são subir à Divisão B e trabalhar para lá ficar. Quem sabe, se trabalharmos mais, talvez competir por um lugar na Divisão onde acho que devíamos estar.

 

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Balanço dos Clinics de BCR

De forma a capitalizar a paragem da pandemia, o Comité Nacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CNBCR) organizou vários Clinics, que versaram exclusivamente o BCR, sob distintas perspetivas. A iniciativa colheu a atenção de um total de 55 participantes, com a assistência média das quatro sessões dinamizadas a cifrar-se em 51 e o número de unidades de crédito atribuídas em 1.6. Pela mesa virtual de preletores, passaram Marco Galego, selecionador nacional A, Bruno Silva, adjunto da seleção A e preparador físico, Ricardo Vieira, selecionador nacional sub22, Regina Costa, responsável máxima da classificação a nível mundial, João Crucho, vice-presidente do CNBCR, Gustavo Costa, árbitro internacional, José Cardoso, vogal do Conselho de Arbitragem da FPB e ex-árbitro internacional de BCR, Beatriz Araújo, nutricionista das seleções de BCR, João Veloso, fisioterapeuta da Seleção A de BCR, e Sileno Santos, técnico da seleção brasileira. Perante a afluência, absoluta no caso dos treinadores nacionais da modalidade, Augusto Pinto, presidente do CNBCR, faz um saldo positivo das ações decorridas a 19 e 25 de junho, e a 8 e 15 de julho.

Foram cumpridas as expectativas do CNBCR com a organização dos Clinics?
Não só cumpridas, como esta primeira experiência superou as nossas expectativas tanto no número de participantes, como nas intervenções nos debates.

Como classifica a adesão dos técnicos, de BCR e basquetebol a pé?
Existiu uma adesão a 100% dos técnicos que estarão à frente das equipas de BCR, na próxima época, mais alguns que já fizeram o modulo de BCR, mas estão ligados ao basquetebol a pé. Aqui a presença rondou os 50%.

Que feedback tem recebido da organização das formações?
Houve diversos participantes a enaltecer as excelentes preleções, com especial ênfase na troca de conhecimento havido graças à parceria com técnicos brasileiros.

A pandemia foi um pretexto para dinamizar mais intensamente estas ações. Quais os próximos passos?
Consideramos muito importantes as ações presenciais (fisicamente) para abordar os aspetos práticos das cadeiras de rodas, mas que constituem, sem dúvida, um instrumento útil para questões mais teóricas, e que têm uma outra grande vantagem: a distância geográfica fica esbatida. Vamos continuar as ações online com uma mais ampla diversificação de conteúdos e trazendo intervenientes geograficamente mais distantes.

Está a nascer a semente de uma sinergia com o Brasil e os PALOP. De que forma a pretendem concretizar e como surgiu?
Foram dados os primeiros passos com muito agrado e sucesso, em especial no que concerne ao Brasil. A ideia surgiu aquando da minha presença no mundial de Hamburgo, onde acompanhei mais de perto a seleção brasileira masculina e feminina, e encontrei nos seus técnicos (em particular no Prof. Sileno Santos) um vivo interesse na troca de conhecimentos sobre o BCR. Posteriormente, fiz um primeiro contacto para trazer uma equipa de BCR e seus técnicos a um encontro com jogadores e técnicos portugueses num estágio das nossas seleções. Entretanto, a pandemia trocou-nos as voltas e acabou por haver este primeiro contacto online. Também foi iniciado um processo de aproximação aos países pertencentes aos PALOP que esperamos continuar a aprofundar.

 

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Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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