Artigos da Federaçãooo

Esgueira (masc) e Coimbrões (fem) conquistam Taça Nacional de Sub14

No feminino, O SC Coimbrões venceu a Taça Nacional do mesmo escalão, ao bater o Belasvisão/CBQ na final, por 66-42.

 

André Marques (11 pontos, 9 ressaltos, 4 assistências e 4 roubos de bola) e Ricardo Salustio (10 pontos) estiveram em destaque na formação do Esgueira/Madeigrou. Do lado dos "leões", realce para as exibições de Afonso Matos (14 pontos e 10 ressaltos) e Miguel Sá (7 pontos, 7 ressaltos e 6 roubos de bola). O cinco ideal da final foi composto por André Marques, Tiago Ministro e Ricardo Catela (todos do Esgueira/Madeigrou), Miguel Sá e Afonso Matos (ambos do Sporting CP).
 
Na final feminina, Mariana Rocha (16 pontos e 7 ressaltos) e Inês Santos (14 pontos) lideraram a equipa que levantou o troféu, enquanto Margarida Alves (13 pontos) e Marta Roseiro (10 pontos e 5 ressaltos) foram as melhores do CBQ. O cinco ideal incluiu Mafalda Pereira, Mariana Teixeira, Mariana Rocha e Inês Santos (todas do SC Coimbrões) e Marta Roseiro (CBQ).
 

Jogadores marcantes: Pedro Esteves

Se alguns conjeturam ter sido o melhor de sempre, inegável é a influência que exerceu em jovens talentos da época, casos de Paulo Taborda, Rui Lourenço ou o atual capitão da Seleção Nacional, Pedro Gonçalves.

Dizer que “filho de peixe sabe nadar” seria um refúgio fácil para nos aludirmos ao papel seminal e revolucionário de Pedro Esteves no basquetebol em cadeira de rodas nacional. A mãe era jogadora, tal como a irmã – internacional pela Seleção portuguesa -, e o pai, José Esteves, treinador de renome. “Como eu dizia, tinha nascido dentro de um cesto de basket”, enfatiza Rui Lourenço, um dos seus “discípulos”, agora treinador-jogador do Sporting CP/APD Sintra. A filiação desportiva não ficava por aqui, já que o irmão Rui Esteves singrara no futebol, ao serviço de Torreense, Farense, Louletano, Benfica, Belenenses ou Vitória de Setúbal, e cuja parte da herança à memória coletiva dos adeptos foram os dois “chapéus” marcados a Vítor Baía, na Taça de Portugal. Contudo, ainda que agindo como catalisador, imputar o pioneirismo da ação de Pedro Esteves no BCR à sua linhagem pecaria sempre por curto. Intérprete de excelência, “à bola, à cadeira, tratava-as por tu e punha-as a fazer coisas bonitas, inteligentes, elegantes, incríveis e que às vezes só ele imaginava que eram possíveis”, afiança Pedro Gonçalves. Desafiou os cânones ao introduzir gestos técnicos inéditos na vertente sobre rodas, como “o lançamento de costas debaixo do cesto” – a reverse layup -, “hoje em dia muito frequente”, acrescenta Rui Lourenço, que nos confidencia outras nuances do legado do mentor. “Aprendi com ele, vendo fazer, passes pelas costas, rodar a bola no dedo, passar a bola da mão direita para a esquerda rolando pelo corpo, seguido de um passe para o colega; o gancho de esquerda e direita debaixo do cesto – ninguém fazia -, o passe para a esquerda, olhando para a direita e vice versa”, enumera o antigo internacional. A capacidade de transmissão de conhecimentos não se esgotava, porém, na imitação dos seus gestos pelos novatos, uma vez que Pedro Esteves tinha igualmente vocação para ensinar. O Mladenov do BCR, alcunha granjeada pelo seu virtuosismo, que tomou de empréstimo do futebolista internacional búlgaro que militou na liga portuguesa no final dos anos 80/princípio de 90, deixou marcas perenes nos que privaram com ele. As palavras sentidas do capitão da Seleção Nacional, Pedro Gonçalves, desvelam essa faceta. “Foi quem me ensinou a jogar BCR e me contagiou a paixão pelo jogo! Ainda hoje, a cada jogo que faço, em cada passe, em cada boqueio, em cada lançamento… sinto que está um bocadinho dele comigo… a nortear-me e a dizer ‘boa, puto!’”. Rui Lourenço socorre-se de uma situação em particular para ilustrar, não só a “veia” pedagógica, como o génio na abordagem tática ao jogo. “Lembro-me de começarmos a defender homem a homem contra o GDD Alcoitão e a levar grandes tareias. Todos diziam que a malta de Sintra era suicida ao jogar assim contra o Alcoitão, mas o Pedro Esteves dizia-nos: “Ninguém pode saber defender zona, se não sabe defender homem a homem. É assim que vamos crescer e ganhar ao Alcoitão. A verdade é que em 3 ou 4 anos chegámos perto e acabámos por ser a equipa a ultrapassar esse colosso da altura”, sustenta.

Os problemas de saúde ditaram um abandono precoce à modalidade que o apaixonava, mas a carreira curta não o impediu, como atleta e treinador, de se tornar alguém com uma influência indelével no BCR português. Como sintetizou Pedro Gonçalves, “o Basquetebol estava-lhe nos genes e na alma”. 


Reformulação do Campeonato Nacional de basquetebol em cadeira de rodas

As meias-finais obedecerão ao sistema de à melhor de três e a final será jogada à melhor de cinco partidas.

A final do Torneio de Encerramento, organizado pela Anddemot – Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores -, que coroou a APD Braga, serviu de ensejo para a reunião entre clubes e Comité Nacional de Basquetebol em cadeira de rodas.

 

Registam-se as entradas de Ginásio Figueirense, uma estreia, e GDR A Joanita, um regresso, e deste modo o campeonato nacional inclui agora nove emblemas. Tal significa um aumento do número de jogos, mas para o avolumar do calendário competitivo concorre ainda outro fator: além de uma fase regular a duas voltas, o modelo de campeonato prevê novamente a realização de um playoff para os quatro primeiros classificados.

 

As meias-finais irão jogar-se à melhor de três e a final à melhor de cinco desafios. Aquando do playoff, vão ser organizados torneios para as equipas arredadas desse patamar.

 

Outras formações sem estrutura consolidada, casos de Setúbal ou Basket Clube de Gaia, não ficam privadas da competição, aspeto chave no crescimento e na motivação dos atletas, tendo o Comité deliberado que poderão participar em provas complementares, como torneios zonais, de 3 x 3 e outros a definir.  

 

No que respeita à Taça de Portugal, retoma-se a fórmula de eliminatórias e acrescenta-se uma pré-eliminatória devido ao número ímpar de equipas, para apurar quem alcança a oitava vaga para os quartos-de-final. 


APD Braga fecha com chave de ouro e conquista Torneio de Encerramento

Na luta pelo terceiro posto, a APD Leiria impôs-se com autoridade à APD Lisboa (37-6), enquanto o GDD Alcoitão superiorizou-se à APD Paredes e agarrou a quinta posição – 28-32.

 

De sublinhar que o certame se regia por regras específicas, com tempos de jogo mais reduzidos e menos paragens no cronómetro. 

A APD Braga termina a época da mesma forma que começou, a ganhar; a APD Leiria não deu hipóteses à APD Lisboa, no jogo mais desequilibrado do Torneio de Encerramento; e a APD Paredes voltou a espreitar a surpresa diante do GDD Alcoitão, mas o conjunto cascalense não cedeu. Aqui ficam as estatísticas dos três encontros.

 

APD Braga 46-29 Sporting CP/APD Sintra

Parciais: 19-12/15-07/06-02/06-08 Melhores marcadores: APD Braga – Márcio Dias 18 pts, Eduardo Gomes 13 pts; Sporting CP/APD Sintra – Pedro Gonçalves 13 pts, Carlos Passos 6 pts

 

APD Leiria 37-6 APD Lisboa

Parciais: 06-04/08-0/08-0/15-02 Melhores marcadores: APD Leiria – Iderlindo Gomes 23, João Jerónimo 6 pts, Aníbal Costa 6 pts; APD Lisboa – Victor Borges 2 pts, Bruno Lopes 2 pts, C. Dias 2 pts

 

APD Paredes 28-32 GDD Alcoitão

Parciais: 08-14/06-02/07-04/07-12 Melhores marcadores: APD Paredes – Marco Almeida 11 pts, Hélder Freitas 8 pts; GDD Alcoitão – Hugo Maia 16 pts, Mário Silva 9 pts


Torneio solidário de 3×3 em Oeiras

 

Os bens essenciais e roupas angariadas serão entregues na União de Freguesia para ajudar as famílias necessitadas.

As inscrições estão abertas até às 23h59 de 8 de junho neste link: http://goo.gl/forms/ECq2Q3Jn3e.

 

Mais informações em https://www.facebook.com/pabasquete3x3 e no cartaz que surge em anexo.


APD Braga – força cada vez mais dominadora do BCR português

Bicampeões nacionais, invictos em 2016/2017, vencedores da Taça de Portugal, os minhotos redesenharam a geografia do BCR nacional, tão polarizada a Sul até então. Ficamos a conhecer os porquês de a vanguarda da modalidade morar na cidade dos Arcebispos, com o auxílio de três dos protagonistas do êxito, o treinador Ricardo Vieira e os atletas Márcio Dias e Filipe Carneiro. 

A hegemonia minhota no basquetebol em cadeira de rodas nacional conheceu novo capítulo, na época 2016/2017, com a formação liderada por Ricardo Vieira a acrescentar ao seu palmarés um inédito bicampeonato, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. O feito engrandece-se se considerarmos que o trajeto dos bracarenses foi imaculado, já que em 16 jogos oficiais não consentiram qualquer derrota. Mas onde reside a força da APD Braga? Ricardo Vieira é peremptório ao afirmar que a capacidade de trabalho constitui o principal fator diferenciador. “Eu penso da seguinte forma: ‘sem esforço não vale a pena!’ É um pouco por aí que temos trabalhado, ou seja, temos consciência de que trabalhar duas vezes por semana, 2 horas por treino, não chega, se quisermos estar lá em cima”, remata. Filipe Carneiro perfilha a filosofia do treinador e realça o “aspeto físico” em particular. “Nenhuma equipa acaba um jogo com o mesmo fôlego do que nós. Trabalhamos muito dentro e fora dos treinos esse aspeto. Por vezes comentamos que os treinos são mais desgastantes do que os próprios jogos”, confessa o camisola 12. Ao impacto da preparação física, que plasma a identidade de jogo dos minhotos, assente em parte no contra-ataque e ataque rápido, Filipe sublinha o facto de serem uma “equipa bastante jovem, que se conhece bem e em constante progressão”. Nesta fórmula holística de sucesso, o papel do treinador não é menosprezado pelo internacional português, que realça a experiência do timoneiro. Márcio Dias, outro dos pilares da caminhada do campeão nacional, regressado da exigente 2.ª liga espanhola, subscreve a opinião do colega. “Somos uma família e, quando estamos num meio onde as pessoas que estão à nossa volta são pessoas de quem gostamos, as coisas funcionam melhor”. O “Mágico”, como é conhecido, veio reforçar o domínio de Braga, ou não fosse ele um dos melhores jogadores lusos da atualidade, com uma bagagem competitiva de três anos ao serviço dos espanhóis do Servigest Burgos, um na 1.ª divisão, División de Honor, e dois na 2.ª, Primera División. O barcelense diz ter-se sentido “confortável e acarinhado por toda a equipa” nesta segunda etapa com o emblema do  Minho e respondeu às expectativas da melhor forma, ao registar uma média de 23,2 pontos por jogo.Quanto aos objetivos para a próxima época, os três convergem na vontade em renovar todos os títulos nacionais, “se possível de forma invicta”, refere o técnico Ricardo Vieira. Mas a supremacia arrebatadora de Braga motiva necessariamente a pergunta. Dada a aproximação do nível de jogo dos padrões internacionais, para quando uma participação na Euroliga 3? “A Euroliga 3 é um sonho que penso que, mais tarde ou mais cedo, tendo em conta a manutenção de alguns jogadores e quem sabe a inclusão de mais um ou outro que possa enriquecer mais ainda, poderá ser cumprido a curto / médio prazo. Tudo depende como é óbvio dos apoios que possamos ter para “entrar” na roda europeia”, perspetiva.   Para que se reduzam distâncias face às potências da modalidade, o técnico advoga a necessidade de uma mudança abrupta de mentalidade, em termos individuais e estruturais, que não se escude na falta de dinheiro. “Podemos trabalhar fisicamente em casa; individualmente, técnica de cadeira no campo do bairro, podemos inscrever-nos num ginásio e trabalhar de uma forma acompanhada e personalizada”, exemplifica. Contudo, não subestima a importância do fator económico, e com o campeonato francês como referência, salienta o quanto será vital preservar e intensificar a “política de inclusão e integração” do BCR na órbita do basquetebol regular. “Ainda têm de ser os clubes a correr atrás do dinheiro, a questão da comunicação social também é pertinente, pois sem sermos vistos é difícil sermos reconhecidos e obviamente o pagamento aos atletas, algo que não existe em Portugal”, ao contrário do que sucede em Espanha, Itália, Alemanha, França ou Turquia. Até lá, a APD Braga dá o mote.  


“Já demonstrámos que podemos complicar a vida a qualquer das equipas contra quem jogámos”

 

Hugo Maia, técnico da formação de Alcoitão, anteviu para a FPB este desafio, falando sobre a sua equipa, sem esquecer os pontos fortes do adversário.

O GDD Alcoitão terá pela frente uma equipa do APD Braga que não perdeu para o campeonato. Apesar de se tratar de uma final, pensa que o adversário minhoto é favorito?

Temos dois internacionais na equipa e um grupo de jogadores que mistura juventude e experiência e já demonstrámos que podemos complicar a vida a qualquer das equipas contra quem jogámos. A APD Braga, como equipa campeã nacional desta época e vencedora da edição anterior da Taça de Portugal, seria apenas e só por isso favorita à vitória. Juntando a esses fatores a experiência do seu treinador e o facto de terem no seu grupo quatro internacionais, dois deles com experiência de vários anos na 1.ª e 2.ª Divisão Espanhola, torna inevitável declará-los como favoritos para a conquista da Taça de Portugal.

 

Avaliando a APD Braga, em que aspetos o GDD Alcoitão terá que ser mais forte?

O GDD Alcoitão terá que ser melhor do que tem sido nos últimos jogos na sua defesa zona, no balanço defensivo para evitar contra-ataques e, acima de tudo, na sua eficácia no ataque. Sendo nós uma equipa que até consegue penetrar nas defesas adversárias, falta-nos concentração e eficácia na concretização.

 

Como analisa o percurso da sua equipa até esta final? Era um objetivo para esta temporada?

A conquista de qualquer competição em que estejamos envolvidos é sempre o objetivo principal desta equipa. Temos tanta consciência do nosso valor, como consciência do que ainda temos que crescer. É a primeira equipa das três primeiras classificadas que apanhamos no nosso percurso da Taça de Portugal e isso, de certa forma, facilitou o nosso percurso para a final, mas isso não nos tira qualquer valor ou mérito por estarmos na final.

 

O GDD Alcoitão terminou o campeonato na quarta posição, de uma forma tranquila. A época, nesse aspeto, decorreu da forma esperada?

Foi uma época longa e atribulada. Temos sempre a aspiração de no mínimo, melhorarmos a nossa classificação da época anterior e o 3.º lugar ficou a uma distância de oito pontos que sofremos a mais contra o Sporting CP/APD Sintra. Terminámos o Campeonato Nacional com a noção clara de que temos equipa e um quadro de jogadores com capacidade para conseguir uma melhor classificação do que o 4.º lugar.


“Esperamos uma equipa que dará tudo para tentar contrariar o nosso favoritismo”

 

Porém, apesar do favoritismo, não se esperam facilidades para a turma minhota, conforme nos revelou o seu treinador, Ricardo Vieira, em entrevista à FPB.

A APD Braga não perdeu um único jogo esta temporada, entre campeonato e Taça. Pensa que isso traz total favoritismo à sua equipa para esta final?

Tendo em conta o histórico entre as duas equipas e o facto de nos termos sagrado campeões nacionais invictos, podemos dizer que neste caso o favoritismo para a conquista da Taça de Portugal estará sim do nosso lado. No entanto, sabemos que se trata de uma final em campo neutro, em que também já fomos felizes, pois o ano passado conquistámos a Taça no mesmo local, mas será sempre um jogo em que nos exigirá a máxima concentração, como temos feito ao longo de toda competição.

 

Até chegar a este jogo, a APD Braga deixou pelo caminho APD Sintra e APD Leiria, terceiro e segundo classificados da Liga, respetivamente. Estas vitórias trarão ainda mais alento?

Sem dúvida alguma. Aquando do sorteio, na altura, muitos diziam que se não fosse num jogo seria no outro que poderíamos ficar pelo caminho, pois são duas equipas fortes com bons atletas, mas sabíamos que em caso de vitórias nos mesmos jogos isso nos embalaria para uma final “mais tranquila”. Porém, ao longo do campeonato temos visto uma equipa de Alcoitão aguerrida, em que inclusivamente venceu a APD Sintra, o que demonstra o perigo que uma equipa como Alcoitão poderá causar. Por tudo isso, sentimo-nos com confiança para o jogo, mas obviamente que esperamos uma equipa que dará tudo para tentar contrariar o nosso favoritismo.

 

Avaliando o GDD Alcoitão, em que aspetos a APD Braga terá que ser mais forte? Quais são os maiores perigos do adversário?

 O GDD Alcoitão, não podemos esquecer, tem no seu palmarés, atualmente, dois jogadores que fazem parte de um grupo que compõe a Seleção Nacional – Marco Gonçalves e Hugo Maia -, atletas com muita experiência, rápidos, tendo ainda outros que conseguem trabalhar em áreas mais próximas do cesto. Penso que poderá passar por aí, ou seja, impedir a penetração de alguns elementos em zonas mais próximas do cesto e evitar as perdas de bola que permitem contra-ataques. Na minha opinião, esses são os maiores perigos, sendo que pretendemos também estar mais atentos aos jogadores referenciados atrás, pois possuem uma qualidade técnica acima da média e um tiro de média-distância com boas percentagens.

 

Olhando em jeito de rescaldo para esta temporada, esperava um domínio tão claro?

Ao longo do campeonato fomos tendo essa perceção. Tivemos quase no início do campeonato a notícia do regresso de Márcio Dias (um dos melhores jogadores portugueses da atualidade), mas também tivemos a notícia de alguns retornos de atletas para outras equipas. Sabíamos que com esse regresso a equipa iria ficar muito mais forte e com mais soluções, e após o jogo com a APD Sintra, em que vencemos fora por 59-62 depois de estarmos a perder por quase 20 pontos, a equipa reagiu e começou a praticar um basquetebol de alto nível. Entendemos que poderíamos repetir o feito da época passada, ou seja, conquistar todos os trofeus nacionais, mas de forma invicta, esse passou a ser o nosso objetivo. Para já conseguimos a Supertaça, diante da APD Leiria, o campeonato só com vitórias também e agora falta a conquista da Taça de Portugal, que é sempre um jogo de festa e que no nosso caso poderá ser também de consagração. De qualquer forma, e como não damos nada como garantido, apesar da história recente nos indicar como favoritos, iremos praticar o nosso melhor basquetebol, pois só assim poderemos respeitar o nosso adversário. Aproveito para desejar ao GDD Alcoitão um bom jogo e que seja mais uma vez a festa do basquetebol a vencer.

 


Portugueses lá fora

Em Espanha, o CP Mideba superou facilmente o Getafe BSR por 33-57, naquele que foi o último encontro de Pedro Bártolo pelos extremeños, uma vez que o base estará em estágio com a Seleção Nacional, no próximo fim de semana, data que coincide com o Mideba vs Vigo da Liga Espanhola. 

CS Meaux campeão francês

Na meia-final, os homens de Mario Fahrasmane demonstraram uma qualidade superlativa perante a equipa sensação da liga, Le Puy-en-Velay (54-42), carimbando a passagem para a sua 21.ª final da Nationale A, máximo escalão gaulês. Na final, contra Le Cannet, recém-sagrado campeão da Taça Willi Brinkmann frente ao BSR Valladolid (3.ª competição europeia de maior prestígio), a missão previa-se espinhosa, apesar do rival chegar a esta final com maior desgaste, depois de derrotar por escassos 71-70 a equipa do Hyères. As expectativas de equilíbrio confirmaram-se e, à entrada do último quarto, o marcador assinalava 71-69, sendo que Meaux viria a perder a liderança, mas a apenas 13 segundos do final, Samir Goutali puxou dos galões de capitão e marcou o cesto vitorioso. O extremo luso Christophe da Silva não atuou qualquer minuto nesta Final Four.  

 

Getafe BSR 33-57CP Mideba

Se para Getafe assumia contornos decisivos, na luta pela permanência, para o CP Mideba o encontro revestia-se de um caráter menos imperativo, embora os pacenses partissem rumo à cidade vizinha da capital espanhola com a vontade de somar uma vitória, numa época pontuada com muitas derrotas imprevistas. O desacerto gritante de Getafe e a veterania e menor disponibilidade física dos seus jogadores inclinaram bem cedo a balança a favor dos visitantes, que ao descanso já venciam por 28-16. Juan Luis Perez despontava pela positiva na difícil tarefa de travar o atirador colombiano Jose Leep, enquanto no ataque surgiam em evidência Joel Gabas e Salvador Sandoval, e a espaços, com lançamentos exteriores certeiros, Gustavo Villafañe. Arredado das opções de Jorge Borba Cintas nos últimos encontros, Pedro Bártolo foi a jogo no 4.º período, capitalizando da melhor maneira possível os 10 minutos ao somar 4 pontos (2 de 3 em lançamentos de 2 pontos) e 1 ressalto, além de no plano defensivo evitar com êxito as tentativas de 3 pontos de Jose Leep.

No próximo fim de semana irá disputar-se a derradeira jornada da División de Honor, mas o base portuense estará em estágio com a Seleção Nacional, que se prepara para o ECMC – Campeonato da Europa C -, agendado para 24 a 29 de julho, em Brno, República Checa.  


Ricardo Vasconcelos: “Enorme orgulho”

Em declarações exclusivas ao site da FPB, Ricardo Vasconcelos quer “prolongar este momento de forma”.

O que representa para si, enquanto selecionador sénior, ver reconhecido pela FIBA o trabalho feito no desenvolvimento do basquetebol feminino jovem em Portugal?
Enquanto cidadão português sinto um enorme orgulho no reconhecimento de tudo o que é feito dentro de portas e valorizado lá fora. Como treinador sinto uma enorme felicidade por ter contribuído com uma gota para este resultado/momento de reconhecimento internacional, provando que se pode mais e que também cá, em Portugal, há muita qualidade. Para mim, Selecionador, representa responsabilidade. Responsabilidade para encontrar fórmulas que mantenham o nível, não baixe, pois na vida muito mais do que chegar ao topo o que custa é manter esse o patamar. É fundamental criar estrutura e medidas que nos permitam prolongar este momento de forma a que um dia deixe de ser um momento e se torne uma certeza.
 
Quais são os próximos passos a tomar para que este reconhecimento possa ter um reflexo na equipa sénior nacional?
Uma ou duas boas gerações de formação, com os nossos níveis de profissionalização, não chegam para garantir um grande nível de sénior, seja no clube seja na seleção. Em primeiro lugar, precisamos de formar com excelência, de forma regular, para aumentar a base da pirâmide de qualidade. Em seguida, aumentar os níveis de profissionalismo da nossa liga. A ideia de carreira é decisivo no prolongamento dos anos de vida dedicados ao basquetebol e só assim poderemos resistir aos quatro anos que as nossas jovens de qualidade passam nos EUA e nos quais não podem jogar nos apuramentos da seleção nacional. Por fim, aumentar as janelas de trabalho e quantidade de jogos de treino com seleções nacionais seniores de outros países, pois só assim conseguimos qualificar e quantificar o processo, de outra forma quando nos medimos é  sempre a valer, ou seja, todas as ilações retiradas não servem para esse apuramento, já só para o próximo. E, para termos uma ideia, a Seleção Nacional Sénior não faz um jogo de treino desde 2014. Por outras palavras, é necessário qualidade, avaliação e investimento.
 

Portugueses lá fora

Numa final entre equipas de Ródano-Alpes, o Lyon Basket Handisport bateu o Meylan Grenoble – 69-55 -, de Nuno Neves, que acompanha os lioneses na subida ao escalão de elite do BCR gaulês.

As meias-finais do play-off da Nationale B colocavam frente a frente Meylan Grenoble contra Genneviliers e Lyon Basket Handisport face a Corbeil. Se a formação de Grenoble, onde milita o base/extremo Nuno Neves, alcançou a final com uma vitória relativamente cómoda por 71-61, o Lyon Basket Handisport teve que suar bastante mais, embora a promoção à Nationale A estivesse já garantida, graças ao primeiro lugar obtido na fase regular. A desvantagem de 14 pontos ao intervalo, reflexo do desacerto na finalização e muita desconcentração defensiva, comprometia o objetivo de coroar a época com o título de campeão da Nationale B. Contudo, após o reatamento da partida, de orgulho ferido, os lioneses regressaram com outra determinação, reduzindo drasticamente o número de erros cometidos, o que permitia encurtar distâncias no marcador para apenas 4 pontos. No período derradeiro, o Lyon Basket Handisport consumaria a reviravolta (62-60) ao impor um parcial de 15-9 e confirmava assim a expectativa de uma final entre equipas da região de Ródano-Alpes. Parciais: 16-18/9-21/22-12/15-9

 

Na decisão pelo título, assistiu-se a um encontro equilibrado, apesar do ligeiro ascendente do Lyon Basket Handisport, que exibia grande coesão defensiva, seu apanágio ao longo de toda a época. Ao descanso, o marcador registava 28-34 favorável aos lioneses. No 3.º período, uma boa prestação coletiva permitiu dilatar a vantagem para 19 pontos, cifra que deitava por terra as aspirações de Grenoble. No último tempo, o melhor que Meylan conseguiu fazer foi reduzir o fosso para os 14 pontos finais – 55-69. Parciais: 14-20/14-14/10-23/17-12. Dois anos depois de se sagrar campeão na Nationale C, o Lyon Basket Handisport logra a mesma façanha na Nationale B e chega ao topo do BCR gaulês.  


Vitórias para APD Lisboa, Sporting CP/APD Sintra e APD Braga

A prova de caráter amigável, organizada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores (Anddemot), viu os minhotos confirmarem o favoritismo. A APD Leiria alcançou o segundo posto, enquanto a APD Paredes ficou na terceira e última posição.

No próximo fim de semana irá disputar-se a etapa a Sul da prova, estando reservadas para 4 de junho as finais nacionais. 

Campeonato Nacional

APD Lisboa 51-25 CD Os Especiais

Em jogo relativo à 4.ª jornada do Campeonato Nacional, a formação da capital superou sem surpresa a congénere insular por inequívocos 51-25. 

CD Os Especiais 29-71 Sporting CP/APD Sintra// Sporting CP/APD Sintra 89-18 CD Os Especiais

Duplo compromisso entre madeirenses e sintrenses com o mesmo desfecho, com vitórias inapeláveis do conjunto do continente, que saltou assim para o pódio, destronando o GDD Alcoitão do 3.º lugar.

Torneio de Encerramento do Norte (períodos de 8 minutos; jogo corrido, somente interrompido para os lances livres).

APD Paredes 20-39 APD Braga

O jogo inaugural do Torneio de Encerramento teve sentido único, com a APD Braga a iniciar a todo o gás, asfixiando o ataque paredense graças a uma defesa de elevada intensidade, fator que fez com que os anfitriões tardassem muito a marcar. Já no ataque, a velocidade de execução e a organização minhota desbravavam caminho facilmente, o que culminava em lançamentos interiores, ora de Márcio Dias, ora de Eduardo Gomes. A entrada do internacional português Pedro Bártolo, que apesar de ainda estar ao serviço de Mideba, aproveitou o ensejo para somar minutos tendo em vista a preparação para os próximos estágios da Seleção Nacional, melhorou a postura paredense, sem pôr em causa, porém, a supremacia bracarense. 

APD Leiria 42-25 APD Paredes

Melhor a réplica local no segundo encontro, perante outro dos “tubarões” do BCR nacional. Fruto da maior organização defensiva e de uma prestação inspirada de Pedro Bártolo, que ao intervalo somava 17 dos seus 20 pontos finais, a APD Paredes conseguiu equilibrar a contenda, de tal modo que, ao intervalo, o marcador assinalava 18-18. Contudo, na segunda parte, a experiência e poder interior leirienses vieram à tona, o que aliado ao cansaço dos paredenses – que realizavam o seu segundo jogo consecutivo, imediatamente após o desafio com a APD Braga -, ditaram o desfecho do encontro. A entrada de Marco Francisco em cena revolucionou a exibição leiriense, quer no plano defensivo, ao dificultar a ação de Bártolo, quer no plano ofensivo, ao apontar 13 pontos. 

APD Braga 39-22 APD Leiria

Apesar da menor intensidade, caraterística de um torneio de caráter amigável, os bicampeões nacionais demonstraram os argumentos que lhes valeram a renovação do título há uma semana. Mercê de uma entrada arrasadora e de uma APD Leiria pouco sintonizada com o cesto, os bracarenses “fugiram” rapidamente no marcador. No 2.º período, a APD Leiria recuperou o norte e perdeu apenas por 1 ponto, mas a desvantagem passava já a cifrar-se nos 10 pontos. Vitória clara da APD Braga, que enfrentará nas finais nacionais, a 4 de junho, o 1.º classificado da zona Sul, a APD Leiria o 2.º e a APD Paredes o 3.º. 


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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