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APD Braga sagra-se tricampeã nacional de basquetebol em cadeira de rodas

Os minhotos voltaram a superiorizar-se à APD Leiria, levando a melhor no terceiro jogo da final por 69-38, perante uma numerosa assistência no Pavilhão de Maceira, em Leiria. O período inaugural – 10-29 – dissipou quaisquer dúvidas que pudessem subsistir sobre a capacidade da turma bracarense em vencer a final sem consentir derrotas. Merece ênfase o facto de nas últimas três épocas a APD Braga ter arrecadado todos os títulos nacionais: Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça.

 

Sem misericórdia, a APD Braga entrou determinada em sentenciar o encontro e a final, predisposição que ajuda a explicar o primeiro período de produção ofensiva incomum num encontro decisivo: 10-29. Se o acerto da linha de lance livre de João Jerónimo e a conquista de faltas infundiu alguma confiança nos leirienses, que saíam rápido para o ataque, do lado bracarense, os comandados de Ricardo Vieira não deram aso às esperanças dos anfitriões e revelaram-se letais no ataque ao cesto, concretizando praticamente todos os seus lançamentos. O capitão Eduardo Gomes, com 15 pontos nos primeiros 10 minutos, deu o mote, Márcio Dias acompanhou, com 10 pontos, e toda a equipa demonstrou sintonia, aumentando gradualmente a agressividade defensiva. A subida da fasquia por parte dos minhotos frustrou a vontade dos leirienses que, tal como nos outros encontros, acusaram a ausência de soluções ofensivas e partiram para constantes lançamentos forçados fora da área pintada. A APD Braga dilatou a vantagem no segundo período e, apesar de algum relaxamento no terceiro quarto, não passou por quaisquer sobressaltos até final. Depois das duas vitórias em Braga – 49-30 e 62-37 -, com novo triunfo, os minhotos alcançaram o tricampeonato, marco inédito na sua história.

 

Parciais: 10-29 / 4-13 / 17-7 / 7-20

 

APD Braga: #4 Márcio Dias 23 pts, #9 Eduardo Gomes 20 pts, #12 Filipe Carneiro 7 pts, #13 Jorge Palmeira 9 pts, #24 José Miguel 6 pts – cinco inicial – #7 Gabriel Costa 0 pts, #10 Rafael Azevedo 4 pts, #14 João Ribeiro 0 pts, #16 Rogério Antunes 0 pts, #18 Ricardo Mendes 0 pts, #23 Sílvio Nogueira 0 pts, #71 Henrique Sousa 0 pts;

APD Leiria: #4 Luís Ramos 0 pts, #5 Marco Francisco 17 pts, #10 Iderlindo Gomes 11 pts, #16 Cândido Delgado 0 pts, #18 João Jerónimo 10 pts – cinco inicial – #3 João Pedro 0 pts, #8 Patrícia Pereira 0 pts, #9 Nuno Nogueira _ #11 Nuno Pedrosa 0 pts, #12 Manuel Sousa 0 pts, #20 Eduardo Maia 0 pts.

 


Título nacional de BCR joga-se na FPB TV

A turma minhota encontra-se a um triunfo de assegurar o título, depois de ter levado a melhor sobre o rival da cidade do Lis nos dois primeiros encontros, mas os donos da casa querem reverter o cenário.

 

Emoção mais do que garantida na FPB TV!

 


“Man Out” com… Daniel Tristão

Antes da transição para a versão sobre rodas, o extremo do GDD Alcoitão jogou basquetebol a pé durante 10 anos e quem o observa em campo desconfia perante a técnica de lançamento fluída e imaculada, à qual alia inteligência no posicionamento e na leitura de jogo. Aos 29 anos, Daniel Tristão estreou-se com a camisola da Seleção Nacional, no Torneio Internacional de Seleções em Vila Nova de Gaia e Lousada, dando sinais de evolução que permitem à equipa técnica nacional aumentar o leque de escolhas de qualidade para atacar o europeu do próximo ano.

 

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o basquetebol em cadeira de rodas?

Diria que o BCR é mais do que um desporto, para muitos uma forma de viver, onde demonstramos em campo tudo aquilo de que somos capazes, todo o nosso potencial, independentemente da deficiência de cada um, um lugar onde todos somos um só.

 

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

A nível nacional é o Márcio Dias, pela vasta experiência e sabedoria sobre o BCR, também pelo que transmite dentro e fora de campo. Internacionalmente, o mítico Patrick Anderson.

 

Ter uma limitação motora, entre outras coisas, produz momentos humorísticos de requinte devido à reação das pessoas menos “familiarizadas” com o tema. Ter uma limitação motora e jogar BCR é uma mistura explosiva? Conta-nos um episódio contigo ou que presenciaste.

O que faz deste desporto ser maravilhoso, para além da paixão de quem o pratica, é o facto de todos termos em comum algum tipo de deficiência motora e brincarmos com o handicap de cada um para quebrarmos o gelo e rir um pouco, tal como perguntar a um jogador sem os membros inferiores se tem umas meias que empreste.

 

Entre todas as maravilhas passíveis de pôr em prática numa cadeira de basquetebol, qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo predileto? 

Para mim é o Man Out, uma jogada de equipa, rápida, de grande harmonia entre todos, que termina com um jogador a marcar cesto de forma isolada.

 

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”? Com sinceridade, vá lá!

Sem ter de ir muito longe, digo o meu colega de equipa Marco Gonçalves pela sua capacidade explosiva e rapidez.

 

O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.

 


APD Braga e APD Leiria discutem o título de campeão nacional de BCR

 

Nota: Fotos de Porfírio Ferreira

 

Chegou o momento mais aguardado. Leirienses e bracarenses digladiam-se pelo título, uma vez mais, numa época de afirmação de valores para a turma do centro do país e de desafios contínuos para os bicampeões nacionais, que se têm debatido, entre outros obstáculos, com a ausência de peças habituais no cinco inicial, como José Miguel, Márcio Dias e Filipe Carneiro. O timoneiro dos bracarenses, Ricardo Vieira, não esquece a vitória no passado fim de semana, no Torneio de Encerramento, perante este mesmo rival e sem os três atletas mencionados, mas adverte para o perigo do excesso de confiança. “Como sou uma pessoa com uma memória boa, relembro apenas a final de há dois anos atrás em que tínhamos vantagem do fator casa e, como havíamos vencido a Taça no fim de semana anterior, achávamos que tudo ia ser mais fácil”, recordou o treinador dos minhotos. À data, a APD Braga entrou a perder 2-0 na eliminatória, o que obrigou a descobrir a sua melhor versão para empatar a contenda em Leiria e vencer o jogo 5, novamente em casa.

Do lado leiriense, apesar do desaire no Torneio de Encerramento diante de uma APD Braga maculada pelas ausências já referidas, Paula Virgolino vinca a confiança nos seus atletas e acredita que “vão ser jogos muito equilibrados, disputados até ao último minuto”. Para que a convicção se estenda à prática, a treinadora apela à maior concentração dos seus atletas face ao último encontro para “não falharem como aconteceu, em termos ofensivos”, aspeto que hipotecou uma eventual vitória.

Num ano em que a APD Leiria viu progredir atletas como João Jerónimo, “premiado” com várias convocatórias à Seleção Nacional, ou Iderlindo Gomes, cimentar-se como referência – aliado ao papel de crescente importância dos Sub22 Rafael Andrino ou João Pedro -, será legítimo esperar por uma maior réplica do segundo classificado da fase regular, nesta final. Já os bracarenses, apesar das contrariedades contínuas, demonstraram que o seu poderio reside na capacidade colectiva, de tal forma que outros valores despontaram ou assumiram ainda mais responsabilidade nas horas decisivas, casos de Jorge Palmeira, Eduardo Gomes, Gabriel Costa ou Sílvio Nogueira. Estão por isso reunidas todas as condições para que se voltem a testemunhar grandes espectáculos de basquetebol em cadeira de rodas. 

 

Programa da final

Sábado, 16 de junho

APD Braga vs APD Leiria, 15h, Pavilhão de Ferreiros, Braga

Domingo, 17 de Junho

APD Braga vs APD Leiria, 15h, Pavilhão de Ferreiros, Braga

Sábado, 23 de Junho

APD Leiria vs APD Braga, 15h, Pavilhão de Maceira, Leiria

Domingo, 24 de Junho*

APD Leiria vs APD Braga, 11h, Pavilhão de Maceira, Leiria

Sábado, 30 de Junho*

APD Braga vs APD Leiria, 15h, Pavilhão de Ferreiros, Braga

 

* Se necessário

 


Estreia da primeira Seleção Nacional de Sub22 de BCR da história

Participaram ainda na prova de fim de época, que se vai convertendo em marco do calendário do BCR nacional, as equipas do GDR “A Joanita”, o debutante Basket Clube de Gaia, APD Paredes, APD Lisboa, GDD Alcoitão, APD Braga e APD Leiria.

No próximo fim de semana chegam os primeiros jogos da tão aguardada final do Campeonato Nacional entre APD Leiria e APD Braga.

 

O Pavilhão Multiusos de Gondomar acolheu a etapa final do Torneio de Encerramento de basquetebol em cadeira de rodas, prova que visa o desenvolvimento da modalidade e o alargamento do calendário competitivo, em particular para aqueles cuja época finda se não alcançarem a qualificação para o playoff. Agrupadas em função da classificação da fase regular e nível, APD Paredes (5.ª), APD Lisboa (6.ª), GDR “A Joanita” (7.ª) e o estreante Basket Clube de Gaia jogaram na tarde de sábado, enquanto para domingo reservou-se a entrada em cena de APD Braga (1.ª), APD Leiria (2.ª), GDD Alcoitão (3.ª) e Seleção Nacional de Sub22.

O ponto alto terá sido mesmo a constituição inédita de uma Seleção Nacional de Sub22 e a sua respetiva participação no torneio, passo que faz augurar um futuro de progresso para o basquetebol em cadeira de rodas português. Elencamos os nomes que ficam para a história: Ângelo Pereira, Emanuel Soares, Ahmat Afashokov (APD Lisboa), João Pedro, Rafael Andrino (APD Leiria), João Castro, Miguel Reis, Ruben Teixeira (Basket Clube de Gaia), Lassa Indjai (GDD Alcoitão), Luís Ribeiro (APD Paredes), Ibrahim Mandjam, Carlos Passos (APD Sintra/Sporting Clube de Portugal), José Miguel (APD Braga); Equipa Técnica: Marco Galego e Ricardo Vieira.

 

Resultados:

Sábado

APD Paredes 49 APD Lisboa 34 – Parciais: 10-9 / 10-7 / 21-10 / 8-8 Melhores marcadores – APD Paredes: Marco Almeida 16 pts, António Ribeiro 10 pts; APD Lisboa – Bruno Lopes 13 pts, Ângelo Pereira 9 pts;

GDR “A Joanita” 32 Basket Clube de Gaia 14 – Parciais: 7-5 / 4-5 / 13-2 / 8-2 Melhores marcadores – GDR “A Joanita”: José Lima 16 pts, Luís Silva 10 pts; Basket Clube de Gaia: Miguel Reis 7 pts, Rúben Teixeira 5 pts;

Jogo dos vencidos – APD Lisboa 72 Basket Clube de Gaia 7 – Parciais: 20-0 / 18-3 / 22-2 / 12-2 Melhores marcadores – APD Lisboa: Ahmat Afashokov 26 pts, Emanuel Soares 16 pts; Basket Clube de Gaia: Miguel Reis 4 pts, Rúben Teixeira 2 pts, Domingos Djata 1 pto

Jogo dos vencedores – APD Paredes 49 GDR “A Joanita” 35 – Parciais: 7-2 / 11-16 / 21-3 / 10-14 Melhores marcadores – APD Paredes: Marco Almeida 28 pts, Rui França 6 pts, Hélder Freitas 6 pts; GDR “A Joanita” – José Lima 14 pts, João Cardoso 11 pts

 

Domingo

APD Braga 44 APD Leiria 40 – Parciais: 8-9 / 10-13 / 14-10 / 12-8 Melhores marcadores – APD Braga: Jorge Palmeira 17 pts, Eduardo Gomes 13 pts; APD Leiria: Marco Francisco 16 pts, João Jerónimo 12 pts;

GDD Alcoitão 70 Seleção Nacional sub-22 18 – Parciais: 23-11 / 16-2 / 14-3 / 17-2 Melhores marcadores – GDD Alcoitão: Hugo Maia 19 pts, Rui Pedro 14 pts; Seleção Nacional Sub-22: Ângelo Pereira 10 pts, Ibrahim Mandjam 4 pts;

Jogo dos vencidos – APD Leiria 56 Seleção Nacional sub-22 28 – Parciais: 17-17 / 16-2 / 10-3 / 13-6 Melhores marcadores – APD Leiria: Iderlindo Gomes 34 pts, Marco Francisco 7 pts; Seleção Nacional sub-22: Ângelo Pereira 11 pts, João Pedro 7 pts;

Jogo dos vencedores – APD Braga 48 GDD Alcoitão 45 – Parciais: 17-17 / 16-2 / 10-3 / 13-6 Melhores marcadores – APD Braga: Eduardo Gomes 29 pts, Jorge Palmeira 7 pts; GDD Alcoitão: Hugo Maia 18 pts, Marco Gonçalves 7 pts

 


Torneio de Encerramento de basquetebol em cadeira de rodas

 

No cartaz em anexo podem consultar toda a informação de uma prova que envolve APD Lisboa, GDR “A Joanita”, UDI, BC Gaia, APD Paredes, APD Braga, APD Leiria, GDD Alcoitão e a Seleção de Sub22.


Portugal termina Torneio Internacional de Seleções no segundo posto

A Seleção Nacional registou duas vitórias – Irlanda por 59-46 e seleção feminina da Espanha por 55-48 – e uma derrota diante da Áustria por 63-32. Os pupilos de Marco Galego, selecionador nacional, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, voltam a competir daqui a um mês, num torneio em Barcelona, com o foco na preparação para o Campeonato da Europa da divisão C de 2019.

 

Nota: Fotos de Carlos Viana/Photo Mumentus e Porfírio Ferreira

 

Portugal 59-46 República da Irlanda

Depois de uma entrada a meio gás, a Seleção Nacional encontrou o antídoto para superar a formação irlandesa e construiu uma vitória sem contestação. Sem jogadores-chave na história recente, como Matthew Rollston ou Jason Kennedy, os irlandeses deram algumas dores de cabeça à equipa nacional, que se revelou demasiado permissiva a defender, embora no ataque tenha sabido tirar partido da sua velocidade e diversidade de soluções. Será justo mencionar que também Portugal se apresentou neste torneio privado do seu capitão, Márcio Dias, que recupera de lesão, assim como de outros habituais convocados e com presenças em Campeonatos da Europa, casos de Filipe Carneiro e José Miguel. De salientar que Marco Galego e Ricardo Vieira deram vários minutos a todos os atletas convocados para este primeiro encontro a fim de pôr em prática cincos iniciais com diferentes características. Parciais: 12-10 / 17-14 / 18-8 / 12-14/ PORTUGAL – #6 Pedro Bártolo – 21 pts, 1 r, 3 ast e 2 rec, #10 Iderlindo Gomes – 8 pts, 4 r, 2 ast, 2 rec, #4 João Jerónimo – 10 pts, 5 r, 1 rec, / IRLANDA – #13 Seamus Holland – 13 pts, 4 r, #6 Jonathan Hayes – 12 pts, 7 r, 1 rec, #11 Michael Cunningham – 10 pts, 4 r, 6 ast.

 

Portugal 55-48 Espanha (feminina)

Com uma entrada categórica na partida, a Seleção Portuguesa colocou as espanholas a uma distância de nove pontos no primeiro período, fosso que se acentuou para 13 ao intervalo. Ainda que sem conter como devia a presença interior da poste Vicky Vilariño, Portugal compensou nos ataques rápidos e no aproveitamento da superioridade numérica para fugir à seleção feminina do país vizinho, que jogará em Hamburgo, Alemanha, no mês de agosto, o Campeonato do Mundo. Parciais: 21-12 / 14-10 / 12-14 / 8-12 / PORTUGAL – #6 Pedro Bártolo – 11 pts, 5 ast, 2 r, 1 roubo de bola, 2 int, #9 Hélder Freitas – 8 pts, 6 r, #10 Iderlindo Gomes – 10 pts, 5 r, 1 ast, 1 roubo de bola / ESPANHA – #13 Vicky Vilariño – 21 pts, #7 Sira Moros – 13 pts

 

Portugal 32-63 Áustria

Perante o adversário mais exigente (Divisão B), a Seleção Nacional acusou o desgaste, o que somado à diferença de nível face aos comandados de Malik Abes, traduziu-se num resultado que não espelha o bom jogo lusitano. Carente de maior poderio interior para fazer face à altura dos austríacos, Portugal mostrou, no entanto, argumentos para se bater contra uma seleção que dentro de poucas semanas tentará a subida à Divisão A do BCR europeu, tendo sido raras as ocasiões em que não conseguiu criar boas oportunidades de finalização. Nota positiva para o muito público presente no Municipal da Lavandeira, em Vila Nova de Gaia. Parciais: 9-21 / 10-16 / 7-6 / 6-20 / PORTUGAL – #6 Pedro Bártolo – 8 pts, 2 r, 2 ast, #10 Iderlindo Gomes – 5 pts, 5 r, 2 ast, #12 Luís Domingos – 4 pts, 2 r, 1 ast, 1 rec, #15 Hugo Maia (cap) – 6 pts, 1 r, 3 ast. / ÁUSTRIA – #8 Mehmet Hayirli – 22 pts, 5 r, 3 ast, 2 rec, #9 – 12 pts, 9 r, 2 ast, 2 rec, #38 Hager Hubert – 12 pts, 14 r, 1 ast


Portugueses lá fora

Nas meias-finais, a turma de Île-de-France perdeu contra Le Cannet por 85-75, equipa que se viria a sagrar campeã diante de Hyères – 67-65, enquanto na luta pelo terceiro posto, o CS Meaux voltou a cair, desta feita perante Le Puy en Velay – 62-51.

 

Nota: Foto de Alain Photographie

 

 

Final infeliz para a formação do CS Meaux na Nationale A. Depois de falhar a conquista da Supertaça, da Taça de França e a qualificação para qualquer uma das quatro fases finais das provas europeias, todas as esperanças estavam depositadas em voltar a erguer o troféu de campeão francês. Contudo, o desfecho esteve longe do objetivo traçado, já que a equipa do internacional português Christophe da Silva, titular em ambos os embates, não conseguiu ultrapassar a poderosa equipa de Le Cannet – 85-75 -, seu carrasco também na Supertaça. Christophe da Silva apontou dois pontos.

 

No domingo, acusando algum desgaste e desmotivação, o CS Meaux averbou novo desaire frente a Le Puy en Velay, uma equipa manifestamente inferior – 62-51. Christophe marcou quatro pontos. A estes resultados não terá sido alheia a ausência de Audrey Cayol, um dos melhores lançadores do mundo, que tem estado afastado por lesão.

 

 


Torneio Internacional de Seleções de BCR

 

Portugal, claro está, vai estar presente, assim como as equipas da Áustria, Espanha (feminino) e República da Irlanda, com a FPB TV a assegurar duas transmissões, no caso os duelos da equipa de todos nós diante das congéneres austríaca e irlandesa, respetivamente.

 

Em baixo poderão consultar todo o calendário de um evento a seguir com toda a atenção!

 

Sábado – 2 de junho 

15h – Portugal vs. República da Irlanda – Municipal de Lousada (transmissão FPB TV)

 

17h – Espanha (feminino) vs. Áustria – Municipal de Lousada

 

21h30 – Portugal vs. Espanha (feminino) – Vila Nova de Gaia (Municipal da Lavandeira)

 

Domingo – 3 de junho 

9h – Áustria vs. República da Irlanda – Vila Nova de Gaia (Municipal da Lavandeira)

 

14h – República da Irlanda vs. Espanha (feminino) – Vila Nova de Gaia

 

16h – Portugal vs. Áustria – Vila Nova de Gaia (Municipal da Lavandeira, transmissão FPB TV)

 

 


“Man Out” com… Carlos Passos

Hoje, ouvimos as palavras de mais uma promessa do BCR nacional, Carlos Passos, na rubrica “Man Out”.

 

Nota: Foto de Porfírio Ferreira

 

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o basquetebol em cadeira de rodas?

Primeiramente, esta modalidade tem em mira os amantes de basquetebol, contendo quase as mesmas regras de jogo e o mesmo objetivo. Não se pode fazer afundanços (o que é uma pena…). É um desporto que faz parte da minha vida e acredito que da dos meus colegas de equipa também. Já o pratico há alguns anos e sinceramente tem um lugar reservado no meu coração, sendo não apenas um desporto, mas um sonho que estou a viver de momento.

 

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

Pessoalmente, posso dizer que tenho dois jogadores pelos quais tenho uma grande admiração, não só “dentro de campo”, mas igualmente fora dele. São o meu presidente e colega de equipa, Pedro Gonçalves, e o meu colega de equipa, Rui Nicolau, ambos desde do primeiro dia. Não desfazendo ninguém, mas eles têm tido uma enorme paciência comigo e ensinaram quase tudo o que eu sei sobre o BCR, desde da postura dentro de campo até à tática e forma de jogar, e ainda até com a minha formação pessoal. Fizeram-me crescer muito como pessoa.

 

Ter uma limitação motora, entre outras coisas, produz momentos humorísticos de requinte devido à reação das pessoas menos “familiarizadas” com o tema. Ter uma limitação motora e jogar BCR é uma mistura explosiva? Conta-nos um episódio contigo ou que presenciaste.

Precisamente com pessoas menos “familiarizadas” com o BCR, um episódio comigo e essa mistura explosiva, tenho uma situação em que estava numa videochamada com um amigo meu e em que lhe mostrei um jogo da Seleção Nacional, particularmente uma situação em que o grande Hugo Lourenço ia em velocidade e em que acabou por sair “disparado” do campo, levantando-se rapidamente, em frações de segundos, e voltando logo ao jogo. Esse meu colega ficou surpreendido com a situação e devido a nesse momento eu estar a ouvir a música do Tokyo Drift, geraram-se grandes risadas por ele nos comparar a carros a fazer “drift” dentro de campo.

 

Entre todas as maravilhas passíveis de pôr em prática numa cadeira de basquetebol, qual o teu movimento, gesto ou momento de jogo predileto?

Tenho de dizer que é o movimento para realizar um bloqueio a um colega e este conseguir encestar, porque pessoalmente não sou um jogador que gosta de marcar, mas sim assistir e ajudar os meus colegas a brilhar.

 

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”? Com sinceridade, vá lá!

O jogador a quem gostaria de fazer um "Man Out" seria, sem dúvida, o jogador inglês Ade Orogbemi. Quando o vi em campo nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, fiquei um fã da velocidade e agilidade dele.

 

 

O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.

 

 

 


APD Braga e APD Leiria marcam encontro na final

Os primeiros jogos da grande final, que opõe os mesmos protagonistas da época passada, estão agendados para 16 e 17 de junho.

 

Nota: Fotos de Porfírio Ferreira

 

APD Braga 45-29 Sporting Clube de Portugal/APD Sintra; APD Braga 66-45 Sporting Clube de Portugal/APD Sintra

Dominadores. Será a melhor palavra para descrever a prestação dos minhotos na receção ao Sporting Clube de Portugal/APD Sintra. Com a eliminatória a seu desfavor (59-48) e cientes da importância de um bom arranque, os comandados de Ricardo Vieira não se deixaram intimidar pelo extenso e recheado plantel dos sportinguistas, que desta feita, aos três reforços estrangeiros – Vargas, Yañez e Kaddouri – aliou a presença de peso do poste Hugo Lourenço, ex-sub-capitão da Seleção Nacional, que representou em sete Europeus. Ao adotar uma pressão a todo o campo, os bicampeões nacionais surpreenderam o SCP/APD Sintra, que mostrava falta de preparação para esta contingência e acumulava turnovers ou violações de oito segundos. A entrada de Hugo Lourenço em campo, que se assumia referência a meio campo nas transições, ajudou a diminuir as dificuldades sintrenses, mas a fluidez do seu ataque continuou longe do desejável e dependente do talento individual. Por seu turno, Braga manteve-se fiel à receita ganhadora, a reboque de um Márcio Dias cirúrgico, e aproveitava a defesa dúctil dos rivais. Apesar da proximidade dos parciais, nunca o Sporting CP/APD Sintra ameaçou a liderança dos da casa que empataram assim as meias-finais.

No domingo, a APD Braga voltou a adotar a pressão a todo o campo, como antídoto para o jogo interior de Jose Manuel Vargas, ainda que os sintrenses tenham revelado maior sagacidade para romper a barreira defensiva que lhes era imposta. Contudo, no segundo período, os bracarenses dispararam no marcador, chegando aos 15 pontos de vantagem, circunstância explicada pela superior capacidade física, que municiava ataques rápidos após a recuperação de bola graças à defesa em linha, nos 6,75.  Na segunda parte, pouco a relatar, já que os locais controlaram por completo o encontro e aumentaram distâncias para os definitivos 21 pontos. 

 

APD Leiria 50-41 GDD Alcoitão 41; APD Leiria 61-45 GDD Alcoitão

Também em Leiria houve cambalhota na eliminatória, mas com mais suspense. Galvanizada e confiante pelo triunfo caseiro no primeiro jogo (54-29), o GDD Alcoitão fez tremer o vice-campeão nacional e só mesmo um último período de excelência, aliado às ausências de vulto dos cascalenses – sem Diogo Pires e Daniel Tristão -, permitiram à formação local igualar a contenda, sendo verdade que também estes se apresentaram sem alguns jogadores importantes nas rotações, como Nuno Pedrosa (3.0), Cândido Delgado (1.0) e Luís Ramos (1.0). De mão quente, o capitão Hugo Maia alimentou o sonho dos visitantes em marcar presença na final e fechar a eliminatória em dois encontros, só que as torres leirienses exibiram a consistência habitual e o triunfo pendeu mesmo para os anfitriões. Parciais: 11-8 / 14-13 / 10-14 / 15-6

Na terceira e decisiva partida, o GDD Alcoitão, mais carenciado nas pontuações superiores (ou seja, na disposição de jogadores de maior mobilidade e interiores), acusou o desgaste e só resistiu até ao intervalo, altura em que o marcador assinalava 24-19. Do lado leiriense, o cansaço passou ao lado do experiente poste Marco Francisco, autor de 27 pontos, bem secundado por Iderlindo Gomes 17 pts e por João Jerónimo, que além de marcar 15 pontos, gerou oportunidades de concretização para os seus companheiros. Parciais: 13-12 / 11-7 / 22-13 /15-13

 


Portugueses lá fora

Também na Nationale A, Valter Mendes e o Lyon Basket Fauteil não conseguiram confirmar a manutenção (derrota no reduto de Le Cannet por 79-41), pelo que terão de disputar o playoff contra o segundo classificado da Nationale B.

Em Espanha, papéis inversos para o Servigest Burgos, na 2.ª divisão, que procurava alcançar a subida à División de Honor, no playoff, diante do penúltimo classificado do máximo escalão, Getafe BSR. Contudo, os madrilenos revelaram-se demasiado fortes (47-62) e a formação de Hélder da Silva jogará novamente a segunda liga do país vizinho na próxima época.

Por último, em Inglaterra, o Leeds Spiders de Luís Domingos mostrou-se impotente para travar o terceiro classificado, London Titans, e continua no sétimo e penúltimo posto da Premier Division, elite do BCR britânico – 30-80.

 

CS Meaux 65-51 Toulouse

Jornada tranquila para a equipa de Île-de-France na receção a Toulouse. Christophe da Silva e companhia só sentiram a pressão dos visitantes nos cinco minutos iniciais, aos quais se seguiu um parcial de 9-0 que rompeu o encontro a favor dos locais. A partir de então, domínio absoluto do conjunto campeão francês, que chegou a atingir uma vantagem na casa das duas dezenas, preparando agora o playoff. O extremo Christophe da Silva (1.0) actuou 26 minutos, marcou 2 pontos no seu único ataque ao cesto e averbou ainda 1 ressalto ofensivo. Parciais: 19-13 / 16-8 / 11-13 / 19-15

 

Le Cannet 79 – 41 Lyon Basket Fauteuil

No complicado duelo com o segundo classificado, a equipa do Lyon Basket Fauteuil não foi capaz de esbater as diferenças de potencial entre ambos os conjuntos e adia deste modo o objetivo da manutenção na Nationale A. A supremacia incontestável dos locais refletiu-se no marcador, que ao intervalo já assinalava 37-19, distância que se agudizou com o passar do tempo. Valter Mendes esteve em campo 5 minutos. Com este resultado a equipa do Lyon Basket Fauteuil termina a fase regular em penúltimo lugar, tendo assim de disputar um playoff contra o segundo classificado da Nationale B. A decisão será feita à melhor de três jogos, o primeiro dos quais agendado para o reduto do CAP SAAA, segundo da Nationale B.

 

Servigest Burgos 47-62 Getafe BSR

Depois de perder a hipótese de promoção direta ao cair na final da Final Four diante do Fundación Vital Zuzenak, de Vitoria, ao Servigest Burgos reservava-se a difícil tarefa de bater o penúltimo classificado da División de Honor, Getafe BSR, para alcançar o principal escalão do BCR espanhol. Contudo, os madrilenos trouxeram a lição bem estudada, e embora titubeantes no primeiro período, permitindo a vantagem dos burgaleses, manietaram com êxito a ação de Pablo Miguel Lopez “Piti”, jogador-chave dos de Castela e Leão, e impuseram uma defesa cerrada na linha dos 6,75 que forçou vários lançamentos no soar da buzina. Para o triunfo de Getafe, muito contribuíram as prestações inspiradas do britânico David Ion (22 pts, 11 ressaltos e 1 assistência), do colombiano Jose Leep (13 pts, 7 assistências e 4 ressaltos) e do sueco Joakim Lindblom (13 pts, 5 ressaltos e 4 assistências). Do lado local, Pablo Miguel Lopez conseguiu apesar dos esforços defensivos madrilenos números muito positivos (25 pts, 6 ressaltos e 3 assistências), mas insuficientes para a vitória da sua equipa, excessivamente dependente do seu lançamento e controlo do jogo. Hélder da Silva não teve um dia muito feliz na concretização, ao lograr apenas 3 pontos nos 30 minutos em campo, que contrabalançou com 6 ressaltos e 5 assistências. Parciais: 17-16 / 11-15 / 6-8 / 13-13

 

Leeds Spiders 30-80 London Titans

Na Premier Division, o terceiro classificado, London Titans, impôs uma das derrotas mais duras da época à equipa de Luís Domingos. Os Leeds Spiders ficaram praticamente fora da disputa de um encontro previsivelmente desequilibrado ao perderam o período inaugural por 2-22. O estado anímico da formação local não melhorou quando no segundo período a equipa londrina voltou a dominar, desta feita com um parcial de 10-19. Luís Domingos jogou 31 minutos, que lhe renderam 4 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências. Parciais: 2—22 / 10-19 / 12-16 / 6-23

 


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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