Artigos da Federaçãooo

“Man Out” a Paulo Taborda

Atleta histórico do Sporting CP-APD Sintra, ao longo de 23 anos de carreira Paulo Taborda colecionou títulos, incutindo irreverência e poder de fogo à equipa que se viria a converter na mais ganhadora em Portugal. A intimidade com o cesto e a criatividade, atributos certamente não alheios à influência de Pedro Esteves, seu mentor e a quem presta tributo nesta entrevista, levaram-no à Seleção Nacional, cuja camisola envergou em 4 Campeonatos da Europa e, ainda sob a designação Team Lisboa, em  2 Taças Andre Vergauwen. É ele o protagonista da rubrica “Man Out”.

Data de nascimento: 14-01-1972
Ano de iniciação: 1997
Posição: poste
Clube: Sporting CP-APD SINTRA
Palmarés: 11 Campeonatos Nacionais, 11 Taças de Portugal, 14 Supertaças; Participação em 4 campeonatos da Europa, 5 Taças Andre Vergauwen e 4 Taças Willi Brinkmann
Jogo da tua vida (e porquê): De certa forma, todos os jogos que disputei são jogos de uma vida. Vou mencionar o primeiro jogo que fiz. Foi no Pavilhão de Queluz, logo nas primeiras jogadas, em que fiz um lançamento do meio campo e que, claro, nem à linha do garrafão chegou. Outro foi contra a APD Braga, no qual falhei o último cesto nos últimos segundos. Se tivesse convertido, ganharíamos a taça de Portugal.
Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como o “vendias”?
Já ando nestas andanças vai para mais de 30 anos e consegui convencer alguns dos atletas que ainda jogam ao mais alto nível. A primeira abordagem não é nada fácil, pois um desconhecido abordar uma pessoa portadora de deficiência torna-se um pouco desconfortável para mim. A melhor forma de o fazer é comprometer logo a pessoa a experimentar o contacto com a cadeira, a bola e o cesto.
Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?
Quando iniciei no BCR, a minha maior referência era Pedro Esteves (ler aqui). Por ele é que eu pratico esta modalidade. Naquela altura, era o Michael Jordan do BCR; depois Manuel [GDD Alcoitão], João Cardoso e António Gordo. Por fim, o jogador da seleção holandesa da altura, Van der Linden, um bi-amputado dos melhores que já vi jogar ao vivo, então nos Paralímpicos de Barcelona, em 1992.
Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.
Tenho muitos nestes anos, mas vou mencionar um em particular, num estágio da Seleção. Íamos todos tomar banho e, como sabem, os paraplégicos necessitam de cadeira para o tomar. Naquele dia, o dito atleta sentou-se e não é que ficou preso na cadeira de plástico de uma forma… particular? Foi uma carga de trabalhos para resolver a situação e eu que o diga, mas lá consegui.
Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?
Como poste, um dos meus movimentos preferidos é fazer um contra um. Não é por nada que me chamam o jogador que não dá a bola a ninguém, pois só vejo cesto. O BCR evoluiu bastante e trabalha-se muito os bloqueios, o que facilita muito.
Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?
O jogador seria, sem sombra de dúvidas, Victor Sousa. Foi para mim uma das pessoas que mais deu a esta modalidade e, se hoje o BCR existe tal como é, deve-se muito a ele. E, também porque não estou tão bem fisicamente, seria de certo mais fácil para mim fazer um “Man In”.

“Temos de popularizar a nossa modalidade”

O currículo de Roberto Ramos ilustra a dimensão do seu vínculo com o basquetebol em cadeira de rodas (BCR) e o espírito dinâmico que lhe proporcionou contribuir para momentos pioneiros na modalidade do seu país natal, que abarca cerca de 100 equipas. No vasto rol de honras e títulos, destacam-se a participação em quatro Jogos Paralímpicos (Heidelberg 1972, Toronto 1976, Arnhem 1980 e Seul 1988), o bronze alcançado em três edições dos Jogos Parapan-americanos, as várias aparições com medalha nos embrionários Jogos de Stoke Mandeville ou o pentacampeonato brasileiro ao serviço do CPRJ. Os méritos fora do campo nada ficam a dever ao trajeto invejável como atleta. Roberto foi o selecionador da primeira seleção feminina brasileira, em 1978, tendo pouco depois, em 1981, enveredado pela carreira da classificação funcional. Em 2005, fundou a Federação de Basquete Adaptado do Estado do Rio de Janeiro e, prova da sua versatilidade, comentou, na SPORTV (Brasil), as competições de BCR dos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016. Em Aveiro há dois anos, aos 66 de idade, Roberto Ramos sentia falta de uma equipa de BCR na região e materializou o seu desejo na AD Vagos, onde desempenha as funções de treinador-jogador. 

O que te motivou a formar uma equipa de BCR em Aveiro?
Sou “basqueteiro” desde adolescente. Após me instalar aqui em Vagos, procurei logo por um clube ou associação que desenvolvesse o desporto paralímpico, independentemente da modalidade, e não encontrei. Então, procurei saber onde se jogava basquetebol. Encontrei o Pavilhão Municipal de Vagos, local onde a AD VAGOS desenvolve as suas atividades, e abordei o presidente Mário Rocha, apresentei-me e falei um pouco sobre minha carreira internacional na modalidade, sugerindo iniciar a criação de uma equipa. Ele comprou a ideia.
Como tem sido o processo de recrutamento de atletas?
Por não haver nenhuma equipa, imaginei que essa tarefa seria fácil. Enganei-me completamente. Aqui, em Portugal, é muito difícil convencer a pessoa com deficiência a praticar desporto. Contactámos com 13 possíveis atletas, conseguimos motivar cinco, entre eles uma feminina, mas apenas três ficaram. Eu queria logo montar uma equipa para disputar o Campeonato da 2.ª Divisão e o processo de formação de um atleta leva muito tempo. Comecei a procurar por ex-atletas de basquetebol e andebol e encontrámos mais três que se dispuseram a voltar a praticar desporto. Ainda faltavam atletas, então fizemos um protocolo com a APD Lisboa, que nos emprestou três atletas, todos brasileiros.
Notas alguma diferença, entre Portugal e Brasil, na forma de encarar a deficiência e o desporto?
Sim. Existe nas pessoas ditas fisicamente normais um certo grau de preconceito com as pessoas com deficiência. Quando fazemos um convite, a pessoa não se sente capaz de ser um atleta, muitos riem do convite e indagam: “Mas como ser um atleta? Isso não é para mim”. Às vezes, até se emocionam e dizem que vão pensar. Além disso, ainda temos o sério problema da mobilidade. Infelizmente, é quase zero. É um somatório negativo de muitas variáveis a que se junta a falta de apoio de empresas públicas e do governo.
Quais os objetivos a médio prazo com a AD Vagos?
Estamos muito motivados. Criámos a AD Vagos Núcleo, que pretendemos que tenha um cunho de Centro de Desporto Adaptado, voltado para trabalharmos em toda a região Centro. Estamos em contacto com três associações do Brasil a fim de fazermos intercâmbios, aprofundarmos conhecimentos e aprendizagens para, no futuro, nos aproximarmos aos melhores da Europa, à profissionalização.
Participaste em 4 Jogos Paralímpicos. Atendendo à tua experiência, o que falta a Portugal para subir de patamar no BCR internacional?
Temos de popularizar a prática da nossa modalidade, através de exibições em escolas, faculdades, clubes, e até nas praças, no formato 3X3, competição que a IWBF pretende tornar Paralímpica. Devemos trabalhar para melhorar a estrutura física e administrativa da modalidade, possibilitando o surgimento de mais atletas, capacitação de técnicos, árbitros, classificadores e dirigentes. Consequentemente, vão surgir novos elementos para melhorar a estrutura dos clubes, o que produz melhores atletas, promovendo uma evolução das seleções.

“Não pares em casa”

Regresso da rubrica “Não pares em casa”, agora com o primeiro treino dedicado ao basquetebol em cadeira de rodas (BCR) neste período de quarentena. O apronto, dividido em três blocos, foi preparado por Bruno Silva, licenciado em Educação Física, e treinador-adjunto da Seleção Nacional de BCR e do Basket Clube de Gaia.

“Não pares em casa”, agora em mais uma variante da nossa modalidade! Em anexo podem encontrar o documento com toda a informação escrita.

Para ver aqui:


Pedro Bártolo eleito representante português para o comité de jogadores da IWBF-Europa

A IWBF – International Wheelchair Basketball Federation – determinou a criação de um Comité de Jogadores de basquetebol em cadeira de rodas (BCR), passo estudado há vários anos dentro da comunidade, agora transposto para a prática. De modo a levar avante esta resolução de ouvir a voz dos atletas, a delegação europeia do organismo que tutela o BCR encetou contactos com todos os NOWB – National Organization of Wheelchair Basketball –, organismos oficiais de cada país, aos quais se solicitou a indicação de um nome de um jogador. Entre os requisitos, constavam ser um “atleta no ativo, interessado e desejoso de fazer parte do movimento”, com boa capacidade de comunicação e conhecimento do contexto internacional. 
O Comité Nacional de BCR (CNBCR) entendeu que Pedro Bártolo, sub-capitão da Seleção Nacional e com vasta experiência internacional, é o atleta que melhor se enquadra nas caraterísticas previamente enunciadas. Compete ao representante nacional a intermediação entre os atletas a atuar no país e o organismo nacional responsável em âmbitos como os aspetos técnicos, regulamentares, modelos competitivos, promoção da modalidade ou o processo de classificação, congregando opiniões que irão funcionar como ponto de partida para a elaboração de propostas. Além disso, a IWBF-Europa decidirá em conselho executivo qual o representante nacional a desempenhar igual função pela delegação europeia no comité de jogadores à escala mundial.  

Dez jogos de excelência do BCR internacional de seleções para assistir online

Dentro do crescente acervo digital da modalidade paralímpica mais mediática, o basquetebol em cadeira de rodas, cujo cartão de visita se anuncia na espetacularidade dos impactos de fazer desviar o olhar ou no manejo simultâneo de bola e cadeira, escolhemos dez encontros emblemáticos, quase todos eles situados na presente década. Entre finais paralímpicas, exibições que não se esquecem da nossa Seleção ou encontros que simplesmente conquistaram o seu lugar nesta lista, pelo nível acima da média, há muito para ver e desfrutar. 

10 jogos do melhor BCR internacional de seleções
Austrália vs. Canadá – Final Jogos Paralímpicos 2008
Parte 1: aqui
Parte 2: aqui
Parte 3: aqui
Parte 4: aqui
Turquia vs. Grã-Bretanha – Meia-final – Campeonato da Europa 2019: Para ver aqui
Espanha vs. EUA – Final – Jogos Paralímpicos 2016: Para ver aqui
EUA vs. Grã-Bretanha – Fase de Grupos – Campeonato do Mundo 2018: Para ver aqui
Alemanha vs. Holanda – Meia-final (feminina) – Jogos Paralímpicos 2012: Para ver aqui
Austrália vs. EUA – Final – Campeonato do Mundo 2014: Para ver aqui
Portugal vs. República Checa – Medalha de Bronze – Campeonato da Europa C 2019: Para ver aqui
Portugal vs. Áustria – Fase de Grupos – Campeonato da Europa B 2016: Para ver aqui
Portugal vs. Grécia – Fase de Grupos – Campeonato da Europa C 2017: Para ver aqui
Portugal vs. República da Irlanda – 9.º/10.º lugar – Campeonato da Europa B 2016: Para ver aqui

Conheçam o basquetebol em cadeira de rodas ao pormenor

Aproveitamos a paragem das competições para reunir todos os artigos que explicam ao detalhe a história e as peculiaridades técnicas do basquetebol em cadeira de rodas, modalidade mais profissionalizada e popular do panorama paralímpico. Foi nela que Portugal se estreou nos Jogos Paralímpicos em 1972, na Alemanha, em Heidelberg, reservando-se uma longa travessia desde então, até ao momento de maior glória para as cores nacionais, corria o ano de 2007, quando a Seleção conquistou o Campeonato da Europa da Divisão C, em Dublin, e subiu ao segundo patamar continental. Fiquem a par deste e de outros marcos, bem como das diferenças ou semelhanças imprevistas, como o facto das tabelas se erguerem aos mesmos 3,05m, face à versão convencional do jogo. 


Covid-19: balanço e ponto da situação das épocas dos atletas nacionais a atuar no estrangeiro

Em Espanha, depois de uma fase regular de alto nível, coroada com um segundo lugar, o Basketmi Ferrol, do trio de internacionais composto por Pedro Bártolo (2.5), José Miguel Gonçalves (3.0) e Luís Domingos (2.5), preparava-se para iniciar a disputa do playoff de acesso à final da Primera División, garante em simultâneo da promoção à División de Honor, máximo escalão do BCR espanhol. No playoff reservava-se um duelo luso, uma vez que do outro lado estaria o terceiro classificado da fase regular, Servigest Burgos, que conta nas suas fileiras com o veterano base Helder da Silva (2.0). A FEDDF – Federação Espanhola de Desporto para Pessoas com Deficiência Motora – optou por uma abordagem moderada e anunciou a suspensão das competições por período indefinido.
Já o CS Meaux, da Nationale A – principal liga francesa -, casa de Christophe da Silva (1.0), vivia uma temporada de grande irregularidade, voltando a obter resultados curtos face à ambição de se recolocar na luta por títulos ao cair das provas europeias, da Taça de França e ao ocupar o sexto lugar entre 12 possíveis, no campeonato. À semelhança da entidade homóloga espanhola, a Federação Francesa de Basquetebol decidiu-se por uma interrupção das provas, com expectativa de se cumprir o calendário em falta.
As formas de ação mais drásticas vieram de Alemanha, Grã-Bretanha e Itália, onde as instituições que tutelam a modalidade entenderam cancelar as competições. No caso germânico, os Lux Rollers, de Paulo Soeiro (1.0), após um começo em falso, procuravam escalar lugares na Regionalliga, terceiro escalão do país. Para os Sparrows, emblema de João Pedro Delgado (1.0), o cenário era animador, estando consumada a subida à Division 2 – 3.º patamar – e a qualificação para o playoff, graças ao primeiro posto na zona este da Division 3. Por último, o Santa Lucia Basket Roma, de Ismael de Sousa (4.0), que narrou à FPB (para ler aqui) o modo como os italianos têm encarado a ameaça do Covid-19, aguardava a participação na etapa preliminar da Euroliga 1, com legítimas aspirações de seguir em frente, enquanto na Série A, apesar de praticamente arredado dos playoffs, reclamava um honroso quinto lugar, entre oito equipas, numa época de profunda renovação.

“Man Out” a Marco Francisco

Data de nascimento: 1981
Ano de iniciação: 1998
Posição: Poste
Clube: APD Leiria
Palmarés:  3 títulos de campeão nacional, 2 Taças de Portugal e 1 Supertaça
Jogo da tua vida (e porquê): contra a APD Sintra, na época 2008/2009, em que nos sagrámos, pela primeira vez, campeões nacionais. Foi um título muito ansiado e muito importante, não só para mim, como para a equipa.
Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o basquetebol em cadeira de rodas? 
O BCR é um desporto fantástico, onde o coletivo é mais importante do que o individual. É um desporto bastante físico e de grande entreajuda. A maioria das pessoas não tem noção da intensidade e garra com que se joga BCR. O BCR começou com a finalidade de integrar as pessoas com deficiência no mundo do desporto, mas agora vai muito além do simples desporto lúdico. Existem atletas em Portugal que pretendem fazer deste desporto a sua profissão. Contudo, não é uma tarefa fácil! Existem excelentes jogadores e campeonatos, lá fora, bastante competitivos.
Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti? 
As minhas referências como jogadores são aqueles que me rodeiam. Por isso, as minhas referências são os meus colegas de equipa da APD Leiria, que me ajudam a evoluir cada dia neste desporto.
Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR. 
O momento mais caricato que me recordo é, talvez, aquele que considero o meu melhor cesto. Foi num torneio em Braga, onde, debaixo do cesto, mando a bola com efeito contra o chão e marco dois pontos.
Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito? 
O movimento que mais gosto de fazer é atrair os adversários para mim e deixar um dos meus colegas livres para lhe passar a bola. Se esta for passada por trás das costas, é a cereja no topo do bolo.
Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”? 
Aquele a quem eu gostaria de fazer o “Man Out” é quem mais tem contribuído para nos dar as melhores condições possíveis para a prática do BCR, o enorme Manuel Sousa. Obrigado, Manel, por tudo!
_______________________________________________________________________
O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.

Portugueses lá fora

Numa semana com apenas três portugueses em ação, merece especial ênfase o contributo de Christophe da Silva (1.0) à equipa B do CS Meaux, que se impôs ao Handisport Basket Aulnoye-Aymeries por 61-50, na Nationale Deux (4.º escalão gaulês). A formação principal, que atua na elite do BCR do país e onde também milita o internacional português, não foi a jogo no fim de semana. Na Grã-Bretanha, os Sparrows, já com a vitória na Fase Regular e a subida “no bolso”, voltaram a demonstrar a sua supremacia no grupo sudeste da Division 3, no encontro frente aos Windsor Monarchs – 32-52. João Pedro Delgado (1.0), ainda a debelar uma pequena lesão, não pôde ser opção. Na Regionalliga, 3.º nível germânico, os Lux Rollers, com Paulo Soeiro (1.0) a titular, perderam de forma inglória contra Kaiserslautern ao capitularem nos minutos finais, desperdiçando a vantagem de que dispunham ao intervalo – 44-46. Para a semana, arrancava a disputa das meias-finais do playoff e consequente promoção à montra mais ilustre do BCR espanhol e europeu, a División de Honor, que opunha o Basketmi Ferrol, de Pedro Bártolo (2.5), Luís Domingos (2.5) e José Miguel Gonçalves (3.0), ao Servigest Burgos, de Helder da Silva (2.0), mas, em comunicado, a Federação Espanhola de Desporto para Pessoas com Deficiência Motora (FEDDF) determinou o seu adiamento, seguindo as diretrizes das autoridades sanitárias e desportivas para a contenção do COVID-19.
França – Nationale Deux – Poule A (4.ª Divisão)
Handisport Basket Aulnoye-Aymeries 50-61 CS Meaux “2” 61
Parciais: 15-17 / 10-18 / 14-10 / 11-16
Christophe da Silva: 20 minutos, 2 pts (1/3 2 pts)
Grã-Bretanha – Division 3 – Sudeste (4.º escalão)
Windsor Monarchs 32 Hackey Sparrows 52
João Pedro Delgado: não jogou
Alemanha – Regionalliga (3.º escalão)
Lux Rollers 44-46 Rolling Devils Kaiserslautern 46
Parciais: 17-8 / 11-12 / 8-13 / 8-13
Paulo Soeiro: 35 min, 2 res.

Sporting CP-APD Sintra mantém na mira o segundo posto

O Sporting CP-APD Sintra mantém na mira o segundo posto, meta para a qual depende apenas de si, depois de consumar o regresso às vitórias, em Lousada, diante da APD Paredes – 52-44. A turma “verde e branca” permanece no encalço da APD Leiria, mas tem um jogo a menos face à formação do centro do país. Neste duelo frente aos paredenses, emblema em crescendo e que se caracteriza pelo seu espírito combativo, os sportinguistas nunca conseguiram descolar no marcador e manifestaram dificuldade em aplacar o jogo interior paredense, onde sobressaiu Hélder Freitas (3.5), com 20 pontos. Contudo, a experiência dos seus atletas, bem como a sintonia entre a “velha” dupla de sucesso composta pelos antigos internacionais portugueses Hugo Lourenço (4.0) – melhor marcador da partida com 22 pontos – e Pedro Gonçalves (3.5), permitiram selar o triunfo.
1.ª Divisão
Sporting CP-APD Sintra 52-44 APD Paredes
Parciais: 18-12 / 9-14 / 10-9 / 15-9
Melhores marcadores: SCP-APD Sintra – #28 Hugo Lourenço 22 pts, #10 Pedro Gonçalves 11 pts; APD Paredes – #9 Hélder Freitas 20 pts, #16 Marco Almeida 12 pts
Próximos jogos
1.ª Divisão
Sábado, 14 de março
APD Paredes vs. APD Leiria, 11h, Pavilhão Rota dos Móveis
Sporting CP-APD Sintra vs. APD Lisboa, 15h, Pavilhão Serra das Minas
Domingo, 15 de março
APD Paredes vs. GDD Alcoitão, 16h, Pavilhão Rota dos Móveis
2.ª Divisão
Sábado, 14 de março
CD “Os Especiais” vs. APD Braga B, 15h, Pavilhão Serra D’Água, Funchal
Domingo, 15 de março
APD Braga B vs. CD “Os Especiais”, 11h, Pavilhão Serra D’Água, Funchal
APD Lisboa B vs. SCP-APD Sintra B, 14h15, Pavilhão Inatel, Lisboa
AD Vagos Núcleo vs. APD Lisboa B, Pavilhão Inatel, Lisboa
AD Vagos Núcleo vs. SCP-APD Sintra B, Pavilhão Inatel, Lisboa

Portugueses lá fora

Em Espanha, o Basketmi Ferrol terminou em grande a Fase Regular ao suplantar com autoridade a formação do Joventut Badalona por 73-49, números que mascaram a boa réplica dos locais, por cima do marcador durante o segundo quarto. Luís Domingos (2.5), mais apagado nas lides ofensivas, realizou um encontro de sacrifício defensivo, ao passo que José Miguel Gonçalves (3.0) dispôs de pouco tempo para pôr em prática o seu potencial. Entre os portugueses, o destaque vai para Pedro Bártolo (2.5), que denotou sintonia com o aro, registando elevada eficácia (67% de dois pontos e 60% nos três pontos). Os três triplos praticamente consecutivos, interrompidos apenas por dois lances livres, convertidos também pelo base luso na sequência de uma falta antidesportiva, desfizeram o impasse que se vivia no mítico Pavilhão Olímpico de Badalona e encaminharam o emblema galego para a vitória no último encontro da Fase Regular, blindando em simultâneo o segundo posto na tabela, garante da vantagem no fator casa, no Playoff contra o Servigest Burgos. O rival de Castela e Leão, casa de Helder da Silva (2.0), precisou de suar para levar a melhor sobre a aguerrida equipa orientada pela também jogadora e internacional espanhola Sonia Ruiz (2.5), o UCAM Murcia – 55-58 -, na posse da última vaga de acesso ao Playoff, onde cruzará com o vencedor da Fase Regular, Getafe BSR. Em França, o CS Meaux causou alguma perplexidade ao bater o Saint-Avold Red Dragon’s, terceiro na classificação, por 62-60. Christophe da Silva (1.0) não constituiu opção.
Espanha – Primera División (2.ª Divisão)
Joventut Badalona 49-73 Abeconsa Basketmi Ferrol
Parciais: 8-11 / 21-13 / 8-20 / 12-29
Pedro Bártolo: 34 min, 19 pts (4/6 2 pts, 3/5 3 pts, 2/2 LL), 4 res, 4 as
Luís Domingos: 31 min, 0 pts (0/2 2 pts), 3 res
José Miguel Gonçalves: 4 min
UCAM Murcia 55-58 Servigest Burgos
Parciais: 16-13 / 8-16 / 19-8 / 12-21
Helder da Silva: 10 min, 0 pts (0/4 2 pts, 3 res)
França – Nationale A (1.ª Divisão)
Saint-Avold Red Dragon’s 60-62 CS Meaux
Christophe da Silva: não jogou

APD Braga e APD Paredes com vitórias claras

O regresso do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de basquetebol em cadeira de rodas não se pontuou por qualquer surpresa, com os favoritos APD Braga e APD Paredes a dominarem as incidências. No primeiro encontro, entre APD Braga e GDD Alcoitão, o poderio dos tetracampeões nacionais traduziu-se rapidamente na escalada no marcador, apesar de uma reação enérgica dos cascalenses, que permitiu equilibrar a contenda no segundo quarto, encurtando a desvantagem para apenas quatro pontos (18-14). Soados os alarmes, os bracarenses voltaram a assumir as despesas da partida, pondo em prática o jogo rápido e coletivo para o qual os pupilos de Fernando Lemos não encontraram o antídoto – 66-35. Márcio Dias (4.5), capitão dos locais, assinou uma exibição de gala, coroada com 37 pontos. No embate entre APD Paredes e APD Lisboa, o ascendente pertenceu sempre à formação nortenha, não obstante o início auspicioso do jovem conjunto da capital. Marco Almeida (4.0), poste dos paredenses, esteve em plano de evidência e contribuiu decisivamente para a vitória da sua equipa – 28-54 – ao apontar 18 pontos. Na 2.ª Divisão, a APD Braga B pôs termo à invencibilidade do Sporting CP/APD Sintra B – 51-36 – e passou a ser o único emblema com um percurso imaculado. O veterano Eduardo Gomes (4.0) mostrou a sua vocação lançadora, mais uma vez, que lhe rendeu 28 pontos. Quanto aos sportinguistas, não desperdiçaram a oportunidade para conquistar uma vitória nesta ronda e bateram de forma expressiva a Lousavidas – 65-22 -, destacando-se Ibrahim Mandjam (4.0), autor de 23 pontos.
1.ª Divisão
APD Braga 66-35 GDD Alcoitão
Parciais: 18-8 / 12-10 / 19-8 / 17-9
Melhores marcadores: APD Braga – #4 Márcio Dias 37 pts, #13 Jorge Palmeira 10 pts; GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia 15 pts, #18 Emanuel Alonso 12 pts
APD Lisboa 28-54 APD Paredes
Parciais: 10-13 / 2-14 / 2-15 / 14-12
Melhores marcadores: APD Lisboa – #9 Emanuel Soares 8 pts, #8  ngelo Pereira 6 pts, #11 Ahmat Afashokov 6 pts; APD Paredes – #16 Marco Almeida 18 pts, #9 Hélder Freitas 13 pts
2.ª Divisão
APD Braga B 51-36 Sporting CP/APD Sintra B
Parciais: 16-10 / 12-6 / 12-16 / 11-4
Melhores marcadores: APD Braga “B” – #9 Eduardo Gomes 28 pts, #24 José Miguel Gonçalves 16 pts; SCP/APD Sintra “B” – #10 Ricardo Pires 18 pts, #6 Ibrahim Mandjam 12 pts
Sporting CP/APD Sintra B 65-22 Lousavidas
Parciais: 8-10 / 21-2 / 18-8 / 18-2
Melhores marcadores: SCP/APD Sintra “B” – #6 Ibrahim Mandjam 23 pts, #26 Humberto Miranda 14 pts; Lousavidas – #18 Carlos Cardoso 12 pts, #19 Alberto Baptista 8 pts
Próximos jogos
1.ª Divisão
Sábado, 7 de março
Sporting CP/APD Sintra vs. APD Paredes, 17h00, Pavilhão Municipal de Lousada
2.ª Divisão
Domingo, 8 de março
CD “Os Especiais” vs. AD Vagos Núcleo, 11h00, Pavilhão Municipal de Vagos
Taça de Portugal
Sábado, 7 de março
CD “Os Especiais” vs. AD Vagos Núcleo, 15h00, Pavilhão Municipal de Vagos

Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Aliquam iaculis blandit magna, scelerisque ultricies nisi luctus at. Fusce aliquam laoreet ante, suscipit ullamcorper nisl efficitur id. Quisque id ornare est. Nulla eu arcu neque. Sed ornare ex quis pellentesque tempor. Aenean urna enim, commodo ut nunc sit amet, auctor faucibus enim. Nullam vitae felis ipsum. Etiam molestie non enim quis tincidunt. Pellentesque dictum, nulla id ultricies placerat, neque odio posuere orci, quis vestibulum justo odio ut est. Nullam viverra a magna eu tempor. Nullam sit amet pellentesque magna. Vestibulum vel fermentum turpis, nec rhoncus ipsum. Ut et lobortis felis, sed pellentesque dolor. Nam ut porttitor tellus, ac lobortis est. Fusce vitae nisl vitae ante malesuada venenatis. Sed efficitur, tellus vel semper luctus, augue erat suscipit nunc, id hendrerit orci dui ac justo.

Pellentesque eleifend efficitur orci, et pulvinar dui tempus lobortis. Proin accumsan tempus congue. Cras consectetur purus et lacinia rhoncus. Ut eu libero eget quam semper malesuada. Aliquam viverra vulputate tempor. Sed ac mattis libero, a posuere ligula. Quisque tellus dui, placerat vel ex in, fringilla fringilla tellus. Aliquam erat volutpat. Aenean convallis quis eros vel ornare. Aliquam et lorem vestibulum, posuere quam ac, iaculis arcu. Fusce feugiat blandit mattis.

Legenda

Praesent sed metus euismod, varius velit eu, malesuada nisi. Aliquam aliquet quam tempor orci viverra fermentum. Sed in felis quis tortor accumsan vestibulum. Aliquam erat volutpat. Maecenas pretium sem id enim blandit pulvinar. Pellentesque et velit id arcu feugiat hendrerit ac a odio. Sed eget maximus erat. Phasellus turpis ligula, egestas non odio in, porta tempus urna. Fusce non enim efficitur, vulputate velit in, facilisis metus.

Nulla sagittis risus quis elit porttitor ullamcorper. Ut et dolor erat. Ut at faucibus nibh. Cras nec mauris vitae mauris tincidunt viverra. Donec a pharetra lectus, vitae scelerisque ligula. Integer eu accumsan libero, id sollicitudin lectus. Morbi at sem tincidunt augue ullamcorper tristique. In sed justo purus. Aenean vehicula quam quis pellentesque hendrerit. Fusce mattis mauris lorem, in suscipit diam pretium in. Phasellus eget porttitor mauris. Integer iaculis justo ut commodo eleifend. In quis vehicula nisi, non semper mauris. Vivamus placerat, arcu et maximus vestibulum, urna massa pellentesque lorem, ut pharetra sem mauris id mauris. Vivamus et neque mattis, volutpat tortor id, efficitur elit. In nec vehicula magna.

Miguel Maria

“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

Morbi in auctor velit. Etiam nisi nunc, eleifend quis lobortis nec, efficitur eget leo. Aliquam erat volutpat. Curabitur vulputate odio lacus, ut suscipit lectus vestibulum ac. Sed purus orci, tempor id bibendum vel, laoreet fringilla eros. In aliquet, diam id lobortis tempus, dolor urna cursus est, in semper velit nibh eu felis. Suspendisse potenti. Pellentesque ipsum magna, rutrum id leo fringilla, maximus consectetur urna. Cras in vehicula tortor. Vivamus varius metus ac nibh semper fermentum. Nam turpis augue, luctus in est vel, lobortis tempor magna.

Ut rutrum faucibus purus ut vehicula. Vestibulum fermentum sapien elit, id bibendum tortor tincidunt non. Nullam id odio diam. Pellentesque vitae tincidunt tortor, a egestas ipsum. Proin congue, mi at ultrices tincidunt, dui felis dictum dui, at mattis velit leo ut lorem. Morbi metus nibh, tincidunt id risus at, dapibus pulvinar tellus. Integer tincidunt sodales congue. Ut sit amet rhoncus sapien, a malesuada arcu. Ut luctus euismod sagittis. Sed diam augue, sollicitudin in dolor sit amet, egestas volutpat ipsum.