Artigos da Federaçãooo

APD Braga conquista Supertaça de BCR

 

No pavilhão da Universidade de Aveiro, um dos vértices do novo polo da modalidade que se procura erguer nesta região do país, os bracarenses, mesmo sem brilhar, bateram o SC Portugal-APD Sintra, demasiado errático durante todo o encontro na finalização. No próximo fim de semana, começa o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. 

 

Nota: Fotos da Associação de Basquetebol de Aveiro

Com a vitória na Supertaça são já 14 troféus internos consecutivos para a APD Braga. O conjunto orientado pelo técnico Ricardo Vieira amealhou mais um título na tarde de sábado em Aveiro, perante uma bancada bem composta, num dia dedicado por completo ao BCR, já que em paralelo decorreu uma formação de árbitros e vários jovens puderam experimentar o desporto-rei do panorama paralímpico. Aliás, encara-se a realização desta Supertaça como um ponto de partida para o desenvolvimento da modalidade na região, que se procura estabelecer graças a uma parceria entre a Universidade de Aveiro, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga e a Associação de Basquetebol de Aveiro.

Quanto ao jogo, a supremacia previsível de Braga confirmou-se dentro de campo. No entanto, tardou em refletir-se no marcador tal era o desacerto de parte a parte, bem patente no resultado final. Com um reforço de peso no cinco inicial, Filipe Carneiro (2.0), ausente durante vários meses por motivos de saúde e ainda à procura da melhor forma, os minhotos dificultaram, e muito, a vida dos sintrenses no ataque, que se escudavam quase em absoluto no lançamento exterior de Pedro Gonçalves (3.5), mercê das duplas cortinas que procurava insistentemente. Afastado o nervosismo inaugural, acusado por ambas as equipas, a APD Braga subiu a sua linha defensiva gradualmente, pressionando a espaços a saída de bola sportinguista, o que forçou turnovers ou lançamentos de recurso ao rival. No entanto, só no terceiro quarto os bracarenses revelaram engenho e frieza para colocar a vantagem na casa das dezenas, em larga medida graças ao contributo do MVP Márcio Dias, cuja prestação na primeira parte se saldara mais pelo acerto dos 6,75 (2/2) do que propriamente pela tranquilidade habitual em zonas próximas do cesto. Do lado “verde e branco”, transparecia a sensação de que o jogo ofensivo dependia em demasia do discernimento de Hugo Lourenço, limitado muito precocemente por cometer a terceira falta, e Pedro Gonçalves, inspirado no tiro exterior, enquanto na defesa a resistência ao jogo interior bracarense se notava algo dúctil. Contrariamente ao sucedido no último jogo entre ambos, na final da Taça de Portugal da época passada, em que o Sporting CP-APD Sintra ficou a um lançamento certeiro do triunfo, desta vez a incerteza desfez-se a faltar mais de cinco minutos para o final.

 

APD Braga – #4 Márcio Dias 24 pts, #9 Eduardo Gomes 5 pts, #13 Jorge Palmeira 10 pts, #71 Henrique Sousa 2 pts, #12 Filipe Carneiro 6 pts – cinco inicial – #7 Gabriel Costa 2 pts, #10 Rafael Azevedo 2 pts, #5 Helder Moreira, #14 João Ribeiro, #16 Rogério Antunes, #23 Sílvio Nogueira, #18 Ricardo Mendes

Sporting CP-APD Sintra – #8 Carlos Passos, #10 Pedro Gonçalves 16 pts, #11 Hélder Pires 4 pts, #13 Rui Lourenço 4 pts, #28 Hugo Lourenço 2 pts – cinco inicial – #6 Ibrahim Mandjam 6 pts, #15 Isilda Mendes, #17 Renato Fonseca, #26 Humberto Miranda

Parciais: 12-10 / 8-4 / 18-13 / 13-5

Link do encontro: https://bit.ly/35v1eKN

 

Próximos jogos

Campeonato Nacional

19/10

APD Braga vs. APD Paredes, 19h, Pavilhão da Universidade do Minho, Gualtar

GDD Alcoitão vs. APD Lisboa, 20h15, Pavilhão Henrique Miranda, Queluz

 


APD Braga e Sporting CP/APD Sintra batem-se pelo primeiro troféu da época

 

No pavilhão da Universidade de Aveiro, cidade que começa a despontar para o BCR, espera-se muito público, mas caso não possam comparecer, assistam ao encontro na FPBtv.

 

Nota: Imagem de Photo Mumentus – Carlos Viana

 

Frente a frente, neste Ponto Alto, vão estar dois “velhos” rivais: a APD Braga, tetracampeã nacional, que fez o pleno em todas as provas nos últimos quatro anos, e o Sporting CP-APD Sintra, emblema com o maior palmarés em Portugal e o único que fez perigar no passado recente o notável pecúlio dos minhotos, em particular na final da Taça de Portugal da época passada, onde ficou a um lançamento certeiro da vitória.

 

A formação bracarense vai em busca da quinta Supertaça – em absoluto e de forma consecutiva -, enquanto os “verde e brancos” procuram retomar o caminho dos títulos e levantar o troféu pela 15.ª ocasião.

 


Nova equipa de BCR em Lousada

A FPB falou com a presidente da direção, Prof.ª Fátima Esteves, sobre a constituição da equipa, o contributo da APD Paredes, da Câmara de Lousada e da Federação, durante todo o processo. 

Como surgiu a ideia de constituir equipa em Lousada?
A constituição da equipa surgiu depois de uma atividade de divulgação, em Lousada, por parte da APD Paredes, no âmbito das comemorações do dia 3 de dezembro (Dia Internacional da Pessoa com Deficiência). Posteriormente, a APD Paredes, a FPB e a Câmara (Pelouro da Ação Social e do Desporto) organizaram um outro evento desportivo para captação de atletas, mas com pouca adesão. Mais tarde, a Câmara convidou as instituições do concelho ligadas à deficiência para uma reunião no sentido de aferir as que estariam interessadas em lançar a modalidade, pois tinha e tem um grande interesse na implementação do BCR no concelho. Foi aí que a Direção da Lousavidas decidiu abraçar o projeto, que de resto só veio aumentar o leque de ofertas.
 
De que forma planeiam o recrutamento de potenciais atletas? 
Neste momento, o recrutamento de atletas tem sido pelos conhecimentos de uns para outros. O passa a palavra acaba por ser a melhor forma de divulgação. 
 
Qual o papel da APD Paredes no auxílio ao projeto?
A APD Paredes revela-se um parceiro importante na medida em que já nos cedeu 4 cadeiras para lançarmos a modalidade no ano passado. Para este ano, e para que a Lousavidas pudesse entrar em competição, foi feito um protocolo de colaboração onde se estabelece o empréstimo de jogadores bem como a disponibilização de transporte para os jogos. Estas formalidades foram estabelecidas numa reunião, entre a Federação, a Câmara de Lousada e a APD Paredes. De salientar o papel importante da Câmara de Lousada no apoio ao nosso projeto social e desportivo, bem como da União de Freguesia de Cristelos Boim e Ordem.
 
Que objetivos traçam nesta primeira época de competição oficial?
Nesta primeira época pretendemos dar alguma rodagem aos nossos jogadores, que neste momento são três e que têm treinado afincadamente, desde outubro do ano passado, para ganharem o gosto pela modalidade, sendo que dois deles já contam com alguma experiência. Não sendo um número suficiente para criar equipa, foi necessária a parceria com a APD Paredes, ao abrigo de um protocolo que permite que estes atuem em simultâneo pelos dois emblemas, dado que militam em divisões distintas e os calendários não coincidem.
 
Qual o âmbito de ação da Cooperativa Lousavidas? Desenvolvem outras atividades desportivas?
A Lousavidas atua na área social (pessoas com deficiência, crianças e idosos). A maior intervenção diz respeito ao público com deficiência, tanto no que concerne ao desenvolvimento desportivo, como no desenvolvimento de atividades lúdicas inclusivas. Estas permitem a participação de crianças que frequentam, durante o ano letivo, os atuais centros de Apoio à Aprendizagem (unidades de multideficiência). Esta solução colmata um problema de várias famílias que não têm resposta para lidar com este tipo de casos. Também para estas crianças temos o atletismo como modalidade desportiva e ainda tentaremos outras modalidades, com outros parceiros já verbalizadas. O mais importante é mesmo promover a prática desportiva com pessoas com deficiência, libertando-as do isolamento e do sedentarismo e, desta forma, melhorar as suas condições de vida.

Reunião ordinária da FPB em Tondela

Na parte inicial dessa reunião participaram o chefe de Divisão do Desporto da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Alberto, e o presidente da Associação de Basquetebol de Viseu, Jorge Duarte.

 

Dos diversos temas tratados, realça-se a decisão de permissão de inscrição de jogadores a partir dos 4 anos (presentemente a idade mínima é de 6 anos), criando-se para esse efeito o escalão baby basket. 

A realização de uma gala durante a época 2019-20, em princípio durante a realização da Festa do Basquetebol Juvenil, em Albufeira, foi outra das decisões tomadas. 

Procedeu-se ainda à avaliação da primeira edição do Programa “Valorizar o Espetáculo Desportivo”, a qual foi muito positiva. Sobre os valores a atribuir para a presente época, haverá um ligeiro acréscimo das dotações destinadas à Proliga, Liga Feminina e 1.ª Divisão masculina e feminina. Este programa será ainda alargado às segundas divisões nacionais. Em breve será emitido um comunicado federativo sobre este tema.

Foi ainda sugerida a criação do prémio fair-play nesta nova época, ao qual será atribuído o nome do antigo vice-presidente Sidónio Fernandes.

 

 


GDD Alcoitão e Basket Clube de Gaia realizaram jogos de apresentação

Em Queluz, os sintrenses impuseram-se aos anfitriões, muito por culpa da entrada autoritária no encontro, cavando logo no término do quarto inaugural uma vantagem de 16 pontos – 4-20. Hugo Lourenço (4.0) e Ibrahim Mandjam (4.0) lideraram o emblema verde e branco em matéria pontual com 16 e 11 pontos, respetivamente.

 

O primeiro voltou a assumir-se como preponderante na solidez defensiva da sua equipa e, no ataque, para além de se colocar na dianteira dos marcadores, contribuiu com várias assistências.

 

Nos locais, os mais concretizadores foram Pedro Macedo (4.0) – 8 pts – e Hugo Maia – 6 pts -, à procura da melhor condição física depois de um ciclo desgastante com a Seleção Nacional, seguidos de perto por Marco Gonçalves (1.5) e Daniel Tristão (1.5) com 5 pts. Parciais: 4-20/ 15-7/ 13-13/ 8-15

 

A norte, o Basket Clube de Gaia recebeu a APD Paredes com inúmeras baixas ao apresentar-se privada de Mamadu Djaló (2.0) e Vítor Tavares (1.5), por motivos de saúde, e do internacional Sub23 Miguel Reis (4.0), transferido precisamente para o rival dessa tarde e que jogará oficialmente por ambas as formações (militam em divisões distintas).

 

Face à temporada transata, somava-se ainda a ausência do promissor atleta Yake Shan (1.0), que abandonou a modalidade.

 

Perante todos estes constrangimentos, o internacional português Pedro Bártolo (2.5), um dos mentores da secção de BCR no BCG e treinador-adjunto, e o treinador Bruno Silva (5.0), que já havia atuado pela equipa na época anterior ao abrigo da permissão de atletas sem deficiência na 2.ª Divisão, integraram o cinco inicial dos gaienses ao lado de Domingos Djata (1.0) e dos Sub23 João Castro (2.0), de 15 anos, e Ruben Teixeira (1.5), de 16.

 

Também os paredenses vieram a jogo com as ausências de vulto de Paulo Araújo (1.0) e António Ribeiro (2.5).

 

Sem surpresa, a formação orientada por Domingos Marinho, semifinalista do Campeonato Nacional em 2018/19, fez valer o seu jogo interior, bem como a capacidade física dos seus jogadores que lhe permitiu pressionar a saída de bola dos anfitriões.

 

Deste modo, construiu com naturalidade o parcial de 8-0, resultado do 1.º quarto num encontro que decorreu sem paragens no cronómetro.

 

Após desconto de tempo, no 2.º quarto, o BCG reagiu de forma positiva e despertou as bancadas ao conseguir a espaços quebrar a pressão paredense e concluir em ataques rápidos.

 

O atrevimento da jovem equipa motivou uma afirmação enérgica dos visitantes que engrenaram sucessivas jogadas interiores e descolaram novamente no marcador.

 

Melhores marcadores – Basket Clube de Gaia:  #12 Pedro Bártolo 9 pts, #5 João Castro 8 pts;  APD Paredes: #16 Marco Almeida 16 pts, #9 Hélder Freitas 10 pts. Parciais: 0-8/ 7-9/ 8-20/ 8-8

Nota: Fotos de Ana Morais


Supremacia espanhola na XIX edição do Torneio Internacional de Lisboa

O Mideba Extremadura, da División de Honor – 1ª liga espanhola – venceu com facilidade as formações nacionais da APD Lisboa, a anfitriã, a APD Braga, tetracampeã nacional, e os conterrâneos Basketmi Ferrol, equipa dos internacionais Pedro Bártolo, Luís Domingos e José Miguel Gonçalves, do 2.º escalão do país vizinho, o que significou a conquista do Torneio Internacional de Lisboa (TIL), evento importante de basquetebol em cadeira de rodas (BCR).

 

Ângelo Pereira, também de partida para o BCR espanhol, onde irá representar no mesmo escalão os catalães do Global Basket, despediu-se em grande ao arrecadar o troféu MVP. O britânico George Bates, do Mideba, foi o melhor marcador e, precisamente, o emblema da Extremadura levou o prémio Fairplay.

 

Ex-libris do BCR nacional, o Torneio Internacional de Lisboa correspondeu às expectativas mais exigentes e voltou a oferecer bons espetáculos da modalidade. Apesar de quatro níveis distintos, vincados pela diferença dos marcadores, a XIX edição do TIL saldou-se como amplamente positiva para todos.

 

A APD Lisboa proporcionou a espaços réplicas assinaláveis face à APD Braga e até ao Basketmi Ferrol, denotando uma organização crescente e rotinas ofensivas capazes de pôr em sobressalto equipas de patamares acima.

 

A competição foi ainda o ensejo perfeito para a estreia de Filipe Nogueira, que assinou os seus primeiros pontos com a camisola dos lisboetas, e para a despedida de Ângelo Pereira (2.5), consagrado MVP.

 

O capitão da Seleção Nacional de Sub23 embarca na sua primeira experiência fora de portas já esta terça-feira, data em que ruma à Catalunha e à sua nova equipa, Global Basket, de Sabadell.

 

Na perspectiva bracarense, apesar das muitas baixas, lote em que sobressaem Filipe Carneiro (2.0), Henrique Sousa (1.0) e Gabriel Costa (4.0), a prova permitiu colher outros dividendos, rendendo a estreia a marcar de Hélder Moreira (4.5) e o desafio de formar um cinco inicial apenas com dois “grandes” (atletas de pontuação superior), entre Jorge Palmeira (2.5), Márcio Dias (4.5) e Rafael Azevedo (4.0), o que solicitou espírito de entreajuda em dose dupla.

 

Contra o Basketmi Ferrol, os comandados de Ricardo Vieira obrigaram os galegos a abdicar das rotações de forma a preservar o controlo do jogo e a vitória final.

 

A equipa de Pedro Bártolo (2.5), Luís Domingos (2.5) e José Miguel Gonçalves (3.0) deu mostras de alguma irregularidade no Torneio, natural em virtude do pouco tempo de trabalho conjunto, mas demonstrou o seu potencial ao rubricar uma exibição de luxo frente ao Mideba Extremadura, favorito incontestado do torneio.

 

A formação de Badajoz, participante com tradição no TIL, apresentou-se com cinco internacionais inglesesBen Fox (3.5), Abdi Jama (1.0), Phil Pratt (3.0), George Bates (4.5) e Gregg Warburton (2.0) – (campeões da Europa no verão passado e campeões do mundo em 2018, com exceção para Ben Fox no último caso), a jovem promessa holandesa, Jelmer van Brunschot (4.5), o internacional colombiano Joimar Granados (2.5) e Pery Hidalgo (1.5), o único espanhol do plantel.

 

Sem surpresa, os pupilos de Jorge Borba Cintas, que ambicionam a conquista da melhor liga profissional do mundo, bateram sem dificuldades a concorrência e maravilharam os presentes com a intensidade e propensão coletiva do seu jogo. George Bates (4.5), melhor marcador da División de Honor na época transata, foi igualmente o atleta mais certeiro desta edição do TIL.

 

 

Jogo 1 – APD Lisboa 38-81 Basketmi Ferrol

 

Jogo 2 – Mideba 100-33 APD Braga

 

Jogo 3 – Basketmi Ferrol 70-45 APD Braga

 

Jogo 4 – Mideba 98-28 APD Lisboa

 

Jogo 5 – APD Braga 70-45 APD Lisboa

 

Jogo 6 – Basketmi Ferrol 46-70 Mideba

 

Classificação

 

1.º – Mideba Extremadura

 

2.º – Basketmi Ferrol

 

3.º – APD Braga

 

4.º – APD Lisboa

 

Nota: Fotos de Pedro MF Mestre | AMMAgazine.pt


Portugueses lá fora (BCR): Trio luso a caminho de Espanha

Pela segunda vez na história, três atletas nacionais jogam na mesma equipa estrangeira depois de Hugo Lourenço, Pedro Gonçalves e Cláudio Batista terem envergado a camisola do CP Mideba em simultâneo em meados da primeira década deste século.

 

Ganha força o contingente português a atuar fora do país. Se para o subcapitão da Seleção Nacional, Pedro Bártolo (28 anos, 2.5), a transferência para Ferrol corresponde a um regresso a casa – vestiu as cores do conjunto do extremo norte da Galiza na segunda metade da época 2014/2015, tendo alcançado o vicecampeonato e consequente subida à 1ª divisão espanhola – e a sétima época consecutiva no BCR internacional, no caso de Luís Domingos (21 anos, 2.5), tal como o primeiro de saída do HS Varese da Série A, o repto significará uma segunda experiência profissional.
 
Já José Miguel Gonçalves (23 anos, 3.0), que ao serviço da vigente tetracampeã nacional APD Braga venceu 5 Taças de Portugal, 4 Campeonatos e 4 Supertaças, estreia-se noutros campeonatos com a partida para o emblema orientado por Jose Manuel Tejido.
 
O trio internacional português tem o primeiro compromisso oficial agendado para o dia 19 de Outubro, diante do ADAPTA Zaragoza, no reduto da equipa de Aragão.
 
Calendário da fase regular da Primera División (2ª liga espanhola) AQUI.
 
Fotos: Federação Catalã de Desporto para Pessoas com Deficiência e Federação Búlgara de Basquetebol

“Man Out” a Ruben Teixeira

 

Nota: Fotos da Câmara Municipal de Gondomar

 

Chamam ao basquetebol em cadeira de rodas a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” a modalidade?

Se tivesse que convencer alguém a praticar a modalidade, vendia-a como uma forma de permanecer ativo e competitivo, apesar da deficiência e, claro, uma forma de melhorar a saúde do atleta e melhorar o seu sentido de responsabilidade.

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

Quanto aos jogadores que mais fascínio exercem sobre mim, existem vários, mas o meu top 3 passaria pelo Patrick Anderson, simplesmente pelo nível de notoriedade que ele foi capaz de alcançar ao longo da sua carreira, continuando a trabalhar arduamente todos os dias para se tornar na melhor pessoa e atleta que possa ser; o Melvin Juette, que apesar de já não ser ativo continua a fascinar-me até ao dia de hoje devido à sua proeza defensiva e, finalmente, Pedro Bártolo, pois, para além de jogar BCR profissionalmente, algo que eu próprio estou a perseguir, foi realmente a minha primeira referência de desporto adaptado e quem, efetivamente, me introduziu ao BCR.

Ter uma limitação motora, entre outras coisas, produz momentos humorísticos devido à reação das pessoas menos “familiarizadas” com o tema. Ter uma limitação motora e jogar BCR é uma mistura explosiva? Conta-nos um episódio contigo ou que presenciaste.

Sinceramente, não me lembro de algum episódio que se destaque, mas normalmente quando estou a falar com alguém, e menciono o BCR, as pessoas ficam bastante espantadas e passam a bombardear-me com perguntas genéricas como “e os cestos são da mesma altura?!”, “como é que contam os passos?", etc. Acaba por ser sempre um desafio não rir, pois o que é bastante comum para nós, atletas, parece um bicho de sete cabeças para aqueles que não estão familiarizados com a modalidade.

Entre todas as maravilhas possíveis de pôr em prática numa cadeira de basquetebol, qual o teu movimento, gesto ou momento favorito do jogo?

O que eu gosto mais de fazer numa cadeira de rodas é, sem dúvida, mover-me utilizando apenas o tronco, porque aumenta a agilidade do atleta e adiciona ainda mais uma camada de complexidade e criatividade ao BCR.

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”? Com sinceridade, vá lá!

O jogador a quem eu mais gostava de fazer “Man Out” seria o Patrick Anderson, pois só a simples tarefa de parar um jogador que consegue passar pela defesa de tantas formas diferentes e com um arsenal ofensivo tão extensivo era digno de reconhecimento, mas então fazer "Man Out" seria a cereja no topo do bolo.

 

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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.

 

 


Portugal termina Europeu de BCR no terceiro lugar

 

Márcio Dias (21pts, 13res, 4ast, 3rb) e Pedro Bártolo (21pts, 5res, 6ast) destacaram-se na Seleção Nacional, com este último a fazer parte do cinco ideal da competição.

 


República Checa vs. Portugal para ver aqui

 

A Seleção Nacional tenta alcançar o terceiro lugar numa partida para ver aqui:

 


Portugal perde com a Grécia (57-61) e não alcança subida de divisão

 

A Seleção Nacional chegou ao último quarto com uma desvantagem de 13 pontos (38-51), mas o forcing, que se traduziu num parcial de 19-10, revelou-se insuficiente.

 

Márcio Dias (20pts, 12res, 5ast, 2rb) e Pedro Bártolo (19pts, 6res, 5ast, 1rb) destacaram-se na Seleção Nacional.

 

 

A equipa das quinas vai agora disputar o jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugar face à República Checa, este sábado, a partir das 12 horas.

 


Portugal a um triunfo da subida de divisão no Europeu de BCR

 

Márcio Dias  (15pts, 6res, 3ast, 1rb), Jorge Palmeira (10pts, 8res, 1ast, 1rb), Christophe da Silva (10pts, 3res, 1ast, 1rb) e João Correia (10pts, 5res, 2ast) destacaram-se na Seleção Nacional.

 

A equipa das quinas terminou na liderança e vai defrontar a Grécia (18 horas), com a vitória a valer a subida de divisão.

 

Jogo para ver aqui.

 

 


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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